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Capítulo 32

     O silêncio que se seguiu à partida de Edward e Marylin era palpável, carregado de eletricidade estática e um quê de… incredulidade mútua? Marjorie encarava a porta fechada, a mente ainda processando a avalanche de eventos dos últimos cinco minutos, o rosto em brasa e o coração a mil. Ao seu lado, David observava a cena com um sorriso divertido, uma sobrancelha arqueada e um brilho travesso dançando nos olhos azuis.

     — Rosquinhas, hein? — David comentou, finalmente, quebrando o silêncio denso com um tom de voz casual, como se flagras familiares matinais fossem a coisa mais corriqueira do mundo para ele. — Parece que seu pai é um cara… hospitaleiro. E sua irmã… — ele fez uma pausa, pensativo, um sorriso divertido curvando seus lábios. — …digamos… observadora.

     Marjorie revirou os olhos, respirando fundo para tentar controlar o rubor que teimava em colorir suas bochechas.

     — Observadora? David, minha irmã acabou de nos flagrar juntos no meu quarto, às sete da manhã, com a minha cama completamente… — ela gesticulou vagamente em direção aos lençóis amarrotados, as almofadas caídas e a desordem matinal. — …você sabe! Observadora é um eufemismo gigantesco, Walker! Digamos que a Marylin agora tem material de chantagem pra vida toda! E meu pai… ah, meu pai…

     Marjorie gemeu, levando as mãos ao rosto em sinal de desespero.

     — Meu pai definitivamente acha que você é um completo… — ela hesitou, buscando a palavra certa. — …garoto problema medieval que sequestrou a filha dele e a trancafiou no porão até altas horas da madrugada!

     David riu, um som baixo e divertido, aproximando-se da Marjorie e colocando as mãos nos ombros dela, em um gesto surpreendentemente reconfortante.

     — Relaxa, bruxa Cutler — ele disse, a voz suave e rouca, o polegar acariciando de leve o pescoço dela, fazendo um arrepio sutil percorrer a espinha da Marjorie. — Eu dou conta do seu pai medieval. E da sua irmã observadora também. Confia no seu príncipe encantado desamparado. Eu tenho um plano.

     Marjorie ergueu o rosto, encarando David com uma mistura de ceticismo e curiosidade.

     — Um plano? Walker, qual é o seu plano? Sinceramente, não consigo imaginar nenhum plano minimamente plausível que possa nos tirar dessa enrascada agora! A não ser que seu plano envolva aquele portal mágico secreto que você mencionou antes…

     David sorriu de canto, um sorriso enigmático e… ligeiramente convencido?

     — Meu plano, bruxa Cutler, é simples. E infalível.

     Ele fez uma pausa dramática, aproximando o rosto do dela, o hálito quente roçando seus lábios.

     — Nós vamos descer pra tomar café da manhã, comer rosquinhas fresquinhas, sorrir, acenar, bancar os “amigos casuais” e… — ele sussurrou, o tom ainda mais baixo e íntimo — …e encantar os Cutlers com o meu charme irresistível de príncipe encantado desamparado. O que acha? Topa confiar no meu plano infalível, bruxa Cutler? Ou prefere fugir pela janela e me deixar encarar a fúria medieval do seu pai sozinho?

     Marjorie revirou os olhos de leve, um sorriso divertido começando a surgir em seus lábios apesar do nervosismo ainda presente.

     — Encantar meus parentes com o seu charme irresistível? Walker, você por acaso tem um espelho escondido nesse porão medieval? Porque, com toda a sinceridade, acho que você superestima um pouco os seus… dotes de príncipe encantado charmoso em situações de flagra familiar matinal.

     David riu, um som aberto e divertido, apertando de leve os ombros da Marjorie.

     — Ah, Cutler, você ainda duvida do meu charme? Depois de tudo que aconteceu ontem à noite? Depois de eu ter te convencido a me deixar dormir no seu quarto, a dividir a cama comigo, a tomar chá de camomila com mel e a assistir animação japonesa? Sério?

     Ele arqueou uma sobrancelha, o tom levemente incrédulo.

     — Francamente, bruxa Cutler, estou começando a me sentir genuinamente ofendido com essa sua falta de fé no meu charme irresistível. Mas não se preocupe, — ele piscou um olho, o sorriso se tornando ainda mais provocador. — eu adoro um bom desafio. E adoro provar que estou certo. E, além disso, — ele se aproximou ainda mais, sussurrando no ouvido dela, a voz ainda mais rouca e sedutora — …prometo que, se o meu plano infalível funcionar, e eu conseguir encantar os Cutlers com sucesso, eu te recompenso depois. Que tal? Topa o risco de confiar no meu charme irresistível em troca de uma recompensa mágica depois?

     Marjorie sentiu um arrepio quente percorrer seu corpo com a sugestão implícita da recompensa mágica. Um sorriso malicioso curvou seus lábios, e o rubor nas bochechas pareceu diminuir um pouco, substituído por uma crescente… excitação?

     — Recompensa mágica?

     Marjorie repetiu, o tom agora carregado de um desafio divertido e uma curiosidade inegável.

     — Hum… Walker, você me convenceu. Adoro recompensas mágicas. E vou adorar ver você se arriscar em situações de alto risco de desastre familiar medieval. E, além disso...

     Ela respirou fundo, fingindo ponderar a decisão, mas já sentindo o coração acelerar com a adrenalina da ousadia.

— E além disso, francamente, acho que não temos muita escolha, não é mesmo? A não ser que você realmente tenha um “portal mágico secreto” escondido e esteja disposto a me teletransportar pra… sei lá… pra Tailândia agora?

     David riu de novo, um som gostoso e espontâneo, envolvendo o rosto da Marjorie com as mãos, os polegares acariciando de leve as bochechas dela, o olhar fixo e intenso nos olhos azuis de Marjorie.

     — Sem portal mágico secreto hoje, bruxa Cutler — ele sussurrou, a voz rouca e embargada de emoção. — Mas prometo que, se o meu plano funcionar, e a gente sobreviver ao “café da manhã medieval” com os Cutlers…

     Ele sorriu de canto, um sorriso malicioso pairando em seus lábios.

     — Talvez, só talvez, eu te leve pra conhecer o meu porão medieval secreto depois. Que me diz? Topa trocar a Tailândia mágica pelo meu porão medieval secreto em troca de um teste de charme irresistível no café da manhã em família?

     Marjorie sentiu o rosto queimar de novo, o coração palpitando descontroladamente no peito, a respiração ficando cada vez mais rápida e superficial. A proposta do David era perigosamente tentadora, irresistivelmente mágica.

     E a ideia de explorar a casa de David, de descobrir os segredos obscuros do garoto problema da Northwood, de se abandonar àquela irresponsabilidade encantadora em plena terça-feira era simplesmente avassaladora.

     — Tá bom, Walker — Marjorie murmurou, finalmente, a voz quase inaudível, o coração quase explodindo no peito, os olhos azuis fixos nos olhos azuis do David, sem conseguir desviar o olhar nem por um instante. — Eu topo o seu plano infalível. Mas…

     Ela ergueu o dedo indicador, o tom de voz ligeiramente mais firme agora, mas com um sorriso divertido nos lábios.

     — Se esse plano falhar, e meu pai te expulsar da minha casa com uma espada medieval… — estreitou os olhos, fingindo ameaça. — Eu juro que te transformo em sapo medieval de verdade. E sem direito a beijo de princesa pra te desencantar depois.

     David riu de novo, soltando o rosto dela, mas mantendo o olhar fixo nos olhos da Marjorie, com uma intensidade divertida e… inegavelmente… apaixonada?

     — Sapo de verdade? — ele arqueou uma sobrancelha, um sorriso malicioso pairando em seus lábios. — Hum… bruxa Cutler, cada vez mais ameaçadora e… irresistível nas suas ameaças mágicas medievais, hein? Confesso que essa sua fúria mágica até que me excita um pouco. Mas…

     Com um último sorriso divertido e um brilho de pura ousadia nos olhos azuis, David se afastou ligeiramente da Marjorie, pegou-a pela mão e a conduziu em direção à porta do quarto, rumo ao corredor, rumo à escada, rumo ao inevitável “teste de charme irresistível” no café da manhã medieval com os Cutlers.

     Enquanto caminhavam lado a lado pelo corredor silencioso, a mão do David segurando a sua com firmeza, Marjorie sentia o coração bater acelerado no peito, uma mistura de nervosismo, excitação e uma pontada quase imperceptível de… confiança? Sim, confiança.

     Confiança no David, confiança em si mesma, confiança naquela magia inesperada que havia invadido sua vida em plena terça-feira e que, de alguma forma inexplicável, parecia estar transformando completamente sua rotina sábia e aplicada em algo muito mais interessante.

     Ao descerem as escadas, o som de vozes e risadas vindas da cozinha se tornava cada vez mais nítido, prenúncio do teste de fogo iminente. Marjorie respirou fundo, tentando controlar o rubor que teimava em colorir suas bochechas e forçou um sorriso o mais casual possível para disfarçar o turbilhão de emoções que a agitava por dentro.

     Ao chegarem à cozinha, a cena matinal doméstica se desdobrava em sua totalidade: Edward sentado à cabeceira da mesa, lendo o jornal e saboreando uma xícara fumegante de café; Marylin sentada ao lado do pai, já atacando as rosquinhas fresquinhas com um apetite matinal invejável; e a mesa da cozinha, como de costume, impecavelmente posta, com pratos, talheres, guardanapos de tecido, potes de geleia caseira, manteiga, mel, e a cesta de rosquinhas do Miller’s, exalando um aroma doce e irresistível.

     Ao perceberem a presença de Marjorie e David na porta da cozinha, Edward e Marylin interromperam a conversa matinal e voltaram seus olhares curiosos e ligeiramente avaliadores na direção dos recém-chegados.

     O silêncio pairou no ar por alguns segundos, denso e expectante, quebrado apenas pelo som suave do tic-tac do relógio de parede e pelo murmúrio distante da cidade lá fora. Marjorie sentiu o rosto queimar e o coração disparar ainda mais no peito sob o olhar fixo e inquisidor do pai e o sorriso divertido e malicioso da irmã.

     Mas, como prometido, David Walker, o príncipe encantado desamparado, assumiu o controle da situação com uma naturalidade surpreendente. Com um sorriso aberto e encantador no rosto, ele apertou levemente a mão da Marjorie, conduziu-a para dentro da cozinha e anunciou, com um tom de voz perfeitamente casual e… irresistivelmente charmoso:

     — Bom dia, família Cutler! Desculpem a invasão matinal, mas digamos que a Marjorie e eu ficamos tão absortos em A Viagem de Chihiro ontem à noite, que simplesmente perdemos a noção do tempo! A manhã realmente chegou de repente!

     E, com um sorriso ainda mais encantador, David se aproximou da mesa, puxando uma cadeira vazia ao lado de Marylin e sentando-se com uma naturalidade surpreendente, como se estivesse sendo esperado para o café da manhã em família há séculos.

     — Espero que não tenhamos causado muito transtorno invadindo o café da manhã de vocês assim — David continuou, direcionando um sorriso especialmente charmoso para Edward, com um tom de voz respeitoso e quase reverente. — As rosquinhas do Miller’s parecem absolutamente divinas! A Marjorie sempre fala delas com tanto entusiasmo que eu estava realmente curioso para experimentar!

     Edward, visivelmente desarmado pelo charme repentino e inesperado do “garoto problema medieval”, pareceu derreter-se instantaneamente sob o “teste de charme irresistível” do David. Um sorriso hesitante, mas genuíno, surgiu em seu rosto, substituindo a expressão inicial de choque e desaprovação.

     — De maneira nenhuma, David! — Edward respondeu, o tom de voz agora consideravelmente mais amigável e acolhedor. — Sempre temos rosquinhas a mais por aqui! E ficamos muito felizes em ter você para o café da manhã. Se sirva à vontade!

     Marylin, por outro lado, mantinha o sorriso divertido e malicioso estampado no rosto, observando a interação entre David e Edward com um misto de diversão e surpresa genuína. Ela parecia genuinamente intrigada com a performance “charmosa e irresistível” do David, e ligeiramente impressionada.

     — É, David, fique à vontade — Marylin disse, finalmente se manifestando, com um tom de voz carregado de segundas intenções e um brilho travesso nos olhos verdes. — Mas confesso que estou ainda mais curiosa para saber o que exatamente vocês dois estavam fazendo de tão “absorvente” no quarto da Marjorie até tão tarde da noite, a ponto de “perderem a noção do tempo” e amanhecerem juntos por lá… Assistindo a um documentário super interessante sobre a vida marinha, talvez?

     Marjorie engasgou com o ar, sentindo o rubor em suas bochechas se intensificar ainda mais sob o olhar divertido e provocador da irmã.  “Documentário sobre a vida marinha”?  A provocação da Marylin era implacável. E, para piorar a situação, Edward, alheio à tensão palpável que pairava no ar entre as filhas, pareceu genuinamente interessado na sugestão “cultural” da Marylin.

     — Documentário sobre a vida marinha? — Edward repetiu, com um tom de voz reflexivo e  ligeiramente impressionado. — Que interessante, David! Você também gosta de documentários sobre a vida marinha? A Marjorie adora! Assiste o tempo todo! Sempre aprendendo coisas novas sobre… baleias, golfinhos, peixes abissais e outras criaturas fascinantes! Quem diria que você e a minha filha teriam tanto em comum além de…  hã…  do…  gosto por rosquinhas do Miller’s!

     David, percebendo a deixa cultural de Edward e a oportunidade de ouro para consolidar o seu “teste de charme irresistível”, direcionado ao chefe da família Cutler, apressou-se a responder com um entusiasmo digno de um ator galardoado com um Óscar, a interpretar o papel de genro ideal:

     — Documentários sobre a vida marinha? Ah, Senhor Cutler, confesso que sou um fascinado por documentários sobre a vida marinha! Especialmente aqueles sobre…

     David fez uma breve pausa dramática, como que a refletir sobre os seus profundos conhecimentos marítimos.

     — Sobre as fascinantes criaturas das profundezas abissais! Aqueles peixes bioluminescentes, as lulas gigantes, os misteriosos monstros marinhos das fossas Marianas... Pura magia científica!

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