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09. Gêmeos em apuros.




  — Malu, acorda!

— Só mais uma horinha... — resmungo, enterrando meu rosto no travesseiro.

Escuto o barulho de um bufo e sorrio levemente, retornando para o mundo dos sonhos.

E depois acordo. Inteiramente molhada.

Ao sentir a água congelante em meu corpo, dou um berro capaz de acordar metade do colégio e salto da cama, encarando Patrícia usando um pijama listrado (rosa e laranja) e pantufas de coelho; ela me olha como se fosse minha mãe, indignada, e segura um balde por entre os braços.

— Você é maluca?! — exclamo, sacudindo o corpo.

— Não, eu sou... nós somos — rapidamente se corrige — pessoas atrasadas para o café da manhã.

Faço um barulho de choro, pegando minhas coisas e me dirigindo até o banheiro do andar — junto de Pati —, que está apinhado de garotas escovando os dentes, se maquiando e algumas atrasadas, como nós duas, tomando banho.

Devo dizer que tenho um pouco de vergonha em tomar banho ali, onde, à qualquer momento, alguém pode me ver... sem roupa.

Suspiro e caminho até um dos chuveiros e tranco a porta; Pati está no chuveiro logo ao meu lado.

— Qual a primeira aula de hoje? — pergunto/grito.

Can you dance like a hippogriff? Na na na na na na na na na...*

— Pati?!

Flyin' off from a Cliff! Na na na na na na na na na!

- PATI! — berro, revirando os olhos.

Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, caminhando até o box dele e batendo com força na porta.

— Quem é? — pergunta, parando com a cantoria (para minha alegria — sem ofensas, Pati).

— Você sabe! — exclamo, já irritada.

Você—sabe—quem? — ela fica alguns minutos em silêncio — Ai, meu Merlin, é Voldemort!

— Patrícia, para agora com isso e sai logo desse banho.

Ela ri e logo está ao meu lado, caminhando de volta para o quarto.

— Desculpa, sempre quis fazer isso.

— Piada de facebook... — reviro os olhos, também rindo — Mas enfim, qual é a primeira aula?

— História. — responde, sentando-se cama e começando a pentear os belos cachinhos loiros.

— Sério?

— É, por quê?

— Ah, nada, é que eu adoro história!

— Claramente de humanas. — ela riu — Prefiro matemática.

Faço uma careta.

— Que tipo de pessoa gosta de matemática?

Eu. — responde, sorrindo.

Apenas dou de ombros, terminando de me arrumar.

Passo a mochila pelas costas e tranco a porta do quarto, guardando as chaves no bolso.

Descemos as escadas animadamente, passando pela C.D. (praticamente deserta) e logo chegando na área do refeitório; me servi e caminhei até uma das mesas, sombreada pelas árvores.

— Então... — começa Patrícia, acomodando—se e colocando a bandeja na mesa — Você ainda não tem os horários das aulas? E, aliás, o que seu pai disse? Sobre a coisa da detenção?

— Até agora nada. — bebo um gole de suco — E estou começando a ficar assustada. E seus pais?

— Bem... minha mãe apenas disse para não me meter em mais confusões e meu pai falou "Essa é minha garota!" — ela fez uma voz mais grossa na fala do pai, e nós duas rimos.

Ao olhar para o lado, vejo Daniel, Lucas e Nathália se aproximando.

Patrícia sorri ao ver a camisa de Daniel, que tem uma estampa dizendo "Always".

— Por que você não disse que era fã de Harry Potter?! — exclama, fitando—o.

— Você gosta? — ele exclama, também surpreso.

— Eu amo. Qual seu livro favorito? E personagem? Já visitou os parques?

Lucas bate palmas, interrompendo Patrícia.

— Olha, depois vocês conversam sobre isso, tudo bem?

Daniel passa a mão nos cachos e sorri para Pati.

— Outra hora.

Ela apenas assente com a cabeça, mordendo os lábios.

Cerro os olhos e apenas dou de ombros, voltando a comer.

— Mas, e aí? Qual a primeira aula de vocês?

Acho que esqueci de mencionar que, algumas vezes, os alunos tem horários diferentes nas aulas — mesmo sendo das mesmas séries.

— História.

— História.

Álgebra. — murmura Nathália, parecendo chateada — Eu e minha sorte...

— Não fica assim! — digo, sorrindo — Aliás, não te vimos na C.D... você sai bem cedo, não é?

Ela concorda com a cabeça, dando uma mordida no sanduíche.

— Se quiser, pode ficar conosco no dormitório... nosso quarto é no terceiro andar, número 203.

Nathália apenas sorri para Patrícia e logo nos despedimos, seguindo — junto dos meninos — para a ala das salas de história e Nathália, para as de álgebra.

É meio ruim ter que ficar trocando de sala toda hora, mas terei que me acostumar.

Logo adentramos na sala e fico impressionada — fico impressionada com tudo por aqui, pelo visto; as paredes são pintadas de um violeta meio escuro, e existem quatro janelas distribuídas ao redor da sala. O quadro é de vidro, tem uma TV no canto e um data show suspendido no teto.

Algumas estantes recheadas de livros de um lado e uma prateleira do outro, com artefatos como crânios, penas de escrever, aqueles barquinhos dentro de uma garrafa e etc.

Me sento em uma das cadeiras e Daniel, Lucas e Pati sentam logo ao meu lado, formando um quadrado.

— Ainda não acredito no que aconteceu ontem! — começa Daniel, sorrindo.

— Verdade... mas estou com medo do que meu pai vai dizer. — suspiro.

— Meus pais não reclamaram muito, e os seus, Lucas? — Daniel olhou para Lucas, que apenas coçou o cabelo, parecendo um pouco irritado.

— Deram um super sermão... e disseram que irei passar as féria do meio-do-ano aqui.

— Nossa... — Patrícia mordeu os lábios.

Dei de ombros, e ficamos em silêncio; algum tempo depois, o professor adentrou na sala.

Usa camisa-polo azul, calças pretas e sapatênis; seu cabelo é castanho-escuro, assim como sua barba.

Ele sorri, colocando a pata que carrega na mesa.

— Bom dia, dia bom. — ele sorri e todos na sala murmuram um "Bom dia", de maneira bem desanimada e parecendo zumbis — Nossa, que animação, hein? Vamos lá, quero felicidade e força de vontade para estudar.

— Pena que não existe... — comenta Pati e rimos.

O professor olha para nós e logo me ajeito na cadeira, disfarçando; ele retoma o foco.

— Vamos lá, todos gritando "bom dia!".

A sala repete e dessa vez estamos bem mais animados.

— Ótimo, ótimo... Para quem não sabe, sou o professor de história, óbvio, e me chamo Alexandre Negri. Quem é novato aqui?

Apenas eu levanto o braço.

— Ah... — ele sorri — Creio que os novatos ficaram na outra turma. Mas vejo que você é uma exceção, senhorita...

— Marie Lu. — respondo tímida — Mas pode me chamar de Malu.

— Muito bem, Malu. Venha até aqui para se apresentar!

Suspiro e me levanto; Pati me empurra e eu apenas lanço um olhar no estilo "Quer morrer, querida?".

Vou caminhando até ao lado do professor e abaixo um pouco a saia jeans que escolhi usar, por causa do frio que estava fazendo, graças ao ar-condicionado.

Passo a mão no cabelo e apenas sorrio; o professor me encara, assim como o resto da sala.

"Sorria, fale e acene, Malu. Sorria, fale e acene." — penso.

— Hm... Eu sou a Malu — olho para o lado, onde Patrícia faz um joinha com as mãos, Daniel sorri e Lucas apenas me encarada, com os braços cruzados. Olho para frente, novamente — Eu sou a Malu, tenho 14 anos e gosto de pizza. É isso.

A sala explode em risadas e eu paro e penso: qual a graça de ter um bom gosto por comida?

O professor para de rir por alguns instantes.

— Tudo bem, Malu... Pode sentar—se novamente.

Me chamem de Ligeirinha, porque eu corri numa velocidade recorde de volta para aquela cadeira.

O professor dá início à aula e logo noto que aquele não será um ano fácil.

Sinto o olhar de Lucas em mim e apenas abaixo a cabeça, pegando o livro da mochila e abrindo na página que o professor pediu.

Sorria, acene e fale, Malu. Sorria, acene e fale.

***

O sinal toca e saltamos da cadeira, caminhando para fora da sala de aula e indo na direção do refeitório, para o almoço.

Sinto o celular vibrando no bolso e vejo que recebi uma mensagem de Nathália — havíamos todos trocados nossos números de celular.

Ela também não ficou na nossa turma de literatura, que, aliás, tem uma professora maravilhosa. Saímos agora mesmo da aula dela, já com a tarefa de ler "Diário de Anne Frank" e fazer um relatório de no mínimo cinquenta linhas sobre o livro.

Suspiro e checo a mensagem:


Nath: Onde vcs estão?


Estou digitando a resposta quando Patrícia me acerta com um saco de doces — me lembrando da história mal resolvida do tráfico de doces — no rosto.

— Pati! — exclamo, passando a mão onde fui atingida.

— Malu... — Daniel diz — Você tá bem? Estávamos te chamando e você não respondia,

— É. — Lucas murmura — Olha ali, não são seus irmãos?

Olho na direção que Lucas está apontando e vejo as duas cabeleiras ruivas únicas de Guto e Leo, jogados no chão, enquanto um garoto meio gordo os xinga, rindo.

Falem o que quiser, mas eu não acho que certas crianças são inocentes... às vezes, elas são ainda piores que os adultos.

— Sim, são! — exclamo, jogando a mochila no chão e caminho na direção onde garotos da mesma idade dos meus irmãos se aglomeram, gritando "briga, briga, briga!".

O garoto gordo me encara, fazendo uma careta, e balançando o cabelo.

— O que você quer, dentes-tortos?

Guto e Leo levantam o olhar e Leo exclama:

— Não, Malu, por favor! Não se meta! Nos deixe em paz.

— Ah, vocês eu vou... mas esse garoto? — dou uma risada sarcástica e escuto Patrícia, Lucas e Daniel se aproximando.

— Malu, não! — exclama Daniel, tentando me segurar.

Mas não adiante, eu realmente não ligo.

Afinal, pior não pode ficar, não é mesmo? De todo jeito, vou receber um castigo... só não vou deixar uma pessoa fazer mal aos meus irmãos.

E é por isso que, de forma covarde porém vingativa, eu dou um belo chute no garoto.


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OLÁ, PESSOAL!

 Vamos ao recados: (1) Devo dizer que, em breve, as postagens de OCMN voltarão a ser semanais! UHUUUUL! <3, (2) Espero que tenham gostado do capítulo... achei ele bem divertido e enquanto eu o escrevia tive inúmeras ideias para cenas e músicas da playlist do livro :D (que vai ter sim muitas músicas da 1D hihi), (3) Não consegui achar um nome legal para o capítulo, masok, a gente supera! rçrç

  E é isso; não esqueçam de comentar e falarem o que estão achando dos personagens e da história. Ah, e se tiver algum erro, perdão... não revisei :\

   Até breve ;DD

Âncoras, pipocas, doces e beijocas!

* = Música de "As Esquisitonas" (Harry Potter), que é cantada em "Harry Potter e o Cálice de Fogo".

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