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Capítulo 68

1950 PALAVRAS

O carro estava em alta velocidade, Lee e Wynn, vinham por aquela estrada tentando encontrar Frankison e Elizabeth. E o carro passou por eles levantando poeira, sem nem mesmo parar.

Jack estava no banco de trás e viu que Elizabeth não havia percebido os dois homens, ele teve de para o banco de trás, pois precisava pressionar o ferimento que não parava de jorrar sangue.

Ele não sabia como, mas Elizabeth segurava o volante com uma mão boa e com o pulso da mão machucada. Jack nunca andou num carro tão rápido, sua esposa tinha um pé pesado.

Uma nuvem de poeira encobriu o centro de Hope Valle, após o carro ir entrando na rua principal, ela parou o carro em frente a enfermaria e Carson, Faith e Charlote vieram correndo, ajudando Jack a levar o ferido para dentro. Era muito sangue no carro e por toda área da varanda da enfermaria.

Charlote segurou Elizabeth em seus braços; ela estava tão pálida, que Charlote teve medo dela desmaiar.

Lee e Wynn, chegaram em um galope e prendendo seus cavalos correram para junto de Elizabeth. Lee e Wynn, não sabiam quem abraçava mais Elizabeth e a consolava.

Neste momento tia Elizabeth apareceu no carro de Henry, junto com Bill e Frank, ela chorava muito e logo foi amparada por seu marido. Bill, por sua vez, mesmo com ferimento em seu ombro, desceu do carro antes mesmo que este parasse, e correu para Elizabeth, ele precisava ver com seus próprios olhos se ela estava ou não ferida. Quando Frank fez uma oração para que Deus guiasse e encontrasse essa jovem sã e salva, Bill quase infartou, ele só não foi à sua procura porque o pastor Frank o amarrou na cadeira.

Elizabeth, após conversar com Bill, chegou perto de seus tios que estavam abraçados, ela tinha a cabeça baixa, como um pintinho abandonado por sua mãe, e chorando pediu perdão aos seus tios...

— Se não fosse por minha causa, ele não estaria ferido gravemente. Eu imploro seu perdão. Eu não queria que isso acontecesse. Eu...

E tia Elizabeth, a puxou para seus braços e ali choraram juntas, onde ela deixou bem claro que nada daquilo era sua culpa e sim daquele bandido...

A enfermeira Faith, abriu a porta e saiu correndo avisando Wynn, que precisavam de sangue ao menos de duas pessoas. Vários voluntários surgiram, mas Carson chegando foi informando:

A cirurgia foi realizada com sucesso, mas ele perdeu muito sangue. Precisamos de dois doadores e teremos de tirar mais do que normalmente tiraríamos, ou ele pode morrer.

Wynn deixou claro que iria doar, até mesmo se fosse necessário, todo seu sangue.

Tia Elizabeth também queria doar, mas como sua pressão andava muito alta, e Carson era seu médico e sabia da situação, ele negou seu sangue.

Jack e Bill, se voluntariaram na hora, mas Carson, avisou que não poderia correr aquele risco. Ele não tinha aparelhagem para testar os sangues, e pela lei e pelos estudos da medicina, sabiam-se que somente os pais e irmãos seriam compatíveis no caso de doação de sangue.

— Eu vou doar! Elizabeth falou alto.

— Você não pode Elizabeth. Vocês são primos. Não seria compatível. Disse Faith. Ela era enfermeira, mas antes de tudo era amiga de Elizabeth e sabia como estava sofrendo.

— Carson... Eu vou doar. E com as mãos na cintura, ela desafiou qualquer um ali a contradizê-la.

Wynn, olhou para ela. Se eles eram primos ou se eram irmãos, agora saberiam com certeza, e, além disso, era a única chance de Frankison sobreviver.

Antes de entrar, Wynn, chamou Bill no canto e pediu para ele usar todo seu conhecimento e descobrir sobre a parteira de seus filhos, e sobre esse bandido Bile.

E pegando as mãos de Beth, os dois entraram na enfermaria.

Carson agradecia a Deus, por passar aqueles últimos meses em Hamilton, onde se especializou em alguns procedimentos, novos tipos de medicamentos e nesses tipos de transfusão de sangue, que era a inovação em todo o estudo de um grande médico, ainda criava muita insegurança aos profissionais de saúde e de suas famílias, mas ele sabia que se agora em 1910 já estavam começando novas técnicas, seus netos daqui a cem anos, iriam fazer coisas maravilhosas pela vida humana, pois o progresso chegava a galope.

Da mesma forma, que chegou a luz elétrica e os carros, e todos tiveram de se adaptar. Ele olhou na maca, Elizabeth estava deitada, a pedido de Wynn, ele sabia que sua Beth havia passado muito estresse nas mãos daquele bandido e por isso ele iniciou a doação. Ela não soltava a mão de Frankison, e Wynn notou como ela amava seu filho.

Enquanto isso, Carson examinou Elizabeth, sem expor muito seu corpo, pois seu tio Wynn estava ali, mesmo de cabeça baixa e olhos para outro lado, mas havia Frankison e os dois mounties que ainda não haviam acordado após a Chacina, onde resgataram Charles, além de Tom que estava inconsciente na maca ao lado e sua mãe. Carson nunca teve sua enfermaria tão cheia e tão agitada como nos últimos dias.

Elizabeth contou a Carson o que havia acontecido naquela cabana e principalmente naquela cama, ela tinha marcas no pulso onde ficou amarrado. Sua mão quebrada, foi avaliada, mas para a surpresa de Carson ela estava preservada. Suas pernas tinham alguns hematomas devido ao homem ter segurado ela com seu corpo, quando tentou abri-las a força. No pescoço e colo do peito estavam bem vermelhos, tinham eram marcas provocados pela barba e por unhas e dedos daquele homem. Carson ao ver aquilo, perguntou se ela estava com dor, mas morrendo de vergonha, por estar exposta, ela só balançou a cabeça.

Wynn, não conseguiu se segurar e acabou olhando vendo aquelas marcas em seu pulso e seu pescoço, ele praguejou dizendo:

— Filho de uma rapariga... eu vou matar aquele vagabundo, filho de uma égua velha, que te machucou assim. O rosto de Wynn estava vermelho igual a um pimentão. Carson correu até ele, pedindo calma ou teria de parar a transfusão de sangue. Elizabeth, vendo que Carson não estava conseguindo acalmá-lo, falou:

— Tio Wynn, se ele não estivesse morto, você teria que esperar...

— O quê? Ele falou alto.

— É que a fila para matar aquele homem seria grande. Frankison, Jack, Tom, Bill e agora você... Ou seja, sorte dele que ele morreu ou teria de morrer várias vezes. E sorriu.

Jack estava perto da porta com a tia Elizabeth, que já não conseguia ficar lá fora sem notícias da sua família, quando pararam e tudo ouviram; eles perceberam a intensão de Elizabeth em aliviar a tensão. E assim voltaram para fora, quando ouviram uma explosão de gargalhadas. Todos que estavam acordados naquela enfermaria não conseguiram segurar as gargalhadas, mais uma vez Charlote se orgulhava daquela menina.

Elizabeth começou a doação de sangue. O sangue saia do seu braço e entrava direto no braço de Frankison; Wynn, sabia do medo que Beth tinha de agulha, era pavor, e isso desde pequena, mas ela estava muito firme até o momento.

Carson levou Wynn para fora, pois precisava falar em particular. Ele olhou para Wynn e falou:

— Ela é sua filha?

— Não tenho certeza, Carson. Mas 60% de chance de ser minha filha.

— Bem, se seu filho está vivo até agora, com tanto de sangue que ela já doou, acho que você pode ter 99% de certeza agora.

Lágrimas rolaram nos olhos de Wynn... Beth, era sua filha... Não poderia ficar mais feliz. Bill pediu para falar com Elizabeth, e entrou para conversar com ela, como sempre fazia... como um pai. Depois disse que precisava viajar para fazer uma investigação, mesmo ferido ele precisava ir, mas que tomaria cuidado e voltaria rápido, e quando chegasse ele contaria tudo para ela.

— Você deve confiar em mim, minha filha! Disse Bill.

— Eu confio.

— E você deve confiar em Wynn, mais do que tudo. Ele só irá fazer por você, o que for de melhor.

— Eu sei e eu confio, meu pai. Elizabeth falou baixinho. Na cidade poucas pessoas sabiam que ele era seu guardião, e como ele era juiz, ela preferiu não espalhar a notícia na cidade. As más línguas poderiam falar que ela queria algum benefício.

Bill levantou foi a maca de Tom que ainda estava inconsciente, beijou sua testa e falou:

— Quando eu voltar, espero que você, meu filho, esteja melhor. Eu amo você.

E voltando até Elizabeth, também se despediu da mesma forma. Quando Chegou a porta, ouviu a voz de Elizabeth.

— Va com Deus e se cuida, meu pai.

Ele saiu com lágrimas nos olhos; já havia se despedido de Charlote e Jack e passando em seu escritório, pegou sua bolsa que sempre ficava arrumada para viagem, e partiu para Hamilton. Iria encontrar provas de que algo errado no nascimento de Elizabeth e Frankison.

Elizabeth passou a noite na enfermaria, Jack ao seu lado sentado em uma cadeira, enquanto Charlote ficava ao lado de Tom. Enquanto todos dormiam, Charlote falou:

— Jack, olha como ela dorme sem soltar a mão de Frankison.

— Não mãe! O correto é você dizer, como ele mesmo inconsciente, segura a pequena mão dela em forma de proteção?

— Filho, você não tem ciúmes dos dois juntos assim?

Jack sorriu e falou:

— Mãe... Como eu poderia ter ciúmes dos meus irmãos.

— O que será que houve na vida dessas duas crianças Jack?

— Mãe, eu estou vendo tanta maldade vinda dessa família Thatcher, que já não duvido de nada. Eu espero que Bill encontre algo, porque a pior coisa que existe na vida é a dúvida, a incerteza...

— Sim, meu filho; mas ninguém pode duvidar do amor desses dois.

— Mãe! Como Tom está? Ele chegou a acordar?

— Sim, ele acordou duas vezes, mas só perguntou sobre Lizzie e dormiu logo após. Ele estava muito preocupado com ela.

— Mãe, eu nunca imaginei que ele a defenderia assim, com a própria vida.

— Ele ama sua esposa. Jack! Eu sei que ele errou e errou feio, mas ele está tentando se redimir e esses dias trabalhando com ela, Tom se transformou em outro homem. Ele está mais gentil, mais preocupado com todos em sua volta, e sei que teve algumas conversas serias com ela. Segundo ele, quando todos sumiram, e ele viu a falta de sua família, foi ela que apareceu e foi amiga, irmã, e o ombro que o amparou e o ajudou. Ele ao saber sobre meu envolvimento com Bill, diz que sonhou com ela, após pedir Deus uma luz para saber o que fazer. No sonho, ela estava colhendo flores num campo, flores lilás e o sol caia seus raios sobre ela. Na manhã seguinte na escola, ele pediu conselhos a ela.

Jack sorriu ao olhar para sua esposa, como sua mão estava com tala, ele ficava o tempo todo acariciando seu pulso, onde tinha hematomas das cordas que ali foi amarrado.

— Mãe, eu amo essa mulher. Eu vou te contar um segredo... Eu também pedi conselhos para ela, ou melhor, ela me deu sutilmente; ela me fez ver que você nunca esqueceria nosso pai. E no final, eu e Tom estávamos ganhando um novo pai, pois Bill sempre foi um.

Charlote tinha lágrimas nos olhos e quando estava para começar a falar, eles ouviram:

— Mãe... Jack... onde está Elizabeth?

Tom já começava a se levantar. Charlote pediu para ele se deitar; mas quando ele a viu deitada na maca, ele começou a ficar nervoso, falando e chorando ao mesmo tempo, pensando que ela estava ferida.

Jack se levantou correndo e tentava acalmar seu irmão, ele estava tão nervoso que não percebia que ela estava dormindo.

— Jack... eu tentei salvá-la. Eu tentei deter aquele homem. E chorava como uma criança.

— Eu sei, Tom. Eu sei que você tentou.

— Eu gosto dela, Jack. Ela se tornou uma irmã para mim.

— Eu sei, Tom... Eu sei... E abraçando o rapaz, Jack tentava acalmá-lo.

— Eu senti sua falta Tom! 

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