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Ato I - Confronto - Parte I

Seus olhos azuis crispam de raiva enquanto ela vê a porta de sua cela se abrindo e, não é surpresa nenhuma para ela ver adentrando aquele local imundo Sir Aled e Samara. Ambos sorriem de forma vitoriosa para ela, e, no momento em que vê aqueles sorrisos, o asco que Elissa sente por estes dois apenas aumenta em seu interior.

Inutilmente, ela tenta de soltar das correntes que a prendem aquela parede, mas, elas são fortes demais e, todo o esforço que faz só serve para ferir seus pulsos, que começam a sangrar por conta da força que ela coloca nos movimentos.

― Não adianta nada tentar se soltar, Elissa. – a voz de Samara se faz ouvir, em um tom que é carregado de maldade.

― Rainha Elissa. – mesmo sendo prisioneira de seus inimigos, a jovem não se deixa intimidar por sua situação tão desfavorável – Quer vocês gostem ou não, eu sou a rainha do reino de Limmura.

Aled não gosta nem um pouco do tom de voz completamente insolente da jovem, que, pelo visto, ainda não entendeu qual é a posição dela enquanto prisioneira.

― Por pouco tempo, Elissa. – a voz de Aled é fria como o gelo – E, se eu fosse você, tentaria aprender qual é o seu lugar e tomaria cuidado com a forma como fala conosco, garotinha insolente!

― Seu erro é exatamente achar que eu sou uma garotinha insolente. – Elissa não se deixa abater e encara seus inimigos nos olhos – Sou muito mais do que isso! E, se você acha que tenho medo de você, está redondamente enganado! Quando eu sair daqui, farei questão de decapitá-lo por traição a coroa! Este será seu castigo por tamanha traição!

― Acha mesmo que sairá daqui com vida? – o tom de voz de Samara é de puro escárnio – Se pensa mesmo isso, é mais tola do que imaginei. Ou talvez esteja achando que seu cachorrinho de estimação irá aparecer para salvá-la.

― Eu não preciso de Stefan para me defender! – dispara Elissa, sem um pingo de medo em sua voz – Sei muito bem me defender por mim mesma! Pensei já ter provado isso, mas, pelo visto, a memória de vocês é bem curta.

Aled não gosta nem um pouco das palavras da jovem, e, sente a ira por ela não se dar por vencida. Muito pelo contrário, os olhos dela emitem uma ferocidade que ele nunca vira em Andreas. E, ele não gosta nem um pouco desta impetuosidade que vê nela.

Mas, está disposto a mostrar para ela que, a partir de agora, quem dá as cartas é ele, e, se para isso ele tiver de fazer com que ela sofra, tanto melhor, assim, tem certeza de que ela aprenderá rapidamente qual é o seu lugar a partir de agora.

Sem perder tempo, o cavaleiro saca a sua espada e, se aproxima da rainha, pronto para lhe dar uma lição.

Ao ver a espada nas mãos do homem, Elissa sabe que está prestes a ser molestada, mas, mesmo assim, seu olhar demonstra uma coragem sem igual, deixando bem claro que ela não sente um pingo de medo do que está por vir.

Com um sorriso que é pura crueldade em seus lábios, Aled encurta a distância que o separa de Elissa e usa a espada para, bem lentamente e de forma cruel, começar a fazer um corte no rosto da rainha, que sente uma dor lancinante durante os tortuosos minutos em que a lâmina da espada de Aled vai penetrando em sua pele. Mas, mesmo ante a dor terrível que vai tomando conta de seu ser, ela se recusa a gritar e a demonstrar qualquer sinal de fraqueza diante deste homem.

Aled sente um prazer enorme enquanto termina de cortar o rosto da jovem, ao ver ela mordendo os lábios apenas para tentar se fazer de forte, contendo um grito de dor.

Sorri.

― Qual o problema, Elissa? – a voz do homem é carregada de sua satisfação sem igual.

E, ante as palavras do homem a sua frente, Elissa nada responde, ao invés disso, dá uma cusparada no rosto do homem, o que faz com que ele seja tomado por uma cólera sem igual, o que faz com que a Rainha, sem pensar, cuspa na cara do homem a sua frente, e, no momento em que ela se dá conta do que acaba de fazer, apenas sorri, deixando bem claro que não irá se render assim, tão fácil, não importa a situação em que ela esteja.

― VOU MATÁ-LA PELO QUE ACABA DE FAZER, GAROTA INSOLENTE!!!! – esbraveja Aled em toda a sua fúria.

― Apenas tente, se for capaz! – fala Elissa, sem um pingo de medo em sua voz – Eu já disse e volto a repetir, eu não tenho medo de você! Não importa a situação em que eu me encontre, jamais me dobrarei a sua vontade! Eu sou uma rainha, e rainhas não se dobram as vontades de ninguém!

Tomado pela fúria que as palavras e atitudes de Elissa lhe causaram, Aled mais uma vez brande a sua espada e, está prestes a cravar a sua espada no coração daquela garota, pronto para acabar com a vida dela de uma vez por todas e, com isso, resolver metade dos seus problemas.

Mas, no momento em que ele está para atingir a rainha com a sua espada, um intenso brilho avermelhado sai do anel que ela tem em mãos, criando uma barreira invisível que impede que aquela espada acerte o coração da rainha.

Tanto Aled quanto Elissa ficam completamente impressionados com o que acaba de acontecer, mas, Samara continua estática, observando tudo em silêncio, enquanto vai tentando processar tudo o que acaba de acontecer, ao mesmo tempo em que uma teoria começa a se formar em sua mente. E, ante esta teoria, ela apenas faz sinal para que Aled deixe a cela e a siga.

O líder da Ordem dos Cavaleiros da Rainha olha para Samara intrigado, mas, no momento em que seus olhos encontram os dela, ele percebe que há algo que ela precisa lhe dizer e, ao lado dela, deixa a cela e, tão logo estão do lado de fora, Samara não perde tempo em dizer:

― O anel da rainha, o que sabe sobre ele?

― De acordo com as lendas, foi forjado com uma das lascas do Coração De Rubi e que, iria fornecer proteção a quem Ulath reconhecesse como verdadeiro rei ou rainha de Limmura. Você não está querendo me dizer que aquele deus reconheceu aquela pirralha como rainha ou que as lendas são verdadeiras, não é mesmo?

― As duas coisas, meu caro. – Samara dá de ombros – Mas, não se preocupe com isso, Ulath pode até ser poderoso, mas, não é o único deus em nosso mundo. Com ou sem a proteção dele, farei com que a queda de Elissa aconteça e você poderá manipular Damon como bem entender para alcançar seus objetivos.

― Mas e quanto aos seus objetivos?

― No momento certo, pode ter certeza de que conversaremos sobre isso. – a mulher sorri – Por hora, vamos nos concentrar apenas em tirar nossos inimigos de nosso caminho.

― Como queira, Milady.

E, após dizer estas palavras, Aled oferece seu braço para Samara, que o aceita no mesmo instante e, em seguida, os dois começam a deixar as masmorras.

Leon está bastante pensativo, acaba de ver Sir Aled e Lady Samara passando por eles e, tem certeza de que eles vieram da direção das masmorras. Ele sente que algo não está certo pois, os dois estão "alegrinhos" demais para o seu gosto e, tem certeza de que isso é algo ruim para a Rainha Elissa.

Ele está ali, se fingindo de aliado de Sir Aled por um motivo, ajudar sua rainha e, ficando ali parado, sem fazer absolutamente nada, é que ele não vai conseguir o seu objetivo! Ele precisa agir!

Precisa mostrar que não é um peso morto!

Um arriscado plano começa a passar por sua mente. Sabe que isso é arriscado e que, se for pego, terá o mesmo destino que a pobre Lala. Mas, ele simplesmente precisa fazer algo!

Não dá para ser um inútil em meio a esta situação tão perigosa como é esta que ele está vivendo e, por isso mesmo é que, por mais que seja arriscado este plano que está traçando, é bem melhor do que ficar ali, parado e sem fazer nada.

O jovem então, de forma bem furtiva, começa a seguir na direção em que viu Sir Aled e Samara indo, com esperança de que possa vir a descobrir algo que seja de valor para sua rainha.

Wahum está sentindo o seu coração saindo pela boca, enquanto caminha de forma apressada, em direção aos seus aposentos na ala militar. Antes de deixar a biblioteca real, tivera o cuidado de esconder o pergaminho que encontrou na biblioteca real em sua armadura, mas, mesmo assim, o medo que ele sente de ser pego é grande demais.

O risco para a sua vida é imenso, mas, está fazendo isso por lealdade a sua rainha! É um homem honrado e, por isso mesmo, sua lealdade sempre estará com a Rainha Elissa!

Por mais que tenha "jurado" lealdade a Sir Aled, o fez apenas da boca para fora e, por isso mesmo, é que nem considera aquilo que fora obrigado a fazer como um juramento propriamente dito, para ele, fora somente uma grande farsa a fim de manter sua vida e, espera sinceramente que sua rainha veja o seu feito da mesma forma que ele.

Não demora muito e, Wahum consegue chegar a seus aposentos privativos sem maiores dificuldades. Ali chegando, não perde tempo e tranca a porta e as janelas, para só então pegar o pergaminho que escondeu a abri-lo.

Bethanie, Nivriti e Teodor estão aguardando, Sir Aled que, mandou recado por um dos cavaleiros para que os três ficassem em alerta pois, em breve, eles teriam novidades.

Nenhum dos três faz qualquer questionamento afinal, para eles, as palavras de Sir Aled são as únicas que devem realmente serem levadas em consideração.

Teodor olha para a sua espada, a sede de sangue o consumindo por completo e, ele está ansioso pelo momento em que irá matar novamente. Já Bethanie e Nivriti aparentam uma grande calma, apenas esperando pelo momento em que terão de agir e, elas sabem, este momento está cada vez mais próximo, não irá demorar muito e outro confronto contra Saphyre e as magas que a seguem irá acontecer e, quanto este momento chegar, as duas deverão estar prontas para vencer!

Nada menos do que isso!

Saphyre terá de cair no próximo encontro entre os dois lados desta guerra! E, não importa como, as duas farão com que a líder da Ordem das Magas venha a cair!

― Venha conosco, Damon. – fala Aled, adentrando os aposentos do bastardo sem nem ao menos bater na porta – Está na hora de fazermos algo que, tenho certeza, você irá amar.

Ante as apalavras de Aled, Damon sorri, ao mesmo tempo em que pega a sua espada e começa a seguir o homem que, durante tanto tempo, tem lhe ajudado.

Sem dizerem uma única palavra, os dois chegam até as escadarias que dão acesso as masmorras, onde, Teodor e Samara os estão esperando. Eles então descem as escadas, chegando as masmorras e seguem diretamente para a cela de Joash.

Teodor não perde tempo e abre a cela, encontrando o eunuco em um estado completamente deplorável. O cavaleiro então adentra a sala e, solta seu prisioneiro da parede, para então voltar a acorrentar os pulsos e tornozelos do homem e, tirá-lo das masmorras a chutes.

― Comece a andar. – fala Teodor, com crueldade em sua voz – E, alegre-se, pois vamos fazer uma visitinha a rainha que você tanto ama.

Enquanto é forçado a caminhar, Joash sente um medo muito grande tomar conta de seu coração. Não por ele, mas sim pela Rainha Elissa, pois, se o que este homem diz é verdade... Ele não consegue ao menos terminar o pensamento, tamanho o medo que toma conta de seu coração.



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