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A primeira estrela!

— Colecionador!

Era assim que meu irmão me chamava, isso se dava ao fato de que nas minhas estantes haviam coleções de bonecos, pedras, cartas e outras coisas que eu achasse no caminho para a escola ou enquanto fosse jogar com meu irmão.

Aquele era meu momento importante, era quando eu me identificava com as coisas que chamava de minhas.

— Colecionador! — meu irmão gritou mais uma vez. — C.A.!

Aquele era o nosso código para Casa abandonada.

Desci correndo as escadas e fui direto para a cozinha, onde minha mãe se debruçava sobre a pia.

— Mãe, posso jogar com Felipe? — Eu pulava enquanto ela pegava uma cebola.

— Claro! — respondeu minha mãe quase chorando.

Não perguntei o porquê, mas sabia que a resposta seria a cebola, só que também sabia que a cebola ainda estava inteira.

Talvez fosse o fato de ser naquele dia que meu pai nos abandonou, ou talvez fosse o fato de naquele dia completar vinte anos da morte de minha avó.

Saí correndo pela porta dos fundos daquela casa humilde no bairro do Uruguai em Salvador. Do outro lado se estendia o enorme elefante branco de madeira, a casa abandonada, segundo minha mãe ela estava sendo construída por um homem que tinha muito dinheiro, sujo, mas antes que a casa fosse acabada ele foi assassinado por seus inimigos.

No jardim da casa, aquele campo perfeito para jogar futebol, Felipe chutava a bola e mais um quilo de areia junto.

— Quem mais vem?! — perguntei de longe.

Ele pegou a bola nas mãos.

— Hoje... Apenas eu e você — respondeu meu irmão.

— João e Marcelo? — perguntei.

— João saiu em um encontro e Marcelo foi levar a namorada no cinema — respondeu Felipe —, vamos treinar... Talvez você aprenda alguma coisa hoje.

— Como? — perguntei.

— A dar um banho e uma tabaca* — respondeu ele rindo.

Jogamos por algumas horas, o chamado "golzinho", como sempre Felipe ganhou de goleada sobre mim, 20 a 5... Nem Brasil e Alemanha havia sido deste nível.

— Vou buscar água — disse Felipe indo em direção a nossa casa.

Fiquei esperando meu irmão, estava sentado na trave quando percebi algo estranho caindo atrás da casa abandonada.

Cortei os destroços da casa e cheguei a um matagal que fisgava as minhas pernas e me puxava em direção ao chão.

Algo brilhava à minha frente, aquela luz que me cegava e me lembrava um vaga-lume. Caminhei lentamente na direção da luz, sendo levado por uma curiosidade inexplicável. Percebi que a luz era emitida por uma pequena bola, como um ponto, como uma... Estrela.

— Isso é mesmo uma estrela? — perguntei-me.

— Nicolas! — meu irmão me chamou.

Coloquei a estrela numa garrafa de vidro que achei jogada ao meu lado e fui ver o que meu irmão queria.

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 *tabaca: gíria para caneta, no futebol é um drible que consiste em passar a bola por entre as pernas do oponente e recuperá-la do outro lado.

Olá galera!, espero que tenham gostado do primeiro capítulo dessa nova história que estou escrevendo... Se gostaram não deixem de acompanhar as próximas atualizações dessa história, um capítulo novo será publicada toda quinta-feira. Por fim, obrigado pela leitura!!! :)

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