Sete dias se passaram, e foi reunido os mais poderosos da nobreza avaloniana no planeta Avalon.

Na verdade, é o planeta Avalon II, porque o verdadeiro planeta Avalon havia sido destruído por uma guerra civil.

Na qual a elite religiosa brigava contra a elite da ciência por causa da sua pedra natural deste planeta: A marca de uma sombra.

Então, nesta reunião, até a princesa Alirys foi intimada a estar presente, por isso, entrou em uma nave espacial e partiu em direção a Avalon.

Pousando em Camelot, que é a cidade real deste planeta, havia um enorme castelo moderno, com tecnologia avançada e humanos extremamente belos, com roupas luxuosas e carros esportivos na qual nenhum terráqueo sonhou em dirigir.

Era como uma "Dubai" em Avalon.

O pai e a mãe de Alirys estavam esperando pela sua filha na pista de pouso da nave, assim que a garota saiu da nave, os soldados fizeram duas filas para ela passar no meio dela, assim que ela passava, os soldados batiam continência.

Alirys parou em frente para seu pai e sua mãe e disse:

-Estão feliz em me ver majestades?

O pai dela foi o primeiro a abraçar sua filha.

Sua mãe cheirou o cabelo dela e perguntou:

-Que creme de cabelo você está usando?

-Aloe Verus.

O pai dela riu um pouquinho e disse:

-Desde pequena você adorava tomar banho nesta fórmula, os nobres até tinha te apelidado de Aloe e você passava em todo o comercial da Aloe Verus.

Alirys riu com as lembranças.

Caminharam para o salão real.

E imagina só  quanto ouro tinha neste salão!

Só o trono era feito com ouro maciço e puro, sem mistura de outro metal.

As almofadas da cadeira do trono era feito da melhor lã vermelha, com a espuma sintetizada, que evita o acúmulo de bactérias e sempre quando a pessoa senta, ela solta cheiro de rosa no ambiente.

No braço da cadeira, havia uma tela digital, na qual o toque, ele poderia chamar e pedir qualquer coisa.

Nos pés do trono, havia um carpete vermelho, que na época de frio, o carpete se aquecia, impedindo do rei ficar tremendo de frio.

O trono da sua mãe era feito do mesmo jeito.

As plantas e árvores faziam parte da decoração do salão real. O chão é puro ouro e você podia pisar no local aonde havia um carpete.

Seu pai e sua mãe sentaram no trono. Em vez da mãe dela sentar no seu próprio trono, ela sentou no colo do seu marido.

Alirys fez careta, desaprovando a atitude da sua mãe, pois estava prestes a iniciar uma reunião e lá estava sua mãe sentada no colo do marido, mexendo nos cabelos grisalhos dele.

Não demorou muito para que os lorde chegassem, e um soldado do exército colocava as luxuosas cadeira tecnológicas enfileiradas, no formato de um U no salão real.

Na qual o trono ficava praticamente no meio deste U formado por cadeiras.

Todos os senhores e governadores de cidades avalonianas ficaram de pé em frente a suas cadeiras. Havia um homem que estava cheio de livros nas suas mãos, Alirys deduziu que este que falaria naquela reunião. A mãe dela não se importava com os olhares censurados dos seus súditos, ela continuava no colo do rei.

Este homem, na qual segurava os livros, ele é jovem, parecia ter uns vinte e sete anos e mordia seus próprios lábios, esperando que a rainha se sentasse no seu próprio trono.

Passou alguns minutos, viu que a rainha não iria sentar no seu trono, ele anunciou:

-Nós, senhores e governadores saudamos a rainha Silvanne, filha do rei Blade, neta do rei Galahad, bisneta do rei Arthur e sublinha do príncipe Redblox e honramos o rei Romeu, filho do Conde Nestor, neto de Uther, que é tio do rei Galahad!

Os nobres disseram:

-Que vosso reinado sejam eternos e próspero!

Todos eles colocaram a mão direita no chão, como símbolo de submissão aos reis.

Apenas Alirys não fez este gesto de submissão.

Todos sentaram, apenas o homem com os livros ficou de pé.

A rainha saiu do colo do rei, todos acharam que ela iria sentar no seu trono, mas não, a rainha olhou para o jovem e disse:

-Senhor Estefano, creio que a nossa reunião se trata do casamento da nossa filha para assumir o trono de Avalon, assim como manda a lei, eu e meu marido o rei já estamos com oitocentos e trinta e nove anos, utilizando colar regenerativo, se nós tirar o colar, nós morreremos, mas minha pergunta é, e se eu e meu marido revogar esta lei, colocando o planeta Terra II como independente de Avalon, com nossa filha como rainha, o que impede um casamento escolhido por nós e a nossa remoção do trono?

-Minhas desculpas majestade, eu não sou o mais qualificado para responder sua pergunta, pois não sou digno de dizer os erros dos regentes do mundo que nasci.

A rainha sorriu.

-Mas, está presente neste salão, o juiz supremo da corte, meretíssimo excelente Felt de Carnualla, apresente-se meretíssimo.

Um senhor se levantou da cadeira e fez reverência aos reis.

-E então? - Perguntou a rainha, ansiosa pela resposta.

-Majestade, é impossível.

-Mas como assim impossível?

O juiz engrossou a voz e disse bem alto e firme:

-Cinco mil anos atrás, antes do rei Arthur, no reinado do rei Julien, a elite da ciência teve uma lei aprovada pelo rei na qual não pode ser revogada, nesta lei, está escrito exatamente desta forma: Artigo décimo oitavo, parágrafo primeiro. "Todo o regente que tiver um filho ou filha herdeira do trono, o mais velho deve se casar com a pessoa do seu própria mundo, caso Avalon tenha suas colônias, só poderá casar com a pessoa de outro mundo caso esta pessoa for rico o suficiente igual aos reis de Avalon, sua riqueza tem que se igualar ou ultrapassar, desta forma; o planeta colonizado fica independente.
Parágrafo dois: O rei deve ter dois filhos, caso um deles case com um estranho de outro mundo, outro tem que ficar como herdeiro do trono de Avalon. Os regentes devem descansar no sono eterno e ter suas moléculas corporais de volta às estrelas e dar o seguimento à vida.
Parágrafo terceiro: Os reis não podem ultrapassar o tempo limite de mil anos de vida, caso os parágrafos anteriores for desrespeitados, se torna um crime com direito de passar o próximo reinado para alguém da linha de sucessão ao trono.
Parágrafo quarto: Estas leis não poderá ser revogada, ocorrerá a pena de morte por parte de quem revogou.

O juiz se calou.

A rainha parecia estar com raiva o suficiente para sentar no seu próprio trono, deixando seus súditos satisfeitos.

-Senhor Estefano, diga a sua opinião, caso minha filha se case com um cidadão da Terra II. - Disse o rei.

Estefano ficou alegre, havia trago aqueles livros preparado para este tipo de pergunta da parte do rei.

-Majestades, mil e trezentos anos atrás, um das naves de exploradores visitou o planeta terra, e de lá consiguiram adquirir os seguintes livros: A herdeira da Guerra e A Grande Expansão, sabe o que nestes livros estão escritos?

-Não. - Respondeu o rei.

-A herdeira da guerra foi escrita por uma terráquea na qual é conhecida como Dana, é o livro famoso, e nele está contando uma história de um reino que sobrevive epidemias, ataques de alienígenas que estão prontos para colonizar o mundo e fazer até experimentos nos nativos daquele mundo, usando maior parte deles como escravos, mas sabe o que pode mudar? Tem uma heroína chamado de Liz e advinha só, ela é boa para matar quando é necessário; esta Liz salva o mundo e impede uma colonização.

-E o que tem isso em relação com Avalon? - Perguntou a rainha meio nervosa.

-Muito a ver. - Estefano olhou para a princesa. - Eu cuido das partes governamentais da Terra II, tudo da parte do governo desta colônia está nos meus conhecimentos, principalmente uma tecnologia de inteligência artificial de um smartphone, e confesso, este mundo tem todas as chances de se tornar independente, e se surgir um certo "herdeiro de uma guerra", nosso planeta vai sair da superioridade universal.

-Os gastos com tecnologia de exploração só tem aumentado. - Disse o rei. - Não está valendo a pena explorar planetas e exigir impostos, nosso gasto com combustível de milhares de anos luz tem exigido altas quantias de dinheiro. Temos três colônias e a Terra II é a quarta, mais antes perder uma do que as três colônias que nos fornece altas reservas de ouro, carbono e titânio.

-Esse é o problema majestade, alguém aqui se lembra do fracasso da colonização do planeta Hiure?

Todos responderam que sim.

-E o que aconteceu?

Um dos homens respondeu:

-Príncipe Redblox foi morto pela sua própria filha criada por uma impressora 3d com células de humanos do planeta Hiure, perdemos a pedra da imortalidade que era nossa por direito, os heróis deste planeta se tornaram imortais e vivem em lugar que ninguém nunca encontra, então tivemos uma dívida de trilhões de moedas de titânio avalonianos e nunca poderemos recuperar a dívida.

-Exatamente! - Estefano bateu palmas. - É aqui que entra o livro A grande expansão, escrito pelo autor Victor Chaves, se lesse este livro, não chamaríamos os terráqueos de idiotas, pois este autor previu um acontecimento de uma colônia, na qual o planeta Marte queria ser independente do planeta Terra, a Terra, por sua vez só queria retirar do planeta do tal Elemento negativo, que é muito valioso. Ocorreu uma guerra sangrenta  na qual uma garotinha botou o terror geral! Se Redblox tivesse nos enviado minerais em vez de querer colonizar o planeta, seria mais fácil ter invadido Hiure do que ser amigos de nativos. Majestades, pensem, até quando vamos passar a mão na cabeça dos habitantes do planeta Terra II?

O rei olhou para a rainha, Alirys abaixou a cabeça.

Três minutos de silêncio no salão.

-Como conseguiu estes livros do planeta Terra? - Perguntou o rei.

-Um dos exploradores roubou de uma biblioteca durante a noite, pois os habitantes falaram que eram livros fantásticos, a herdeira de uma guerra é uma trilogia e da mesma forma que a grande expansão já tem o segundo volume escrito. Nestas alturas, não sabemos se já foi escrito o terceiro.

-Mais uma vez nós estamos olhando o exemplo do planeta Terra. - Disse o rei.

-Sim, o erro deles é o exemplo para que nós não tropece no mesmo erro.

-Senhores, então, daqui a três meses minha filha completa dezoito anos, de acordo com a tradição, quais são os mais indicados para se casar com ela? - Perguntou a rainha, meio nervosa.

O juiz ficou de pé e respondeu:

-O senhor Estefano está na primeira lista, por ser o mais próximo da sucessão ao trono, o segundo é o senhor Caio de Angla, o terceiro é o conde Magnus.

A princesa Alirys parecia estar assustada com a resposta do juiz.

Caio de Angla já estava um pouco velho e tinha um bordel de prostitutas, Magnus tinha a fama de gostar de ter amantes, um safado sem vergonha.

Estefano era o mais certo, mas pelo jeito, o sonho de Alirys era ser rainha da Terra II e fazer o planeta ser independente de Avalon.

Casando com Estefano, o sonho dela iria de água a baixo.

Ela se levantou e disse:

-Eu protesto o meu casamento!

O pai dela olhou para Estefano, que estava meio com raiva daquilo que a princesa tinha falado.

-O que sugere minha filha? - Perguntou sua mãe.

-Quero que estes três homens e qualquer homem do planeta Terra II, dentro de dois meses, vai neste planeta e tente me conquistar, eu estarei na minha casa esperando qualquer homenagem, festa, presentes, caso nenhum deles forem, eu virei para Avalon e quem quiser se casar comigo, terá que agradar o rei, a rainha e conquistar o meu coração.

O pai dela disse:

-Aceitarei o seu pedido e será uma ordem, mas tem que ser aqui em Avalon, não na Terra II. O gasto com viagens para a Terra II sai da nobreza, e não tem como repor o combustível de gás. - Disse o rei se levantando. - No segundo mês, antes dos dezoito anos de Alirys, todos os possíveis homens da lista de sucessão ao trono ou que tenha riqueza igualada a minha, deverá se apresentar diante de mim e da minha esposa, nos conquistar e conquistar o coração da princesa, isso é uma ordem! Está encerrado a reunião.

Estefano deixou os livros na cadeira e saiu nervoso do salão, xingando todos os palavrões que conhecia.

O rei apontou para os livros e disse:

-Eu vou ler os livros, manda todos para a minha biblioteca.

Um dos soldados recolheu os livros.

A rainha deu um beijo no rosto do rei e disse: Obrigado meu bem!

Alirys ficou em pé, séria, olhando para o seu pai. Sabia que que não poderia se casar com um humano da Terra II e fazer o planeta ser independente, por causa que seus pais só tinha uma filha, que era ela.

Ela saiu chorando do salão real.