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Capítulo 25

     Sustentando o olhar de David, Marjorie mordeu levemente o lábio inferior, um gesto nervoso e ligeiramente provocador? Um tremor sutil percorreu seus dedos, uma borboleta agitada voou em seu estômago. E então, com um movimento quase hesitante, mas inequivocamente decidido, ela se inclinou. David respondeu ao movimento dela, encontrando-a no meio do caminho, diminuindo a distância que os separava em um instante carregado de expectativa.

     O primeiro toque foi suave, hesitante, quase um roçar de lábios, como se ambos estivessem tateando um terreno desconhecido. Marjorie manteve os olhos semicerrados, o coração batendo descompassado, a respiração suspensa. O lábio de David era macio e quente, e o simples contato, mesmo que breve, despertou uma corrente elétrica que percorreu todo o seu corpo. Era uma sensação inédita, estranha e ao mesmo tempo… fascinante.

     Por um instante, o mundo ao redor pareceu sumir. O barulho da festa se abafou, as luzes estroboscópicas perderam a intensidade, e restou apenas a sensação dos lábios de David nos seus, o calor suave da mão dele em seu braço, o perfume masculino e sutil que invadia suas narinas. Era um toque delicado, quase tímido, mas que transmitia uma intensidade silenciosa, uma promessa implícita de algo mais profundo.

     David moveu a mão do braço dela para o rosto, os dedos roçando suavemente sua bochecha enquanto aprofundava o beijo. A suavidade inicial se intensificou, tornando-se um pouco mais firme, mais definido. Marjorie permitiu-se relaxar minimamente, abrindo um pouco mais os lábios, cedendo ao toque inexperiente, mas curioso. A boca de David se moveu sobre a dela em um ritmo lento e exploratório, um movimento suave e compassado que a guiava naquele novo território sensorial.

     Ela sentiu o arrepio se espalhar pela nuca, a pele do rosto formigando levemente, uma onda de calor subindo pelo pescoço. Era estranho e… inesperadamente agradável. O sabor da boca de David era suavemente adocicado, com um toque levemente mentolado que Marjorie associou ao hálito fresco que ela havia notado antes. Um novo detalhe sensorial se somando à complexidade daquela experiência inédita.

     O beijo tornou-se um pouco mais profundo, a pressão dos lábios de David aumentando sutilmente, e Marjorie sentiu uma leve vertigem, uma sensação estranha e desconcertante de quase perder o equilíbrio, apesar de estar firmemente plantada no chão. A mão de David em seu rosto era um ponto de firmeza em meio àquela onda de sensações desconhecidas, e Marjorie instintivamente agarrou-se à jaqueta dele, os dedos apertando o tecido macio como se buscasse ancoragem naquele turbilhão interno.

     Em algum lugar no fundo da sua mente, Marjorie ainda conseguia ouvir o ritmo pulsante da música da festa, o zumbido distante das conversas e risadas, o frenesi das luzes piscando. Mas tudo isso parecia distante e irrelevante, como se ela estivesse flutuando em uma bolha isolada do mundo exterior, presa naquele momento único e intenso com David Walker. E, para sua própria surpresa, ela não queria sair daquela bolha. Pelo contrário, sentia-se cada vez mais atraída para o centro dela, para a profundidade daquele beijo inesperado e inesquecivelmente especial.

     O ritmo do beijo mudou novamente, tornando-se mais insistente, mais demandante. A boca de David não apenas tocava a dela, mas se movia com mais firmeza, explorando a linha dos seus lábios, pressionando um pouco mais, como se quisesse convidá-la a abrir mais, a se entregar por completo àquela nova experiência. E Marjorie, inexperiente e intuitivamente, compreendeu o convite. Lentamente, quase imperceptivelmente, ela relaxou ainda mais os lábios, cedendo ligeiramente à pressão da boca de David, permitindo que o beijo se aprofundasse ainda mais.

     No instante seguinte, Marjorie sentiu algo mudar definitivamente. A suavidade exploratória do início deu lugar a uma sensação mais intensa, mais envolvente. A língua de David roçou de leve o seu lábio inferior, um toque tímido e ousado ao mesmo tempo, que enviou um novo arrepio pelo seu corpo. E então, antes que Marjorie tivesse tempo de processar o que estava acontecendo, a língua dele deslizou para dentro da sua boca.

     Um choque percorreu Marjorie, não um choque desagradável, mas uma onda de calor e… surpresa. Era como se um circuito tivesse sido ligado dentro dela, despertando sensações adormecidas, acionando terminações nervosas que ela nem sequer sabia que existiam. A boca de David de repente não era apenas macia e quente, mas também viva e exploradora, a língua movendo-se suavemente contra a sua, numa dança tímida e intrigante.

     Marjorie prendeu a respiração por um instante, os olhos ainda semicerrados, o cérebro lutando para processar a torrente de novas sensações que a invadiam. Era estranho, úmido, quente e inesperadamente… bom. Muito bom. Um calor difuso começou a se espalhar pelo seu corpo, partindo da boca e irradiando para o peito, para o ventre, para a ponta dos dedos. Ela sentiu as bochechas corarem ainda mais, o coração disparar definitivamente, um leve zumbido começando a ecoar em seus ouvidos.

     Intuitivamente, Marjorie deixou os braços que seguravam a jaqueta de David relaxarem um pouco, permitindo-se aproximar ainda mais dele, cedendo ao instinto inexperiente, mas irresistível, de corresponder ao beijo.

     Lentamente, tímida e hesitante, ela moveu a própria língua, tocando de leve a de David, imitando o movimento suave que ele iniciara. E no instante seguinte, quando as línguas deles se encontraram e se roçaram pela primeira vez, Marjorie sentiu como se um fio invisível tivesse se conectado dentro dela, ligando sua boca à de David em um circuito fechado de pura e intensa eletricidade.

     Quando o ar começou a faltar, David se afastou lentamente, rompendo o contato dos lábios, mas mantendo a mão no rosto de Marjorie, o polegar acariciando sua bochecha agora corada. Os olhos azuis dele a fitavam com uma intensidade diferente agora, um brilho mais quente e… suave?

     Marjorie abriu os olhos lentamente, sentindo-se um pouco… desorientada? Como se tivesse acabado de despertar de um sonho vívido e inesperado. A música da festa pareceu voltar a subir de volume, o burburinho das conversas reaparecer no seu radar sonoro. Mas tudo ainda parecia um pouco distante, difuso, como se o mundo real ainda estivesse tentando reencontrá-la depois daquele mergulho no universo íntimo do beijo.

     Ela piscou algumas vezes, tentando focalizar o rosto de David à sua frente, o rubor nas bochechas se intensificando a cada segundo, o coração ainda disparado no peito. Respirou fundo, tentando organizar os pensamentos que giravam confusos em sua mente turbilhão de sensações e emoções inéditas.

     David sorriu de leve, um sorriso gentil e encorajador, como se compreendesse o turbilhão interno de Marjorie.

     — E aí? — ele sussurrou, a voz mais baixa que o normal, um quê de expectativa e nervosismo também — “Exploração mútua” aprovada?

     Marjorie hesitou por um instante, ainda meio perdida em meio às sensações do primeiro beijo. Mas então, lentamente, um sorriso tímido começou a despontar em seus lábios, um sorriso genuíno e surpreso.

     — Hummm — ela murmurou, a voz ainda um fio de voz, mas carregada de uma sinceridade desarmadora — … acho que definitivamente… aprovada, Walker. Com louvor.

     E naquele sorriso tímido e naquelas palavras sussurradas, David viu algo mais do que aprovação. Viu surpresa, descoberta, um brilho novo nos olhos azuis de Marjorie Cutler. E, acima de tudo, viu uma promessa silenciosa de que a exploração mútua estava apenas começando.

     Um sorriso mais aberto se formou nos lábios de David, um sorriso que irradiava um calor genuíno e um quê de… orgulho? Ele manteve a mão no rosto de Marjorie, o polegar deslizando suavemente sobre a pele macia da sua bochecha, o olhar fixo no dela, como se tentando decifrar cada nuance da sua expressão.

     — “Com louvor”, é? — ele repetiu, a voz agora ainda mais rouca e baixa, quase um murmúrio íntimo. — Hum, Cutler, você realmente sabe como elogiar um garoto. Confesso que estou impressionado. E lisonjeado. Muito lisonjeado.

     Marjorie riu baixinho de novo, um som mais solto e descontraído agora, o nervosismo inicial cedendo lugar a uma sensação agradável de leveza, alívio e principalmente prazer, pelo momento bem sucedido.

     — Só estou sendo honesta, Walker — ela respondeu, o sorriso se abrindo ainda mais, um brilho travesso voltando a cintilar nos olhos azuis. — Você se saiu bem, eu admito. Mas não vá se acostumando com elogios assim, Walker. Ainda precisa provar que merece a “honra” de ser aprovado com louvor... de novo.

     David arqueou uma sobrancelha, o sorriso de canto voltando a dominar seus lábios, o olhar brilhando com um desafio mútuo.

     — “Provar que mereço”? — ele repetiu, saboreando as palavras dela, a mão em seu rosto agora acariciando suavemente o contorno da mandíbula. — Ora, Cutler, desafio é o meu segundo nome. E quanto a provar que mereço… — ele inclinou-se ligeiramente para mais perto, a voz baixando ainda mais, quase um segredo compartilhado — … eu diria que você ainda não viu nada. Absolutamente… nada.

     O tom de voz de David, mais íntimo e confiante, a proximidade do seu rosto, a promessa implícita naquelas palavras … tudo aquilo fez Marjorie sentir um frio na barriga, um arrepio na nuca, uma nova onda de excitação e curiosidade. O primeiro beijo tinha sido apenas o começo, ela sabia disso agora. E a perspectiva de descobrir o que mais David Walker tinha para oferecer em termos de “exploração mútua” era inegavelmente tentadora.

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