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81º Capítulo - Clara

O clima estava muito estranho. Não era nem um pouco normal mamãe parecer aérea em meio a tantas pessoas. Geralmente reprimia todo e qualquer problema, só para se fazer de forte e sustentar a pose de "líder perfeita", mas hoje sua máscara estava caindo pouco a pouco, e cada vez mais pessoas reconheciam isso.

Ao longo de seu discurso, parecia na iminência de perder-se a qualquer instante, e minha mente não conseguia assimilar este fato a sua figura tão imponente.

_ Amanhã partiremos logo cedo para casa e só retornaremos nas próximas férias... – uma pausa alucinante interrompeu-a. Seus olhos percorreram todo o recinto e fixaram-se em mim. – Aproveito para declarar que minha filha, Clara, só virá conosco caso seja de sua vontade. Agora que cumpriu seu papel de combatente, está livre.

Todos observaram meu rosto, crentes de que me pronunciaria, mas apenas assenti e desenhei um sorriso nos lábios.

_ Enquanto estivermos fora, - continuou mamãe. – quem cuidará da sede serão todos vocês. Caso precisem de algo em especial, recorram à Marcel ou Ana. Eles serão líderes honorários e já estão de acordo com isso. – agora foi a vez de encararmos os dois que, de mãos dadas, balançaram a cabeça positivamente.

Meu sorriso se alargou. No casamento deles eu viria, e não queria nem saber se não estavam namorando ainda! Eles teriam que casar, já queria isso, já era meu casal favorito. 

_ Gostaria de agradecer o carinho e a presença de todos esta noite. Com uma líder ausente, precisaremos de colaboração dobrada, mas eu prometo voltar sempre que puder e, em breve, para ficar aqui para sempre. – um suspiro interrompeu-a momentaneamente. – Quando minha filha completar 18 anos, Ícaro e eu nos mudaremos para cá de forma definitiva.

Diversas expressões de espanto cruzaram os rostos das pessoas que estavam no local. Algumas pareciam felizes, mas outras, nem tanto...

_ Mas a maioridade de Clara demorará para chegar. – uma voz corajosa se sobressaiu por sobre os outros murmurinhos que se agigantavam cada vez mais.

_ Realmente... Quase dois anos abandonados? – ponderou outro de forma copiosamente dramática.

_ A decisão já está tomada. – afirmou mamãe, perdendo a cor levemente. – Teremos líderes honorários, além da ajuda de cada membro.

_ Dois anos passam rápido. – afirmou papai, elevando a voz pela primeira vez naquela noite.

_ E no fim, tudo dará certo. – murmurou Nani em meio às pessoas exageradamente agitadas, tentando acalmá-las.

Mamãe assentiu.

_ Assunto encerrado. Alguém quer sobremesa? – um sorriso forçado coloriu seu rosto, acalmando os luminescentes em geral.

Meu coração palpitava.

Muito provavelmente não fora a decisão de minha mãe que assustou a todos, mas sim o modo direto, reto e seco na qual usou para dar a notícia. Além disso, o ar perdido que trazia no rosto não ajudava em nada.

Uma coisa somou a outra e tudo isso resultou nesta bolha de emoções efervescentes prestes a explodir. Mas estava quase acabando...

Lancei um olhar para tio Marcel que, distraído, observava tia Ana ajudando a servir um a um a deliciosa sobremesa: torta de maçã. Um sorriso despontou em meus lábios quando notei o óbvio: paixão. Ele a fitava e, com o olhar fulgurante, acompanhava cada um de seus movimentos. Ela parecia não notar, mas trazia no rosto bochechas coradas.

Será que meu tio já a havia pedido em namoro?

De repente, seu rosto se alinhou ao meu e seus olhos me encontraram. Desviei a atenção o mais rápido possível, mas não sem antes vê-lo reprimir um sorriso. Bem, ao menos com vergonha ele não estava...

Vaguei o foco pela sala sem fixar-me a algo específico até receber meu pedaço de torta e devorá-lo vorazmente. Em seguida, senti-me alheia a tudo.

Mamãe conversava com várias pessoas e Nani discutia algo aparentemente interessante com tio Marcel e tia Ana. Cada um no recinto parecia vagamente ocupado ou entretido, menos eu.

Então decidi, subitamente, sair. Discretamente coloquei-me de pé e segui andando palácio adentro.

Para onde? Ninguém precisava saber. Nem mesmo eu...

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