Vida de fugitivo
Os três, estavam correndo pela rua, enquanto discos voadores da polícia sobrevoava os céus.
Eles entraram dentro de uma mata, aonde havia um excesso de árvore e uma placa escrito: Não ultrapasse, reserva ecológica.
Tiggo ainda tinha umas barras de cereais, enquanto corria, ele engasgou com a boca cheio de cereais.
Parou, sentindo falta de ar.
Alan deu uns belos tapas nas costas de Tiggo; Newton respirava feito louco, parecendo que estava prestes a sofrer parada cardíaca.
-Temos que quebrar os celulares. - Disse Newton jogando seu celular no chão.
-Você é louco? - Perguntou Alan. - Como vamos saber aonde estamos?
Newton pegou uma pedra grande no meio do mato e jogou em cima do celular.
-Quem quer que seja que tiver te procurando, ele vai te encontrar por causa do celular. -Disse Newton quebrando o celular.
Tiggo vomitou as barras de cereais.
-Sem celular, não vamos saber para aonde ir! - Disse Alan gritando com Newton.
-Escute aqui seu filhinho de papai, foi você que me trouxe azar, tudo isso está acontecendo por culpa sua! Eu disse, que quando a tela do meu videogame quebra, é sinal que alguma coisa ruim vai acontecer; e advinha só, aconteceu!
Tiggo vomitou ainda mais.
-Eu achei que você era meu amigo. - Disse Alan bem nervoso. - Veja só, me culpando pelo que está acontecendo com você, meus amigos não diria isso.
-É mesmo, cadê seus amigos agora Alan? - Newton pegou na camisa de Alan e olhou nos olhos dele. - Quebra a porra deste celular, porquê agora nós somos fugitivos e temos que sair deste lugar.
Tiggo parou de vomitar e disse:
-Gente, eu estou passando mal...
Tiggo voltou a vomitar no meio do mato.
-Me dê seu celular Alan. - Disse Newton soltando ele. - Agora vamos ter que se virar até chegar na minha casa.
Alan entegou o celular para Newton, que assim que pegou, quebrou o celular jogando a pedra em cima.
Tiggo vomitou de novo.
-Tiggo, você está bem? Perguntou Newton.
Tiggo tirou o celular do bolso e entregou para o Newton.
-Não seu otário, eu estou super...
Tiggo vomitou novamente.
Newton quebrou o celular do Tiggo.
-Muito bem, para aonde vamos agora? - Perguntou Alan.
-Aonde nenhum fugitivo vai. - Respondeu Newton.
-E aonde seria?
- Tem um parque de diversão a um quilômetro daqui, podemos entrar lá escondido, uma vez lá dentro, podemos ficar escondido alguns dias, pegar um celular e liga para os nossos pais. - Disse Newton.
-Minha mãe deve que está desesperada. - Disse Alan.
Tiggo parou de vomitar, respirou um pouco e disse:
-Como você sabe que tem um parque de diversão a um quilômetro daqui?
-Eu decorei nas aulas de geografia. - Disse Newton. - Apenas fiz o que os terráqueos inteligentes faria.
-Decorar as ruas? - Perguntou Alan.
-Não, gravar imagens de fotografia na mente, eu apenas passei dias olhando o mapa da idade, tentando gravar a imagem na minha mente.
-Grande Newton! - Disse Tiggo.
-Eu tenho uma amiga que se chama Bianca, ela mora perto do parque de diversão. - Disse Alan.
-Talvez ela nos ajude. - Fala Tiggo, fazendo ânsia de vômito.
Começaram a andar no meio do mato, voltando para a calçada, que estava deserta, pois todas as pessoas havia ido ver o que aconteceu no colégio.
A mãe de Newton terminou de assinar os papéis da venda do imóvel.
Os compradores eram dois jovens recém casados.
Ela saiu da imobiliária e sentou em um banco na rua.
-E lá se vai o meu luxo! - Disse a mulher. - Como será que meu Alan está?
Ela olhou para o céu, vendo as estrelas daquela noite brilharem.
-É dona Cyntia, você perdeu o marido, perdeu a vida luxuosa e está longe do seu filho. - Disse ela falando sozinha.
Pegou o celular, com a intenção de ligar para seu filho.
Tentou ligar várias vezes, não teve resultado.
Tentou uma chamada de vídeo, mas não teve sucesso.
Deixou mensagem na rede social, mas percebeu que Alan não responderia tão cedo.
Acidentalmente, ela entrou no noticiário, e a notícia da noite era que o filho de Charles Perrou Diny se envolveu em um atentado na escola Nikolas Tesla, pois acreditam que procurou briga com os professores recém contratados.
Após roubar o depósito de comida da escola, jogou uma tela de TV e outros objetos nos professores que foram chamar atenção.
Eles fugiram, ele e mais dois garotos colegas de quarto, estão sendo procurados pela polícia.
A mãe do Alan ficou em choque, colocou na boca e ativou o modo quântico do seu celular.
Saiu um holograma, uma mulher igual ela, estava em pé na sua frente.
-Quero fazer meu segundo pedido, quero saber a última localização do meu filho Alan Diny.
O holograma desapareceu, depois apareceu a última localização do seu filho.
A última localização era na mata, reserva ambiental.
Ela pegou um táxi aéreo e foi para este lugar.
Mas infelizmente Alan não estava lá.
Ela encontrou o celular quebrado do seu filho.
Alan havia deixado uma mensagem riscado na terra, perto do celular quebrado:
"Mãe, eu estou bem, estou com meu amigo Tiggo e Newton. Me perdoe por tudo que eu já fiz de errado. Te amo! Seu filho Alan."
A mulher começou a chorar.
Balançava a cabeça de um lado para o outro, repetindo as mesmas palavras: "Isso não pode estar acontecendo..."
Desesperada, ligou para a sua mãe, pedindo ajuda, para encontrar ela no endereço que ela estava.
-Você está morando no mato filha? - Disse a mãe dela no telefone.
-Não mãe, eu só quero que a senhora venha me buscar.
-Já estou indo filha.
A mãe dela desligou a ligação.
Cyntia saiu do meio do mato, ficou esperando sua mãe chegar.
Ela estava chorando, preocupada e com medo de perder o seu filho.
Sua vida literalmente virou um inferno.
Mal sabia que ainda poderia piorar.
Pois a mulher de cabelo rosa estava na casa da mãe dela, e em breve pegaria a mãe de Alan Diny.
Para faze-la de refém, em troca do celular quântico.
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