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O fim do prólogo

Dylan estava bem enfaixado. Angrod concedeu ao herói novas vestimentas. Límpidas e que condiziam a idade. Sofisticadas para um galês. Os viajantes se despediram de Angrod.

A caminho das terras cinzentas do reino dos abutres. Dylan estava debilitado, mas a dor na perna era o menor das preocupações. Ele não gostava da expressão alerta e séria do azulado.

Dylan conhecia o olhar carregado de amargura. Ele limpou da mente as dúvidas sobre o aliado. No distante da visão a paisagem dos campos abutres era avistada sem muros.

Eram avistados alguns ossos que emergiam da terra. Afiados e porosos. Dentro da cidade as faces desconhecidas não faziam interessantes aos olhares da população. O mercado local estava lotado de pessoas.

— Será que o exército de Oskar chegou à cidade? É um perigo a nós, caso estejam por aqui. — o galês mirou para todos os cantos.

— Você não observou né? Havia uma carruagem corvinal próximo aos estábulos da cidade, provavelmente dele. — Velent ajeitou as bandagens no rosto e conferiu o capuz para que não caísse com facilidade.

— Merda. — Dylan cuspiu a palavra — Não sei qual é sua ideia conosco aqui, mas se nos pegarem...

— Eu sei cão... É que preciso ver alguém.

Diferente das roupas simplórias e trejeitos amedrontados da cidade campesina dos corvos. As pessoas ali estavam sujas e desinibidas da própria imundice. Onde a lama, cinzas e esterco se uniam numa sedimentação dura e gosmenta, que servia de "sapato" aos miseráveis.

Dylan observou o trabalho da criança. Ela retirava da fornalha as cinzas acumuladas. Arrastava a fuligem com a enxada. Jogava o pó em cima de si, e inalava. O catarro dos pulmões era mais grosso que de um fumante.

— Recordações? — O azulado parou de caminhar. Via a paralisia do aliado.

— Eu trabalhei nisso, na cidade, antes de entrar para o exército. Dizem que as crianças neste serviço não vivem mais do que sete anos.

— jovens que entram no exército não conseguem passar de meses. — Uma voz feminina invadiu a conversa. — Para alguém moribundo, sete anos me parece um tempo satisfatório.

Dylan ficou desgostoso. O insulto tocou o âmago das pelejas que sofreu. Ele virou. Pronto para bater boca. Com uma careta cômica. Velent pôs as mãos no peito do rapaz. Não apenas impediu a discussão, como também evitou que chamassem atenção. Dylan compreendeu as motivações do elfo. O galês parou de forçar o corpo contra a mão de Velent.

A mulher possuía uma formosura angelical, ou melhor, Valquíria. O cabelo preto fazia caracóis nas pontas, e os fios eram finos como dentes-de-leão. Uma brisa bateu. Balançou os fios como pêndulo. A boca fina combinava com o nariz pontiagudo. O queixo, dividido no meio, dava um ar "militar" a amazona.

Estava travestida duma armadura prateada, distinta dos abutres cinzas e corvos pretos. Na abertura das articulações plumagens brancas apareciam.

— Esse olhar serpentino, como uma cobra preparada para dar o bote. Imaginei ter fugido das trevas, mas veio à porta delas sem nenhuma prudência, Velent. — Ela sorriu, sarcástica.

— Alruna. Imaginei encontrar outras pessoas por aqui, menos você. — o elfo passava a sensação de desconforto.

— Teu cheiro me incomodava às narinas. Tive de me certificar.

— Ora... Com buracos tão alargados me admira saber escolher quais dos cheiros podem adentrar neles.

— É um dom especial. Consigo distinguir entre vermes nojentos e seres pútridos. Admirável o seu ser mais fétido que o de ambos. — Ela foi de encontro ao azulado. A amazona vislumbrou Dylan. Ele bufou. — Quem é este? Seu novo brinquedo?

— Essa guerra trará mais caos do que pode controlar, Alruna. Quando sair de controle, Odin fingirá que vocês nunca existiram. Sabe que são substituíveis para os deuses.

— Como ousa mencionar meu rei? — Mesmo de estatura inferior, ela trombou no peito do elfo.

— Se não possui mais nada para aquecer este encontro, preciso fazer uma coisa, então se me der licença. — Ele puxou Dylan. Pegou no ombro da camisa, e fugiu do encontro desgostoso.

— Veio ver Viðga, não é? — A pergunta travou o movimento do elfo. 

Paralisado. Não sabia como gesticular, e nem como respirar. A guerreira viu o tremor dos dedos do elfo. 

— Como você...

O passado atormentador ascendeu nas costas de Velent, e o surpreendeu. Os fios do corpo arrepiaram no mesmo instante. Ele ouviu o terror lamber o aço da lâmina afiada. Havia sentido essa sensação antes.

Alruna saiu. Ultrapassou o corpo pelas cabanas de comércio local. Os homens ao redor, mercadores, moribundos e ferreiros, pararam para contemplar os militares.

— Temos assuntos inacabados, Velent. — A voz áspera escondia na sutileza uma fúria desmedida. Empunhava no ombro uma cimitarra larga, desproporcional ao corpo.

Dylan olhava para a sombra que se aproximava. Levou um soco no pé do ouvido que amassou a face contra a lama e estrume. Tentou se erguer, mas o peito foi apertado pela bota pesada do militar.

— Parece que não conseguiu fugir para tão longe, pivete. — Ele cuspiu na cara do garoto.

— Oskar! Miserável! — O cão tentou levantar, mas a posição o debilitava. 

— Ele não tem nada a ver com isso Niðhad! Deixe o menino em paz! — Suplicou o elfo. Ele viu às três cicatrizes que cruzavam o rosto do Abutre.

— Ele não é de meu interesse. São os corvos que o desejam. — Niðhad deslanchou a espada no chão. Enfiou o aço no excremento abaixo dos pés. — Não serei um homem de má conduta neste momento.

Niðhad virou o pescoço. A armadura fazia um barulho incomum. A capa acompanhava a lamúria dos ventos. Ele balançou a cabeça. Deu um sinal de aviso aos soldados que o acompanhavam. Eles permitiram a passagem do menino de rosto inocente e madeixas prateadas. A criança parou na frente do elfo.

Dylan contemplou o desespero no rosto do companheiro. Viu a semelhança entre o pequeno e o elfo. Não foi difícil encaixar as peças.

A criança caminhou até o rei Abutre. Tímida segurou na coxa do avô. Dylan assistia o elfo tentar alcançá-la com os dedos esticados. O Rei demônio massageava a cabeleira do neto.

— Vô, quem são eles? — Viðga prendeu a atenção no elfo azul. |Deu um leve sorriso Velent. — Ele tem cabelos iguais aos meus.

— Escravos meu neto. — Niðhad moveu a cimitarra e a levou próximo à criança. — Não é mesmo? Velent.

O elfo ajoelhou ao chão. Manchava a túnica na sujeira do lamaçal. Descrente na armadilha que acabou de cair. Avistava o filho preso às mãos de Niðhad. Olhou para Dylan. — Me perdoe... — sussurrou antes da primeira gota descer sob o rosto envergonhado.

Niðhad deu sinal com a cabeça para que os soldados algemassem o elfo. Os soldados o prenderam em algemas enferrujadas e largas. O desejo incontrolável de ver o filho o arrastou para a ruína. Quem é o cérebro para controlar as emoções? Velent não conseguia parar de olhar a inocência retratada no olho de Viðga.

— O que vocês estão fazendo!? — Dylan gritava com a cara amassada contra a lama. A sujeira entrava na boca. — Soltem-no! Velent! Velent!

Abutres hasteavam o elfo e o afastavam do centro do conflito. Puxavam para longe e o arrastavam pela lama.

— Calabouço! Ele forjará para nós. — Niðhad alertou os soldados. 

— O aviso de Alruna foi impecável. Deixaríamos que eles passassem batidos por suas terras se ela não viesse avisar. O quão importante é este elfo para ti? 

— Imagina não necessitar de sangue elfo para forjar artefatos místicos. Ele é a ponta da lança para nossa vitória contra as valquírias.

— Velent! — Dylan continuou a gritar — Me solta! Velent!

Oskar, por um instante, tirou a bota da cabeça do garoto. Só para pisar nele outra vez. 

— O elfo é pai da criança? Que curioso! — Oskar questionou, mas nada foi respondido. Ambos olhavam para Velent arrastado. — E a mãe dele, sua filha, é uma Valquíria. Tem coragem de continuar com isso? Posso acabar matando-a no caminho.

— Isso é tudo o que eu mais quero.

— Seu cabeça de corvo filho da puta! — Um verme rastejava no chão. — ME SOLTA! EU VOU MATÁ-LOS! SOLTE O VELENT! VELENT!

— Quanto tempo ficará aqui? — Niðhad questionou.

— Dez dias, quinze, depende da comida. Por quê?

Niðhad fintou Dylan. — Deixe-o comigo. Esse garoto tem o espírito de um Cão, tudo que se tem a fazer é adestra-lo. — O rei demônio agachou para encarar o rosto sujo e ensanguentado do galês. 

— Vá à merda!

— Guarda. — Niðhad chamou o soldado. — Arraste-o para o torturador, avise que ele ficará lá por quinze dias. Sessão de adestramento.

Dylan foi algemado pelas mãos e pés. Arrastado pelo guarda. Rosto e narinas acumulavam lama. Ele forçava a vista para cima. Para encarar Niðhad.

— Velent ... — Dylan não tinha forças para falar. Nem para viver.

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