Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

44º Capítulo - Lucy

Os alarmes soaram estrondosamente, fazendo com que me assustasse. Não havia dormido ainda... Sequer fechara os olhos naquela noite. A reunião com o conselho pareceu durar uma eternidade, mas, quando enfim acabou, não consegui relaxar.

Quando deitei em minha cama, os pensamentos iam e vinham, atormentando-me. A conversa com Clara, a ameaça iminente da batalha começar, o nome Jake... Tudo pairava por minha mente.

Estava tão assustada que mantive os músculos do corpo rígidos, transparecendo a Ícaro que precisava de carinho.

Meu marido me abraçou meio de lado e recostou sua cabeça na minha, invadindo meu espaço do colchão. Distraidamente, brincou com alguns fios de meu cabelo até que adormecesse, o que não tardou a acontecer. E aí fiquei livre para enlouquecer sozinha.

Quando enfim senti as pálpebras cansadas, já podia notar o sol surgindo no horizonte. Alguns raios de luz tímidos tocavam as cortinas a medida que via as vistas escurecendo, mas meu plano de descansar um pouco fora arruinado por um som estridente.

Dei um pulo na cama, juntamente com Ícaro.

_ O que...? – sussurrou ele, sonolento demais para entender o que estava acontecendo.

_ Os alarmes! – declarei enquanto ficava de pé, tomando o roupão nas mãos, vestindo-o e seguindo rumo aos corredores.

Poderia ser qualquer coisa... Enquanto corria, seguida de perto por meu guardião, comecei a supor hipóteses plausíveis para explicar o que se passava na sede da Luz.

Batalha... Capturaram alguém... Encontraram alguém... Fugiu alguém...

Quase tropecei umas três vezes, sendo necessário que Ícaro segurasse meu braço para estabilizar meus passos.

A medida que corríamos, encontrávamos mais pessoas entrando em desespero como eu. Todos nos direcionávamos ao grande salão, crentes de que lá acharíamos respostas.

Ao adentrar o cômodo, entretanto, engoli em seco. Não havia nada ali.

Os alarmes ainda ribombavam, acelerando e eletrizando meus pensamentos.

Não me dei ao luxo de parar. Continuei correndo. Todos me seguiam.

_ Ícaro, – berrei por entre o vento acarretado pela rápida movimentação. – o que está...

De repente, parei. Engoli em seco. Senti o coração acelerar e o estômago dar giros.

_ Não... – ouvi meu marido sussurrar a meu lado.

Lágrimas irromperam de meus olhos, impedindo que enxergasse mais da cena.

_ Não pode ser... – escutei a voz de Marcel embargada por trás de meus ombros.

Deitada bem próxima à floresta, aparentemente inconsciente, estava Clara. Muitos de nossos guardas postavam-se a seu lado, imponentes, com as armas em punho. Aurora estava abaixada bem próxima a ela, retirando um dardo tranquilizante que impunha-se preso em seu braço.

_ Não! – gritei.

Todos me encararam, inclusive a líder. Recomecei a correr, agora em direção as pessoas.

_ Lucy... – murmurou um dos guardas quando me lancei ao chão, sentando ao lado de minha filha e tomando-a nos braços em seguida.

_ O que aconteceu? – perguntei, controlando a respiração descompassada.

Ninguém disse nada.

_ O que aconteceu? – elevei o tom de voz. Os olhos fixos no rosto de Clara.

Mais uma vez, silêncio. As pessoas não se atreviam nem a respirar. Todos estavam paralisados.

Os guardas já haviam baixado as armas. De soslaio, notei o instante em que Aurora lhes direcionou um sinal.

Encarei o rapaz mais próximo e fuzilei-o com o olhar.

_ O.que.aconteceu? – meu tom de voz era tão ameaçador e perigosamente pausado que o fiz engolir em seco.

_ Clara estava... – começou Aurora, mas a interrompi.

_ Você estava aqui quando aconteceu? – havia tanta amargura em minhas palavras, tanta dor e tanto sofrimento que a mulher encolheu os ombros.

Lentamente moveu a cabeça em sinal negativo, confirmando o que supus.

_ Imaginei. – sussurrei, fitando-a. Em seguida, olhei novamente para o rapaz, mas dessa vez permiti que súplica transparecesse.

Ele suspirou.

_ Clara estava às margens da floresta com um garoto misterioso. O mesmo que avistamos ontem à noite... – o jovem desviou o olhar. – Acreditamos ser alguém do Caos. Tentamos acertá-lo com o tranquilizante também, mas ele fugiu.

Assenti, baixando os olhos.

Passei a mão pelos cabelos de minha filha e sussurrei em tom quase inaudível minha suposição:

_ Jake...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro