Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Ato I - A Astúcia da Rainha - Parte II


Em uma rua que dá acesso a um pequeno porto, três jovens estão escondidas em um pequeno corredor, olhando toda a movimentação do local, esperando apenas que o movimento de pessoas que ali se encontram comece a diminuir, a fim de que elas possam dar continuidade a missão que as levou até ali.

As três usam capas com capuz, não apenas para esconderem seus rostos, mas também para se protegerem da garoa que não para de cair.

Ficam ali por cerca de duas horas, e, quando o movimento de pessoas parece começar a diminuir, uma delas diz:

― Acham que já é seguro nos aproximar?

Ante a pergunta, as outras jovens prestam atenção ao movimento de pessoas ali, percebendo que já não é mais tão intenso.

― Eu não sei, Linn. – Ethel responde com sinceridade – A missão que nos trouxe aqui é muito importante, e, temos de tomar todo o cuidado do mundo, a fim de não sermos reconhecidas.

― Acho melhor nós irmos. – Arissa se manifesta – Sei da urgência e da importância de nossa missão, mas, se ficarmos aqui paradas, infelizmente não iremos conseguir nada.

Ouvir as palavras de Arissa faz com que Ethel se quede pensativa. Antes de deixarem a Casa Mãe da Ordens das Magas, Saphyre dera as três ordens muito importantes, dizendo que elas teriam de conseguir falar com uma pessoa ali, custe o que custar.

É claro que elas não podem ser vistas, principalmente pelos homens de Sir Aled, mas, ficando ali paradas, é que elas simplesmente não irão conseguir cumprir a missão que foi dada a elas, por isso é que, mesmo sendo perigoso, elas têm de arriscar.

― Você tem razão. – Ethel finalmente consegue dizer – Vamos lá, mas, por favor, tomem cuidado.

Linn e Arissa concordam, fazendo sinais afirmativos com a cabeça, e, as três deixam o beco em que estão escondidas e, caminham apressadas até o porto, suas atenções focadas em tudo o que acontece ao redor delas, tudo isso para que não sejam vistas por qualquer pessoa suspeita, e, com isso, a missão que elas estão ali para executar seja colocada a perder.

Chegam ao porto e, encontram um homem trabalhando, Arissa não perde tempo em dizer:

― Com licença, senhor, nós estamos procurando um homem chamado Ian.

― E por que vocês estão procurando por ele? – o homem não perde tempo em dizer.

― Creio que isso seja assunto nosso e não seu. – Ethel fala, sem muita paciência.

― Acontece que eu não darei qualquer informação a vocês sem antes saber quem são vocês, o que querem e porque estão procurando Ian.

― Por favor, senhor. – pede Linn, com uma voz em um tom suplicante – Não podemos dizer quem somos ou porque estamos aqui. Tudo o que podemos dizer é que a missão que nos trouxe é muito importante e que, por isso mesmo, precisamos ver este homem chamado Ian.

O homem então olha no fundo dos olhos de Linn, e, vendo ali uma sinceridade e uma súplica muito grande, ele diz:

― Certo, venham comigo. Eu irei levar vocês até ele.

Na Casa Mãe da Ordem das Magas, Padre Jonas está com Vince na biblioteca, os dois estão com vários livros abertos em uma mesa, fazendo pesquisas, querendo descobrir alguma coisa que possa não apenas ajudar na recuperação da Rainha, como também explicar sobre o que aconteceu naquela noite em que a Rainha desapareceu.

Jonas está completamente concentrado em um livro, seus olhos não desgrudam das páginas enquanto seu cérebro vai absorvendo frase por frase daquilo que ele está lendo. Sua concentração é tanta que, ele parece cego a tudo o que acontece ao seu redor. Só o que ele consegue enxergar são as palavras do livro que está lendo, tamanha a sua concentração.

E, toda esta concentração dele simplesmente não passa despercebida por Vince, que, por um momento, para o que está lendo e começa a prestar atenção na demasiada concentração do padre, que, continua ali, tão concentrado em sua leitura que não é capaz de perceber nada o que acontece ao seu redor, tampouco o olhar do homem que está a sua frente, prestando atenção em toda a sua concentração.

Jonas permanece cerca de meia virada de ampulheta concentrado em sua leitura, para então fechar o livro e notar o olhar de Vince sobre si, e, encara o amigo, um tanto quanto sem graça.

― Há quanto tempo está me olhando, Vince? – questiona Jonas, um pouco sem graça.

― Há algum tempo. – Vince responde prontamente – Confesso que sua concentração me chamou muita a atenção. Conseguiu descobrir algo importante?

― Eu creio que sim. – Jonas dá um de seus raros sorrisos – E, é por isso que eu estava tão concentrado em minha leitura.

― Foi o que eu imaginei. Poderia me contar sobre o que exatamente você estava lendo?

― Magia das Trevas. Mas não uma magia comum, mas uma que é dada pelo próprio deus Domo. O que estou desconfiando é que aquela mulher chamada Samara, de alguma forma, consegue o seu poder diretamente desse Deus, e, infelizmente, isso é muito perigoso para nós, e, principalmente, para a nossa Rainha.

― O que torna ainda mais urgente nós tirarmos ela do reino.

― Exatamente. Pois, tenho quase certeza de que, quanto mais longe ela estiver do reino de Limmura, mais longe ela estará do poder daquela Samara. Além disso, tenho certeza de que não será em nosso Reino que encontraremos uma cura para ela.

― Nisso, nós pensamos igual.

― Agora escute com atenção, pois, irei contar a você exatamente o que descobri em minha leitura.

E, sem mais perder tempo, Jonas começa a contar para Vince, em detalhes, todas as chocantes descobertas que fez em sua leitura e, em como ele desconfia que Samara esteja ligada a toda a magia das trevas que eles estão enfrentando.

Jonas escuta com atenção as palavras de seu amigo, concordando com todas elas e, percebendo, que é cada vez mais imprescindível que eles tirem a Rainha do reino, o quanto antes.

Saphyre está no jardim junto com Nell, por vários minutos, as duas nada dizem, apenas permanecem, uma olhando para a outra, enquanto um grande silêncio continua a se fazer entre as duas.

A expressão de Saphyre é totalmente preocupada e, em um gesto de carinho, Nell tira uma mecha de cabelos negros da face da Mãe de todas as magas, ao mesmo tempo em que sorri para ela de forma meiga.

― Acho que não deveria ficar assim tão pensativa, Mãezinha. – Nell sorri, quebrando o silêncio entre as duas.

― Para mim, é impossível as vezes não ficar tão pensativa, querida. – Saphyre responde, de forma meiga.

― Eu sei. – Nell volta a dizer – A carga de responsabilidades que carregas nas costas é grande, principalmente agora, com esta terrível crise que estamos passando.

― Sou muito grata por ter vindo nos ajudar, Nell.

― Não há o que agradecer. Afinal de contas, eu estou aqui para cumprir a minha missão, da mesma forma que todas as pessoas que estão nesta casa.

― Sabe bem o que quero dizer.

Nell nada responde, apenas olha para o céu, onde a névoa está cada vez mais densa, uma sombra de preocupação passando por seus olhos. Ela então volta a sua atenção para Saphyre, e, mais uma vez, volta a dizer:

― Temos de tirar a rainha daqui o mais rápido possível.

― Eu sei. – a voz de Saphyre é carregada de preocupação – Também estou sentindo, Nell. O poder das trevas está aumentando cada vez mais, e, isto aumenta ainda mais os riscos que nossa Rainha está correndo.

― De fato.

― Eu espero que Arissa, Ethel e Linn voltem logo e com boas notícias.

― Elas irão voltar. Tenho o pressentimento de que terão sucesso em sua missão. Você as treinou pessoalmente e, por isso, sei que elas estão mais do que prontas para qualquer missão que tenham pela frente.

― Agora eu acho melhor irmos ver como está a Rainha Elissa.

Nell concorda com Saphyre, e, as duas começam a caminhar, deixando o jardim. No caminho, encontram-se com uma jovem acolita de cabelos longos e negros, aparentando ter seus dezessete anos de idade, que, começa a seguir as duas, pois Saphyre pede, com um olhar, que ela faça isso.

Enquanto caminham, Saphyre não deixa de se preocupar com sua rainha, ao mesmo tempo em que seus pensamentos não saem da missão que ela deu a Ethel, Arissa e Linn. Na sua cabeça, as três estão demorando demais, e, teme que elas tenham sido encontradas por seus inimigos.

Mas, por outro lado, confia inteiramente na capacidade das três e, por isso mesmo, ela sabe que, aconteça o que acontecer, as três terão sucesso na missão que elas têm pela frente. Por isso mesmo, por mais que a sua preocupação seja grande, ela deposita, inteiramente, toda a sua confiança naquelas três magas, sabendo que, aconteça o que acontecer, elas terão sucesso em sua missão.

Sentindo uma forte pontada em seu coração, Elissa leva as duas mãos a ele, fato este que não passa despercebido por Stefan que, não perde um único movimento de sua rainha.

― O que foi? – questiona o Protetor da rainha – Acaso sente dor?

Ver toda a preocupação de Stefan para consigo faz com que um tímido sorriso esboce o rosto cansado da rainha.

― Não é nada, Stefan. – responde Elissa – Estou apenas preocupada, é isso.

Ante as palavras da rainha, Stefan toca-lhe o rosto de sua rainha de forma gentil, ao mesmo tempo em que seus olhos se encontram.

― Sabe que não é capaz de esconder nada de mim, não é mesmo?

Elissa nada responde, só continua ali, olhando para o Cavaleiro a sua frente, seus olhos fixos nos olhos dele em uma troca de sentimentos em que palavras não precisam ser ditas. Sente as batidas de seu coração ficarem um pouco mais aceleradas, e, o aumento de sua frequência cardíaca faz com que sinta o sangue sendo bombeado mais rapidamente por suas veias, seu rosto ficando levemente corado, o que não se passa despercebido pelo homem a sua frente.

― Você fica linda corada, Elissa. – Stefan simplesmente não consegue deixar de exclamar.

― Como você é galanteador, Stefan.

― Apenas quando se trata de você.

Os dois continuam ali, encarando um ao outro. Com carinho, Stefan toca o rosto de sua rainha, ao mesmo tempo em que começa a aproximá-lo do seu. Elissa fecha os olhos enquanto seu rosto se aproxima mais e mais do rosto do cavaleiro, seus lábios começam a se entreabrir e estão quase tocando os lábios do homem a sua frente quando algumas batidas na porta acabam chamando a atenção dos dois, que rapidamente se recompõem e se afastam.

― Pode entrar. – a voz da Rainha se faz ouvir.

No mesmo instante, a porta do quarto se abre, e, Saphyre e Nell adentram o quarto, junto com a acolita que encontraram mais cedo enquanto vinham ver a rainha. A jovem acolita tem uma bandeja em suas mãos, com um copo contendo uma bebida. Ela se aproxima da Rainha, faz uma breve reverência e entrega o copo a rainha, que, por um momento, não faz qualquer menção de beber o conteúdo do copo, voltando sua atenção para a porta, por onde chegam Jonas e Vince.

― A Casa Mãe ainda está sendo vigiada por nossos inimigos? – Elissa não perde tempo em perguntar.

― Sim, minha Rainha. – responde Vince, prontamente.

― Isso significa que será complicado tirar a Rainha daqui quando chegar o momento. – observa Stefan, de forma pensativa.

― Talvez não. – rebate Elissa, de forma tranquila.

― O que quer dizer com isso, minha Rainha? – questiona Jonas.

Ao invés de responder Jonas, Elissa volta a sua atenção para a jovem acolita que, ainda segura a bandeja, esperando que a rainha termine a bebida para que ela possa levar o copo.

― Qual é o seu nome, minha jovem? – Elissa pergunta a jovem, de forma gentil.

A jovem acolita se assusta com a forma gentil para com a qual a rainha se dirige a ela, pois, não poderia imaginar que alguém tão importante quanto uma rainha fosse notar a presença de alguém como ela.

― Marianne, minha Rainha. – responde a acolita.

― Então, Marianne. – continua Elissa, sorrindo para a jovem – O que acha da ideia de se tornar rainha? 

Notas da autora: Interações até domingo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro