Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 8 - ※ O depoimento de Melânia Walker ※

Na manhã seguinte...

Davys acordou naturalmente, seus olhos estavam colentos, depois da sua noite anterior. Essa tinha sido uma grande dádiva de descanso. Ela se levantou e foi até o banheiro. Viu sua imagem refletida no espelho, lavou seu rosto e ainda com dificuldade viu uma imagem refletida no espelho, a detetive leviu um susto, porém quando olhou novamente não viu nada além de seu próprio rosto.

A detetive agora vestida para o trabalho desceu as escadas de sua casa e seguiu para a cozinha, a qual viu sua irmã fazendo café, sua tia ainda dormia.

— Bom dia, Angel. - sorriu.

— Bom dia, Mari. Vai um cafezinho ai?! - levantou a xícara branca em sua mão.

— Vou aceitar, mas acho que já devo ir para o departamento. Preciso falar com o Muccurtney.

— Certo. Então vou preparar um lanche para você comer quando chegar lá!

— Ta bem. - piscou.

Pegou sua xícara e calmamente degustou da sua forte bebida. O líquido quente caiu por sua garganta e aqueceu seu estômago. Sua irmã lhe preparou um sanduíche de peito de peru, lhe entregou. Em seguida a detetive se levanta, disfere um beijo na testa de sua irmã e saiu.

Já dentro de seu carro e seguindo para seu trabalho ela observou que, ao seu redor haviam muitas floriculturas, ao se recordar do tempo anterior, que na cidade, haviam centenas de lugares como aqueles. Em sua cabeça, talvez a jovem Ellen, havia se suicidado. O que não era difícil de se presumir, já que a vida da menina estava indo de mal a pior.

Ao chegar no seu destino, viu seu colega, Santos, descendo de seu carro, ele estava um pouco apressado. Em passos rápidos a detetive se aproximou cada vez mais do seu amigo.

- Santos! - gritou para que ele a perceba. O homem se virou e sorriu.

- Davys, já chegou? Uau. - fingiu espanto.

- Sim, acredito que bem na mesma hora que você. Ficamos de falar com o oficial, sobre a Ellen.

O detetive sorriu, com a cabeça ele assentiu e tomou a inciativa de caminhar. Juntos seguiram para a sala de seu chefe, que ficava a poucos metros da entrada, não havia muita dificuldade em ver que ele estava la dentro, já que as paredes de seu escritório eram de vidro.

Davys e Santos entraram juntos então no escritório do oficial Maccurtney.

- Com licença, oficial. - disse Davys atravessando a porta e indo em sua direção.

- Olá Davys e Santos. Como estão? A que devo a honra dessa visita, dos dois melhores detetives de San Diego? - respondeu ele sorrindo, segurando em suas mãos um copo de café em uma mão e uma revista em outra.

- Quanta gentileza. Estamos aqui para falar com você sobre o caso de Ellen Green! - disse Santos se aproximando.

- Pois digam, o que está acontecendo? Irei tentar ajudar no máximo que eu consiga. - falou gentilmente.

- Temos vários suspeitos e nenhuma prova. Sei que como detetives deveríamos achar, mas tudo que sabemos é que ela foi morta por uma toxina de uma planta. Isso é tão confuso, porque essa planta pode sim ter sido cultivada em um jardim, mas pode muito bem ter sido achada no meio da rua ou algo parecido. Vi várias flores espalhas por San Diego. - Davys engoliu seco.

- Davys, Davys... Estou estranhando você minha cara. Acha que esse assassinato foi planejado assim de uma hora pra outra? - disse o oficial com um tom de gozação.

- Bem, neste ponto você tem razão. Não pode ter sido algo feito de uma hora para outra. - respondeu a detetive arqueando a sobrancelha.

- Ele tem razão, Davys. Pense! Poderia muito bem ter matado ela com um tiro, ou com uma agulhada de algum veneno, mas não! Foi algo bem simples, mas que ele sabia que faria com que parecesse que a Ellen estivesse passando mal, e quem sabe dado tempo para ele fugir! - sugeriu Louis Santos.

- Sim. - Davys concordou com a mão na testa, ela ficou em silêncio por alguns segundos e em seguida disse - A pessoa devia ser íntima da Ellen, já que ela aceitou comer o que foi dado a ela...

- Tá vendo? Já fluiu idéias e suposições para vocês dois. Agora, basta colocar em prática e provar suas teorias mostrando quem foi o assassino, ou a assassina! - disse o Oficial dando um pequeno sorriso.

- É por esse motivo que gosto de falar com você, oficial, parece que é uma fonte de inspiração! Obrigado, vou para nossa sala checar o depoimento de cada um. - Santos se dirige para a porta.

- Vai na frente, Santos, preciso falar mais uma coisa com o oficial.

- Tá bem, te espero lá. - Santos saiu da sala.

- Oficial, eu recebi mais telefonemas. E algumas mensagens durante a noite... - disse Davys abaixando o tom de voz.

- O que diziam as mensagens? - o oficial manteve seu tom de voz sério.

- Vou ler para você. - a detetive pegou o celular e começou a ler. - "A rosa representa o amor, certo detetive? Ou não? Que tal assim, rosas representam o sangue, as violetas os hematomas, os Jasmins os ossos quebrados e oleandro a morte". Eu estou assustada...

- Davys, troque de número, quem está fazendo isso com você com certeza é o assassino de Ellen. Então tome cuidado, e se precisar de algo fale comigo! - apoiou sua mão no ombro da mulher.

- Obrigada, oficial. Bem, agora preciso ir falar com a Melânia!

- Davys, a Melânia mandou um atestado alegando ser incapaz de vir aqui. Vamos precisar de que vocês vão até a casa dela para tomar seu depoimento. Ela sofre de uma doença degenerativa e que fez com que perdesse seus movimentos, agora está próxima da morte. Vá e fale com ela, penso que agora ela não tem motivos para mentir!

- Entendo. Bem, então não vou perder meu tempo! Até mais. - respondeu Davys saindo com pressa.

Ela entrou no escritório e encontrou Santos olhando as fotografias de Ellen que estavam espalhadas pela mesa. O detetive estava aparentemente sério, um pouco comovido e com um olhar melancólico, talvez pela idade da jovem que teve sua vida ceifada por um assassino cruel.

- Santos, precisamos ir falar com a Melânia em sua casa, ela está incapaz de vir até aqui, então precisamos ir, seu endereço, está bem aqui. Vamos?

- Estou indo, Davys. - respondeu Santos já pegando a chave de seu carro sem hesitar.

Os dois saíram e foram em direção ao carro de Santos. Entraram e o detetive logo começou a dirigir. Para não ficar aquele ar desconfortável, Santos resolveu puxar conversa.

- Quem você acha que matou a Ellen?

- Eu? Não posso achar nada, isso só prejudicaria o caso, trabalhamos com provas e infelizmente até agora não temos basicamente certeza de nada. - respondeu Davys de forma séria.

- Eu sei, eu sei. Calma, está tensa demais. Vamos mudar de assunto, O.K.? Como está sua família?

- Está bem, obrigada. E a sua?

- Bem também. Davys, eu sei que isso tudo está bem confuso, mas pense pelo lado bom, você está adquirindo conhecimento!

- Sim, eu sei, mas estou assustada, só não vou deixar esse caso ser arquivado por causa da minha promessa. - Davys se manteve com a cabeça baixa.

- Davys, você é uma excelente detetive, vai se sair bem. Fique calma! Vai dar tudo certo.

- Você tem razão, não vou ficar tão frustada e acabar descontando minha raiva e estresse em você. - ela sorriu.

Davys e Santos tiveram longas conversas até chegarem a um pequeno bairro bem longe do centro da cidade. Ali todas as casas eram como casas de boneca, pequenas e altas, com várias árvores ao redor, flores e as pessoas se vestiam como em 1940. Mulheres com vestidos floridos e os homens (grande maioria senhores) trajados formalmente com ternos. Pareciam estar em uma cena de filme antiga.

- Uou, me sinto na época do meu avô. Tudo isso me parece tão antigo, mas é realmente lugar muito gostoso. - o detetive abriu os braços.

- Realmente. Bem a casa de Melânia é uma marrom, creio que aquela! - falou Davys apontado para uma casa grande, talvez a maior daquele lugar.

Os detetives, desceram do carro e foram até lá, tocaram a campainha. Uma jovem mulher de aproximadamente trinta e cinco anos, muito bem vestida e com um olhar animado atendeu a porta, com uma voz doce falou.

- Olá, senhores. Em que posso ajudar?

- Que mulher engraçadinha. - sussurrou, Santos e em seguida levou uma cotovelada na costela por Davys.

- Olá, senhorita. Somos os detetives Mariana Davys e Louis Santos, estamos aqui para falar com sua filha sobre Ellen Green. - respondeu a detetive sorrindo e estendendo a mão para cumprimenta-la.

- Ah, entendo. - neste momento o semblante alegre da mulher mudou rapidamente para um olhar frio e triste ao mesmo tempo, ela engoliu seco e mandou os detetives entrarem.

- Temos visitas. Quem são vocês? - perguntou um homem forte e careca com uma longa barba.

- Querido, esses detetives querem falar com nossa Melânia sobre a doce Ellen Green. - ela fitou o homem.

- Oh... Entendo. Melânia está muito doente, ela não pode sofrer fortes emoções, já foi um choque perder sua melhor amiga. Vocês devem me entender... - disse o homem, com um olhar um tanto suspeito.

- Perdão senhores. Mas devemos falar com ela, prometo que seremos breves e que evitaremos ao máximo fazer com que ela sofra fortes emoções, não iremos mencionar nada. Porém acontece que ela mesma nos pediu para falarmos com ela. - afirmou a detetive.

- Pediu? Quando? - espantou-se a mãe de Melânia.

- Sim, no dia em que a Ellen faleceu. - respondeu Davys franzindo a testa.

- Desculpe, mas isso é impossível. Melânia estava sentindo muitas dores, então faz uns 3 meses que ela não vai para a escola... - respondeu o pai de Melânia.

Davys olhou para Santos, e fez um sinal, ele anotou as palavras dos pais de Melânia.

- Prometo que seremos breves. - afirma Davys.

- Certo, querido vá buscar a Melânia! E Aisha, leve eles até o jardim. Perdoe-nos, mas lá é o lugar favorito da Mel, então espere lá fora, tudo bem? - pede carinhosamente a mãe de Melânia.

- Tudo bem. - assentiu a detetive.

- Certo, mamãe. Me sigam detetives! - pediu Aisha.

Eles vão até o jardim, lá havia centenas de flores, inclusive havia uma enorme estufa, os detetives observavam que claramente havia dezenas de espécies, talvez aquela fosse a casa do assassino. Davys disse.

— Uau, vocês tem muitas flores.

— É, meu pai é jardineiro nas horas vagas! - respondeu Aisha sorrindo.

— E quando não está aqui, ele trabalha onde? - perguntou Davys.

—  Ele é biomédico, trabalha em um laboratório no centro da cidade, perto do colégio das minhas irmãs. - respondeu a garota.

- Irmãs? - perguntou a detetive.

- Sim, as gêmeas, Melânia e Katlen.

Davys se espantou, enquanto Santos anotou todas as palavras da menina em um bloco de notas. Neste momento Melânia apareceu em uma cadeira de rodas, sendo trazida por seu pai, ele encostou Melânia em uma mesa e saiu.

A garota estava aparentemente abatida, ainda sim tentava sorrir e demonstrar confiança, sua beleza era incrível. Uma negra de longos cabelos negros e cacheados, olhos no mesmo tom do cabelo e lábios carnudos, sua pele brilhava com o reflexo do sol em seu corpo. Trajada com um roupão rosa, ela estava com um leve tom de incômodo na sua feição.

— Olá, senhores, eu sou Melânia. Soube que queriam falar comigo sobre minha melhor amiga Ellen.

— Gostaríamos sim. Vamos fazer algumas perguntas e você responda de forma clara, tudo bem pra você? - sugeriu a detetive.

— Sim, podem começar. Acho que estou pronta para falar. - assentiu a jovem Melânia.

— Diga seu nome completo, idade, profissão e estado civil.

— Melânia Karen Walker, dezoito anos, desempregada e sou solteira.

— Tudo bem. Como conheceu Ellen Green?

— Eu tinha oito anos e ela sete na época. Nos conhecemos na igreja, os pais dela sempre a levavam na catequese. - levantou sua mão com dificuldade para ajeitar seu cabelo. - os meus também, acabamos virando amigas e meus pais viraram amigos dos pais dela. Acabamos estudando sempre nas mesmas escolas, tínhamos sempre os mesmos amigos.

— Certo. E quem eram seus amigos? - perguntou Davys de forma delicada e objetiva.

— Rick, Lia, Luís... - respondeu Melânia com sinceridade.

— Descreva Rick Lewis. Por favor.

— Divertido, ciumento, apaixonado, engraçado... - respondeu a garota com um sorriso forçado e claramente desconfortável.

— Descreva Lia Kim Kimura.

— Lia era tímida e muito triste... atualmente ela é popular, linda e segura.

— Descreva Luís Müller.

— Aquele que todas as meninas queriam. Lindo, engraçado, gentil, amável.

— Como era a relação da Ellen com os três? - perguntou Davys.

— Com o Rick era uma espécie de amor violento, eles eram amigos mas sempre estavam brigando. O Luís foi o primeiro e único amor da Ellen, ela sempre gostou muito dele. Já a Lia foi o único erro dela, a Ellen por gostar do Luís, fez a Lia pagar uma grande humilhação na frente de muita gente e isso foi desumano... Mas fora isso, Ellen era maravilhosa, porque ela sempre me ajudava em tudo que era preciso, tudo. Ela me visitava frequentemente, ficava quinze minutos comigo antes de ir para a escola e mais quinze antes de ir para casa, porém no dia em que ela morreu, eu não estava aqui, estava no hospital, fui tomar morfina, porque estava com muitas dores no corpo.

— Sinto muito pela perda e pelas dores, soube que sua saúde está muito frágil. Me conte como era a relação de vocês, no caso sua família com a tia da Ellen. - pediu a detetive.

— A pior possível. A tia dela era louca, batia nela sempre, o sonho da minha amiga era ir embora para outro lugar, e lá ser feliz sozinha. Longe de todos que fizeram ela ficar triste, longe do Luís... da Lia... do Rick e até de mim... - de repente Melânia começou a chorar desesperadamente. O pai dela que observava de longe veio correndo e mandou que os detetives fossem embora, e voltassem outra outra.

— Nos perdoe, não falamos nada demais, voltaremos outra hora! - sugeriu Davys.

— Eu sei que não, ela está sensível demais ultimamente. Por favor, não nos incomode mais. Saiam. - pediu o pai de Melânia.

Os dois saem em sincronia com um pouco de pressa, ao ver o estado em que se encontrava a jovem.

— Vamos falar sobre isso? - perguntou Santos, um pouco assustado.

— Quando chegarmos ao departamento, preciso pensar um pouco. - respondeu.

- Certo!

Eles entram juntos dentro do carro, colocam o cinto de segurança. Santos então liga o carro. Dando a partida, e  seguida foi para o departamento.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro