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O homem que viaja.

Ragnarok, oito meses depois.

Num tremelique estapafúrdio que não cede ao corpo à decência de um descanso eterno. O idoso, que repousa no encosto da carroça, aos poucos desperta. Um longo sono que faz sua bunda se manter incomoda naquele assento duro.

O som das rodas de madeira e o relinchar dos cavalos é o que o cede à chateação pelos ouvidos.

— Tsc! — Começa a reclamar — Mais de três horas nessa coisa imunda! — Ele olha para a redoma de madeira, que é bem sofisticada para uma travessia tão barata. — Minha bunda não aguenta mais meu jovem! — Grita — Quanto tempo mais vai demorar!?

A carroça aos poucos reduz sua velocidade. O idoso teme ter dito asneiras que tenham feito carroceiro ficar enraivecido. Mesmo papudo, o velho não se garante mais nos punhos. Sua saliva seca pede a sua mente pensar numa desculpa válida.

O senhor há esquecido o temor que é encarar aquele carroceiro. Ao reencontrá-lo o medo primitivo retoma ao corpo na mesma velocidade.

Aquele olhar abatido da guerra que poucos conhecem.

— Chegamos senhor... — Dylan referencia o idoso, o ajudando a descer da charrete. — São um total de dez florins.

— Dez!? — O idoso chama atenção dos demais moradores — Isso é um roubo meu jovem! Nenhum viajante cobra dez florins!

— Pague o rapaz, Martin. — Fritz, caminhando com as compras de legumes do dia, interrompe a conversa. — Ele é o único que promete proteção durante a viagem.

— Fritz... Isso é um roubo ainda sim. — Martin estende a mão jogando as moedas na palma de Dylan — Passar bem.

Fritz e Dylan se olham, e contentes sorriem um para o outro. Como companheiros que não se veem há tempos. O mais velho faz questão de chamar o rapaz para ir até a sua casa, e nela, descansar os cavalos, e alma.

Na caldeira, a sopa cheira tão bem que embrulha o estômago do Galês de fome a cada borrifar de aroma. Enquanto isso Fritz arruma a mesa para que possa deleitar-se com a comida e um bom papeado. O barulho de fora acalma o rapaz, que vê o movimento encantador do vilarejo.

Fritz o pega olhando para fora da casa.

— Imagino o quanto uma cena dessas lhe é valiosa. — O idoso sorri envergonhado. — Um lugar que não conhece a guerra, deve te recordar seu passado.

— Sim. — Dylan confirma com a cabeça — Mas Valhalla parece está avançando para o ocidente a cada dia. Preocupa-me deixar o senhor aqui, e essas pessoas também.

— Carregar um corpo por vez não te faz salvar a todos, só atrasa o problema — O idoso deixa a frente do jovem à sopa de carne. — Tem que ir à fonte do ódio e arrancá-lo como se arranca a cenoura da terra.

Ambos riem, e com uma reverência, iniciam a refeição.

— Agora conseguiu o dinheiro suficiente para uma viagem de três meses, vai partir? — O idoso engole a comida, mas mantém um olhar curioso.

— Humpf... Não sei dizer ainda — Dylan pausa para comer. — É óbvio que eu preciso ir, se tiver "sorte", meu amigo ainda vai ser torturado pelo rei demônio, mas ainda sim. Deixar o senhor, e a Leona aqui... — Um som de botas de metal corta seu papeado no mesmo instante.

— E desde quando eu necessito de ti para me proteger Dylan? — A voz poderosa daquela mulher carrega um questionamento verdadeiro. — ou você quer cair no soco comigo de novo?

A loba vermelha

— Não Leona, aprendi a lição desde a última luta. — Ele sorri para sua amada, mas dela não consegue tirar uma única alegria.

Leona vai de cara fechada até Dylan. O rapaz contrai a nuca, esperando ser mais um dos tabefes daquela que tanto admira. E não é para menos, um tapa leve é efetivado alçando a cabeça dele para frente. Mesmo com um ato "agressivo" o Cão o concebe como um ato afetivo.

— Ragnarok está acontecendo, e Odin não liga para quem irá morrer no meio do caminho. — Leona caminha para o quarto. — Além do mais — grita — Fez consigo um pacto para não matar outros humanos com uma arma. Teu medo parece ir além do desconhecido, está com medo dos seus princípios!

Fritz ri das falas da moça, quase se engasgando com a própria sopa.

— Ela te pegou hein garoto! - Aos poucos o velho se controla. — Ela sempre te pega.

— Oito meses — Dylan encara seu reflexo na sopa. - Não mato alguém há oito meses. Agora que tomei consciência dos meus atos, sinto minhas costas pesadas. Como se estivesse carregando a alma amargurada de cada homem desacreditado. Que matei sem piedade. — Ele se lembra de cada guerra, e cada assassinato. — Homens que queriam servir a Odin, e quando eu fui capaz de saber como era servir aos deuses. Vi-os mais torturados do que em vida. Estou com medo de matar de novo, e pior. Com medo de achar certo em algum momento essa decisão.

— Então não mate. — Leona sai do quarto. Os braços feridos da amazona sobrevivente fazem Dylan admirá-la sem conhecer seus feitos. — Os monstros de Valhalla são o aspecto do que é esperado a um soldado após serventia a guerra. Mas se homens ainda podem ser mudados, não os mate. — Leona pega uma cumbuca com sopa para comer com eles. — Ninguém está te pedindo para retomar ações do passado, mas você foi para Cimbric por um motivo não é?

Eloen...

Dylan toca na espada, a qual não suja de sangue há muito tempo. Por instantes derradeiros há se esquecido do seu objetivo naquelas terras. Da única missão que não pode deixar de cumprir enquanto têm vida. Ele olha para os dois, o velho e a amazona, de toda sua história, os únicos com quem se importa.

— Não se preocupe conosco Cão. — Fritz alivia a mente do pupilo — Ficaremos em Wolfsburg até você retornar.

O galês sorri, feliz. É o momento de se despedir, e com uma guerra se aproximando, Dylan tem plena ciência. Falas bonitas e frases de efeito não serão eficazes para se sobrepor ao terror iminente.

Ele ainda pode se recordar de Viðga. Os últimos momentos com seu amigo não foram nada agradáveis. Agora ele estará retornando para o lugar onde o viu pela primeira vez. E pior.

"Como deve estar Velent?" pensa.

— Quando você vai embora? — Leona o questiona. Ela levanta para poder lavar sua cumbuca, e a do mais velho que também há terminado de se alimentar. Sua voz parece preocupada.

— Irei daqui a pouco, talvez depois de descansar sobre o almoço. — Ele termina, porém, tentar se erguer para lavar a sua cumbuca. A amazona o interrompe, pedindo o pote para que possa lavar também.

— Me avise quando for partir garoto. — Fritz se encaminha para fora da sala. — Estarei no quarto.

Dylan assente, acenando para seu mestre.

— Vo... Você vai deitar? — Leona gagueja, evitando virar o rosto para o estrangeiro.

— Iria...

— Por que não vamos à cachoeira? Ela é refrescante para a alma! Dizem que é ótima para purificar o corpo daqueles que partirão em viagem. — Leona o olha, deixando-o ver seu rosto corado.

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