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O reencontro!

Talvez fosse a maturidade batendo na porta, talvez fosse o amor que sentia por Thomas, mas acabei cedendo e junto com meu namorado eu voltei àquele lugar.

Se me recordava a memória, eu não queria lembrar o que aconteceu naquele manhã de segunda, há exatos dez anos, não queria lembrar o corpo da minha mãe estirado na minha cama e não queria lembrar o corpo de João e Marcelo do outro lado da sala de aula destruída.

Eram poucas as vezes que visitava o meu passado, quando minha vida teve uma virada fiz uma promessa a mim mesmo: nunca voltar aquele lugar. E escrevera isso na contracapa do meu diário, para que lembrasse sempre que o abrisse para ler ou escrever.

O hospital estava do outro lado, o carro estava estacionado a exatos três metros de distância. Eu não era bom em matemática, apenas li a marcação no chão, ao lado da vaga.

Sai do carro com Thomas ao meu lado, segurava uma caixa de bombom que ele me fez comprar quando passamos por uma loja de itens românticos.

Eu não entendia como as pessoas conseguiam dar chocolates as outras, achava tão clichê e tão século XX, lembrava das caixas que minha mãe guardava das vezes em que meu pai lhe deu bombos e flores.

Acho que o riso saiu ao lado de fora.

— O que foi? — perguntou Thomas me encarando.

— Nada — respondi lhe dando um selinho.

Os passos que eu dava eram curtos e rápidos, Thomas segurava a minha mão e por sua expressão eu sabia que eu estava nervoso.

— Nicolas... Não estamos indo para uma apresentação...

— Eu sei — Não precisava que meu namorado me lembrasse daquilo.

As portas se abriram e alguém veio me receber, uma mulher, cuja aparência era jovial, uns vinte anos no máximo, e um Black Power tão elegante quanto o de Thomas. A mulher me abraçou.

— Nicolas... — ela chorava.

Eu fiquei sem reação, não soube o que fazer.

Ela nos guiou até o quarto e com três batidas a porta se abriu, Felipe estava ligado a várias máquinas, as pernas estavam engessadas, seu desespero me agonizava e quase me fez chorar.

— Irmão — fora difícil colocar a palavra pra fora, e quando saiu ela mais parecia um sussurro de espíritos.

Fui tentar abraça-lo, mas a enfermeira me impediu.

— Ele levará alta pela tarde, aguarde...

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