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Capítulo 13

A noite foi a melhor de muitos dias, até comentei para ela sobre a viagem que ia fazer para visitar meu pai. Ela disse que queria ir comigo, mas eu expliquei que queria meu pai só para mim, mas depois chamaria ela para ir comigo visitá-lo.
  Eu ainda tinha que falar com minha mãe sobre aquilo, mas sabia que ela jamais me impediria de ver o meu pai. Dona Patrícia nunca me impediu de ver ele, as vezes até ela o visitava para saber se ele estava conseguindo se virar.
Tínhamos deitado para dormir há alguns minutos, mas eu não conseguia dormir. Me sentia agitado demais e queria gastar energia, mas não sabia o que faria caso levantasse.
  Então fiquei apenas pensando na vida, sobre o quanto eu gostaria de ter minha família ainda unida. Toda vez que eu visitava Alicia, mesmo que inconscientemente, eu sentia inveja dela, por ter uma família completa.
  - James... - escutei Alicia me chamar do outro lado do quarto. Dessa vez ela tinha deitado na própria cama – vamos tomar banho de piscina?
  - Deve estar tarde, Ali – abri os olhos e peguei meu celular. Eram 02:00 da madrugada e o horário máximo para usar a piscina era 00:00.
  - E quem liga para isso? Não sabe ser um pouco rebelde? - ela me desafiou com o olhar e eu não quis bancar o nerd.
  - Dona Alicia, você vai nos meter em uma grande furada – a avisei, mas ela apenas deu de ombros e correu para o banheiro, levando consigo um biquíni. Garota maluca.
  Ri nasalado e me levantei da cama, trocando minha calça por uma bermuda. Peguei uma toalha para mim e coloquei no ombro.
  Alicia saiu do banheiro de short e regata, provavelmente para ficar mais fácil quando fôssemos entrar na piscina. Ela sorriu para mim, parecendo animada e nós fomos em direção a piscina, fazer a maior loucura da minha vida.
  Aquele passeio todo tinha sido uma completa maluquice! Eu tinha brigado com Alicia, me reconciliado, me envolvido em duas brigas, em um plano de ajudar Michael e agora, provavelmente, iria levar uma advertência.
  Quem se importa? Eu vivi minha vida com medo de ser feliz, achando que eu não merecia estar perto de ninguém. Pela primeira vez eu me sentia livre, sem responsabilidade de cuidar das outras pessoas.
  Depois que meu primo morreu, eu me sentia na obrigação de cuidar de todo mundo para que não acontecesse o mesmo que aconteceu com ele. Ele se matou quando tinha somente 18 anos, nós éramos muito próximo, mas eu nunca consegui ajudar alguém.
  Eu tinha apenas 14 anos na época, como eu poderia ajudá-lo? Eu era apenas uma criança. Aqueles quatro anos de diferença nunca conseguiram nos afastar, mas a morte conseguiu, a depressão dele nos afastou.
  Não gostava de pensar naquilo, porque quando começava a pensar, não parava mais e sempre me vinha à tona todos os sinais que ele deu e eu nunca percebi.

Flashback

  - Primo, vem aqui para casa jogar videogame – disse em ligação. Era uma sexta-feira à noite e Alicia tinha acabado de arrumar seu primeiro namorado, eu não queria ficar sozinho.
  - Bem que eu queria primo, mas não estou muito animado não. Deixa para a próxima - concordei tristemente e desligamos a chamada.
...
  Era um sábado ensolarado e todos da nossa família estavam reunidos, inclusive papai, que ainda morava com a gente. A família de Alicia também tinha sido convidada para esse evento, e ela ama viver com intensidade.
  - A vida é tão linda quando estamos todos juntos, não é mesmo? - Ali disse e eu confirmei com a cabeça.
  - Nunca é... - Pedro murmurou, mas eu ouvi. Decidi não levar a sério, ele podia estar só passando por um momento ruim.
...
  Tinha dois meses que eu ligava para Pedro e ele não me atendia, estava começando a ficar preocupado com ele. Eu não gostava de incomodar ninguém, por isso não o visitei antes, mas não podia deixar a situação como estava.
  Caminhei em direção à casa dele e quando vi a grande casa branca, com detalhe marrom, eu bati na porta, mas ninguém a abriu. Decidi ligar para minha tia e descobrir se ela tinha saído.
  - Tia, eu estou aqui na frente da sua casa. A senhora saiu? - disse assim que ela atendeu o telefone.
  - Eu saí sim, mas Pedro está aí. Chama de novo que ele deve estar com os fones de ouvido no máximo - fiz o que ela mandou, mas ele não respondeu.
  - Ele não ouviu ainda, tia – resmunguei.
  - Pega a chave reserva, está dentro do vaso de planta – procurei o vaso e tirei a chave de dentro – vou terminar de pagar as compras, depois eu ligo para você. Já vou chegar em casa.
  Abri a porta da casa dele e não ouvi nenhum barulho, então segui até seu quarto, me deparando com a cena mais dolorosa da minha vida. Meu primo estava jogado no chão, com um tiro no coração e o chão cheio de sangue.
  - Pedro... Pedro – me aproximei dele. Eu estava em completo estado de choque.
  O corpo dele estava frio no chão e seu coração não batia mais. Eu era seu melhor amigo e não sabia que ele estava com depressão, eu era seu melhor amigo e não consegui o salvar.
  Não consegui ligar para minha tia para avisar o que tinha acontecido, eu não teria coragem de falar que ele morreu. Me sentei do lado dele e chorei, chorei como nunca tinha chorado na minha vida.
  Quando minha tia chegou, ela passou mal por causa do nervosismo e eu tive que fingir ser forte. Tive que ligar para o hospital, tive que fazer meu melhor, mesmo isso não sendo o suficiente.
  Isso só podia ser um pesadelo, amanhã estaria tudo bem, meu primo ainda estaria aqui comigo...
  Mas dias se passaram até que a ficha finalmente caiu, ele não ia voltar. Eu queria ser mais forte, eu queria ter feito mais.
 

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