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Cap. III - Autópsia

     Os detetives estavam dirigindo para o IML, que não ficava muito distante da homicídios. Não se passou muito tempo para que chegassem ao local. Saíram do veículo e seguiram para dentro, onde Rachel já os esperava na entrada.

    Ela estava com um pequeno sorriso nos lábios ao bater os olhos nos parceiros. A entrada do IML era média, de paredes brancas e uma luz que adentrava das janelas e de uma enorme luminária central. A legista chefe era um tanto diferente, já tinha seus quarenta e sete anos, cabelo parcialmente grisalho e castanho, usava óculos quadrado e não dispensava um batom rosado. Eles aproximaram-se dela. Os cumprimentou.

— Animados? Me sigam — fez sinal com a cabeça. A dupla a seguiu.

    Os corredores do Instituto médico legal era frio e exíguo, diferente de suas largas salas geladas. Todo branco e com luz fraca, a sala dos corpos era assustadora para quem não estivesse acostumado.

   Haviam enormes prateleiras de ferro com grandes gavetas, era lá que se encontravam os corpos analisados. O corpo pequeno e delicado de Danna, se encontrava nu, todavia ele estava tampado com um lençol branco na altura dos seios prematuros. A menina tinha uma feição triste, aparentava estar dormindo, causando uma comoção ao trio.

    Rachel já tinha cerca de vinte e dois anos de profissão, mas sempre ficava um tanto para baixo ao ver jovens sendo assassinados. Ela acariciou os cabelos da menina e sorriu um pouco sem graça. Blake respirou fundo, um toque afagou seus ombros, era Mackenzie.

— Qual foi a causa da morte? — perguntou o detetive.

— Ela teve uma hemorragia devido ao rompimento de sua artéria no pescoço, isso causou sua morte. Ao todo foram cerca de vinte golpes — respirou fundo. — mas há outros ferimentos distribuídos por todo seu corpo.

— Como quais por exemplo? — perguntou Blake.

— Traumatismo Abdominal. Ela levou um soco muito forte na região do estômago, isso destruiu pequenos vasos ao redor, rompeu as fibras musculares dessa região.

— Foi algo bem violento então — Mackenzie observou.

— Exatamente. Ela também tem marcas de corte na região dos pulsos, provavelmente ela se auto mutilava. Encontrei resíduos de vômito grudados em seu aparelho dental, é provável que ela tenha vomitado na hora em que recebeu o golpe — descobriu o corpo da jovem, ele estava costurado. — há hematomas nos seios dela, estão quase sumindo.

— Então foram feitos tem algum tempo já? — a detetive olhou para o corpo.

— Sim, eu não devo chutar nada, mas se eu pudesse, diria que ela foi vítima de violência sexual, ou ao menos de uma tentativa, a qual não houve penetração, pois sua vagina não foi danificada. Ah, antes que eu me esqueça, achei algo bem peculiar dentre suas unhas.

— O que? — perguntou o detetive.

— Areia. Bem estranho, não? Havia tanto nas dos pés quanto nas das mãos. Antes que eu me esqueça, ela também foi violentamente puxada para trás, pelos cabelos. Há uma parte na região traseira, a qual está machucada, com falta de alguns fios e também há uma fratura bem inferior na nuca, entretanto isso demonstra que houve um choque violento ao ser puxada para trás.

— Isso indica que ela foi pega de surpresa — Mackenzie palpitou.

— Exatamente. Aparentemente nossa vítima não esperava os ataques. Infelizmente não consigo determinar qual veio primeiro, então não sei dizer se ela levou um golpe a traseira ou coisa assim.

— E se ela tivesse sido puxada e golpeada na garganta? — Blake sugeriu.

— Mas ai não haveria necessidade do assassino ter executado outros golpes de faca. A menos que... — uma idéia veio na cabeça de Rachel.

    A mulher seguiu em direção ao cadáver, a destampou e novamente olhou para o corpo da vítima. Observou suas mãos e seus pés. Percebeu que suas mãos estava com leves roxeados.

— Houve luta, mas provavelmente o mais forte ganhou — o detetive que estava próximo do cadáver sugeriu.

— O mais forte venceu. Mas isso não faz sentido... alguma peça não se encaixa — disse Blake. — nossa suspeita tem cerca de uns quarenta e cinco quilos.

— Você só pode estar brincando — a legista riu.

— Por que? — ambos perguntaram ao mesmo tempo, estranhando a resposta da legista.

— Uma pessoa de quarenta e cinco quilos não faria isso com essa menina, nem pensar! Estamos falando de um assassino gordo ou com um porte atlético, no mínimo. Talvez ele não seja tão grande, mas com certeza, ele não pesava ao menos que vinte quilos a mais que ela.

     Neste momento ambos ficaram em um silêncio mortal. A sala era gelada o suficiente para deixar a cena merecidamente assustadora pra quem observasse de fora.

— Certo. Eu acredito que só precisávamos disso para iniciar de verdade nossa investigação — disse Mackenzie. — Leslie não se encaixa no perfil de assassina, isso significa que ela viu quem matou sua amiga, mas não quer falar.

— Vamos voltar para a homicídios. Provavelmente o resultado do exame de compatibilidade dos sangues estão prontos — Blake completou.

— Vejo vocês depois. Avisem ao pai da menina que o corpo já está liberado para ser levado.

    Os detetives assentiram. Caminharam para fora daquele lugar que lhes causava calafrio. Foram rapidamente para dentro do carro, Blake dirigia. Acelerou ao máximo e o vento cortante tocou a janela de seu carro. Durante o percurso, nenhum puxou assunto com o outro, apenas continuaram seguindo caminho a frente.

   Não demorou para que chegassem a homicídios. Nem foi preciso ir atrás do resultado, seu colega de trabalho, o perito Monroe Schmidt já estava os aguardando. Em suas mãos estava o resultado do sangue encontrado na faca. Precisavam de apenas uma prova para mudar o rumo das investigações, somente o soco no abdômen de Danna não era o suficiente.

   Com um olhar malicioso e um sorriso de canto, o homem de um e noventa de altura se aproximou da dupla. Ele trazia consigo um ar de mistério. Ao chegar em seu ponto final, os detetives, Monroe colocou a palma de sua mão no ombro do detetive Mackenzie.

— Anne — moveu sua cabeça para cumprimentar a morena. — Nick —fez o mesmo gesto em direção do homem.

— Traz boas ou péssimas? — a detetive foi direta.

— Depende — ele sorriu e coçou sua barba feita, que era de coloração loura. — vocês terão de continuar as investigações. Tenho aqui em minhas mãos os tipos sanguíneos de Danna e o encontrado na faca.

    Os detetives se entreolharam, de certa forma, com a fala da legista, era bem nítido que aquela moça minguada, não poderia sozinha ter ferido tão brutalmente a pobre Danna.

— Danna tinha tipo sanguíneo AB+ — O perito abriu o documento e leu em voz suficiente para que os dois apenas entendessem. — E o sangue encontrado na faca é B-. Eu sei nada a ver.

— Então temos um suspeito ferido — Mackenzie já começou a caminhar em direção a porta.

— Precisamos comunicar os hospitais locais. — sugeriu a detetive.

— Eu faço isso para vocês. Comuniquem tudo isso ao capitão — pediu Schmidt.

   Ambos saíram em direção ao capitão Müller. Sua sala era praticamente toda de vidro com poucos detalhes de madeira. O homem de cabelos loiros areia e olhos azuis como o mar, media cerca de um e oitenta, estava sentado verificando uma papelada.

    Assim que viu a dupla, seu olhar mudou rapidamente para um tom alegre. Fez um gesto com a cabeça para que seus subordinados se sentassem. O capitão havia ganhado essa promoção de renome há cerca de um ano e meio, quando ele sozinho salvou uma jovem garota que havia sido sequestrada e mantida em cativeiro por cerca de quatro dias e meio. Desde então, além de ter ganho a promoção, ele também passou a ser muito respeitado e requisitado até mesmo em outras cidades.

    Ambos se sentaram em sincronia. Blake que estava com o envelope em suas mãos tomou a iniciativa para começar a explicar a situação.

— Capitão, temos aqui um resultado que irá desviar o rumo das nossas investigações.

— Dois tipos sanguíneos opostos — Mackenzie complementou. Apesar de cada caso ter de haver mudanças de parceiro, em geral, Mackenzie e Blake ficava juntos, isso porque pensavam igualmente e era fácil solucionar um caso quando um fazia companhia ao outro. Eram raros os casos em que k capitão trocava os parceiros.

   Shawn Müller pegou o documento em suas mãos, leu e o releu. Franziu o cenho ao perceber que realmente se tratava de sangues opostos.

— Vocês ficaram com o caso da garota esfaqueada, certo? Já foram no IML?

— Já. O resultado foi que, a menina foi espancada. E claro, Leslie não tem tamanho e nem força para ter feito isso! Além de que encontrei na cena do crime um tijolo com uma frase pejorativa. Para fim de tudo, Leslie estava em estado de choque. Desde quando alguém que assassinou friamente uma garota com mais de vinte golpes, iria sentir remorso ou coisas do gênero? — Blake explicou.

— Não ia — disse. — Além da Leslie, quem são seus suspeitos? — a pergunta do capitão, deixou os dois em um silêncio mortal por alguns segundos.

— Na verdade não temos mais nenhum suspeito, capitão. Acreditávamos que não havia possiblidades de outra pessoa estar envolvida na morte da senhorita Simons — Mackenzie resolveu explicar a situação.

— Pois tratem de ter novos suspeitos. Como diz esse documento aqui, havia alguém de sangue negativo na cena do crime. É provável que ele ou ela esteja machucado. Ligaram para os hospitais?

— Schmidt já o fez — Blake colocou uma mecha de seu cabelo negro atrás da orelha.

— Vejamos. Um tijolo com uma frase pejorativa, uma faca com sangue que não pertencia a vítima, uma testemunha com amnésia. Isso não será nada fácil — O capitão piscou rapidamente e pressionava seu maxilar, isso indicava que ele estava nervoso.

— Provavelmente era alguém que odiava a Danna — Mackenzie chutou.

— Ou a Leslie. Talvez a Danna fosse apenas uma vítima que estava na hora errada e no lugar errado. Vejam bem, o tijolo era pra Leslie, porque como ele teria parado ali? Se fosse para a Danna, ele não teria sido jogado na casa dos White. Além do mais, a mãe de Leslie disse que ela sofria bullying.

— Você tem razão, Anne — O capitão fez um gesto de concordância com sua mão e em seguida desalentou sobre a cadeira de couro preto. — acredito que Danna tenha sido morta apenas para provocar a Leslie.

— Mas quem seria capaz de tamanha atrocidade? — Mackenzie trincou o maxilar.

— Seres humanos são ruins, Nick — disse o capitão Müller. — por sorte, existem justiceiros que fazem com que pessoas como os assassinos paguem pelo mal que fazem. Estes são vocês. Agora liberem a senhorita Leslie White e prendam o verdadeiro assassino.

— Certo — ambos concordaram e saíram da sala.

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