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𝟙𝟟 - 𝕆𝕤 𝕤𝕖𝕘𝕣𝕖𝕕𝕠𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕒 𝕖𝕤𝕔𝕦𝕣𝕚𝕕𝕒𝕠 𝕣𝕖𝕧𝕖𝕝𝕒

- HATHAWAY -

O CÍRCULO

CAPÍTULO DEZESSETE

Os segredos que a escuridão revela

"Às vezes é preciso parar e
olhar para longe, para podermos
enxergar o que está perto de nós.
Foi nesse instante que
acabei te vendo."

Desconhecido

Eu estou destruída.

Literalmente destruída, os músculos de todo o meu corpo estão latejando de dor, se meus dentes fossem músculos, estariam latejando também.

Estou largada em cima da cama depois de ter me arrastado para um banho no banheiro do quarto privativo onde estamos. Jimin está terminando o banho dele aqui ao lado. Sozinho. Porque eu sei que se entrássemos juntos ia dar merda.

Meus músculos não aguentam mais.

Lembro da minha primeira missão no Círculo, quando eu supus para o cara lá na Coréia que Jimin é ruim de cama. Quão errada eu estava....

Puta merda, eu estava muito errada.

Jimin desligou o chuveiro do banheiro no momento em que o Espelho Celestial dele, aberto em cima da cama, começou a vibrar. Abri a tela e atendi a chamada do Yoongi, mas quem estava na linha era o Hoseok.

— Seu bando de irresponsável, largaram Solar e Vincent pra fazer a ronda sozinhos enquanto vocês se comiam aí, não é?

Jimin entrou no quarto rindo, e pelado, e se eu não puxasse o Espelho Celestial pra perto de mim, ele apareceria bem pleno na frente da câmera peladão.

— Descobriram alguma coisa? — Perguntei enquanto Jimin vestia a cueca e a calça.

— Tem Rapers ao redor da boate, inclusive aquele vagabundo que tem assuntos mal resolvidos com Jimin, lembra dele, Ava? — Vincent virou um pouco o Espelho do Yoongi pra aparecer na tela. — Aquele que pegou você no Cruzeiro? — Eu acenei com a cabeça. — Ele está por aqui.

Eu ainda era muito ingênua nas minhas primeiras missões, mas agora não estou mais com medo nem assustada com o que pode acontecer. eu superei o meu passado de insegurança.

— Como vamos lidar com isso? — Me afastei um pouco mais pro lado da cama pra Jimin sentar e aparecer na chamada de vídeo também, quem fez a pergunta foi ele.

— Nós dois vamos seguir alguns deles, Yoongi e Solar vão continuar com as rondas e Ava fica com Hoseok aguardando nosso sinal, já se tocaram que tem guardiões e Axiais demais aqui na boate sem beber ou farrear, eles estão sentindo cheiro de sujeira, então os dois ficam pra fingir que nada mudou. — Jimin acenou uma vez com a cabeça com o excelente guardião que ele é, mas eu não fiquei nada satisfeita.

— Vou ficar aqui fazendo nada? — Yoongi e Vincent se olharam do outro lado da tela, depois Vincent respirou fundo.

— A missão é perigosa, Ava. Não estou dizendo que você não dá conta, mas não é sensato você e Jimin saírem pra investigar juntos, e entre vocês dois eu prefiro ir com ele porque o cara é mais experiente.

Por que merdas não é sensato eu sair pra missão com Jimin? Olhei pra ele esperando que o guardião concordasse comigo sobre o quão isso é absurdo, mas parece que ele concordava com Vincent, porque apenas ficou de pé.

— Estamos resolvidos — Jimin se afastou da cama e vestiu a camisa. — Sobe aqui com o celular, Tae. Se nós dois nos separarmos a Ava consegue ligar pra você.

— Beleza. — Vincent desliga a chamada no Espelho Celestial e eu olho emburrada pra Jimin.

— Sério que você concorda com esse negócio que não é sensato sairmos em missão juntos? Você é meu tutor, lembra? Sua obrigação é me acompanhar nas missões. — Jimin guarda as armas em suas roupas e quando termina de empacotar tudo ele se senta ao meu lado e segura minhas mãos.

— Não estou fugindo de você, não estou excluindo você, não quero ficar longe de você, mas Taehyung está certo, Ava. — Revirei os olhos e desviei o olhar, ele não podia estar falando sério. — Wilson, eu trabalho no Círculo há mais de duzentos anos, eu poderia ter voltado pra Terra se quisesse, mas o trabalho como guardião é tudo pra mim, vejo como aquilo pra o qual eu nasci, então eu preciso fazer esse trabalho direito. Estamos em uma missão especial, isso triplica a responsabilidade.

Muito bonito, essas missões idiotas do dia a dia Jimin não se importa de fazer comigo, mas quando aparece uma mais importante eu me torno insignificante, essa missão ele precisa fazer direito, universo, então ele nunca vai conseguir cumprir essa missão direito se a pé no saco bem aqui estiver com ele.

Sempre precisei da aprovação de todo mundo pra fazer coisas que eu sempre fui capaz de fazer sozinha, e agora que me sinto realmente capaz e não preciso mais de aprovação pra fazer o que quero eu sou podada na raiz por pessoas que eu confiei. As únicas pessoas que consegui ter um vínculo depois que morri, e agora essas mesmas pessoas estão fazendo eu me sentir insuficiente.

Eu não quero ser essa pessoa de novo.

— Já entendi, você acha que eu vou atrapalhar. Vai lá Jimin, mas faz o favor de me arranjar outro mentor porque já vi que pra você eu sou só um peso morto que tem o dever de carregar por um ano. — Jimin soltou minhas mãos como se tivesse levado um soco, me arrependi das minhas palavras assim que vi o seu olhar.

— Eu vou relatar pra direção do Círculo que você está insatisfeita com meu trabalho como mentor, em menos de uma semana eles designarão outro superior pra você. — Os olhos violetas de Jimin se tornam frios e ele sai andando rumo a porta. — Sinto muito se não pude cumprir minha obrigação como guardião com você, não foi minha intenção e eu peço desculpas. Se quiser me denunciar para a direção por ter te forçado a transar comigo eu não irei questionar, Pode dizer pra eles que te tratei como apenas um peso morto que sou obrigado a carregar nessas horas que passamos dentro desse quarto. Tenha uma boa vida, guardiã Wilson.

Vincent abriu a porta do quarto antes que Jimin pudesse fazê-lo, os dois se olharam por alguns segundos e depois o guardião saiu, Vincent fechou a porta e me encarou com repreensão no olhar.

— O que você fez com ele? — Me senti um inseto debaixo do olhar penetrante de Vincent.

— Falei demais. — Eu não iria detalhar nem minhas palavras e nem meus pensamentos, eu estar magoada não me dá o direito de magoar as outras pessoas. Vincent negou com a cabeça decepcionado e me arremessou um celular.

— Todos nós concordamos que Jimin é o cara perfeito pra missão externa porque desde sempre ele lida com perseguições, é impossível nosso alvo sequer desconfiar de que está sendo seguido quando é Jimin que está tomando conta do trabalho. Ele tem que ir, Ava. E todos nós concordamos também que a missão que Jimin fizer você não pode estar junto, e ele é profissional o suficiente pra reconhecer isso e pensar pela razão e não pela emoção. Se acontecer um conflito a atenção dele estaria dividida entre o alvo dele e você, ele não conseguiria se desligar dos arredores como sempre faz se você estivesse lá, se alguma coisa acontecesse com você, Jimin mandaria a missão se foder e iria te ajudar, mas o pior é essa maldita atenção dividida, estar constantemente preocupado com você pode fazer Jimin cometer uma merda de uma distração e acabar morrendo. Foi o que eu te disse, a missão é perigosa demais pra vocês estarem juntos, e entre os dois é óbvio que eu vou com ele.

— O que merdas você quer dizer com isso? ­— Perguntei pra Vincent ficando de pé.

— Jimin sempre foi um excelente guardião porque ele coloca os humanos acima de tudo o que envolve o Círculo, mas Jimin não consegue mais colocar os humanos acima de você, e ir junto com a gente agora foderia com ele, Ava. A missão tem que ser mais importante que qualquer coisa, é pra isso que a regra de não se apaixonar foi criada.

Vincent abriu a porta pra sair, mas antes que fosse eu fiz outra pergunta.

— Ele também te coloca acima de tudo, então por que você pode ir com ele e eu não?

— Porque se eu morrer, eu vou pro Círculo servir como guardião, é a regra pra todos os Axiais, se você morrer, você deixa de existir. É por isso que Jimin consegue se concentrar comigo, porque minha morte não é o fim da linha. — Ele bate a porta e me deixa sozinha.

Vincent ficou extremamente puto comigo pelo que fiz com seu irmão e ele tem toda a razão de estar assim. Eles não queriam que eu fosse porque Jimin me considera tanto que poderia por a missão em risco, e é pra isso que existimos, não é? Pra cumprir as missões e salvar as pessoas na Terra assim como já fomos salvos zilhões de vezes sem nem ter ideia disso.

Eu fui uma filha da puta, deixei minha indignação e meus problemas pendentes falarem mais alto e fiquei cega pro que estava pintado e bordado bem na minha frente.

Jimin se apegou, mas é tão conformado e transparente consigo mesmo a respeito de seus sentimentos que apenas continua tocando a vida da forma que é permitido. Ele continua agindo de forma tão natural que eu nem desconfiei.

Mas e eu? Sinto algo a mais pelo guardião? Superei Jungkook o suficiente para me apaixonar por outra pessoa? E se a resposta for sim, esse sentimento tem um futuro bom ou estamos condenados antes mesmo de descobrirmos de verdade que tipo de sentimento é?

Antes de surtar tentando me entender, preciso pedir desculpas pra Jimin. Pego o celular em cima da cama e coloco no bolso, depois saio do quarto e desço as escadas torcendo para que Jimin e Vincent não tenham saído pra ronda ainda, mas alguém coloca um pano em meu rosto antes que eu encontre qualquer um de meus amigos e o mundo fica instantaneamente escuro.

[...]

— Ainda não entendi pra que ele precisava da gente pra pegar essa guardiã. — Essas foram as primeiras palavras que escutei depois que recobrei minha consciência, forcei os olhos para tentar identificar o lugar onde estava, mas me prenderam entre quatro paredes e, além de uma porta, não existia mais nada dentro do ambiente.

Meus pulsos e pés estavam presos por grilhões em correntes que se fixavam na parede atrás de mim, eu conseguia ter uma movimentação mínima, mas nada que me permitisse sair do lugar. Parei de avaliar o ambiente e voltei a prestar atenção nas vozes.

— Sempre que alguém do Círculo quer fazer merda eles vêm atrás da gente, assim podem nos culpar depois. São espertos quando se trata de esconder os planos fodidos deles.

— Pelo menos dessa vez nossa parte do acordo não vai ser só uma alma.

A porta do galpão abriu e um Raper entrou sendo seguido por um demônio, não reconheci nenhum dos dois.

— Ela acordou. — O demônio falou e lambeu os lábios, pela voz eram eles que estavam conversando. Os dois pareciam caras normais, humanos normais, mas por experiência própria eu sei que essa é só uma capa pra esconder o corpo pútrido e em decomposição do demônio à minha frente.

Já o Raper, pode até ser humano, mas já tem a natureza maligna dentro dele.

— Era pra erva te deixar apagada por mais tempo. — O Raper se ajoelhou na minha frente e virou meu rosto de um lado pro outro, não deixei de encarar seus olhos em nenhum momento e antes de ele levantar eu cuspi na cara dele. — Porra! — Ele xingou e me deu um tapa forte no rosto, minha pele ardeu. O demônio começou a rir.

— Eu disse que não era bom chegar muito perto quando ela acordasse. — Ele virou de costas, pegou um pano e arremessou pro Raper. — Temos que esperar o guardiãozinho chegar.

O Raper sorriu e virou pra mim.

— Espero que tenha ótimos pesadelos. — Ele colocou o pano no meu rosto outra vez e eu apaguei.

[...]

Acordei de novo com uma puta dor de cabeça, meu corpo também estava latejando, o que infelizmente fez com que eu me lembrasse de Jimin e da merda que eu falei pra ele. Como pude ser tão estúpida?

A conversa do outro lado da sala onde eu estava acontecia com vigor, tentei não dar indícios que eu estava acordada novamente, principalmente porque, dessa vez, alguém me vigiava dentro da sala.

Me permiti analisar a situação em que me encontrava. Esse deve ser o ponto de encontro de todos os Rapers e demônios que passamos essas semanas procurando, pelo jeito eu faço parte de algum acordo entre os guardiões rebeldes e essas desgraças do submundo, já que fui sequestrada.

Vincent jogou na minha cara que Jimin é profissional o suficiente pra reconhecer seus limites, principalmente quando diz respeito a uma missão. Apesar de eu ter sido sequestrada, ainda faço parte da equipe que foi escolhida pra cumprir essa missão especial da Divisão, então pelo menos eu vou tentar seguir com o plano, o que significa que tenho que dar um jeito de fazer o resto do pessoal encontrar esse lugar.

Abro ligeiramente os olhos pra olhar pra minha mão atrás do anel de pedrinha roxa que guarda meu Espelho Celestial, mas não o encontro. Foram cuidadosos o suficiente pra tirar qualquer forma de comunicação com o Círculo de perto de mim.

Então eu senti.

Ali no bolso da calça eles esqueceram de uma coisinha. O celular que Vincent me jogou no quarto ainda estava comigo, eu ser uma guardiã fez com que eles se esquecessem que eu poderia estar usando um meio de comunicação humano.

Será que já perceberam que eu desapareci? Jimin com certeza não espera um contato meu depois da nossa discussão. Vincent deve achar que eu não vou ligar pra ele, mas e Hoseok? Era pra eu ficar com ele na boate fingindo que as coisas estão completamente normais.

Será que ele já deu a minha falta e reportou para os outros?

Preciso dar um jeito de ligar pra Vincent sem que esse Raper perceba que eu estou com um celular, se não meu plano vai pro inferno.

— Até que enfim. Demorou demais, cara. Não sabe o trabalho que deu pra não deixar os caras sugarem a alma da guardiãzinha. — Um deles falou do lado de fora da sala onde eu estava, tentei não fazer barulho pra não alertar o Raper ao meu lado e continuei escutando.

— Eu avisei que ainda não era pra mexer com ela. — Uma voz um pouco familiar soou através da porta, mas eu ainda não consegui descobrir quem era.

— Que seja, por que demorou?

— Tava verificando a boate pra ver se ninguém seguia vocês, seu bando de estúpidos, nem tomaram cuidado quando tiraram a garota de lá.

— E precisava desse tempo todo? — A voz dele soava impaciente.

— A Axial bonitinha tava do lado de fora com o cara das lâminas, o barman não saiu da boate, estava ocupado demais fazendo shots, mas eu não achei o Park e nem o francês, demorei porque fui procurar eles. Não sei onde estão, só sei que não seguiram vocês. Cadê a garota?

Ouvi um barulho de algo se chocando contra a parede.

— Acha mesmo que vou te dar ela de mão beijada? Falta a sua parte do acordo, guardião. — Tudo ficou em silêncio, até que o guardião voltou a falar.

— Tem uma passagem em Los Angeles. Ela funciona quando os elevadores no Círculo dão problema. Vou voltar pra lá e desativar os elevadores dentro de uma semana, sejam rápidos que eles costumam arrumar o sistema em pouco tempo.

— Não vai ter nenhuma efeito colateral entrarmos no Círculo sem sermos guardiões, não é?

— Não, a passagem de Los Angeles não faz distinção, qualquer um pode entrar.

Então esse é o objetivo dos demônios, invadir o Círculo pra detonar com a organização e consequentemente fazer mais humanos morrerem. E o filho da puta de um guardião está dando todas as informações relevantes pra isso em troca do meu sequestro? Que porra tá acontecendo?

O que ele quer comigo?

— Beleza, sua parte do acordo tá no depósito, Cassiano tá cuidando dela.

Então o nome do Raper desgraçado é Cassiano. Pena que somos proibidos de matar humanos, por mim eu estriparia esse filho da puta com as próprias mãos.

Ouvi o barulho da porta se abrir e permaneci o mais imóvel que podia. Sons de pés se arranstando no chão mostravam que o tal Cassiano acabou de ficar de pé.

— A bonitinha tá desmaiada, taquei a erva no pano e coloquei no nariz dela quando acordou.

— Deixa ela quieta, quando acordar eu vou bater um papo com a princesa e depois vocês são livres pra fazer o que quiserem com ela. — Cassiano riu ao meu lado.

— Estou louco pra fodê-la desde que a vi com o Park no Cruzeiro, quando a garota não tiver mais serventia pra mim os demônios tiram na sorte quem vai come-la. Tenho certeza que seus gritos e gemidos são deliciosos.

Engoli em seco, eu precisava fazer alguma coisa bem rápido.

— Podia aproveitar que ela está desmaiada e tirar uma casquinha logo. — Ouvi a voz do demônio de mais cedo ali perto.

— Ela não vai gritar, não quero foder um cadáver. A garota tem que estar acordada.

— Vamos lá pra fora, quando ela acordar a gente resolve o que faz. — O barulho dos passos se afastando me fez relaxar um pouco mais apesar dos absurdos que ouvi.

Preciso urgentemente fazer alguma coisa, antes que acabem comigo e com a operação dos guardiões no Círculo.

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Gente, já me sinto mal de tanto vir aqui pedir desculpas pra vocês pela demora, sei que é um compromisso com meus leitores postar os capítulos nas datas certinhas, mas dessa vez meu psicológico não permitiu.

Não sei se todos leram o texto que coloquei no meu mural, se alguém não leu então dá um pulo lá. Antes de ontem minhas pesquisas no Google fizeram com que a própria plataforma me encaminhasse para o CVV (Centro de valorização à vida). Cheguei tão no fundo do poço que pensei seriamente em desistir de tudo.

Ainda não tô legal, mas enquanto eu tiver forças pra escrever eu vou continuar escrevendo. Espero que aproveitem o capítulo tal como eu espero voltar em breve.

Beijos 💜

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𝕃𝕖𝕚𝕥𝕠𝕣 𝕗𝕒𝕟𝕥𝕒𝕤𝕞𝕒, 𝕖𝕦 𝕤𝕠𝕦 𝕠 𝕞𝕖𝕝𝕙𝕠𝕣 𝕘𝕦𝕒𝕣𝕕𝕚𝕒𝕠 𝕕𝕠 ℂ𝕚𝕣𝕔𝕦𝕝𝕠, 𝕔𝕠𝕟𝕤𝕚𝕘𝕠 𝕧𝕖𝕣 𝕧𝕠𝕔𝕖 𝕡𝕠𝕣 𝕒𝕢𝕦𝕚. 𝔸𝕡𝕒𝕣𝕖𝕔𝕒 𝕡𝕒𝕣𝕒 𝕠𝕤 𝕠𝕦𝕥𝕣𝕠𝕤, 𝕤𝕖 𝕕𝕖𝕚𝕩𝕒𝕣 𝕤𝕖𝕣 𝕧𝕚𝕤𝕥𝕠 𝕖 𝕚𝕞𝕡𝕠𝕣𝕥𝕒𝕟𝕥𝕖 𝕡𝕒𝕣𝕒 𝕠 𝕖𝕟𝕘𝕒𝕛𝕒𝕞𝕖𝕟𝕥𝕠 𝕕𝕒 𝕞𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕙𝕚𝕤𝕥𝕠𝕣𝕚𝕒. ⭐

𝔹𝕖𝕚𝕛𝕠𝕤 𝕕𝕠 𝕁𝕚𝕞𝕚𝕟!

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