Reféns
Nilce, a mulher de cabelos rosa, pousou a nave no quintal da casa da avó de Alan.
Bateu na porta educadamente, quando a idosa abriu a porta, foi surpreendida com uma arma laser apontada para ela.
Depois dela ser amarrada em uma cadeira, uma das suas filhas tentou defender ela, mas não teve sucesso.
Alguma horas depois, a mãe de Alan chegou, e vendo a porta aberta, entrou desesperada procurando pela mãe, mesmo que ela achou que estava tudo bem, foi surpreendida com um golpe na cabeça e caindo desmaiada na mesma hora.
Uma casa feito de alvenaria, com as paredes revestidas de madeira envernizada.
Na varanda, havia lindas plantas e uma cerca feito de uma pedra transparente, que era uma resina líquida que quando secava, ela virava uma pedra.
Assim foi feito aquela cerca, desta resina, no formato de grade, uma vez que secar, seria pedra para sempre.
Parecia ser uma cerca de cristal.
Nilce debruçou nesta cerca, sorrindo, satisfeita com o seu serviço.
A mãe de Alan acordou, começou a gritar.
Nilce entrou pra dentro, passou uma fita colante na boca da mãe de Alan e disse:
-Queremos o Alan, ele deve uma cousa para nós, se der, nós soltaremos vocês, mas se não der, vão todos virar diamante!
A vovó começou a chorar chegando até a soluçar.
-Porque fazer isso, o que meu neto tem que pertence a vocês?
-Sua velha gagá! Ele tem o controle do mundo inteiro, o poder maior do que o rei de Avalon, é uma tecnologia, capaz de manipular a física, a biologia e até mesmo a química, a maior invenção de todos os tempos.
-Já sei! - Disse a tia de Alan irada. - O celular quântico!
-Isso minha querida! Você é a mais inteligente de todas. - Falou para a tia de Alan.
A mulher do cabelo rosa pegou a fita e passou na boca dela.
-Qualquer uma que falar alguma coisa, eu furo com laser, e olha que eu estou sendo boazinha! - Ela olhou para seus capangas. - Não é meninos?
Os três homem apenas movimentou a cabeça e fizeram caras feias. Também eles metem medo por serem altos e musculosos, tendo os braços tão grossos, que parecia estar inchados.
Nilce pegou uma cadeira e sentou na frente dos reféns, com o celular da mãe de Alan, ela começou a mexer, ativou o modo quântico do celular e disse:
-Eu desejo que todas as câmeras da cidade procurem pelo tal Alan Diny, juntos com seus dois amigos, Newton Mavarast e Tiggo Portigatto e mande mensagem de aviso no meu celular, pois meu nome é Nilce.
Na tela do celular apareceu a seguinte mensagem: "Seu desejo é uma ordem. Este é o seu último pedido." O celular desligou, agora apenas um novo dono com uma outra voz poderia ativar através de um técnico de phones quânticos.
-Agora você não escapa Alan Diny! - Disse a mulher rindo, enquanto o olhar da mãe de Alan era puro ódio com pânico.
Com certeza ela mataria aquela mulher!
Tiggo, Newton e Alan entraram em um parque de diversão, roubaram as vestes de um palhaço; vestiram a roupa e saíram para andar livremente dentro do parque.
-Qual é o plano Newton? - Perguntou Alan.
-Temos que roubar uma moto, sabe pilotar?
-Não sei andar de moto, um triciclo talvez? - Perguntou Alan.
-Se pegar uma moto, para aonde vamos? - Pergunta Tiggo.
Newton sentou em um banco e disse:
-Andar sem rumo, até achar uma área sem tecnologia.
-Vamos para minha casa, lá tem uma casa subterrânea e meu pai quando está em perigo, ele se escondia lá. - Disse Tiggo.
-Do que seu pai trabalha? - Perguntou Alan.
-Era segurança do seu pai. - Disse Tiggo sorrindo! - Por isso estava estudando naquela escola, seu pai pagou até o último ano de estudo pra mim.
-Sério?! Não brinca! - Alan passou a mão no cabelo de palhaço, acabando que arrancou fora a peruca.
-Sério. - Disse Tiggo. - Agora eu não sei do que ele trabalha, disse que sua mãe fez um pagamento de salário de um ano de graça por agradecimento pelos serviços prestados.
-Não acredito que minha mãe fez isso, quase ela não tinha dinheiro por causa das dívidas...
-As vezes ela tinha dinheiro na conta dela. - Disse Newton. - Meu pai está viajando, ele não sabe de nada que aconteceu. - Disse ele triste. - Lutador de artes marciais dos terráqueos, ele está fora do planeta agora, apesar de ser um viajante do espaço e um soldado de luta, de vez em quando eu encontro com ele.
Uma câmera virou na direção deles, focando no rosto dos três.
-Estou com pressentimento ruim. - Disse Tiggo.
-Quer vomitar de novo? - Pergunta Newton.
-Não, só acho que coisa ruim vai acontecer.
-Eu quero triciclo. - Disse Alan. - Se não for triciclo não rola.
-Eu vi três triciclo aqui no parque, da marca MKW, só temos que chegar neles e estourar o local de leitor magnético e religar os fios.
-Você sabe tudo isso? - Perguntou Alan.
-Meu pai me treinava para uma possível ataque de robôs revolucionários ou caso ocorra um surto de ataque de armas de pulso elétrico magnético, então mundo iria virar um imenso campo de guerra. - Disse Newton. - Não temos tempo, vamos.
Eles saíram correndo, as câmeras começaram a virar na direção deles.
Chegaram no estacionamento, Alan pegou uma pedra e começou a quebrar os leitores dos triciclos, enquanto Newton e Tiggo arrancava tudo e ligava os fios um com o outro.
Uma das câmeras reconheceu Tiggo, pois ele já tinha tirado a máscara. Logo depois, Alan tira a máscara e Newton também.
Nisso, os donos dos triciclos apareceram na entrada do estacionamento, gritando com eles.
-Vamos gente! A coisa ficou preta!
Alan montou do triciclo, a vantagem deles era que não precisava de equilibrar e sua velocidade era incrível.
Os três ligaram o triciclo, sem capacete.
-Prontos? - Perguntou Newton.
-Sim. - Respondeu os outros.
Os donos estavam quase perto deles quando aceleraram os triciclos.
Um dos donos arriscou ficar na frente de Alan, mas ele acelerou mais ainda para fora do estacionamento, chegando a atropelar o homem.
-Agora sim! - Disse Tiggo. - Agora eu vou arrebentar!
Pegaram a pista, naves da polícia local começaram a perseguir eles.
Nilce estava sentada na cadeira, quando recebeu uma mensagem no seu celular, avisando o local que eles estavam e que estavam na pista para saída da cidade.
-Merda! - Gritou a mulher. - Que merda! Vamos, tragam os refém!
Os homens pegaram os refém e levaram todos para dentro da nave.
Nilce assumiu o comando, as quatro hélices começaram a girar, levantando o vôo.
Em seguida, ativou o campo magnético da nave, um disco em volta dela que girava, fazendo com que a nave ficasse suspensa no ar e se preparando para atingir uma enorme velocidade.
A avó de Alan conseguiu tirar a fita e disse:
-Vai deixar a porta da minha casa aberta? Daqui a pouco os mendigos vão invadir minha casa!
A mulher revirou os olhos e disse:
-Eu mereço!
Pegou uma arma laser e apontou para a cabeça da velha.
-Mais um pio e estouro seus miolos!
-Mas minha casa!
A mãe do Alan conseguiu tirar a fita e gritou:
-Fecha a boca mãe, esta mulher matou meu marido e não duvido nada que ela pode matar a senhora.
-Mas minha filha... Minha casa e minhas coisas vão ficar dessa forma, vou perder tudo!
-Sua vida é mais importante mãe! - Disse a mãe do Alan chorando.
A mulher puxou o gatilho, soltando um feixe de raio laser, queimando o centro do cérebro da avó de Alan.
A mãe de Alan entrou em choque, a irmã da mãe de Alan desmaiou.
-Ela foi avisada. - Disse Nilce para a mãe de Alan. - Se seu filho não me dar aquela porcaria de celular, eu farei isso com vocês na frente dele, enquanto eu não tiver aquele celular na minha mão.
A mãe de Alan estava tremendo, não foi capaz de dizer nenhuma palavra.
As lágrimas corria do rosto dela.
-Joga essa velha lá embaixo. - Disse Nilce para os capangas. - É peso morto!
Um dos capangas pegou a avó de Alan e jogou lá de cima, caindo no quintal da casa dela.
-Ela queria sua casa, agora teve. Desejo realizado!
Nilce partiu a caça de Alan Diny.
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