Alan, mesmo que não queria ir ao um colégio com disciplinas rígidas, ele foi obrigado a ir.
Seu pai, quando entrou em casa, tinha ido direto no quarto do rapaz e deu um chute na porta e foi logo gritando:
-Gastou quinhentos mil réis com vinho de Camelot para dar uma festa!? Tem noção que isto custa uma faculdade para você garoto?
O rapaz acordou assustado, teve que encarar os olhos ameaçadores do seu pai.
-Se você não estudar, tudo que eu consegui conquistar, você vai perder, se um dia eu morrer, alguém terá que assumir o meu lugar.
Alan levantou da cama, murmurando, era meia noite quando isso aconteceu.
-Na boa meu velho, isso será difícil de acontecer, o senhor é tão rico que as pessoas até te dão presentes para puxar seu saco, comigo não será diferente.
-Te matriculei na escola de Nikolas Tesla, vai ficar morando lá por sete meses, vai aprender robótica e terá aulas de derivadas e integrais, você não tem escolha, se não for, te expulsarei de casa, vai morar com sua vó.
-Isso não é justo! -Disse o garoto jogando o travesseiro no seu pai.
-Eu criei você com dificuldade garoto, levava você para trabalhar comigo nas expedições, agora seu comportamento está sendo difícil pra mim tolerar. Os seguranças levarão você manhã por bem ou por mal.
O pai de Alan fechou a porta, o rapaz se jogou na cama e gritou bem alto:
-Inferno! Que inferno de vida!
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Pela manhã, Alan estava em frente do colégio Nikolas Tesla, um nome totalmente desconhecido para ele, mas pelas informações do seu pai, Tesla era um terráqueo que inventou as naves espaciais dos avalonianos.
O projeto de Tesla tinha sido roubado do planeta terra, sem que ninguém soubesse, os avalonianos roubaram todas as anotações do gênio, utilizando a sabedoria do homem para aprimorar suas tecnologias.
-Lá vamos nós! -Disse Alan entrando no colégio.
Depois de rodar o colégio inteiro, apreciando o piso preto dos corredores, as luzes de led branco e pratos flutuantes do refeitório, ele entra na diretoria, para uma entrevista com a diretora.
-Olá. -Disse a diretora tentando ser simpática. -Meu nome é doutora Armanda, sou diretora de pesquisas avançadas do colégio Nikolas Tesla, suponho que você deve ser Alan Diny não é?
-Se você sabe, porque está perguntando?
A diretora arregalou os olhos quando viu a ignorância do rapaz.
-Você não é filho do criador dos smartphone quanticus, o senhor Charles Perreu Diny?
-Se eu fosse, que diferencia faria? Já estou no inferno mesmo...
A diretora tirou o óculos e colocou outro óculos com lentes escuras.
-Seu Qi é 100, mas tenta parecer burro o suficiente por conta da ignorância, suas emoções facial diz que você gosta de uma garota e agora está com raiva por estar longe dela, talvez nunca vai vê-la de novo, sabe porque? Porque outro vai conquistar o coração dela enquanto você vai ficar aqui mofando nos estudos, seu pai está pagando quinhentos mil réis por ano sabia? Tudo isso para dar estudo ao um garoto que não vale nenhum centavo.
Alan deu um murro na mesa.
-Repete o que disse!
A diretora não teve medo dele.
-Não vale um centavo? Pior que isso, não vale a pena nem ouvir suas palavras, você não tem futuro, vai ser um alguém qualquer na sociedade...
A diretora disse quase sussurando:
-...Vai morrer como alguém sem importância, ninguém lembrará de ti.
Alan parou para pensar, sentou na cadeira, magoado e perdido.
-Ótimo, seu quarto é o número trezentos e treze, sua aula começa amanhã as cinco da manhã.
-As cinco? Que merda é essa...
-Química teórica. - Disse a diretora. - Se não acordar, vai ser acordado pelo professor de luta, e vai fazer ginástica e correr um quilômetro até o horário de almoço.
Alan olhou para a janela da sala, viu que dava para pular, se pulasse, poderia atravessar o campo correndo e chegaria à uma avenida, de lá ele poderia ir embora para onde quisesse, ele estava com o cartão de crédito que tinha pegado escondido semana passada.
Olhou para a diretora.
-Muito bem, pode ir para o seu quarto.
Alan levantou da cadeira e saiu correndo na direção da janela.
Deu um pulo, que foi espetacular, caiu de joelhos no campo, aonde tinha alunos fazendo ginástica.
A dor que ele sentiu nas pernas não impediu dele levantar e sair correndo.
-Mas que filho da...
A diretora estava espantada com a ação do rapaz, com certeza ele daria muitos problemas no colégio.
Alan derrubou alguns alunos e continuou correndo, atravessou a avenida, por sorte, não foi atropelado pelos carros.
Atravessou correndo a segunda rua, teve sorte, na terceira rua, ele parou para respirar, esquecendo que estava no meio da rua.
Um caminhão estava vindo na sua direção, era um caminhão controlado à distância.
O sistema de controle falhou, o caminhão começou a frear quando estava bem perto de Alan.
O rapaz não conseguiu reagir, ficou paralisado, sem saber o que fazer.
O caminhão estava pesado, os pneus de fibra de grafeno e milho começaram a derrapar e deixar marcas pretas no chão.
-Eu vou morrer...
Foi a última palavra de Alan.

Quando Alan abriu os olhos, viu uma garota, com cabelos vermelhos e olhos da cor de mel, os cabelos da garota parecia ser uma seda, sua pele era parda, mas lembrava a cor creme, ela sorriu para ele.
Ele percebeu que o caminhão estava amassado, saindo fumaça, a testa da garota estava ferida, escorrendo sangue, mas o ferimento estava se fechando sozinho.
Alan percebeu que ele não estava machucado, não tinha levado nenhum arranhão.
-Quem é você? - Perguntou ele.
-Não sabe quem eu sou?
-Não, mas porque me salvou?
A garota limpou o sangue da sua testa, usando a manga da sua blusa de frio.
-Sou a garota misteriosa.
Ela virou uma pomba branca e saiu voando, deixando Alan de boca aberta.
-Incrível...
As pessoas vieram na direção de Alan, para ver se ele estava bem, para seu azar, a diretora e alguns seguranças estavam no meio da multidão.
Quando Alan assustou, os seguranças seguraram seus braços, a direto aproximou, no meio de todos, ela disse:
-Muito bem fujão, escapou da morte, mas do colégio você não escapa.
Levaram Alan de volta ao colégio, colocaram uma tornozeleira eletrônica nele para impedir que ele fugisse novamente.