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CAPÍTULO VI - A VIAGEM

Túlio Mendes é o primeiro a descer do carro, um Spin branco, sendo seguido pela sua esposa Liliana Mendes.

Ela é o motorista e ele o passageiro.

Nos lugares dos bancos de trás, estão Lucas Melito e Adriana Fraque, Antônio Sposito e Kim Rocha.

Fahad abraça feliz todos de uma só vez. Como uma grande família que são. Kim e Antônio são amigos de altas datas de Poliana.

           Túlio, Liliana, Lucas e Adriana são amigos da infância de Fahad. Os cinco sempre foram inseparáveis. Se conheceram na primeira escola particular que estudaram e que se entenderam por gente.

Poliana e Melina observam a transbordante felicidade de todos. Como aquele momento estava mágico. Incomum. O que de certa forma trazia um aperto ao coração da moça, que sempre acreditou que ninguém consegue ser feliz o tempo todo.

Fahad já havia até prometido para Poliana, que mostraria que esse pensamento, na vida deles, não seria uma verdade. Eles nasceram um para o outro.

A noite segue agradável e monta-se o Clube do "Bolinha" e da "Luluzinha"; as mulheres preferem ficar dentro da casa, enquanto que os homens fazem uma fogueira na beira do lago.

— E aí irmão? Como está a ansiedade?

— Lucas, não vejo a hora de casar com a Poli. Formar uma família e seguir a vida juntos até o final.

           Os quatro brindam subindo 4 copos com Vodka Absolut Vanilia para o alto, e sorvem o liquido de uma só vez.

— O mundo ganhou outras cores quando conheci Poliana. Ela é sensacional. — Continua Fahad — E bicho, parece que foi ontem... o tempo voa.

— E voa muito rápido mesmo. — Túlio coloca um pouco mais de Absolut no copo — Estamos muito felizes com sua felicidade. Vocês vão querer adotar logo uma criança?

— Logo, não. Eu e Poli conversamos sobre isso ainda ontem. O planejamento da gente é depois de três anos de casados, começarmos o processo para adoção.

— Pensam em ter quantos filhos?

— Lucas... eu quero uns três, mas Poli quer ter uns 5 filhos! Nós comungamos da mesma ideia que não ter irmãos é muito chato.

— Há quem discorde. — Pontua Antônio. — Eu mesmo, sou o caçula de seis irmãos, somos quatro homens e duas mulheres... e foi foda.

— Mas, ser filho único, não ter uma irmã ou irmão para conversar ou brigar, pra mim foi punk. — Fahad coloca gelo no copo, abre uma Soda limonada e mistura tudo com a Vodka.

— E os seus pais? Chegam quando? — Antônio pergunta e vira mais uma dose da Absolut.

          A noite fresca e agradável, toma um sabor diferente depois da pergunta. Tem muita coisa que os amigos de Fahad ainda não sabem.

— Eu acho que eles não vem. E também não estou nem aí. Eu os deserdei depois do que fizeram com Poliana.

           A notícia pega seus amigos de surpresa. Lucas, Túlio e Antônio se olham entendendo tudo e ao mesmo sem acreditar em nada do que escutou. Os meninos sabem da forte animosidade dos pais de Fahad contra Poliana, mas, deserdar os pais é algo inimaginável para eles... mas, o que não sabem é o motivo.

— Meus pais levaram duas mulheres para minha casa. — Fahad começa a contar o ocorrido. — Duas filhas das concubinas do meu pai... foi ideia da minha mãe. Vocês acreditam nisso?

— Cara, tô chocado. E tudo isso porque Poliana... não pode... ter filho? — Lucas responde intercalando a respiração, enquanto vai analisando todo o contexto.

— Não só por isso. Para eles, Poliana não é uma mulher. Sei que temos a prática da poligamia em nossa religião, porém, nunca faria isso. Eu nunca faria nada que machucasse a Poli. Além do mais, a religião é minha e não de Poliana.

— Mas, seus pais nunca entenderão isso. — Antônio fica solidário ao amigo colocando sua mão no ombro dele.

— Há vários tipos de violência — Fahad continua —, as vezes por não entenderem uma determinada situação, as pessoas são preconceituosas e ferem outras. E dor sempre é dor, mesmo quando é feita "sem querer". — O silencio fica pesado. Pouquíssimos segundos parecem vários minutos. — O preconceito machuca sendo por querer ou não. As Ações dos meus pais para com minha futura esposa, foram cruéis... eu os teria perdoado se não tivessem tido a intenção de ferir.

         Fahad nunca desejou casar sem a bênção dos seus pais. Ele sabe o peso que isso tem na sua religião e na sua cabeça religiosa, porém seu amor por Poliana é maior que tudo e que todos.

Os pais dele veem Poliana como uma aberração da natureza. Alguém que nunca deveria ter nascido, ou mesmo mereça continuar a viver. Alguém que afronta a sociedade por ser quem é.

           Os quatro amigos voltam a beber em silêncio.

— A religião não tem o dolo na sua essência, porém quando é alimentada por pessoas malignas, vira um monstro impiedoso e voraz.

           Um filho na cultura religiosa de Fahad, pode deserdar os pais. O que isso significa para a lei humana? Significa que se por um acaso, o rapaz morra antes de casar, nenhum dos seus bens ficará para seus pais. É claro que a família de Fahad não precisa do dinheiro dele para nada, porém o ato em si tem um peso sem precedentes na religiosidade da família.

A família de Fahad entende que há um fio de prata que liga todos os seus ancestrais nesse mesmo fio.

           Do primeiro a nascer, a milhões de anos atrás, até os dias atuais. Mexer com isso, é mexer com toda a existência no plano espiritual dos seus antepassados.

Quando um filho ou filha, rompe com esse fio de prata, é o mesmo que declarar que abomina fazer parte da linhagem que nasceu. Que prefere ser um pária, um desgarrado perdido por toda eternidade, a ter que ser um descente da linhagem que nasceu.

E o pior e mais grave para a família de Fahad, é que essa ação feita por ele, é o mesmo que afirmar que Deus pode errar nas suas escolhas.

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