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Capítulo seis

-- Gardênia! -- Ela ainda não me responde. Começo a pensar que talvez ela tenha ido numa direção oposta, quando me preparo para voltar avisto o bote. Nado até ele. Ele está virado para baixo. Eu sozinha dificilmente irei conseguir desvirar ele. Coloco a bolsa encima dele e apoio meus braços no mesmo. Começo a bater minhas pernas e a me mover junto com o bote. Após um minuto ouço um barulho, como alguém nadando.

-- Gardênia? -- Grito, em resposta ouço um ruido como um gemido e braços batendo na água. Consigo enxergar mais a frente o capotão, ele está a afogando. Pego a bolsa de emergência e nado o mais rápido até ele, passo a alça da bolsa pelo pescoço dele, ele não está com faca, graças à Deus! Ele começa a apertar meu braço. Aperto a alça com mais força no pescoço dele, ele se joga para dentro da água na tentava que eu o solte, porém isso piora para ele, ele sobe de volta engasgado. O capitão começa a enfraquecer até finalmente parar de se mover.

-- Os olhos dele estão imóveis. -- Gardênia fala tossindo. Ainda assim contínuo estrangulando o pescoço do mesmo por mais um minuto até que finalmente o solto e desenrolo a alça da bolsa de seus pescoço e empurro seu corpo morto para boiar bem longe de mim.

-- Desgraçado. -- Digo chorando e me aproximo da minha irmã. -- Você está bem? -- Ela me olha assustada ainda e me abraça. -- Vem, precisamos desvirar o bote. -- Nado até o bote arrastando a bolsa.

Eu e minha irmã demoramos bastante até conseguirmos finalmente desvirar o bote. Após o bote desvirar, demoramos mais um tempo até conseguirmos subir no mesmo.

Uma vez dentro do bote, nos deitamos lado a lado e descansamos. Era difícil de acreditar que nossa família está destruída. Nem quero pensar no que será de nós aqui nesse mar. Nem sei onde estamos, ou quanto tempo levaremos até encontrar terra firme, ou se seremos resgatadas. Estamos perdidas no oceano cheio de tubarões. Quero ver agora minha irmã princesa ficar animada ao ver um.

Todo esse pensamento me cansa, a noite está muito fria, meu queixo está tremendo e o da minha irmã também. Nos abraçamos na tentativa de nos aquecer. O cansaço já está tomando conta de mim, Gardênia já apagou. Nessas horas eu queria ser ela, mas infelizmente eu sou eu. Meu braço arde muito, estou com dois ferimentos nele e um ferimento em minha mão. Após um tempo acabo adormecendo.

(...)

Acordo com o sol queimando minha pele. Me sento e vejo que gardênia já está acordada e está na outra ponta do bote.

-- Você está fedendo. -- Ela diz assim que eu me sento.

-- Ah, desculpa vossa majestade. Quer que eu saia do bote? -- Digo irritada. Ela não responde nada, apenas vira a cara para o outro lado.

Flutuamos pelas águas sem saber para onde estamos indo, o sol escaldante queima a minha pele e os meus ferimentos parecem horríveis. Pego a bolsa e abro a mesma. Dentro dela há algumas barras de proteínas, água, camisas, carne desidratada e protetor solar. Nossa água e comida é o suficiente para dois dias, nada além disso. Se todos estivessem vivos, não iria dar para além de uma refeição.

Pego uma barra de proteína para mim e dou uma a Gardênia. Ela come mais rápido que um rato e me olha como quem pede mais. Divido a minha no meio e lhe dou uma metade.

-- Coma de vagar, a próxima é só mais tarde. -- Ela balança a cabeça e bebe um pouco da sua água.

Meus ferimentos estão cada vez pior. Enrolo a blusa limpa que tinha na bolsa nele para que não fique exposto. A noite já está caindo e o frio nos atinge novamente. Resolvo tirar a camisa do meu machucado e a vestir, mas quando tento fazer isso descubro que cresceu uma casca de ferida encima do tecido.

Sinto meu corpo adormecer e o frio já não me incomodava mais. Abro os olhos, o sol já está nascendo.. Olho ao redor, logo a frente vejo uma praia, ela está cheia de gente, algumas pessoas nadam em nossa direção para nos ajudar. Me sento fraca no bote.

-- Socorro. -- Falo para um rapaz que se aproxima.

-- Vem. -- Ele responde estendendo os braços. Me inclino e vou para os braços dele, mas acabo caindo na água. A água está muito fria e a brisa gelada dá uma sensação de frio maior. Pisco os olhos e só vejo água ao meu redor, Gardênia está dormindo e tudo não passou de uma miragem. Tento voltar para o bote, mas não consigo.

-- Gardênia! -- Chamo a princesa adormecida. -- Gardênia, acorda, está frio aqui. -- Ela sequer se move. Balanço o bote para ver se ela desperta, mas ela está num bote no meio do mar, o que o bote mais faz é balançar mesmo.

Apoio os braços no bote e Flutuo com ele. Conheço minha irmã, ela só vai acordar pela manhã. Eu só vou me cansar atoa se continuar tentando.

Quando o sol começa a aparecer ela acorda. Se senta, coça os olhos e olha para a frente. Seus olhos dobram de tamanho quando percebe que não estou no bote.

-- Tô aqui. -- Digo antes que ela surte. -- Não consegui subir.

-- Como foi parar ai? -- Ela pergunta e estica os braços para me ajudar.

-- Tive uma miragem e acabei caindo. -- Falo fraca. -- Anda logo, tô com frio.

Ela segura meus braços e me puxa um pouco, mas a medida que ela puxa arranca a ferida que grudou no pano, eu começo a gritar e ela me solta.

-- Você está ardendo em febre. -- Ela diz tocando em minha testa.

-- Meus ferimentos estão muito infeccionados. Se não fomos resgatadas logo, eu vou acabar morrendo. -- Falar está sendo cada vez mais difícil para mim, me sinto cada vez mais fraca, e essa sensação de frio e calor constante está acabando comigo.

Minha irmã se posiciona novamente e começa a me puxar para dentro. Grito de dor, mas dessa vez ela não me solta. Quando me sento no bote, meu braço está encharcado de sangue. Minha irmã pega um pouco da agua mineral e lava. Ela tira a sua camisa que estava na bolsa e me dá.

-- Põe essa ao redor. -- Eu faço o que ela manda, e ela volta a usar sua outra camisa suja.

Mesmo com camisa enrolada em meu braço, o sangue continua jorrando. Em pouco tempo tenho que tirar a camisa e lavar na água do mar.

Enquanto lavo a camisa suja de sangue, noto algo se mexer e vindo em nossa direção. "Outra alucinação." penso comigo, mas a tal coisa continua a vir em nossa direção. Olho para Gardênia que repousa sua cabeça sobre seu braço despreocupadamente.

-- Gardênia, o que é aquilo? -- Aponto para a "coisa" que vem em nossa direção. Ela se vira e fecha um pouco seus olhos para enxergar através da luz escaldante do sol. Após uma olhada minuciosa, ela dá um sato para perto de mim.

-- É um tubarão. -- Meu sangue gela, olho para ela sem saber o que fazer. -- Sangue atrai tubarões, sua idiota! -- Ela me fala. -- E agora, o que vamos fazer? -- Ela coloca suas mãos sobre sua cabeça pensando. Começo a pensar que esse bote pode muito facilmente ser virado pelo tubarão. Meu braço não para de sangrar, e eu não sei o que fazer.

Minha irmã arranca a camisa da minha mão e a arremessa pra longe. O tubarão nada rapidamente até ela, logo ele está nos cercando novamente.

Ele nada ao redor do bote. As vezes fica completamente embaixo d'água, as vezes fica com os olhos pra fora.

--Fica quieta, acho que ele vai acabar indo embora. -- Gardênia cochicha.

Faço o que ela diz e fico imóvel. Ele continua nadando ao redor do bote, até que começa a se chocar contra o mesmo. Começamos a gritar e nos segurar o mais firme possível.

Ele se afasta, se vira em direção a nós e começa a nadar submerso, quando está próximo ao bote ele sobe e se choca de baixo para cima. O bote sacode brutalmente, mas não vira.

Ele novamente se afasta, submete embaixo d'água e se choca contra o bote, dessa vez nosso bote vira. Nado o mais rápido possível para perto do bote. E ele começa a nadar em minha direção. Gardênia começa a gritar desesperadamente e eu mais ainda, já que serei eu a refeição.

Volto a nadar, não sei porque. Mas ficar parada esperando a morte é pior. O tubarão some embaixo d'água, e eu e gardênia olhamos para todos os lados. Aproveitamos o momento e desviarmos o bote. Assim que conseguimos, o tubarão reaparece e come metade do corpo da minha irmã.

Grito horrizada vendo a metade de cima do seu corpo boiar na água. Seus olhos ainda se mexem, até que paralisam de vez.

O tubarão não satisfeito começa a vir rapidamente em minha direção.

-- Socorro! -- Grito desesperada. Me debato na água e tento nadar o mais depressa possível quando sinto sua mordida rasgar meu corpo.

-- Tacia. -- Alguém bate em meu braço. -- Ei, Tacia. -- Abro os olhos e vejo Denise e Duda a minha frente. "Morri?" penso comigo. Olho para o lado e vejo o calendário, 16 de junho. Foi um sonho, meu Deus! Foi apenas um sonho, um pesadelo!

Dou um salto da minha cama e abraço minhas irmãs o mais forte possível.

-- Você será a melhor arquiteta que o mundo já conheceu. Oscar Niemeyer será ninguém perto de você. --Falo para Denise e lhe beijo o rosto. -- E você.. Ah, você será a melhor advogada do mundo, todo mundo vai querer ser defendido por você. -- Falo para Duda e lhe aperto em mais um abraço.

-- Meninas, vocês vão se atrasar. -- Mainha diz abrindo a porta.

-- Mainha! A mulher mais arretada do nordeste. -- Corro até ela e lhe dou vários beijos. Minhas irmãs riem da situação.

-- O que deu nela? -- Minha mãe pergunta.

-- Eu sei lá. Ela acordou desse jeito. -- Denise diz dando de ombros.

-- Se for dinheiro o que a senhorita quer, já vou lhe dando logo a resposta que é não. -- Mainha diz me olhando. -- Vou acordar a bela adormecida.

-- Não, pode deixar que eu acordo ela. -- Corro para o quarto da princesa e do Geek e entro no mesmo. Pulo encima da cama do Miguel. -- Acorda gênio da informática, Mark Zuckerberg nordestino, irmão mais lindo do mundo. -- Dou vários beijos por seu rosto ele faz uma careta e limpa o rosto.

-- O que você fez? -- Ele fala sério.

-- Nada, só quero que saiba o quanto eu te amo.

-- Tá, tá. Agora sai de cima de mim e vai escovar os dentes, está com mau hálito. -- Ele me empurra e se levanta da cama.

Corro para cama da minha irmã que dorme mais que uma pedra.

-- Acorda princesa. -- Beijo seu rosto e lhe faço cócegas. -- Você é sem sombra de duvidas a menina mais linda da familia. Ela abre os olhos e olha sem entender nada para Miguel que responde rodando seu dedo em volta da orelha, me chamando de louca.

Todo aquele dia foi maravilhoso pra mim. Curti muito meus irmãos que até os deixei sufocados. Por volta das 18:00 horas meu pai chega.

-- Tenho uma noticia maravilhosa para dar a vocês. Vamos viajar de barco! -- Ele diz se sentando na mesa.

-- O QUÊ? -- Grito e desmaio.

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