𝕿𝖗𝖊̂𝖘
Estávamos finalmente na festa, procuramos Brianna e ela sorriu com um copo de cerveja em mãos. Ela caminhou até nós, sorrindo e rindo.
Os pais de Brianna não se importavam com aquilo, por tanto que a menina tirasse ótimas notas, e bom, ela era a melhor da turma. Eles nem estavam em casa no aniversário da própria filha.
—Finalmente vocês chegaram. —Ela gritou por cima da música alta, me entregou seu copo de bebida e riu apontando para as escadas. —Divirtam-se, os quartos estão liberados se quiserem.
—Não, obrigada. —Eu virei a cerveja de meu copo me sentindo constrangida, Alex se mantinha calado.
—Oh, você veio, meu deus, o famoso Alexander. —Ela me empurrou para o lado devagar em um gesto dramático e abraçou Alex. —Finalmente pude te ver de novo, então é você que tira os sorrisos bobos da minha garota.
—Bom, acho que sou eu mesmo, espero que seja. —Ele riu, coçou sua nuca e desviou o olhar. —Mas acho que é bem ao contrário, ela que tira meus sorrisos bobos.
—Céus, você é um fofo. —Eu estava envergonhada, então os olhos de Brianna caíram sobre a menina do carro. —E essa é?
—Minha irmã gêmea, Melinda. —Ele a apresentou, Melinda um nome maldito e amaldiçoado.
Eu queria não tê-la conhecido, ou escutado seu nome.
—Oh, você trouxe até sua cunhada, Ally. —Brianna brincou, eu ri sem graça e envergonhada. —Ah, sinta-se a vontade, tem cerveja ali e vodka na geladeira, até mais.
Eu vi Brianna sumindo por dentro da multidão e me deixando sozinha com os gêmeos.
—Pode pegar as bebidas, irmão? —A voz de Melinda soou alta por cima da música, Alex assentiu e pegou em meu pulso. —Pode deixar que eu cuido dela.
—Não. —Eu o ouvi ser rígido, então fui arrastada para a cozinha. Naquele momento eu poderia ter entendido o recado, entendido a mensagem, mas eu estava ocupada demais o admirando com um olhar apaixonado.
Ele estava pegando a vodka da geladeira, e enquanto colocava nos copos eu o admirava.
—Eu gosto de você. —Me escapuliu por entre os lábios sem que eu pudesse impedir, aquelas malditas palavras que causaram minha punição.
Alex parou, ele congelou imóvel.
Um sorriso triste se formou em seus lábios, eu estava confusa do porque ele estava triste. Eu havia imaginado que ele me rejeitaria totalmente.
Mas ele olhou de um lado e de outro e então me beijou, um beijo tão intenso que eu pude sentir meu corpo todo arder.
O demônio havia me beijado, e junto ao beijo a marca da morte.
Haviam várias formas de se partir um coração, e Alexander Sabinne havia escolhido a pior forma delas.
Vocês já beijaram algum demônio? Eu beijei, e ele tinha um sorriso de matar.
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