capítulo 10
Hey amores, voltei. Peço desculpas pela demora.
Comentem bastante pra eu saber o que vocês estão achando, não esqueçam de votar também.
Boa Leitura!!
19 de setembro, Abu Dhabi
Duas semanas haviam se passado. A bebê era linda, ainda não tinha posto um nome a ela. Eu gostava de Sophia, combinava com ela.
– Desculpa entrar assim, interceptei um telefonema de Enzo. – ela encosta no batente da porta – Ele quer a cabeça do chefe da Black Revenge. Está louco por não ter te achado ainda.
– Preciso ligar para Fares, ele tem que saber que estou bem e parar de me procurar. Provavelmente é o que está fazendo com as meninas.
Ela me passa um celular, disco o número e na terceira chamada, atende.
– Marhabaan min ytahdth?*
Rio um pouco.
– Sou eu Fares, Alícia. – ele suspira, aliviado.
– Céus, Alícia estamos te procurando feito doidos. Não sabíamos mais o que fazer, onde você está? Estarei indo te buscar.
– Me desculpa. Por enquanto ainda não posso, ela nasceu Fares.
– Oh! – ele diz, conheço sua voz de longe, ele está feliz, porém muito preocupado. – você precisa de um lugar seguro, protegido pela máfia.
– Não, preciso ficar aqui. Semana que vem é o baile de elanço. Me escute, preciso que consiga alguma residência na China, estarei partindo para lá no inicio da próxima semana. Quero as meninas lá, e você também. Agora passe para Dani.
– Você não sabe o quão preocupada estava com você, Alicia. Não faça mais isso, por favor. – o pavor em sua voz, me deixou mais triste, gostaria de estar com eles, podendo resolver todos os problemas.
– Escute-me, preciso que ligue para o representante da China e peça um liberamento para irmos no início da semana que vem. – ela apenas faz um barulhinho.
– Como ela é? – pergunta mais animada.
– Linda, nasceu com alguns fios de cabelo e incrivelmente ela já sorri. Tudo nela é apaixonante. Preciso proteger ela Dani, sua segurança está em perigo. Não faço ideia do que Enzo pode fazer, principalmente se souber que tem uma filha.
– Tudo bem, tenho que ir para resolver isso. Fique bem, Alícia. – ela desliga a chamada, devolvo o celular para Amanda que sai do quarto me deixando a sós com a bebê.
Brinco com seus dedinhos que são gordinhos e ela sorri.
– Sophia, você gosta desse nome? – faço carinho em suas mãozinhas – Bom, acho que já escolhemos seu nome, princesa.
2 semanas depois – 2 horas antes do baile
– Você sabe que eu não concordo com isso, Alícia. Para mim ele tem total direito de conhecer a própria filha. – Amber diz novamente – Na verdade, todos devem conhecer Sophia e se apaixonarem também.
– Eu não estou pronta para isso. – digo me sentando na cama.
– Você sabe o que aquela ex dele veio fazer aqui certo? – concordo – Claro que você sabe, Alícia essa é a chance.
Sem sombra de dúvidas Amber já estava me estressando com esse assunto, eu já tinha deixado claro a ela que não. Enzo não conheceria Sophia, não encostaria sequer um dedo na minha filha.
– Vamos Alícia, pense mais. Não seja tola – ela fala mais alto.
Levanto e sigo até o batente da porta onde ela está encostada.
– Eu já te disse a minha resposta – digo bem próxima a ela – Estamos claras, Amber? – ela revira os olhos, dando de ombros – Espero não precisar entrar nessa mesma conversa novamente, agora saia daqui.
Passo a mão pelos cabelos e suspiro exausta.
Sophia não merecia estar nesse mundo de crime, como ela poderia crescer sendo feliz no meio de caos e confusão?
Sou tirada dos meus pensamentos quando batem na porta do quarto.
– Entre. – Sento novamente na cama, e acabo admirando mais uma vez Sophia.
– Soube da discussão – ela abre aspas com as mãos – de vocês duas, escuta eu não sou ninguém para dizer o que você deve ou não fazer, mas Alícia, Amanda está aqui na China. A qualquer momento Karamakov pode morrer.
– Ela não vai matar ele, Dani.
– Como assim? Você nos disse – ela me olha desconfiada.
– Ela não vai o matar porque eu irei mata-lo antes. – ela me olha, um tanto surpresa. – Sophia não vai conhecer e muito menos conviver com um canalha desses.
– Vocês dois são de mundos iguais, Alícia. Você não pode se corroer pelo fato de que ele matou seus pais. Passou, amiga. Você é apaixonada por ele, mesmo não querendo mas é por ele que você chama quando está mal. – ela me abraça, não era qualquer abraço, era um reconfortante. – Agora vamos, Jade já chegou para ficar com Sophia, você precisa ficar linda nesta noite.
Marhabaan min ytahdth?* - Alô, quem fala?
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