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49º Capítulo - Clara

Minha atenção não se fixava a ninguém. Escolhi fitar a janela como tática desesperada para manter a sanidade.

Eu já sabia qual seria o desfecho... Todo esse papo de tia Aurora era pura enrolação. No fim, mamãe diria que sua própria filha deveria ser exilada e nada mais faria diferença...

A líder continuava falando incansavelmente, deixando todos os meus erros bem claros à quem quisesse ouvir. Eu, entretanto, não era uma dessas...

Todas as palavras pareciam tão vagas que parei de escutar ainda nos primeiros segundos de fala. Era mais interessante lançar hipóteses em minha linha de pensamentos que dar ouvidos a realidade... E se eu não tivesse ido ao Caos? E se Jake não tivesse surgido em minha vida? Como será a partir de agora? Como voltarei para minha casa em New York? Poderei voltar?

Queria que o destino me surpreendesse... Queria não ter que passar por isso... Queria não ser exilada...

Quando me dei conta do que se passava por minha mente, pisquei e deslizei o olhar pela sala.

De imediato, algo chamou minha atenção. Tia Ana e tio Marcel estavam de mãos dadas sob a mesa. Não pode ser... Desde quando estavam juntos?

Passei a mão pelos cabelos, afastando a dúvida. Havia mais com que me preocupar...

Continuei a observar o rosto das pessoas até retesar-me novamente. Papai e mamãe trocavam olhares intensos.

Estava chegando a hora. Um calafrio inevitável invadiu meu corpo, fazendo-me arquejar. Meu pai desenhou nos lábios as palavras "seja forte" e, instantaneamente, tia Aurora chamou:

_ Lucy?

Encarei mamãe a tempo de notá-la piscar, recobrando os sentidos. O tom rosado de sua pele havia se esvaído. A tremedeira tornara-se visível. Suas emoções estavam saindo do controle...

"Seja forte!" Pensei para mim e para ela.

_ Sim? – respondeu.

_ É hora do veredito.

Minha vez de entrar em colapso. Mordi o lábio inferior, lutando para reter as lágrimas. Apertei as mãos e posicionei-as abaixo de minhas pernas, para esconder o fato de que estavam ligeiramente trêmulas.

Mamãe assentiu, deu um longo suspiro e ficou de pé.

Meu sentimento era de vulnerabilidade. O futuro de minha vida havia sido entregue nas mãos de outra pessoa, e eu não podia fazer nada...

_ Obrigada pelas palavras, Aurora. – falsidade transbordava de sua voz. Conti um sorriso. – Peço desculpas a todos, – ela focou seus olhos nos meus. A mensagem era clara: aquelas desculpas eram para mim. – mas serei direta. O veredito é...

Engoli em seco. Todos me encararam. O chão fugiu de meus pés. A realidade deixou de fazer sentido.

Fechei os olhos e suspirei.

_ ... exilada.

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