CAPITULO III - BRECHÓ
Um historiador do Recife, chamado Lúcilo de Mello & Alcântara, ao estudar "Os Bandeirantes" e suas incursões mata a dentro pelo interior pernambucano, descobriu que foram muito mais longe do que se poderia imaginar.
Eles perseguindo negros, índios e qualquer pessoa que os coronéis das Capitanias pagassem ouro para trazer de volta, os Bandeirantes saiam à caça.
E isso não foi diferente quanto a história da cidade de Brechó.
Hoje com um pouco mais de 20.000 habitantes, 85% da cidade habitada por homens brancos, a Brechó tem pouquíssima natalidade e ainda menor sua taxa de mortalidade.
Porém, no passado, não foi assim. A cidade tem esse nome "Brechó" por causa do mestre Zumbi, que enquanto fugia do sanguinário Domingos Jorge Velho, se escondeu depois das planícies do lugar que hoje é chamado Lago Dourado.
para descansar com seus homens. E vendo uma comunidade com pouco mais de quarenta casas feitas de pau, que sobrevivia da miséria da seca, organizou um mutirão para caçar animais de grande porte nas matas fechadas e um brechó com as roupas excedentes, trazidas pelos que fugiram junto com ele do Quilombo dos Palmares.
Os homens que seguiam o Mestre Zumbi, deixaram inocentemente a metade das suas roupas para que o povo daquela região pudesse ter o que vestir, haja vista só haviam farrapos sobre os corpos daqueles moradores, pensando que os assassinos do famigerado Domingos Jorge Velho não fossem chegar tão cedo por ali.
E talvez nunca tivessem o achado mesmo, se não fosse a traição de António Furtado. Zumbi, ferido pelo Capitão Furtado de Mendonça, conseguiu escapar mas morreu uns dois anos depois a batalha contra Domingos Jorge Velho.
A cabeça de Zumbi é levada e pendurada até apodrecer na atual Praça Nossa Senhora do Carmo, centro da cidade do Recife.
A pequenina cidade de Brechó chorou e ficou de luto por meses. Havia uma estátua feita de madeira na cidade, que foi destruída com a chegada dos novos moradores.
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