Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

29º Capítulo - Clara

Em cerca de dez minutos, Jake e eu já caminhávamos pela floresta. A lua surgia no céu, mas, mesmo assim, nós dois enfrentávamos um breu sufocante.

Não tive tempo para nada. O arco e as flechas já estavam comigo, portanto, fomos direto para o quarto de meu companheiro, a fim de buscar sua espada. Depois, seguimos para a floresta e adentramos cada vez mais as árvores.

Apenas uma coisa incomodava-me: tudo estava fácil demais. Com a "sorte" que eu tinha, provavelmente quebraria o pé pelo caminho.

Na verdade, isso não seria tão difícil. A escuridão não nos favorecia em nada, e as raízes pareciam querer enrolar-se em meus tornozelos.

Vez ou outra, Jake murmurava alguma coisa. Geralmente uma reclamação, mas, no resto do percurso, seguíamos em silêncio.

Creio que ele não estava nem um pouco satisfeito por guiar-me de noite, pela floresta, sabendo que o caminho resultaria na sede dos Luminescentes.

_ Por que não deixamos para sair amanhã? – perguntei.

As palavras eram como lâminas que ceifavam o silêncio do ambiente, fazendo-me arrepiar.

_ Quando Andrew afirma que executará um plano o mais rápido possível, pode ter a certeza de que ele será realizado, se possível, no mesmo dia. Era perigoso correr o risco de permanecer na sede hoje... Melhor não arriscar. – afirmou.

Seu tom de voz era soturno, apreensivo e assustador. Arrependi-me imediatamente por tê-lo feito falar.

Distraída, lancei um olhar rápido para cima. A copa das árvores cobriam quase toda a minha visão para o céu, mas, mesmo assim, conseguia observar algumas estrelas que cintilavam.

Estava frio e muito escuro. A sensação de que algo sairia errado não abandonava meu coração.

De repente, Jake parou.

Por não estar prestando atenção, choquei-me fortemente com suas costas, fazendo-o cair.

Corei instantaneamente. A vergonha enchia-me a alma.

_ Droga, Clara! – exclamou ele, baixinho.

Creio que, ao parar, Jake não queria fazer barulho. Eu, entretanto, não contribuí para isso.

Estendi minha mão para ajudá-lo a levantar, mas ele negou meu auxílio. Levantou-se sozinho, praguejando.

_ D-desculpe. – murmurei.

_ Shhhhhh! – ordenou ele.

Meus olhos faiscaram.

_ Foi um acidente, ok? – exclamei irritada. – Não é justo que me trate assim e...

_ Fique quieta! – brigou ele enquanto cobria minha boca com sua mão, envolvia seu braço por minha cintura e lançava-se ao chão junto a mim.

Não entendi nem metade do que estava acontecendo, por isso, comecei a me debater, tentando tomar distância de seu corpo.

Jake, entretanto, manteve-se firme.

_ Escute! – afirmou.

Parei de me mexer. Cessei inclusive a respiração.

Vozes soavam pela floresta.

Um arrepio percorreu-me o corpo. Estava fácil demais! É óbvio que daria algo errado. Agora seríamos pegos, levados de volta para o Caos e, com certeza, acabaríamos mortos.

Jake retirou a mão de minha boca lentamente.

_ O que...? – comecei, mas ele me encarou como quem ordena silêncio.

Meus batimentos estavam acelerados. As vozes iam aproximando-se cada vez mais. Já era possível escutar os passos apressados que vinham diretamente em nossa direção.

_ Quando eu mandar, corra. – sussurrou ele.

Um choque elétrico saiu da ponta de meu dedo do pé e percorreu todo o meu sistema nervoso, até o último fio de meu cabelo.

_ Correr? Para onde? – o tom de minha voz estava trêmulo e quase inaudível.

As vozes já haviam parado, mas os passos estavam bem perto. Podia quase enxergar duas silhuetas ganhando forma bem a minha frente.

_ Agora! – exclamou Jake.

Num impulso, fiquei de pé e corri. As árvores passavam a meu lado como borrões.

Tomei distância de meu companheiro num segundo, mas, naquele momento, só faria o que me foi ordenado: correria, como uma covarde.

O arco pendia de minha mão trêmula.

De repente, ocorreu-me que eu podia me defender! Por que correr tanto, se possuía uma aljava cheia de flechas que daria condições para, ao menos, minha autodefesa?

Mesmo assim, não parei de correr. Apenas reduzi o passo.

Com dificuldade, estendi minha mão esquerda para trás e tentei alcançar uma flecha, com o intuito de munir meu arco e ficar preparada para o embate.

Entretanto, atrapalhei-me com meus próprios pés e acabei tropeçando numa raiz de árvore.

O tombo foi inevitável.

Ao entrar em contato com o chão úmido e gelado da floresta, senti uma terrível dor em meu tornozelo. Reuni forças e dei um jeito de virar de barriga para cima: retirei a aljava das costas e coloquei-a a meu lado, juntamente com o arco. Apoiei as mãos no chão e, num impulso rápido, virei-me bruscamente, batendo as costas no chão com força.

Minha visão estava turva. A dor que subia de meu tornozelo e se espalhava por todo o corpo era lancinante.

Observei o céu, na intenção de respirar um pouco e reunir coragem para descobrir o que havia acontecido com meu pé, por mais que eu imaginasse o que o tropeço havia acarretado.

As copas das árvores deixavam o ambiente escuro e sombrio. A noite já havia invadido o céu por completo, fazendo-o causar-me arrepios. Não conseguia avistar a lua, mas senti seu brilho.

Olhei para os lados e não avistei ninguém.

A boa notícia: eu estava sozinha. A má notícia: eu estava sozinha. E, como se não bastasse, também estava machucada.

Sozinha, sem os perseguidores que, possivelmente, pertenciam ao Caos. Sozinha, sem Jake, o único que poderia socorrer-me naquele ambiente hostil.

Suspirei. Era hora de encarar o problema de frente! Com o resto de coragem e força que tinha dentro de mim, lancei meu corpo para frente e sentei.

Primeiro observei meus braços: estavam cheios de arranhões. Fios de sangue escorriam dos ferimentos que ardiam. Entretanto, aquele era o menor de meus problemas...

Fui mais adiante com o olhar e deparei-me com meu pé esquerdo virado num ângulo estranho. Abafei um grito. Vertigens invadiram meu sistema nervoso.

_ Ele não deveria estar assim... – sussurrei.

Minha voz soou fria e se espalhou pelo espaço ao redor. Um sussurro em meio a dor...

Entretanto, mesmo naquela situação, eu não podia ficar ali. Forcei-me a levantar, mas minha vista escureceu e eu quase desmaiei com o esforço.

Resolvi que era melhor arrastar-me até a árvore mais próxima para ao menos ficar recostada a algo. O mínimo de conforto possível.

Nunca imaginei que sentiria uma dor assim. Por mais que tentasse livrar meu tornozelo do peso, era inevitável recorrer a ele ao deslocar-me.

Lágrimas escorriam de meus olhos. Respirei fundo no momento em que, enfim, encostei minhas costas no tronco gelado.

Um arrepio percorreu meu corpo. Onde estaria Jake? Será que houvera sido capturado?

Fechei os olhos e prestei atenção aos ruídos que se espalhavam pela floresta. Uivos horripilantes, o piar de corujas e um leve som de água corrente, mas nada de passos, vozes ou algo do tipo.

Suor escorria de minha testa. Minha vontade era permanecer de olhos fechados, já que o cansaço começava a se abater sobre mim. Uma estranha vontade de adormecer inundava meu sistema nervoso. Creio que "apagar" seria a saída mais prática de meu corpo para livrar-se da dor.

Abri os olhos a tempo de observar o mundo se dissolver bem a minha frente. Num instante, apaguei. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro