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Capítulo 36 - De Corpo e Alma

Depois da troca de turno, eles foram embora para casa.

Alec não estava mais no clima de sair para comer, e se sentia muito irritado. Ele esperava ser o único, além de Tales, - provavelmente não era - que tinha notado Lynx agindo daquele jeito mais por ciúmes do que qualquer outra coisa, pois se eles estavam em busca de respeito, e de deixar claro que o relacionamento deles não ia afetar em nada, então eles já estavam fazendo um péssimo trabalho.

Alec não achava que Lynx tinha sido justo suspendendo Tales, não quando eles estavam enfrentando uma guerra. Ele deveria ter dado apenas uma advertência, e não banido ele das atividades na frente de todo mundo. O problema era que ele não sabia como abordar o assunto sem parecer que estava querendo se intrometer na autoridade de Lynx, então sua única saída foi ficar emburrado o caminho todo até em casa.

Chegando na mansão, Alec pendurou o cinto de armas em um gancho na parede próprio para isso e largou as botas ao lado da porta como faziam todos os dias. Ele estava determinado a ignorar Lynx até ele próprio se acalmar para conversar direito. Pretendia tomar um banho. Sozinho. E deixou isso claro quando fechou a porta do banheiro na cara de Lynx que o seguiu como uma sombra até o quarto.

Alec ficou um tempo na banheira remoendo os acontecimentos e ensaiando como ter essa conversa com Lynx. Quando saiu o anjo estava sentado na cama secando os cabelos com uma toalha, provavelmente tinha tomado banho no outro quarto. Alec tentou se lembrar de que estava com raiva dele desviando o olhar das tatuagens no peitoral esculpido. Lynx ficou de pé encarando ele, enquanto Alec o ignorava deliberadamente, colocando uma camiseta.

-Você está bravo. - não foi uma pergunta.

-Você acha mesmo? - puro sarcasmo.

-Estou tentando entender o motivo, mas acho que você vai ter que me esclarecer.

Alec se virou para ele com o rosto franzido de perplexidade.

-Tá brincando, né? Você não precisava ter feito aquela cena.

-Não foi uma cena, estava fazendo meu trabalho.

-Você foi injusto com Tales. - Alec disse. -Ele foi imprudente, mas não merecia ser suspenso. Sem contar, que ele é um dos melhores, precisamos dele no momento. Caso não tenha reparado, estamos no meio de uma guerra. Você mesmo disse que precisamos de todas as forças possíveis.

-Ele desobedeceu uma ordem direta do capitão. - Lynx rebateu. -Se eu não tivesse feito nada, os outros soldados começariam a pensar que podem agir igual ele. E ai então pra que serve um capitão, se eles vão simplesmente fazer o que quiserem? Cadu tinha razão, eles estão indisciplinados. Se eu não colocá-los em ordem, quando a guerra realmente chegar, eles vão simplesmente morrer por pura burrice.

-Você tem razão nisso, mas o ponto não é esse. - Alec estava tão irritado que sua respiração começou a acelerar, e ele sentia algo quente borbulhar em seu peito. -Justamente por você ser o capitão que você não pode agir assim, Lynx. Está misturando as coisas. Você não dispensou ele por que desobedeceu suas ordens, e sim porque você está com ciúmes, e qualquer um pode perceber isso.

Alec tentou se acalmar um pouco, esfriando a raiva que ameaçava explodir. Estavam brigando, mas não era para tanto. Por que ele se sentia tão quente e irritado? Como se algo nele quisesse sair. Ele usou todas as suas forças para reprimir essa sensação estranha.

-Estou com ciúmes mesmo! E daí? - Lynx olhou para ele com uma expressão amargurada. -Não queria me sentir assim, mas parte de mim ainda é humana. E o jeito que ele te olha...

Lynx balançou a cabeça perturbado. Alec respirou fundo.

-Não significa nada! - ele falou com um certo desespero na voz. -Porque eu não olho pra ele de jeito nenhum. Só tenho olhos pra você, seu idiota!

As palavras eram meio bregas, mas foram o suficiente para fazer a expressão de Lynx desmoronar, se transformando em culpa e amor, e essa expressão automaticamente anulou a raiva de Alec também.

Um pouco.

-Alec... - ele se aproximou.

-Você não pode agir assim. - Alec falou dando um passo na direção dele. -E o pior é que agora não vai poder voltar atrás na sua ordem mesmo se quisesse, porque se o fizer, vão achar que foi por influência minha.

-Eu sei. Cometi um erro. - ele admitiu.

Alec olhou para o rosto dele tão perto do seu e sua mente ficou nublada. Desceu o olhar para os lábios perfeitos curvados para baixo, como se ele estivesse sofrendo depois de ter agido feito um babaca. Claro que sua mente, naquele momento, só registrou a parte dos lábios perfeitos. Não ajudava muito já ter experimentado esses lábios em mais de uma forma. Alec sentiu uma pontada que era em parte raiva, parte outra coisa.

Ele agarrou o a mandíbula de Lynx com uma mão e o beijou com força. O anjo caído soltou um ruído de surpresa. Alec moveu a mão para puxar os cabelos em sua nuca, do jeito que sabia que ele gostava, aproveitando o gesto para angular a cabeça de Lynx do jeito que ele queria. A outra mão desceu para a cintura dele, e depois desceu mais um pouco, apertando a bunda de Lynx enquanto pressionava o próprio quadril contra o dele.

-Alec, eu quero você. - ele sussurrou.

-Não me diga. - Alec sorriu ironicamente, apertando o volume na calça dele.

Eles tombaram na cama. No meio da queda, Alec virou seus corpos de modo que Lynx ficasse alinhado sobre ele, mas então o anjo inverteu suas posições, puxando Alec sobre o próprio corpo.

-Eu quero você em cima de mim.

Alec sabia que essas palavras tinham outro significado, além do óbvio.

-Lynx, - ele suspirou. - você não precisa fazer isso pra me agradar. Nem estou mais com raiva.

-Não estou fazendo isso pra te agradar. - disse Lynx com clareza. -Estou fazendo isso porque quero sentir o que você sente quando eu entro em você.

Alec encarou ele sem palavras por um momento. Lynx tinha oferecido da primeira vez, mas em seu íntimo, não achava que ele realmente quisesse fazer aquilo. Mas estava deliciosamente errado.

-Ah, Lynx... - ele sorriu maliciosamente, se inclinando sobre ele, e circulando a mão ao redor de seu pescoço. -Tem certeza disso? Talvez eu esteja com um pouco de raiva ainda.

Ele não estava exatamente com raiva, mas o que sentia era igualmente quente. O sorriso de Lynx era tão lascivo quanto o seu.

-Não é saudável guardar raiva, sabe? - disse ele fingindo seriedade. -Você tem que botar pra fora... Ou se quiser pode colocar tudo dentro de mim.

Alec o beijou. Com tanta força que logo sentiu o gosto do sangue na boca. As mãos de Lynx foram para sua cintura, mas Alec as deteve, colocando-as de lado no colchão.

-Nada de mãos. - disse. -Você não pode me tocar, nem se tocar, só quando eu deixar. Se eu deixar.

Os olhos de Lynx brilharam, como se ele estivesse mais do que feliz em atender qualquer ordem que Alec desse.

Ele começou a se despir lentamente, mantendo o contato visual. As mãos do anjo caído se fecharam em punhos nos lençóis. As roupas de Lynx também foram removidas com eficiência. Alec apreciou o corpo nu dele, as tatuagens como pequenas cobras circulando a pele. Ele se sentou nas coxas de Lynx e começou a traçar os tribais com as pontas dos dedos, começando pelos ombros, passando pelo peito, costelas e abdômen, até chegar na região pélvica. Lynx estremecia a cada deslizar de seus dedos, os pelos claros de seu corpo estavam arrepiados.

Alec encontrou o olhar dele. Havia milhares de coisas naqueles belos olhos dourados, além do desejo crescente. As emoções de Lynx estavam expostas em nesses olhos. Sempre estiveram, mas talvez agora Alec pudesse ver melhor porque os sentimentos estampados ali espelhavam os próprios.

-Você ainda não me contou como conseguiu essas tatuagens. - disse enquanto circulava o dedo no osso do quadril dele com uma mão, e a outra mão massageava a lateral do corpo, estimulando-o com o toque.

O peito de Lynx subia e descia rapidamente.

-Fiz elas em um momento de desespero, como eu disse antes. - as palavras dele saíram apressadas e sem fôlego.

-E? - Alec insistiu que ele continuasse, enquanto acariciava o corpo dele suavemente. As mãos deslizando sob suas costelas e abdômen, os dedos leves como penas.

-Eu tinha - um arquejo. - acabado de falhar... em uma... uma...

-Uma o quê? - as mãos de Alec estavam no peito dele agora, os polegares roçando em áreas extremamente sensíveis. Lynx arqueou o corpo na direção do toque dele e não respondeu. -Hein? Uma o quê?

-Missão. - ele soltou com um suspiro trêmulo.

-Que missão? - Alec se inclinou para lamber onde sua mão tinha estado cinco segundos atrás. O cérebro de Lynx pareceu ter parado de funcionar.

-Alec - ele choramingou. - eu não consigo me concentrar e contar a história toda com você me tocando assim.

-Assim como? - Alec perguntou inocentemente. -Assim?

Então envolveu a mão ao redor dele, acariciando em um ritmo lento. Os lençóis se rasgaram entre os dedos de Lynx, e ele puxou o ar com força. Alec se sentiu satisfeito ao ver como ele reagia a um simples toque seu, não queria nem imaginar como seria... Ele engoliu em seco tentando controlar o próprio desejo.

-Mais rápido. - pediu Lynx, sua voz não passou de um sussurro.

A pegada de Alec se tornou mais forte e ele circulou o polegar na cabeça, indo ainda mais lentamente.

Lynx gemeu.

-Mas se a gente for rápido vai acabar muito cedo, e eu estou me sentindo meio ganancioso hoje.

O sorriso de Lynx foi sofrido, mas também preguiçoso.

-Você pode me ter quantas vezes quiser, mas não me faça implorar.

-Fazer você implorar vai ser a melhor parte.

Alec adorava a sensação do membro duro de Lynx contra a sua mão, a forma como parecia encaixar perfeitamente ao redor de seus dedos, mas ele estava começando a ter dificuldades para controlar a si mesmo, visto que estava tão excitado quanto Lynx. Mas ele queria prolongar aquilo o máximo que pudesse. Ele realmente queria ver Lynx implorar, só a ideia fazia ele estremecer da ponta dos pés até o couro cabeludo.

-Posso te tocar agora? - perguntou com cara de cachorrinho pidão.

-Não. - Alec sorriu, e se inclinou para beijar o pescoço dele. A mão entre suas pernas parou, enquanto Alec deslizava a língua sob a pulsação em sua garganta, e usava a mão livre para beliscar seu mamilo. Isso pareceu enlouquecer Lynx ainda mais, ele começou a se contorcer e tentou se esfregar na mão de Alec, mas este desceu a mão que brincava com o peito para a cintura de Lynx, pressionando-a parada no lugar.

-Quietinho. - repreendeu, e o beijou novamente, até o ponto de que a respiração irregular dele tornou o beijo inviável.

Alec se moveu para beijar outros lugares. Pescoço, ombro, peito. Ele circulou a língua ao redor de um mamilo, e Lynx não se mexeu, mas soltou um choramingo que o fez sorrir satisfeito. O corpo de Lynx tinha se tornado uma massa disforme sob suas mãos, como se ele pudesse moldá-lo do jeito que quisesse. A sensação de saber que ele era capaz de fazer o anjo caído se sentir tão bem ao ponto de não conseguir pensar era incrível. Beijos no pescoço e puxadas de cabelo pareciam ser o ponto fraco dele. A cada toque de suas mãos ou lábios, Lynx arquejava e tremia com o esforço de obedecer Alec e ficar parado. Alec lambeu os lábios secos, ele próprio estremecendo ao observar a bagunça que Lynx estava. Sua mão ainda estava imóvel ao redor do pau dele, apenas sentindo a pulsação, muito perto da liberação.

-Muito bem, Lynx. - elogiou Alec ainda sorrindo. Ele começou a descer para beijar seu abdômen indo um pouco mais além, e Lynx pareceu quase chocado. Como se por algum motivo, Alec fazer aquilo nele, fosse algo que ele nunca tivesse pensado.

-Se você fizer isso eu vou gozar na sua boca. - alertou, ofegante.

Alec respondeu passando a língua pela cabeça. Seus cabelos compridos roçavam na pele dele, e Lynx o observava com uma atenção febril. Ele parecia usar todo seu autocontrole para ficar parado e tudo que fez foi ofegar e em seguida comprimir os lábios. Assim como Alec estava no controle do prazer dele, Lynx começou a controlar os próprios sons, tentando não reagir aos estímulos. Tornando tudo mais difícil para ele mesmo, porém, mais divertido para Alec. Ele começou a provocá-lo apenas com a língua, de modo que não era suficiente. Uma pequena vingança pelo que Lynx tinha feito com ele certa vez.

-Alec! Por favor. - Lynx implorou, sem conseguir mais aguentar. -Por favor. Eu preciso de mais.

-Já que você pediu com tanta educação...

Estando ele próprio quase no limite, Alec se ajeitou no colo dele, pressionou as duas ereções juntas, e finalmente começou a movimentar a mão para cima e para baixo.

Com o toque, Lynx estremeceu e começou a gemer, Alec não conteve a própria reação aquilo e simplesmente parou de pensar, se entregando as sensações. Ele tinha começado tão lentamente que era uma tortura até para si mesmo, mas parecia ainda pior - ou melhor - para Lynx. Ele tentava se agarrar ao que sobrara das tiras destruídas dos lençóis, seus gemidos eram intercalados pela respiração ofegante. Sua cabeça estava tombada para o lado, expondo o pescoço que já formava marcas de beijo. O rosto estava corado de um jeito adorável, e havia um vinco entre as suas sobrancelhas. Os olhos dourados pareciam ainda mais escuros através dos cílios claros semicerrados. Aquele era o melhor tipo de tortura, onde a dor era trocada pelo prazer, um prazer tão intenso que doía de um jeito extraordinariamente bom.

-Alec... - a voz dele era manhosa. -Posso te tocar agora?

Alec se inclinou um pouco sobre ele e o beijou delicadamente.

-Pode. - sussurrou em seus lábios.

As mãos de Lynx primeiro foram para sua cintura, obviamente, deslizando pelas laterais do corpo dele e apertando suas coxas. A mão de Alec inevitavelmente aumentou o ritmo, até se tornar insuportável. Agora, os dois caminhavam em direção a um único objetivo. Aquele que causava uma sensação tão boa que deixava a mente em branco, exceto pela sensação crescente da necessidade de liberação. O clímax os atingiu violentamente, escorrendo pela mão de Alec. Ele se sentia eletrizado, e imediatamente procurou pelos lábios de Lynx, que o beijou com a mesma fome. O beijo foi lento, demorado e tão pegajoso quanto a situação entre seus abdomens. Ainda era insuficiente.

Logo eles estavam quase prontos para ir ainda mais além, mas Alec precisava relaxar o corpo dele primeiro. Era a primeira vez de Lynx recebendo, e Alec não era pequeno, mesmo sendo cuidadoso, seria desconfortável no começo. Alec acariciou sua coxa com uma mão afastando sua perna para o lado, enquanto a outra deslizou um dedo para dentro dele. Lynx ofegou mais de surpresa do que dor.

-Me beije, Alec. - ele pediu com uma espécie de urgência, puxando Alec para perto. Alec deu um meio sorriso, e fez o que ele pediu. Sua língua na boca dele se igualando ao ritmo dos dedos lá embaixo. Lento e exploratório, tentando quebrar a barreira de resistência e transformar tudo em prazer e sensações. Quando estava prestes a inserir o terceiro dedo, Lynx apertou o braço dele, respirando fundo.

-Já está bom. - disse. -Pode colocar...

-Não quero te machucar, preciso...

-Alec, eu preciso. Por favor. - Lynx enrolou as pernas ao redor da cintura de Alec, pressionando e esfregando seus corpos juntos. A fricção impedia Alec de pensar com clareza, seu corpo estava gritando tão alto que silenciava sua mente. A expressão do anjo caído era realmente de necessidade. A hesitação de Alec se desfez no momento em que ele percebeu que conseguiu o que queria. Lynx implorando por mais, querendo levar aquilo a outro nível.

-Se você não estiver gostando, é só falar que a gente para. - Alec alertou, tentando reunir um pouco de contenção. -E é pra falar mesmo, não quero que você faça algo que não está gostando. Sério.

Lynx apenas olhou para ele, impaciente, e Alec não conseguiu evitar o riso.

-Tá bom, calma. - Alec riu de novo e o beijou. Seu coração batia tão rápido que parecia que ia pular para fora do peito com a expectativa do momento, e ele podia sentir que o coração de Lynx estava tão agitado quanto o dele.

Alec encaixou o corpo no dele, se alinhando, e então o penetrou. Lynx tensionou o corpo e cravou as unhas nas costas dele quase dolorosamente, mas era uma dor muito bem-vinda. Alec suspirou, usando todo seu autocontrole para ir aos poucos. Tentando não se perder nas sensações, ainda não. Não até que ficasse bom de verdade para os dois. Lynx mordeu o lábio com força, e Alec o beijou para que ele não se machucasse. Ele entrou mais um pouco e Lynx arfou, soltando um gemido baixo em sua boca.

Como era de se esperar, ele ainda estava muito apertado, em parte por causa do nervosismo. Alec recorreu a beijos e cariciais para tentar tirar aquela tensão inconsciente dele. Lynx queria muito aquilo, mas era uma nova experiência, um lugar inexplorado, era impossível não ficar nervoso. Alec deslizou a mão entre eles, tentando estimulá-lo pela frente, funcionou um pouco. O suficiente para Alec conseguir entrar até o fim, mas ele se manteve parado enquanto Lynx se contraia ao redor dele, se acostumando ao intruso. A sensação de estar dentro de Lynx era tão boa que ele mal conseguia pensar. Alec engoliu sem seco, rangendo os dentes, tentando pensar em guitarras e coisas aleatórias, porque se ele focasse inteiramente no que estava acontecendo, não conseguiria se controlar.

-Você está bem? - Alec perguntou com a voz contida. Lynx fez que sim com a cabeça, suas pupilas estavam dilatadas. -Então eu vou me mexer.

-Por favor. - ele sorriu lentamente, de um jeito que fez o coração de Alec derreter dentro do peito.

O ritmo começou devagar e foi aumentando, até chegar no ponto de que Alec entrava e saia facilmente, e a expressão de desconforto de Lynx foi transformada em prazer puro. Seus arquejos e gemidos agora tinham outro significado. E Alec finalmente não precisava mais se conter, amando-o com todo desejo de seu corpo e coração. Alec o amava tanto. Também amava vê-lo todo desgrenhado de excitação por causa dele. Ele era tão lindo que não parecia real. Naquele momento, sua mente se tornou uma galeria de arte cheia de quadros do Lynx, e não havia espaço para mais nada.

Era fácil esquecer de todas as preocupações quando estavam assim, e se pudessem, morariam dentro dessas quatro paredes. Em um mundinho particular onde eles não precisavam se preocupar com inimigos, e o tempo. Sim, porque Alec vinha se preocupando muito com isso. O tempo limitado que eles tinham, uma vez que ele era humano. Afastou o pensamento e se entregou ainda mais ao momento. Se o tempo era limitado, ele não podia desperdiçá-lo com esses pensamentos.

-Mais forte, Alec! - ele pediu com urgência. Alec, claro, obedeceu. Lynx praticamente se derreteu nele, gemendo ainda mais alto. Lágrimas começaram a rolar dos cantos avermelhados de seus olhos. Isso acendeu uma chama dentro de Alec que quase estilhaçou sua razão, fazendo seus movimentos se tornarem ainda mais intensos.

-Quem diria - a voz dele era ofegante. - que o capitão da terceira divisão, e um dos seres mais poderoso e temido da cidade gosta com força.

Tinha imaginado isso muitas vezes, mas a imaginação nem se comparava a realidade. E estava secretamente feliz por Lynx ter pedido. Alec o amava como se quisesse fundir seus corpos em um só, indo mais fundo a cada movimento. Ele se sentia patético por sempre ficar meio sentimental nessas horas, mas era inevitável quando pensava no fato de que Lynx tinha se entregado a ele de corpo e alma. Literalmente. No fato de que havia dado seu coração a Alec desde a primeira vez que o viu. No modo como sempre cuidou e valorizou ele, mesmo sem saber se seus sentimentos um dia seriam correspondidos.

Lynx estava disposto a fazer tudo por Alec, mas isso não era um tipo de sacrifício, ele ficava feliz em fazer.

As mãos que se agarravam com força ao corpo de Lynx acariciaram a pele com carinho conforme esse pensamento veio a ele, e então tudo pareceu se intensificar. Alec foi invadido por um sentimento maravilhoso naquele momento. Ele nem sabia como descrever. Era como se tudo que ele sentisse por Lynx, amor, desejo, admiração, respeito, tivesse se mesclado em uma coisa só e se tornado algo completamente novo e indescritível.

-Alexander! Anh! - Lynx estava completamente fora de controle. -Isso é tão bom. Mais forte.

Se ainda havia alguma amarra em Alec, ele se livrou dela naquele momento. Ele deixou aquela coisa quente sem nome dominá-lo só um pouquinho, e sentiu o próprio corpo esquentar ainda mais. Com uma pegada rápida e firme em sua cintura, ele virou o corpo de Lynx, erguendo seu quadril e afastando suas coxas. Lynx arfou de surpresa, mas quando percebeu sua intenção, arqueou ainda mais as costas. Alec entrou de novo com um movimento lento, e as mãos dele se enterraram no travesseiro. Lynx virou um pouco cabeça para olhá-lo. Seu rosto levemente corado e os lábios entreabertos vazando uma respiração arquejante. Alec retomou o ritmo frenético de antes completamente desprovido de pensamentos coerentes. O desejo que ele sentia era tão sobrepujante que seus gemidos se misturaram aos de Lynx.

-Você é tão gostoso, Lynx. - ele se inclinou para traçar beijos na espinha de Lynx, que começou a estremecer em baixo dele. -Eu quero ficar dentro de você a noite inteira. Posso?

Lynx estava incapaz de responder.

-Hein? Posso? - ele sussurrou no ouvido de Lynx sorrindo com provocação, o vai e vem acelerado se transformou em um deslizar vagaroso. -Se você não responder

-Pode! Só não para, por favor. - os lábios deles se curvaram para baixo daquele jeito manhoso familiar, seus olhos começaram a lacrimejar, e ele empurrou o corpo na direção de Alec se esfregando nele. Alec soltou um palavrão e agora suas estocadas eram totalmente descontroladas.

Ele tinha perdido as contas de quantas vezes Lynx tinha pedido por favor naquela noite. De fato, implorando.

O clímax os atingiu ainda mais intensamente do que na primeira vez. Os lençóis pretos agora estavam manchados de branco leitoso. Lynx se contraiu e estremeceu diversas vezes ao redor e embaixo dele. Alec, por sua vez, se inclinou sem pensar e mordeu a junção entre o ombro e o pescoço dele, transbordando dentro de Lynx. Eles desabaram em uma bagunça de corpos dormentes, a pulsação e os tremores de ambos diminuindo aos poucos.

Por um longo momento, ficaram imóveis naquele estado. Lynx com as costas relaxada contra o peito dele. Nada além do som das respirações se acalmando, suspiros satisfeitos. E a sensação de que pertenciam um ao outro.

-Você realmente vai ficar a noite toda dentro de mim? - perguntou Lynx depois de vários minutos.

-Desculpa. - Alec riu, tirando de dentro dele o membro que estava enrijecendo de novo. Ele estava começando a sentir como se fosse um animal. Nunca tinha sido desse jeito, com ninguém. Devia ter algo de errado com sua libido, e ele ficou com medo de Lynx achar ele estranho, mas então ele falou:

-Não foi uma reclamação, por que você tirou? - havia queixa em sua voz.

Alec sorriu e deslizou a mão pela cintura dele, subindo pelo abdômen e o puxando para mais perto ainda, saboreando a sensação das peles nuas se tocando.

-Você está tomando um caminho muito perigoso dizendo essas coisas pra mim. - disse e deu um beijo no pescoço dele.

Lynx ergueu o braço para acariciar o cabelo dele.

-Acho que nós dois estamos bem encrencados um com o outro, mas eu fico feliz em fazer o que você quiser.

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