- HATHAWAY -

O CÍRCULO

CAPÍTULO CATORZE

Vamos colorir a relação

"Se você não conseguir fazer com que as palavras trepem, não as masturbe."

Henry Miller

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

Acordei na cama vazia.

Me desvencilhei dos lençóis e joguei os pés pra fora da cama, senti uma pontada de dor com o movimento, então as memórias da noite anterior voltaram com tudo.

Constrangimento me invadiu quando me lembrei de cada palavra que eu disse pra Jimin, principalmente sobre ele me foder contra a parede. Eu realmente disse isso?

Levantei pra pegar minhas roupas na hora em que Jimin saiu do banheiro.

— Bom dia, flor do dia! Eu ia acordar você agora. — Ele estava com a calça social de ontem, peguei minha camisa e a vesti na velocidade da luz já que eu estava usando só a calcinha.

— É... er... Bom dia... — Fui correndo pro banheiro com o resto das roupas nas mãos, mas antes de passar pela porta Jimin segurou meu braço.

— Vem cá. — Ele falou com a voz suave e me puxou pra um abraço, o cheiro de sabonete me envolveu, Jimin tinha acabado de sair do banho.

— Eu preciso tomar banho, Jimin. — Me soltei dele delicadamente.

— Não foge de mim, por favor. Acordei morrendo de medo de você se arrepender e me afastar. — Ele coçou a cabeça meio desconcertado e meu peito se aqueceu.

Jimin é só um neném... Um neném safado e gostoso, mas ainda um neném.

Fiquei na ponta dos pés e dei um beijo em sua bochecha, ele sorriu.

— A gente conversa quando eu voltar do banho, tudo bem? — Jimin assentiu sorrindo e foi terminar de se vestir.

Eu estava há muito tempo sem sexo. Estou na verdade, se levar em conta que Jimin e eu não transamos, mas pra alguém que estava acostumada a ter sempre que quisesse, esse tempo no Círculo me fez ficar um pouco reprimida.

Perdi minha virgindade com Jungkook quando eu tinha quatorze anos, desde aí eu nunca mais soube o que é viver sem sexo, já que sempre arrumavamos algum lugar pra extravasar a energia acumulada.

Depois que vim pro Círculo, minha depressão pós morte me impediu de pensar nisso, mas agora...

Como eu tive coragem de falar pra Jimin me foder contra a parede??

Eu devo estar realmente necessitada...

Tomei um banho rápido e coloquei a camisa preta e a calça jeans, depois dei um jeito de desembaraçar o cabelo na frente do espelho e saí do banheiro. Jimin estava me esperando sentado em cima da cama, nossas coisas já estavam arrumadas.

Ele apontou pro espaço na cama ao seu lado, eu não sabia o que falar pra Jimin depois de tudo, mesmo assim me sentei ao seu lado.

O que eu poderia dizer?

"Não, Jimin. Não estou arrependida."

"Sim, amo Jungkook mas descobri ontem que o que tive com ele não me priva de dar pra você"

Essa confusão toda deve ser porque Jimin fode bem e meu corpo sedento tá louco pelo pau dele. Não que eu já tenha experimentado, mas depois de ontem não há dúvidas de que Jimin é um deus do sexo.

E olha pra onde minha mente está me levando de novo.

— Droga.

— O que foi? — Jimin perguntou. Eu falei alto? Acho que sim.

— Nada demais. — Jimin acenou e olhou pra frente.

— Sabe... Eu não sei o que é ter que conversar abertamente no dia seguinte depois do que fizemos. Morri antes de me envolver de qualquer forma com qualquer garota e todas as outras que eu levei pra cama eram diversão.

— E eu não sou diversão? — Saiu antes que eu pudesse segurar a língua. Jimin olhou dentro dos meus olhos.

— Você não é uma humana que eu só preciso ver durante o sexo e posso dar adeus no dia seguinte, você é uma guardiã, é minha aluna e minha melhor amiga, não quero que esse... rolo... estrague isso.

— Então você está me preparando pra aquele lance de "Isso foi um erro e não vai mais se repetir."? — Jimin sorriu, eu sorri junto.

— Eu estava esperando que você falasse isso. Jurei pra mim mesmo que iria com calma quando você me desse abertura, mas nãaaaaoo... Virei um gato no cio e por um pouquinho eu não te joguei contra a parede e fiz o que você pediu. — Ele passou a mão nos cabelos um pouco afobado. — Era pra eu te beijar, apenas isso. Um beijo seria mais fácil de lidar depois.

Me joguei de costas na cama depois que Jimin terminou de falar. Ele não estava arrependido, só estava com medo de eu o rejeitar.

— Jimin, eu só preciso saber quais são as suas expectativas comigo, sei que com você não rola esse lance de "estou apaixonado" e tals, e isso é bom porque eu estou longe de me apaixonar de novo, mas tirando isso, o que nós somos? Vamos manter apenas nós dois até um enjoar ou todo mundo tá livre pra pegar quem quiser? — Jimin se jogou na cama ao meu lado.

— Acho que a segunda opção é melhor, sei de uns caras que podem te tratar como uma rainha na cama. — Revirei os olhos e ignorei seu comentário.

— Então nós saímos de amigos que trabalham juntos pra amigos que transam de vez em quando, certo? — Perguntei sem olhar pra Jimin, mas ele virou meu rosto e fez questão de que eu estivesse olhando em seus olhos quando respondesse.

— Se isso significa que você não se arrependeu e dá carta branca pra gente foder todo dia eu topo com força.

— JIMIN!!! — Eu gritei, ele riu e deu um beijo estalado na minha boca, depois levantou da cama.

— Eu queria muito continuar essa conversa, querida, mas nós precisamos ir. — Jimin colocou minha bolsa no ombro e estendeu a mão pra me puxar da cama, aceitei sua mão e fiquei de pé.

— Já está na hora das missões? — Ele negou.

— Nossas missões foram suspensas, Taehyung recebeu uma missão da divisão e solicitou três guardiões como suporte. — Franzi as sobrancelhas em confusão.

— Mas nós somos dois. — Jimin abriu a porta do quarto e nós saímos.

— O outro é o Yoongi, você vai conhecê-lo hoje. O cara é bem competente. — Saímos do hotel e eu olhei pra fonte que dá aquele show de luzes de noite, nem tive chance de pedir pra Jimin pra ver.

Ele acompanhou meu olhar e pareceu ler meus pensamentos.

— Eu venho com você de novo qualquer dia desses, a gente pode chamar o Taehyung e a noiva dele pra assistir o show de luzes conosco. — Eu sorri pra Jimin, ele devolveu o sorriso e colocou o braço por cima de meus ombros.

— Então... Nós vamos pra Paris ou pra Londres? — Paramos na frente da fonte.

— Pense em Londres, Tae ainda está lá. — Fechei os olhos e segurei a mão de Jimin, depois nós pulamos.

[...]

— O que estamos esperando? — Cutuquei Jimin e perguntei em voz baixa.

Assim que descemos em Londres, Jimin entrou em contato com Vincent e combinamos de nos encontrar na casa de Hoseok, mas faz vinte minutos que chegamos e a reunião ainda não começou.

— Yoongi ainda não chegou e Hobi tá fazendo biscoitinhos na cozinha. — Revirei os olhos e joguei a cabeça pra trás no sofá.

O que era tão importante a ponto de suspenderem nossas missões?

Hoseok apareceu com os biscoitos e os colocou na mesinha de centro. Vincent, Jimin e eu nos servimos no momento em que a campainha tocou. Hoseok abriu a porta e uma garota loira entrou junto com um cara de feições coreanas, ele olhou pra Vincent e deu um aceno com a cabeça.

— Desculpem a demora, fui busca-la no aeroporto. — O cara apontou para a loira.

Hoseok arrumou um lugar pra eles sentarem na sala e ofereceu biscoitos, Jimin se levantou pra fazer as apresentações.

— Yoongi e Solar, essa aqui é minha amiga Ava, sou mentor dela este ano. — Olhei para os dois constrangida, com essa cara séria eles pareciam assustadores. — Ava, Yoongi é guardião sênior do Círculo, ele trabalha com as missões como eu, já Solar é a líder do polo dos Axiais de Lisboa.

— Prazer em conhece-los. — Falei meio murcha, olhei de canto pra Hoseok e ele me mostrou um joinha com a mão, me encorajando.

— Vamos direto ao assunto? — Solar perguntou cruzando as pernas, Jimin se sentou ao meu lado e Hoseok ficou de pé.

— Bom, primeiramente é um prazer sediar essa reunião na minha casa. Como todos já sabem, recebemos uma missão extracurricular do Círculo, os Rapers daqui da Europa estão com atividades suspeitas e temos a impressão de que estão recebendo ajuda de algum guardião no Círculo.

— Um espião? — Jimin perguntou, Hoseok assentiu.

— Alguém está dando informações da investigação dos Axiais para os Rapers, diretamente da Divisão do sexto céu, então a direção entrou em contato conosco para investigarmos os Rapers por conta própria com guardiões que não fazem parte da Divisão.

— A direção nos escolheu? — Apontei para Yoongi e Jimin.

— Não. — Quem respondeu foi Solar. — Eu escolhi Yoongi e Vincent e Hoseok combinaram de escolher vocês dois. Isso é um problema no continente Europeu e nós somos líderes dos três maiores polos, é responsabilidade nossa resolver o problema.

— E o que temos que encontrar pra resolver o problema? — Solar olhou para Vincent, ele terminou de mastigar os biscoitos e cruzou os braços, olhando pra mim.

— Temos que encontrar o covil dos Rapers e descobrir quem tá dando informações da Divisão pra eles.

— E essa nossa investigação começa quando? — Perguntei um pouco perdida, Jimin ficou de pé e começou a lustrar a própria espada antes de responder.

— Começa agora.

Eu poderia achar que ele estava brincando, mas todos se levantaram de onde estavam e Yoongi abriu a própria mala e passou a selecionar adagas, as olhando minuciosamente como um profissional. Solar pegou as adagas de Yoongi e as guardou em espaços de sua roupa feitos exatamente para esconder armas.

Vincent me chamou de longe e eu o segui pra dentro da casa, ele e Hoseok foram pra dentro do quarto arrumar as coisas também, Hobi me estendeu uma muda de roupas.

— Pra evitar que você precise ir pro Círculo. — Peguei as roupas e entrei no banheiro. Vesti a calça preta cheia de bolsos e a regata, amarrei o casaco na cintura e saí com as roupas que tirei nos braços.

— Pode deixar em cima daquele baú, se quiser você pega outra hora. No depósito têm várias armas, sei que os guardiões sempre andam prevenidos, mas se quiser pegar alguma coisa pode ir lá. — Ele e Vincent escondiam adagas nas próprias roupas, por sermos seres sobrenaturais nós, guardiões, não precisamos esconder as armas porque humanos comuns não podem vê-las, mas os Axiais precisam tomar cuidado.

Saí do quarto pra ir pro depósito e esbarrei em Jimin no caminho.

— Tá indo no depósito também? — Acenei concordando, Jimin abriu a porta e entramos na sala cheia de armas, guardei três adagas nos bolsos, e separei duas espadas gêmeas pra usar cada uma em uma mão.

— Todas elas são feitas do aço do Círculo? — Jimin balançou a cabeça enquanto procurava outra espada pra fazer dupla com a dele.

— Um líder de polo precisa estar sempre preparado, tem vezes que os Rapers se juntam pra caçar os Axiais e levam demônios junto pra aniquilar as almas, por isso todo o cuidado é pouco. — Ele passou o dedo em uma adaga longa e depois a jogou pra mim. — Essa é a sua cara, guarda ela.

Guardei a adaga na cintura, Solar entrou no depósito e pegou uma Katana.

— Foi isso que aconteceu com o líder do polo de Sydney, vocês ficaram sabendo? — Ela entregou a katana para Yoongi, que estava na porta escutando tudo calado.

— Sabendo do que? — Jimin se sentou em cima de uma das mesas e questionou Solar.

Ela trocou duas adagas por maiores do depósito de Hoseok antes de responder.

— Os Rapers caçaram o Axial de Sydney e mataram ele, os demônios comeram a alma do cara. Agora os guardiões da divisão estão loucos tentando encontrar alguém pra assumir o polo, mas o Axial mais capacitado tá puto com o Círculo e não quer ter nada a ver com a divisão, o cara até começou a usar aquelas ervas que inibem a visão pra ver se param de perturbar ele. — Os olhos de Jimin se arregalaram quando Solar falou da erva, minha cara deve ter mostrado alguma coisa, porque Solar franziu os olhos pra mim.

Jimin me poupou de comentar.

— Sabe quanto tempo dura o efeito dessa erva?

— Tem que tomar pelo menos uma vez por semana pra funcionar, meu pai fez minha mãe me dar quando eu era mais nova porque eu morria de medo dos demônios no meu quarto, ao menos o guardião que me gerou teve a decência de lembrar que um Axial pode enxergar tudo, ele disse pra minha mãe que o chá ajudava a eu não ter pesadelos de noite.

— Me sinto idiota por ter descoberto a existência desse troço há tão pouco tempo. — Jimin desceu da mesa, Solar deu de ombros e saiu com Yoongi.

— Por que diz isso? — Cutuquei Jimin.

— Devon sabia da erva e eu não, eu fui mentor do cara, Ava. — Franzi a sobrancelha.

— O que Devon tem a ver com isso tudo? ­— Jimin começou a rir, não uma gargalhada estrondosa, mas um riso contido.

— Não se assuste, mas Devon é o pai da Solar. — Minha cara quase foi parar no chão.

— É o que? — Jimin voltou a rir.

— Vai ficar surpresa em saber que boa parte dos guardiões que você conhece tem filhos aqui na Terra. — Ele estava pra sair do depósito, mas o puxei pela roupa.

— Você é pai de alguém, Jimin? — Ele negou.

— Claro que não, eu sou cuidadoso e o planeta Terra não está preparado pra receber um filho meu.

Jimin se encostou no batente da porta e piscou pra mim, revirei os olhos.

Convencido.

— Eu poderia dizer que Vincent é seu filho secreto se eu não soubesse que o pai dele é humano. — Qualquer sombra de sorriso sumiu do rosto de Jimin e ele adotou uma expressão mais contida, como se eu tivesse tocado em um ponto sensível.

Isso me assustou um pouco.

— Minha relação com o Taehyung é um pouco mais... complicada que isso.

— Mais complicada que ele ser seu filho? — Puxei Jimin de volta pra dentro do depósito e fechei a porta. — Se começou vai terminar, me explica isso.

Jimin passou a mão nos cabelos e se sentou no chão, me sentei ao lado dele. O que poderia ser mais complicado que um filho? Eu já tinha noção que o vínculo entre os dois é mais especial do que apenas uma amizade aleatória, mas nunca havia pensado que poderia ser algo muito sério.

Agora eu acredito que sim, é algo sério.

— Ninguém sabe disso, Wilson. Lembra que me perguntou o motivo de eu o chamar de Taehyung? O que eu respondi?

— Que teria que me matar se eu soubesse. — Lembrei. — Isso tem algo a ver? — Eu estava morrendo de curiosidade pra saber o que tá rolando, mas ao mesmo tempo eu me sentia receosa em receber uma informação que ninguém além dos dois tem.

— Tem... Quando eu era humano tive dois irmãos: Park Yoona, que era a mais nova e Kim Taehyung, da minha idade. A mãe dele morreu no parto e meus pais tomaram conta dele como um filho, nós crescemos juntos. Eu acompanhei todas as reencarnações dos meus dois irmãos, em 1995 Taehyung nasceu como um Axial, então eu mexi os pauzinhos e consegui devolver as memórias dele desde a vida que viveu comigo, duzentos anos antes. Todo mundo hoje conhece meu irmão pelo nome de Vincent.

Jimin terminou de falar e me encarou esperando alguma reação minha, reação que eu não expressei porque minha cara estava presa em uma cara de espanto desde o momento em que eu entendi o rumo da conversa. Vincent tem todas as suas lembranças desde mil setecentos e bolinha, tudo isso porque Jimin queria o irmão de volta.

Eu faria o mesmo? Acredito que sim, já estava na cabeça acompanhar as reencarnações do Jungkook e ele nem é meu irmão, e ter a chance de fazer ele lembrar de mim se nascesse como Axial...

— Acho que eu faria o mesmo, Jimin. — Falei após um tempo absorvendo tudo, Jimin assentiu satisfeito e ficou de pé, estendendo a mão pra mim em seguida. Aceitei a ajuda e me levantei, antes de abrir a porta, Jimin olhou pra mim.

— Eu posso ser preso se alguém descobrir isso, mantenha pra você, por favor. — Eu assenti.

— Minha boca vai ficar fechada.

Nós encontramos com os outros na sala, olhei para Vincent com outros olhos dessa vez, agora sei o motivo de os dois serem tão unha e carne, aquele lance de soulmates não é brincadeira, não acho que depois de tantos anos eles conseguiriam ser os mesmos sem o outro.

— Nós vamos pra onde? — Vincent perguntou quando todos nós já estávamos juntos.

— Fazer uma ronda na cidade, depois vamos pra Ostra Depravada, é um lugar frequentado por guardiões e Axiais e bastante rondado por Rapers do lado de fora. Daí nós vamos finalmente segui-los. — Solar jogou uma mochila nas costas e abriu a porta.

Nós a seguimos.

— Não sai de perto de mim, okay? — Jimin e eu ficamos um pouco pra trás, ele sussurrou perto do meu ouvido.

— Tudo bem, não vou sair. — Ele assentiu satisfeito e apressou o passo.

Então começamos a ronda.

☁️☁️☁️☁️☁️

Dessa vez vocês não vão ver o recado do Jimin.

Primeiramente eu quero pedir desculpas pela demora e desabafar um pouquinho com vocês. Esse mês de abril foi difícil pra mim, um amigo foi atropelado e uma semana depois recebemos a notícia de morte cerebral, até hoje eu ainda não consegui absorver que ele se foi, e isso levou boa parte da minha criatividade junto.

Eu também estou tendo muitos problemas emocionais por causa do término do meu relacionamento, fico sabendo das aventuras do meu ex por aí, com detalhes inclusive, e isso tá me deixando muito mal. Fui eu que terminei o relacionamento porque ele estava indo de mal a pior por causa da pandemia, mas isso não significa que um deixou de gostar do outro, o que é um saco porque cada vez que eu descubro que ele saiu se atracando com alguém é como uma facada.

E se você estiver lendo isso, Eliseu (Porque eu sei que você fuça meus livros de vez em quando.) Vá pegar suas putas em um lugar onde eu não vou ficar sabendo.

Enfim... Fim de namoro é uma droga e perder alguém pra morte também. Esse capítulo é bem mais curto porque minha criativdade tá abalada, mas eu queria entregar algo pra vocês e me explicar ao mesmo tempo, então estou publicando o que já estava escrito.

Espero voltar o mais breve possível.

Amo vocês! 💜