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24º Capítulo - Lucy

Uma semana se passou e Clara não apareceu.

Agora, a troca de lado tornou-se óbvia.

Ícaro tenta me animar, mas nada funciona. Todas as noites dirijo-me ao quarto de minha filha e derreto-me em lágrimas.

Não sinto fome para alimentar-me, mesmo assim forço-me a comer.

Tenho medo de ficar como meu falecido pai. A única diferença é que minha mãe havia morrido, por isso tamanho sofrimento.

Para mim, entretanto, minha filha havia partido para sempre. Era como se ela tivesse morrido, mesmo estando viva.

_ Como está? – perguntou Marcel, acomodando-se a meu lado.

Eu estava sentada na varanda mais alta do palácio, observando o horizonte, completamente perdida em pensamentos. Era de tarde e o sol começava a se pôr.

_ Mal. Estou muito mal! – exclamei num lamento.

Ele envolveu-me a cintura e abraçou-me meio de lado.

_ Trago notícias da reunião. – murmurou.

O conselho havia se reunido para discutir nossa atual situação, mas recusei-me a participar.

Para mim, não era certo tomar Clara como uma inimiga! No fundo do meu coração, uma chama de esperança mantinha-se acesa: minha filha poderia voltar. Caso ela desistisse dessa ideia maluca, voltaria para a Luz!

_ Uma semana não significa nada! Ela sumiu faz pouco tempo e...

_ Você ocupará o lugar dela. – interrompeu-me ele.

Não tive reação rápida.

Senti meus olhos arderem e lágrimas rolarem por minhas bochechas.

_ Mas...

_ Você irá batalhar novamente, Lucy. Não há como protestar! – afirmou Marcel.

_ Lutar contra minha própria filha? E não há como protestar? – gritei com a voz carregada de raiva.

_ Você já batalhou uma vez! – exclamou ele, assustado com minha reação.

_ Por isso mesmo. Não vou ser a combatente novamente! – disse, ficando de pé.

_ Não há escolha! Você lutará.

_ Não!

Dito isto, virei-me de costas para Marcel e saí correndo.

×××

Após muito caminhar pelo palácio, o choro cessou e meu coração mostrava-se mais controlado.

De repente, deparei-me com uma porta aberta. Era uma sala aparentemente vazia, portanto resolvi entrar.

Liguei a luz e notei que, naquele cômodo, realmente não havia nada. As paredes eram completamente brancas, a luz era discreta, iluminando apenas o suficiente para sabermos onde podíamos pisar, a janela estava coberta por uma cortina rosa-bebê e o ar tinha um aroma doce.

A sede da Luz era realmente grande, pois, mesmo tendo andado por todos os cantos daquele lugar, ainda haviam quartos a serem descobertos.

Fechei a porta e sentei-me no chão. De forma inevitável, lágrimas surgiram em meus olhos.

Sentir novamente o medo da batalha não era nem um pouco agradável! Ainda mais agora, que um de meus oponentes seria minha própria filha.

Não permiti a mim mesma chorar, mas estava fora de meu controle. Minha cabeça pesava e, cada vez mais, sentia vontade de dormir.

Meio que sem perceber, joguei meu corpo para trás e deitei no chão, de barriga para cima, observando o teto e sentindo as lágrimas rolarem.

Minhas pálpebras pesaram, meus olhos começaram a arder e eu me rendi ao sono.

Adormeci de forma rápida.

O sonho começou assim que o sono tornou-se estável.

Eu estava de volta a batalha enfrentada em meus plenos 15 anos de idade. Jake lutava com Ícaro, Aurora opunha-se a Andrew e eu golpeava os primeiros que vinham em minha direção.

A cena adiantou um pouco e, agora, eu revivia o momento em que virei-me para abraçar Ícaro, quando tudo parecia ganho, mas Jake apunhalou-me pelas costas.

A dor foi a mesma. A sensação de estar morrendo... O medo de partir.

A adaga, que fora inserida em minhas costas de forma agressiva e retirada de maneira igualmente brutal, fazia com que sangue em abundância jorrasse do ferimento. Era possível sentir minha blusa empapada pelo líquido avermelhado.

Tudo voltando a circular por meu sistema nervoso...

A única coisa que me acalmava era a certeza de que Ícaro me salvaria.

Ao menos achava isso...

Lágrimas escorreram por meu rosto. Pude enxergar Ícaro aproximando-se, mas não houve "eu te amo". Ele não me salvou!

A dor ficou tão forte que não pude resistir. Dei um último suspiro, observei pela última vez a silhueta de meu guardião e morri.

Simplesmente morri...

E tudo ficou preto. Sem dor, sem lágrimas ou sofrimento. Sem sensações... Uma alma em meio ao breu.

De repente, uma forte luz começou a brilhar e eu acordei.

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