Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O objetivo de Dylan

— Deuses nórdicos não são coisas absurdas, filho. Ficam bêbados, querem transar, sentem raiva, tristeza, e morrem. Nada diferente dos homens que mato. Só possuem um pouco mais de força, bem... Bastante força. Tire isso deles, e só sobra carne, desespero e um desejo insaciável por manter sua honra.

— Então foi uma armadilha pensada para você.

— Exato. Eu queria apenas confirmar se Henrique estava fazendo isso de caso pensado. Quando ele disse para você dormir no palácio percebi que as intenções eram outras. E que faria de tudo para te indagar a ir em direção ao risco. Por isso mandei Dylan e mais uns homens.

— Eles morreram...

Oskar vira suas costas e caminha para direita. Indo em direção ao jardim de rosas acobertado pelas estruturas reais. — Eu sei, não me importavam. Apenas você.

O jardim é arredondado por uma plateia posta de pé em cima de pequenos degraus numa escadinha. Eles se deleitam de vinho, comida cara, velhice e falas invisíveis. Os aristocratas esperam o espetáculo na arena. Numa fala mais íntima, aguardam a morte de um pobre frente a algo cruel.

Barbarossa e Henrique conversam. Viðga entende que ele avisa ao irmão sobre o descobrimento da farsa. Os homens vão até à entrada do círculo se apresentar. O barulho de ferro das vestimentas é o marco do silêncio dos aristocratas.

Henrique e Viðga se entreolharam, quietos. O velho debochado não consegue conter a felicidade em seu rosto amargo e desonesto.

O príncipe vê ao lado dos duques, Thor, vestido com seda vermelha. Como um herói em descanso.

A plateia começa a aplaudir a presença dos soldados. Como uma gratificação pela presença sem tentativa de fuga ou clemência.

— Pelo visto o ducado está mais unificado do que imaginei. — Oskar sorri, numa fala alta, esperando a resposta de um dos irmãos.

— Foi uma trégua que determinamos — Barbarossa fala — meu amado irmão, sabia bem o que fazer.

— Bem, meu campeão ainda está aqui. Teremos de sofrer essa armadilha ou batalharemos com honra?

— Honra, claro! — Thor se pronúncia. — A mesma que teve para matar meu filho!

Das costas dos corvos, uma criatura caminha. Seus passos puxam a atenção de todos os presentes.

Ela tem três cabeças: A de um boi, uma cabra, e um cavalo. No chão, arrasta um enorme facão, sujo e bem afiado. Seu tronco é gordo e sua estrutura é bem maior que um humano conseguiria chegar. Beirando mais de dois metros.

Ao invés de atacá-los. Caminhou para o centro do círculo e se ajoelha perante seu criador — Thor.

Oskar se vira para o Cão e dá a ele a espada presa em sua cintura. O general, com delicadeza, envolve o coldre em seu escravo sem dá-lo satisfações aparentes.

General e deus se encaram de maneira fúnebre. Dando a entender que podem parar suas ameaças ali. Ou ultrapassar.

Dylan caminha para dentro do círculo, aguardando a que seu inimigo perceba sua presença.

O vendo com mais detalhes, percebe que não há pele naquela estrutura. Só carne mofada e preta, com ligas das fibras rasgadas que ainda sangram. A criação de algo nojento. O monstro se vira para vê-lo.

Dylan, para não ser surpreso, pega a espada, mas é pego de surpresa pelo brilho da arma.

A alma de Eloen.

A lâmina verde é a espada que há perdido ao longo dos anos junto a sua alma e o desejo de viver. O único motivo por ainda estar vivo ressuscita em meio ao conflito. Eles fecham a boca, e foca sua visão na criatura.

O galês põe a lâmina à esquerda da costela bloqueando o ataque do facão. O impacto das lâminas faz o vento ao redor ser cortado e um barulho estridente ressoar. A criatura usa da força para pressionar sua arma contra a defesa do escravo. Aquilo doí em Dylan de maneira severa, pois pressiona seu pulso de uma forma não articular.

O Cão gira a ponta de sua lâmina para fugir do ataque e dar uma cambalhota. A criatura se desequilibra. A oportunidade cedida dá ao rapaz ânimo para encarar a fera. Com um grito desfere uma estocada na carne envelhecida. A cabeça de cavalo berra em adorno dando um pequeno alívio a Dylan por ter conseguido feri-la.

Mas conseguirá tirar a espada?

As fibras daquela carne mofada prendem a espada. Impossibilitando Dylan de retirá-la. Ele quer sair de lá, mas não pode deixar a espada de Eloen escapar das mãos. Dylan olha para cima, vendo as cabeças da criatura. Seu corpo é macedônico, e o cheiro remete a morte. A respiração da besta transmite ao galês um enjoo que o leva a ânsia de vômito.

O monstro faz um som atormentador. Ele move seu braço corpulento, na intenção de acertar o galês. Dylan se defende, mas é arremessado como um boneco de pano em direção aos arbustos do jardim. O impacto ao solo o faz sentir os estalos na costela. Mesmo não sendo forte o suficiente para desmaiá-lo. É o bastante para fazê-lo vomitar tudo que tem no estômago.

Dylan tenta se apoiar nos braços. Quando sente a dormência do esquerdo se espantou. Seu ombro está deslocado, e a pele ao redor do cotovelo há sumido. O cão pode ver seus tendões, articulações e veias expostas naquele pedaço do membro. Em suma, é desesperador. Dylan olha o seu objetivo maior, a espada presa no abdômen da criatura.

O galês, irracional, toma mediações rápidas para sua recuperação. Com uma adaga guardada dentro da roupa rasga parte da veste e contorna o ferimento na articulação. Com frivolidade realoca a luxação de seu manguito rotador.

A plateia se espanta. O campeão causa um medo desconhecido. Dylan está enraivecido, e seu único objetivo é recuperar a espada de sua amiga. Agora, obstinado, pretende matar a criação de Thor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro