Cidade de Myrelis - Mansão Lankaster.
15 do Ano de XXXX
Horário: 18:34

~~<○MIGUEL○>~~

— Não se preocupe...Vai dar tudo certo — Murmurava ajeitando meu casaco e fecho os olhos um pouco lembrando do nosso beijo em sua casa — Só controle seus pensamentos..

"Vai ser apenas um encontro...Um primeiro encontro, sem esses movimentos novamente....Talvez"

    Eu me olhava no espelho usando um casaco e calças pretas e camisa branca com uma gravata vermelha e colete cinza enquanto meu cabelo estava para trás e logo pego um pequeno presente colocando no bolso do meu casaco e abro a porta do quarto saindo enquanto estava pensativo.

      Victoria passava em minha cabeça enquanto descia as escadas a cena do beijo principalmente, não sabia só certo se depois disso algo a mais poderia ter acontecido...Mas desejava que talvez tivesse chegado um pouco mais longe, estava a desejando de uma forma nada descente ultimamente, principalmente em meus sonhos mais intensos:

"Merda Miguel, se controle!"

    Olho por uma porta vendo Catherine jogando cartas com nosso avô conversando sobre assuntos aleatórios e tento passar direto quando ela sem dúvida me notou:

— Já está indo para o seu encontro irmão?

— Sim, estou — Falo parando no caminho fechando os olhos.

— Espero que se divirta, se for voltar tarde espero que ao menos avise dessa vez e seja gentil com a moça — Ela fala olhando as cartas rindo.

— Acho que vou pedir para os empregados confiscarem seus livros adultos irmã, está ficando com a mente um pouco suja, não acha?

— Faça isso e não falo com você nunca mais! — Ela rebateu virando para mim me fazendo rir.

   A campainha tocou e logo um dos empregados abre a porta:

— Senhorita Victoria — Ele fala e abre me fazendo ver ela totalmente.

   Victoria usava um vestido longo branco sem as mangas com as alças dando um nó atrás de seu pescoço oque se ajustava a seu corpo perfeitamente com seu cabelo preso em um coque alto com um enfeite no prendedor e duas mechas soltas na frente:

— Maravilhosa — Falo sem pensar muito e ela ficou com as bochechas vermelhas.

— Bem, acho que escolhi um bom vestido então — Ela riu mexendo um pouco na saia do vestido.

— Sim.. — Falo enquanto ficava na frente dela segurando sua mão dando um beijo — Está maravilhosa.

— Assim me apaixono mais ainda — Ela murmurou, mas pude ouvir rindo — Bem senhor Lankaster, aonde vamos?

— Surpresa ainda — Seguro sua mão vendo ela chegar perto — Vai ficar um pouco tonta..

— Detesto teleporte, mas se é para me levar até a surpresa eu aceito de bom grado porque estou curiosa — Ela fala rindo.

  Bati o calcanhar no chão formando um círculo ao nosso redor com magia nos cercando e nos levando para outro lugar e logo seguro ela vendo ela meio atordoada:

— Como você aguenta? — Ela me pergunta me fazendo rir.

— Sou acostumado — Respondo enquanto estávamos sobre um caminho de pedras lisas.

— Certo, onde nós...?

   Ela virou o rosto olhando juntamente onde estávamos sendo uma clareira em frente a um grande lago tendo um gazebo a frente com uma mesa pronta para nós dois e luzes flutuando por todo lugar dando um ar tranquilo, sorri vendo que ela gostou e logo andamos até a mesa e puxo uma cadeira para ela:

— Obrigado, preparou isso tudo para mim? — Ela pergunta.

— Bem, tive um pouco de ajuda na verdade, acho que se fossemos em um restaurante ou outro lugar com mais pessoas você ficaria desconfortável...Querendo ou não eu chamo atenção um pouco — Falo e pego uma cesta perto de minha cadeira tirando a garrafa de vinho abrindo.

— E não queremos repórteres tentando nos perseguir realmente — Ela concorda enquanto enchia sua taça — Obrigado..

— Disponha — Falo enchendo a minha taça — Achei que algo mais tranquilo seria melhor para você.

— Eu amei — Ela sorri para mim.

   Sorri pegando as fatias de torta que deixei separadas também e coloco a mesa para ambos:

— E também acho que não precisamos de algo tão chique para nós divertir nesse encontro, você sabe ser bem fofo quando quer — Ela fala com o rosto apoiado em sua mão sorrindo.

— Não me considero fofo..

— Miguel, só aceita o elogio — Ela fala e ri um pouco.

— Sabe, você percebeu que agora me chama por meu nome tão naturalmente até mesmo na frente de outras pessoas ou sozinhos? — Pergunto vendo ela parar o garfo perto da boca.

— Eu faço? Bem, você tinha pedido — Ela fala e prova a torta soltando um baixo som de satisfação apreciando o sabor — Tão doce..

— É de mirtilo — Falo provando um pedaço.

— Como sabe que era minha fruta preferida? — Ela questiona.

— Você almoça todo dia junto comigo e de sobremesa sempre trás um bolinho com mirtilo em cima de uma loja que fica perto da fábrica, eu noto pequenos detalhes Victoria — Sorri.

— Observador...E o que mais? — Ela pergunta.

— Bem, você gosta de trançar seu cabelo quando fica pensativa, sempre que fica sem jeito você ajeita sua franja para direita, quando fica irritada você esfrega seu mindinho contra a palma da mão dez vezes para tentar se acalmar, você troca o peso dos pés quando algo te incomoda oque faz você mover o quadril para esquerda geralmente e quando fica perto de mim, eu noto você de vez em quando voltar seus olhos para minhas mãos...Mesmo já sabendo o porque eu usar luvas..

— Você nota tudo isso em mim? — Ela estava me olhando surpresa.

— Sim e você fica corada facilmente, principalmente quando falo que gosto de você — Respondo e ela cobriu o rosto com as mãos me fazendo rir tomando outro gole de vinho.

— Bem, você é observador, mas eu sei algumas coisas suas também — Ela entrelaçava os dedos de suas mãos apoiando o queixo com os cotovelos a mesa me dando um sorriso desafiador — Você gosta de ajeitar suas luvas quando fica irritado com algo e se algo te deixa nervoso você fica mordendo a parte de dentro da sua boca oque faz você mexer os lábios um pouco, quando não dorme tem mania de ficar apertando o botão da caneta sem parar para se irritar e se manter acordado...Quando é comigo então tem mais coisa...

— Como o que? — Pergunto curioso me apoiando na mesa também a olhando em desafio vendo ela ajeitar a franja dela um pouco sem jeito.

— Você fica me olhando sempre que estamos comendo juntos e geralmente focando nos meus olhos ou minha boca quando acabo lambendo os dedos com o glace dos famosos bolinhos, quando eu me atrapalho em alguma coisa você costuma tentar segurar minha mão e me fazer dar um passo em sua direção, mas para no meio do caminho tentando disfarçar, quando nos beijamos eu noto que você gosta de me colocar contra...

— Okay, okay desse último eu sei...Acho que te puxo para perto sempre — Interrompo ela virando o rosto.

— Viu, está fazendo isso com a boca de novo — Ela fala rindo e percebi ter realmente mordido um pouco por dentro da boca parando.

— Percebermos muitos detalhes obviamente porque um, eu sempre noto se tem algo errado com pacientes, sou bem inteligente para gravar essas coisas e com você acho que porque lida com muitos papéis e formas de liderança da fábrica precisa notar todos os mínimos detalhes....

— Tem sentido — Falo vendo ela tomar outro gole de vinho, eu apenas aproximo minha mão da dela tocando nossos dedos e ela olha nossas mãos se tocando e logo deixa a taça de lado.

— Não precisa esconder de mim e sabe disso — Ela segura minha mão tirando minha luva e paro um pouco quase afastando minha mão e ela recuou as mãos um pouco — Desculpe..

     Eu viro o rosto um pouco e logo suspiro e um pouco hesitante tiro minhas luvas deixando de lado com as marcas em minhas mãos bem visíveis e seguro as mãos dela sorrindo:

— Está tudo bem, é justo...Prefiro que ao menos com você não precise esconder isso — Beijo sua mão e ela sorri entrelaçando nossos dedos —  Não tem nada do que se desculpar.

   Olho nos olhos dela com calma e logo ouvi uma melodia suave tocando graças a algo que preparei e me levanto:

— Me acompanha em uma dança? — Pedia estendendo a mão me curvando um pouco.

— Do nada? Está bem senhor surpresas — Ela se levanta e segura minha mão.

   Ando junto com ela vendo a música soar de uma pequena caixa com detalhes azuis com um cristal girando no meio fazendo alguns efeitos perto da caixa refletindo a luz da lua, seguro sua cintura a trazendo um pouco para perto engolindo em seco e ela ri deixando minha mão em suas costas chegando mais perto sorrindo:

— Você não precisa ser tímido tá legal, só tem nós dois aqui mesmo — Ela fala.

— Não é timidez — Falo e ela concorda baixo.

    Dançamos ao ritmo da música girando pelo espaço aberto com a luz da lua e das esferas iluminando o lugar refletindo sobre nós e olhava em seus olhos antes de girar ela e a puxo de volta a deixando com as costas contra meu peito segurando suas mãos.

   Ela virou o rosto para mim estando muito perto e meu olhar desce para seus lábios e ela pressiona eles um no outro fazendo um barulho com a boca e desvio o olhar sabendo que ela notou rindo de mim e ela se solta de uma das minhas mãos tocando meu rosto:

— Você é realmente impossível de esquecer sabia disso — Ela fala.

— Posso dizer o mesmo sobre você Victoria — Falo fazendo ela voltar a posição inicial girando com ela algumas vezes — Por isso me vejo com um problema agora...

— Eu posso imaginar, isso era para ser um simples acordo, mas nos deixamos levar.... — Ela fala com a mão em meu ombro e nossos dedos da outra mão voltando a se entrelaçar — Eu penso nisso também...

— Estou em um beco sem saída...Não estamos mais em um acordo Victoria, isso é a realidade, não me vejo querendo tratar isso como se não fosse nada, todos sabem sobre nós...Mas oque somos um para o outro? — Falo vendo ela segurar minha mão firme enquanto olhava nossos pés.

— Não somos do mesmo mundo Miguel, por mais que tente ver...Temos muitas diferenças, não deve falar do assunto que tocou sobre me apresentar como sua noiva, oque isso vai fazer para você? Tornar sua funcionária sua esposa? Vão te chamar de louco e eu nem se quer tenho o suficiente para me igualar a uma dama da sociedade 

   Paro a dança um pouco ouvindo ela falar e logo a olho sério:

— É isso que tem se passado em sua mente, Victoria...

— É a verdade, não tenta dizer que não é Miguel, você é um Lankaster...Uma das famílias mais importantes da cidade e eu sou apenas uma pessoa simples demais para você escolher anunciar como noiva, não sei etiqueta da nobreza, como me comportar ou muito menos sou acostumada com a vida de um nobre....Não quero que falem sobre você se eu cometer um erro....Eu não sou suficiente e..

— Victoria, se eu ligasse para status ou oque as pessoas pensam, meu irmão nem estaria aqui e não estaria com você agora — Interrompi ela tocando seus lábios com meu dedo — É isso que tem te incomodado? Porque não disse nada...Está pensando nisso desde quando?

— Desde que chegou a mencionar sobre me anunciar como sua noiva — Ela fala enquanto dávamos passos bem lentos continuando a dança.

— Eu não me importo, não sou esse tipo de pessoa, estou com você porque quero estar, porque sei que é uma mulher incrível e que se preocupa comigo até demais, se quero te pedir em casamento e te apresentar como minha noiva seria por escolha minha e que se foda oque os outros vão me dizer. — Falo vendo ela surpresa por meu xingamento e ela suspira.

— Eu posso errar..

— Eu não me importo.

— Você pode se arrepender..

— Duvido muito.

— Eu não sou uma nobre.

— E eu me importo com isso? — Continuo respondendo ela e ela encosta a testa contra meu peito.

— Não quero falhar com você... — Ela sussurra.

— Não vai falhar...

— Porque acha isso? Porque está disposto a arriscar? — Ela pergunta.

    Minha garganta se fechou por um instante, era complicado falar sobre esse assunto desde que me entendo, agora estava com ela e sabia que teria que dizer de uma vez ou talvez daqui para frente as coisas poderiam mudar:

— Porque....Eu te amo. — Falo e ela puxou o ar e ergueu o olhar para mim e aguento olhar em seus olhos sem desviar o olhar — Você é muito gentil, carinhosa e cuidadosa...Tenta me entender mesmo eu me fechando um pouco e se fosse para me desafiar você não deixa isso te abalar...É uma mulher forte e tem muita garra...Eu admiro isso e talvez por isso eu tenha começado a te amar, só não sabia ainda..

— Miguel...

— Se eu fosse escolher uma pessoa para me casar, sem dúvida seria você — Falo vendo ela corar.

— Eu também amo você — Ela fala sorrindo para mim com lágrimas nos olhos e senti meu coração bater forte — Eu faria de tudo para fazer você se sentir bem, pode agir um pouco sério as vezes, mas tem um lado doce e carinhoso que consigo ver, muito preocupado por sua família e também muito compreensivo...Francamente acho que me apaixonei por você a partir do momento em que dividimos o guarda chuva naquele dia...Quando tudo começou a desandar.

— Victoria.. — Seguro sua mão beijando e a inclino vendo seus olhos focaram em mim como um passo de dança — Antes uma parte de mim não queria te envolver mais nisso, de forma que eu deixasse você voltar a viver sua vida normalmente sabe...

— E sua outra metade, oque diz? — Ela pergunta enquanto suas mãos abraçavam meu pescoço e minhas mãos tocavam sua cintura.

— Essa outra parte, aqui e agora que me diz que eu devo te beijar e não deixar você fugir de mim, que devia continuar com isso e tomar você para mim de uma vez...

~~<○VICTORIA○>~~

"Está ficando intenso aqui..."

— É...Qual parte está querendo ouvir?

— Não tem mais parte para ouvir, eu quero você e nada é mais contra isso — Ele responde juntando nossas testas — Eu te amo, eu não sei como dizer de outra forma..

    Meu coração batia forte demais e apenas fecho meus olhos por um instante chegando nossos rostos mais próximos sentindo nossas bocas se tocando em um beijo intenso, não ligava mais para nada, apenas queria ele comigo, nesse momento era apenas nosso e ninguém iria atrapalhar, tanto eu quanto ele tínhamos sentimentos um pelo outro e por isso não precisávamos nos esconder:

— Victoria.. — Ele separa nossos lábios com nossas respirações se misturando — Eu estou a ponto de fazer uma loucura~

— E...Que loucura seria essa? — Pergunto enquanto sentia o sabor do vinho que tomamos em meus lábios e vejo ele tirar o casaco jogando no chão.

— De rasgar esse vestido que está usando de forma bem indecente e ouvir você gemer meu nome enquanto deitamos aqui e agora~ — Ele fala me causando arrepios e puxo sua gravata mordendo lábio sentindo ele começar a beijar meu pescoço.

— Não precisa rasgar ele para isso Miguel — Sussurro de forma provocante.

   Ele dava beijos por meu pescoço enquanto minhas mãos desfazem o nó de sua gravata enquanto soltava leves suspiros e sentia encostar em uma parte do gazebo com suas mãos desfazendo o nó do meu vestido atrás soltando, ele desce o tecido começando a me deixar exposta aos poucos, logo nos beijamos com nossas línguas se tocando e ajudo ele abrindo os botões de sua camisa.

   As mãos dele abaixam meu vestido e sentia sua mão tocando meu corpo me causando arrepios e minha mão passa por seu peito passando minhas unhas, ouço ele soltar um som baixo descendo a boca beijando meu peito até meus seios e arfo sentindo ele dar leves mordidas e chupões com vontade.

    Deitamos no chão sobre seu casaco com as luzes diminuindo e solto meu cabelo jogando o prendedor para o lado para não atrapalhar vendo ele tirando a camisa:

"Que homem meu deus..."

   Suas mãos tocam minha canela subindo o tecido do vestido até minhas coxas ficando entre minhas pernas me causando arrepios, arfo enquanto minhas mãos cobrem meu corpo envergonhada vendo os olhos dele focados em olhar cada canto do meu corpo e um gemido sai do fundo de minha garganta com seus dedos afastando minha roupa intima, sentia o calor de sua mão contra minha intimidade e cubro minha boca pela forma que esse gemido saiu ouvindo ele rir:

— Sua voz fica tão lascívia quando te toco assim~ Gosto de ouvir isso...Principalmente comigo sendo a causa~ — Ele sussurra e seus dedos provocavam minha entrada e senti começar a entrar e solto um gemido alto com corpo em chamas.

   O calor subia de forma muito intensa sentindo ele mover os dedos devagar, ele tira o vestido do meu corpo jogando para o lado enquanto nos livrávamos dos restos das roupas, no momento eram um obstáculo para oque queríamos.

     Apenas nos beijamos com nossas línguas se tocando de forma selvagem buscando espaço, colamos nossos corpos enquanto abraço seu pescoço e ouvia o som do seu cinto sendo aberto, outro dedo me penetra me fazendo gemer durante o beijo separando nossos lábios com nossas respirações se misturando com a saliva:

— Miguel~ — Chamo o nome  dele enquanto ele tirava a calça.

— Você não tem ideia de como de deixa maluco Victoria — Ele sussurra em meu ouvido de forma rouca provocante me arrepiando e logo sentia seus dedos saindo de minha entrada devagar — O quanto que queria tocar seu corpo e te possuir totalmente.

   Ele chega mais perto me deixando ansiosa e suas mãos sobem por meu corpo apertando algumas vezes passando por meus seios até meus braços, colocando minhas mãos perto de minha cabeça entrelaçando nossos dedos prendendo minhas mãos contra o chão vendo ele me olhar como se fosse sua presa:

— Você me deseja tanto assim? — Pergunto provocando ele com minhas pernas ficando ao redor do seu corpo.

— A ponto de passar noites, desde aquele beijo em sua casa, imaginando oque poderia fazer com você — Ele fala sussurrando para mim.

— Que indecente para alguém como o senhor, antes mesmo de um casamento Miguel...Lankaster~ — Sussurro seu sobrenome lentamente fazendo meus lábios se moverem bem devagar sentindo ele apertar minhas mãos um pouco e me arrepio sentindo outra coisa me tocar.

      Sentir ele começar a entrar e solto um grito mordendo meu lábio para não gemer tão alto jogando minha cabeça para trás com minhas unhas arranhando sua mão com o corpo dando pequenos tremores e fecho os olho:

— Está..

— Continue — Pedi arfando tentando relaxar sentindo ele continuar até estar totalmente em meu interior soltando um gemido baixo.

     Ficamos parados enquanto ele beijar meu ombro subindo aos poucos por meu pescoço e arfo com rosto vermelho e afrouxo o aperto de minhas mãos e ele beijou meu rosto:

— Você nunca....Foi tocada por ninguém assim, não é? —  Ele pergunta e viro o rosto para ele.

— Nunca... Até agora~ — Respondo e ele deixa nossos rostos bem próximos.

   Voltamos a nos beijar enquanto sentia uma sensação quente me causando arrepios e movo levemente os quadris sentindo um incômodo, Miguel começa a se mover devagar soltando minhas mãos e abraço seu corpo passando meus dedos por suas costas soltando sons baixos.

     Sentia ele empurrando contra meu interior enquanto juntava nossas testas soltando baixos sons de olhos fechados com seu cabelo caindo um pouco sobre o ombro, fazia o mesmo sem conseguir controlar os gemidos entre meus lábios com meu corpo se movendo pelas estocadas.

      Eu solto um gemido alto e ele parou enquanto cubro minha boca com uma mão e ouvi ele rir me olhando como se novamente estivéssemos nos desafiando, ele começou a acertar esse ponto e começo a gemer o nome dele mais alto com sua mão tocando meu seio apertando um pouco girando o dedo em meu mamilo, ele desce abocanhando meu seio chupando com minha mente ficando em branco enquanto nossos corpos pareciam se encaixar de forma tão perfeita:

— Miguel, eu te amo~ Te amo demais — Solto um gemido a cada estocada sentindo estar me mergulhando em prazer.

      Ele fazia sons baixos com a boca chupando meu seio acelerando as estocadas, movo a minha cintura um pouco soltando minha mão de suas costas e deixando perto de meu rosto ofegante com olhos entre abertos, ele me puxa segurando minha bunda me fazendo sentar em seu colo com meus seios ficando contra seu peito e segurava seus ombros como peso de meu corpo fazendo ele alcançar mais profundamente:

— Miguel~ — Gemi o nome dele puxando seu cabelo um pouco enquanto meu corpo se movia enquanto suas mãos me tocavam provocando cada parte de meu corpo.

— Victoria, seu corpo me enlouquece, quero marcar e tocar qualquer canto que puder~ — Ele fala em meu ouvido.

   Eu o beijo enquanto minhas pernas juntam mais nossos corpos e olho nos olhos dele separando o beijo com meu cabelo estando uma total bagunça, sentia meu interior queimar sabendo que não aguentaria mais com meus olhos se fechando e Miguel segurou minha cintura me fazendo se mover para cima e para baixo sentindo seu menbro me acertar naquele ponto.

    Arqueei a coluna com minhas mãos puxando seu cabelo e minhas unhas arranhando seu ombro e ele mordeu meu pescoço, tremi soltando um gemido mais alto sentindo minha mente em branco quase chegando em meu ápice fechando meus olhos.

    Minhas costas encostam no chão novamente sentindo arrepios com meu corpo dando pequenos espasmos, podia sentir Miguel beijar meu corpo ainda se movendo devagar com sua respiração contra minha pele, ele segura uma de minhas pernas e abro os olhos o olhando corada com meu corpo virando um pouco tremendo em êxtase, nem ligando mais para os sons obscenos que saiam de minha boca.

   Estávamos totalmente entregues a esse momento, eu coloco o braço sobre meus olhos gemendo alto e ele me virou me deixando de quatro e meu cabelo cai um pouco na frente do meu rosto, o tirei do caminho, vendo suas mãos segurarem meus pulsos ao lado de meu corpo e empino um pouco minha bunda sentindo ele continuar movendo meu corpo pelas estocadas:

"É tão bom...Merda, como pode ser tão bom~"

        Viro o rosto devagar para Miguel vendo ele sobre mim enquanto estávamos ofegantes , me movo contra ele gemendo alto e ele continua a se mover mais rápido me fazendo sorrir enquanto meus dedos arranhavam o chão e minha voz já saia sem pudor algum.

    Senti um tapa em minha bunda me fazendo soltar um grito de satisfação arqueando a coluna e mordo meu lábio envergonhada por ter soado dessa forma:

— Então você...Gosta disso...Victoria?~

— E-Eu...Ah!~ — Senti outro tapa com meu corpo tremendo, sentia a sensação de queimação e formigamento no local onde recebi o tapa e junto com as estocadas traziam uma sensação totalmente diferente, estando ao ponto de chegar ao clímax — D-De novo~ Miguel, por favor~ M-Me dê outro~

— Nunca imaginaria...Que estaria me pedindo algo assim~ — Ele fala e sinto outro tapa junto com as estocadas soltando um gemido que nunca pensei que faria.

      Estava com suor escorrendo um pouco por meu rosto enquanto ele continuava a se mover contra meu ponto doce, o corpo dele estava sobre o meu enquanto ele prendia meus pulsos com uma mão e recebia outro tapa e sentia algo escorrendo por minhas pernas olhando corada sem conseguir mais controlar minha voz ou meu corpo entregue a ele:

— Miguel...E-Eu não aguento~ M-Mais~ — Falo ente gemidos e ele encosta sua testa em minhas costas estocando mais rápido com minha visão turva pelas pequenas lágrimas de prazer dando outro tapa em minha bunda.

"Eu vou...Isso vai me enlouquecer~"

       Sentia estar quase  gozando gemendo alto ouvindo ele chamar meu nome de forma sensual e arqueio a coluna gemendo alto gozando revirando meus olhos pelo prazer no momento e Miguel soltou meu pulso e sua mão puxa meu cabelo com meu corpo dando pequenos espasmos tremendo de prazer, minha intimidade estava ensopada com o resultado e ele dá um ultimo tapa e chamo por ele e ele chama meu nome:

— Victoria!~ — Ele fala estocando mais rápido e senti algo quente tocar meu interior por pouco, mas ele se afasta de mim arfando, sabendo que nem toda sua semente foi para dentro de mim, enquanto eu deitava de uma vez tremendo um pouco pelo prazer.

     Fechava meus olhos e ele me puxar para perto deitado do meu lado envolvendo em um abraço enquanto recuperávamos o fôlego com os corpos ainda quentes, um pouco melados de suor e outra coisa e sorri sentindo meu corpo pesar, minha mente estava apagando aos poucos, acho que ele tentou falar algo, mas não pude continuar a ouvir.

(....)

      Abro os olhos devagar com um pouco de luz batendo em meu rosto passando por folhas de uma arvore e olho o céu azul com um leve vento passando por mim, me encolhi um pouco, quando percebi, estava usando uma camisa branca que reconhecia muito bem o perfume e fecho ela na frente vendo ainda estar com os botões abertos:

— Bom dia — Ouvi me assustando.

     Miguel estava deitado do meu lado usando apenas a calça dele sorrindo para mim com o cabelo preso para trás com um fio rebelde na frente, sem sua camisa com seu peito tendo marcas de leves arranhões e sorri sem jeito quando tudo da nossa noite volta fazendo com que me sente depressa vermelha:

— A-Ah...Meu deus...Eu...que juro não costumo agir....Dessa forma tão...Indecente....Eu....Eu nunca... — Escondia meu rosto com as mãos ouvindo ele rir, fazia tempo desde que ouvia ele rir tão despreocupado.

— Victoria, se acalma — Ele segura minhas mãos.

— Eu não sou masoquista! — Falo de repente pelo nervosismo e ajeito minha franja — Quando eu pedi estava fora de mim! Foi o vinho...

— Certo, vamos fingir que foi o vinho — Ele riu enquanto tocava meu rosto e me dando um selinho e levantando.

       Eu apenas levanto com um pouco de dificuldade sentindo uma ardência em minha bunda e me seguro no gazebo sentindo minhas pernas tremulas e uma dor abaixo do ventre, o vinho não provocou isso, sem dúvida, nunca esperaria que alguém como Miguel fosse dessa forma tão intensa durante o sexo:

"Ele é um homem muito intenso quando.."

     Meu corpo parecia estar sensível ao ar da manha, ajeito a camisa me arrepiando um pouco ainda com o corpo colando um pouco, fecho  meus olhos corada pensando em como eu iria andar depois disso quando eu sou erguida do chão de repente, me fazendo gritar e me seguro em Miguel desviando o olhar:

— Obrigado.

— Tem um lago próximo, podemos lavar o corpo antes de voltar para casa, seu vestido está ali — Ele indica e olho vedo o mesmo dobrado sobre a mesa enquanto nos afastávamos um pouco do gazebo.

— Está acordado a quanto tempo?

— Meia hora —  Ele responde e logo vejo chegarmos a um lago — Você se lembra do que falei ontem?

— Eu estava exausta e acabei dormindo...Pode repetir? — Pedi virando o olhar para ele.

— Simples, quero pedir sua mão ao seu pai — Ele fala.

— Você vai...É, vamos seguir adiante com isso de qualquer forma — Falo corada sentindo ele me por no chão devagar.

— Quero que se case comigo, mas primeiro tenho que pedir ao seu pai — Ele fala enquanto desabotoava o botão da camisa.

— Você acha que ele recusa? Ele vai ficar feliz com isso — Tiro as mãos dele abrindo os outros botões devagar corada e viro de costas para ele — Eu já imagino que..

   Assim que viro vejo ele segurando uma caixinha pequena aberta mostrando um anel de prata com um diamante azul no centro estando ajoelhado:

— Então é praticamente um Sim?

   Eu largo o tecido da camisa com rosto vermelho e estendo a mão e ele sorri segurando e colocava o anel com todo cuidado beijando minha mão sorrindo:

— Juro te fazer a mulher mais feliz desse mundo — Ele fala.

— Não precisa se matar nem nada disso e...Ainda vai falar com meu pai, mas sim, eu aceito me casar com você — Falo sabendo que não tinha volta.

   Ele sorri e me pega nos braços me fazendo o agarrar depressa pelo susto e nos beijamos novamente enquanto ele logo tira a camisa dos meus ombros abaixando ela e eu abraçava seu pescoço:

"Eu amo esse homem, meu deus"

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Eita que esse casal pega fogo🔥🔥🔥🔥🔥

Picante, excitante e fofo ao mesmo tempo tudo isso nesses dois! Kkkk

Agora temos outro casal oficialmente quase com pé no altar!

Admito que a cena que desenhei me deu certa vergonha de colocar aqui 7////7 mas oque acharam?