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Cap. IX - Xiu, não faça barulho

   O barulho do molho chaves caindo aos chãos tirou a concentração da conversa do trio. Era do capitão, que estava desajeitado e ao mesmo tempo tenso. Sua expressão demonstrava que havia algo sério o incomodando, ele estava trincando seu maxilar, o que era de fácil perceção, mesmo de longe.

    Ele estava caminhando em direção a porta de saída, em passos pesados, parou apenas para recolher suas chaves. Apesar de receber alguns bom dia, ele ignorou por completo, parecia estar em outro universo. Aquela cena patética, apenas foi observada, sem querer se meter na vida do seu superior, os detetives e o sargento meramente olharam.

    Até Mackenzie se levantar. O que logo foi desfeito ao ver um homem entrando no departamento. Ele tinha cerca de um e setenta e cinco, cabelo cortado em um penteado atual e barba feita, usava um terno preto e trazia em suas mãos um documento. Todos os olhares foram inevitáveis.

   Sendo o detetive o único de pé, o estranho foi em sua direção. Com uma voz aveludada e um comportamento exageradamente formal, ele perguntou.

— Onde estão os responsáveis pelo caso da jovem Danna Simons?

   Os detetives se entreolharam, assustados por dois motivos, o primeiro, o homem vir exatamente em seus encontros, o segundo, aquele homem estar ali, a procura dos mesmos. Blake levantou sua mão direita, em um sinal de presença. Os olhos frios do homem se direcionaram para a mesma. De repente, em um ato ligeiro e inesperado, ele sacou sua arma e a apontou para a morena, desferindo dois disparos.

   Mackenzie se jogou contra o homem, ao chão eles lutavam, o detetive segurou o objeto, para que não o atingisse no rosto ou em algum órgão vital, a homicídios ficou em caos, todos os detetives e policiais foram na direção da dupla que lutava aos chãos e da Blake. Com a ajuda do sargento, conseguiram se livrar da arma e dominar o homem, que tinha um corpo não muito forte.

   A detetive respirava fundo, ela havia sido atingida no braço e do outro a atingiu no ombro, por sorte, em nenhum ponto vital. Ela estava gemendo de dor, suava frio e respirava fundo. Alguns colegas de profissão, chamaram a ambulância. Seu local de trabalho estava um caos, o homem havia sido algemado e colocado dentro de uma cela, por alguns detetives. Mackenzie quis ficar junto de sua parceira, que estava lúcida e não perdeu a consciência.

— Anne, respire fundo! Você está bem — O detetive segurava firme as feridas da mulher.

  Ela assentiu com a cabeça. Mesmo com a dor forte e ardente dos tiros, estava feliz por não ter acertado em algum local mais grave. Seu amigo, o sargento Griffin, estava na porta a espera da ambulância. A mesma, chegou em cerca de dez minutos. Alguns enfermeiros vieram na direção dela, a colocaram na maca a seguiram para o veículo.

    Dentro da ambulância estava Mackenzie. A detetive respirava fundo, alguns paramédicos já estavam cuidando de seus ferimentos. Seu ombro ardia e doía demais, nunca havia sentido algo tão horrível como aquilo. Um dos paramédicos estava fazendo os primeiros socorros, ele com todo o cuidado que aprendeu ao longo de seus quase cinco anos na faculdade. Já o parceiro da detetive estava desesperado, nunca havia passado por uma situação tão tensa como aquela.

    Ela estava com uma feição de cansaço, não conversava com eles, sentiu uma forte vertigem a atacar, seu estômago embrulhou e sua cabeça estava doendo, foi perceptível ver que ela estava ficando pálida, seus braços escorriam o sangue, que os enfermeiros tentavam estancar.

— Se acalme, detetives — pediu um dos enfermeiros. — Você está perdendo sangue, tem que respirar fundo, estamos indo o mais rápido possível para o hospital, certo?

   Ela assentiu, fechou seus olhos, passou a tentar ignorar a enorme dor que sentia e passou a respirar fundo, em sua mente a única coisa que aparecia inúmeras vezes seguidas, era a imagem de Charlie, seu filho era a pessoa que ela mais amava no mundo, não queria morrer e ter que deixar seu pequeno crescer sem pai e mãe. Começou a sentir ainda mais fraca, mas logo após aquilo, eles chegaram ao hospital. Desceram com a maca a levando rapidamente para dentro do prédio.

   Alguns outros enfermeiros foram na direção da detetive baleada, um médico também a estava acompanhando. A levaram diretamente para a sala de cirurgia. Enquanto Mackenzie foi obrigado a ficar na sala de espera, ele sentiu seu coração acelerado, estava de relance passando mal, sentiu que desmaiaria, estava preocupado com Blake.

   Seus passos podiam ser ouvidos de longe, de um lado para o outro, na imensidão branca do hospital, parecia que as horas não passavam, sua agonia era evidente. Os minutos passavam tão vagarosamente que nem conseguia respirar direito, seu peito estava apertado. Uma mulher que estava vestida com um uniforme branco padrão foi em direção ao detetive.

— Senhor está junto com a policial baleada? — sua voz estava firme.

— Sim, ela está bem? — seus olhos fixaram-se nela.

— Ela perdeu uma quantia memorável de sangue, está precisando de bolsas. Ela é do tipo O positivo, há apenas duas bolsas com esse tipo aqui, por favor, se conhece algum parente dela com esse tipo... — sua voz pareceu desanimada, antes que pudesse dar tempo de pensar algo, o detetive deu um passo a frente.

— Sou O negativo! Por favor, me leve para a sala de doação — mostrou que havia seu tipo sanguíneo na carteira.

   A enfermeira o olhou um pouco assustada e ao mesmo tempo aliviada. Fez um gesto com a cabeça para que o homem a seguisse. Ambos adentraram uma porta que estava perto da sala de espera. Pediu para que ele se sentasse e esticadas seu braço. Assim o fez, retirou seu casaco de couro preto e expôs sua veia. Ela delicadamente amarrou uma borracha ao entorno do braço do detetive e injetou a agulha em sua veia. Deu a ele uma bola de plástico para que ele apertasse e assim seu sangue saísse com mais facilidade.

   Após alguns minutos que o sangue saiu de seu corpo, ela retirou e colocou o curativo. Mackenzie ficou um tanto zonzo e de estômago embrulhado por algum tempo. Se levantou vagarosamente para que não tivesse uma vertigem ainda mais violenta.

— Vá comer alguma coisa, sua colega será salva por isso aqui — ergueu a bolsa de sangue.

   Ele virou-se e seguiu para a porta. Foi em busca de algo para comer.

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...Um dia depois...

   Um imenso clarão possuiu a visão de Blake. Ouviu alguns sons de "bip", algumas vozes tocavam seus ouvidos, podia ouvir com clareza o som de sua respiração. Lentamente foi recuperando a visão, sua boca estava seca o suficiente para ela sentir seus lábios rachados. Virou seu rosto de lado e viu que seu parceiro estava sentado no sofá ao lado, ele estava dormindo.

   Alguns passos pesados tomaram sua atenção. Viu na porta o médico, ele foi em sua direção. Ao ver que a detetive estava acordada, ele abriu um sorriso.

— Detetive, você acordou — essas palavras fizeram com que Mackenzie também acordasse. Ele viu que sua parceira estava de olhos abertos.

— Anne — foi tudo que ele disse. Se levantou e caminhou até a mesma.

— Ela está um pouco fraca pela cirurgia. Precisa deixar que ela descanse.

— Sim, eu já chamei a irmã para ficar com ela.

   Blake ouviu aquela conversa, ainda com dores nos braços e fraqueza. Viu que seu parceiro acariciou seu rosto com ternura e logo saiu do quarto, a deixando sozinha com o médico, que apenas verificou algumas coisas.

   Mackenzie estava saindo pelos corredores do hospital quando deu de cara com a irmã de sua parceira. Ela trocou olhares com ele, até um sorriso, mas ele não queria demorar a conversa, queria logo ir para a homicídios, precisa saber quem havia mandado o homem fazer aquilo com a mulher.

    Ele estava sem carro, por isso aguardou um táxi, por alguns minutos, até um aparecer. O homem adentrou o veículo, forçava seu maxilar, dando a impressão que estava irritado, e realmente estava, nervoso e com raiva, como pode deixar que alguém atirasse em sua parceira? Como ele pode deixar quem o fez vivo? Sentiu seu corpo queimar.

— Pode ir mais rápido? — pediu ao motorista.

— O senhor não me falou para onde quer ir.

— Ah, perdão. Homicídios.

— Certo — o homem acelerou o veículo, fazendo o detetive bater sua parte de trás da cabeça tocar o banco do táxi.

   Em menos de vinte minutos, com o trânsito livre, ele chegou ao trabalho. Pagou o taxista e correu pra dentro da homicídios. Lá dentro estava uma bagunça, apesar de ter se passado um dia, todos estavam preocupados com a situação em que a detetive se encontrava.

   Alguns colegas ficaram olhando para Mackenzie, que estava um tanto frustrado. Ninguém ousou dizer nada, apenas observaram ele indo para a direção na qual ficavam as celas. O sargento Griffin, ao perceber que seu colega estava furioso, correu em sua direção, com medo dele fazer algo contra o atirador.

— Ei — segurou o braço do Nick.

— Me solta, Harry — o fuzilou com os olhos.

— Você está fora de si! Não pode fazer nada contra ele, precisamos saber quem o mandou fazer isso.

— Eu sei, por isso quero falar com ele! — se soltou das mãos do sargento.

— Certo, vamos falar com ele. Eu vou com você.

   Seguiram para as celas, havia um policial que andava de um lado para o outro. Na cela, um homem elegante, sentado olhando entre as grades, possuía em sua feição, a seriedade, frieza e deboche. Ele direcionou sua visão para a dupla.

— Você vem conosco — pediu o sargento.

   O atirador desviou sua visão e se levantou, seguiu passo a passo atrás dos detetives, que o algemou. Andaram os três por aqueles vastos corredores, todos ao redor os observavam, cochichos eram claramente desconfortável para quem estivesse de fora, todavia o sangue frio daquele homem não o fez sentir absolutamente nada.

   Na chegada da sala quase escura, o colocaram sentado na cadeira, ele pôs suas mãos algemadas sobre a mesa. Seu olhar de psicopata revelou suas origens.

— Por que atirou na Anne? — o detetive estava impaciente.

— Onde estão meus advogados? — sorriu em sinal de deboche, fazendo o Mackenzie ficar ainda mais nervoso.

— Quem te mandou aqui? — bateu a mão sobre a mesa, o sargento observou cada detalhe do mesmo.

— Por que tentou mata-la? — o sargento vendo o quão incomodado estava seu colega, resolveu perguntar.

— Eu não tentei — foi direto. — Onde estão meus advogados?

— Como não? Você atirou na minha parceira.

    Um silêncio em sinal de protesto permaneceu nas quatro paredes da sala de interrogatório. Não falou mais nada após aquilo.

— Quero que me responda!!!

— Conheço meus direitos — sorriu ainda mais abertamente. — conheço você mais do que pensa. Sei que não podem fazer mais perguntas, eu pedi um advogado.

— Infelizmente ele tem razão, vamos. — O sargento fez sinal para que um policial o viesse buscar.

— Sardinhas não deveriam brincar com tubarões — foi tudo o que disse enquanto era levado algemado para fora.

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