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O braço de ferro, Bjorn.

Os cabelos de prata do príncipe voam por conta dos ventos a cerca de Müritz. Ele olha para a proa, aquele desenho magnífico de madeira moldado a um dragão, e fica reflexivo. Como tradição, os vikings mortos a seu mandam soam o tambor de chegada.

As criaturas descem do barco, como se intrínsecas a sua alma, iniciando a pilhagem. Resistentes, homens do vilarejo, residido próximo ao lago se armam com o que podem para se defender do ataque. Atrelados ao caos de Valhalla, e lá, com seus machados de corte de árvore, tentam se defender da invasão.

Viðga os vislumbra. Os moradores sentem pavor. Mal conseguem se movimentar por conta do terror em seus olhos. Ver seres incomuns, maiores e disformes, é com certeza algo que faz um homem aceitar a morte.

"É ele!" as mulheres que correm com suas crianças gritam "O demônio!"

"Demônio..." Viðga se vê machucado pela palavra "Nunca imaginei que tal alcunha fosse me perseguir."

— Você é um demônio de Helheim! Odin fará questão de destruir sua carne junto a essas merdas pútridas! — cita um dos aldeões armado.

— As aldeias dentro de Valhalla mal sabem que é tudo feito por Odin. Então acreditam que isso é causado por demônios, e que ele virá para salvá-los. — Alrune explica ao príncipe, tentando tirá-lo dos pensamentos machucados.

— Valquíria traidora! — Gritam.

O príncipe bufa, insatisfeito.

"Mãe! Mãe!"

Viðga avista a menina que chama incessante por sua materna. Ela não chora, e mesmo aflita, consegue ajudar a pessoa que ama. A mãe, debilitada, tem dificuldades para se levantar após uma queda ao chão.

"Desta vez sou eu causando isso." o príncipe olha a mão calejada "É isso que o desejo pela paz se reflete?"

— Não matem mulheres! Nem crianças! — berra as criaturas.

Ele olha seus monstros. Eles agridem, rasgam, e destroçam cada centelha de vida naquele lugar. Com o seu mando, são incapazes de possuir honra, ou discernimento. Assim como, são os vikings.

"No desejo de criar a paz, estou destruindo mais... Até onde estou certo?" ele leva a mão ao pomo "meu coração dói."

As carnes e tripas banham a grama e terra com a nojeira da morte. Aqueles que lutam na crença do Odin aos poucos ficam descrentes e desesperados. Desejando que uma intervenção Asgardiana salve o vilarejo ao qual vivem por décadas.

Mas eles não aparecem.

No meio deles algo desperta a atenção do príncipe. Urros violentos de um animal que impede que lhe tirem a vida.

O animal arremessa as criaturas, e esparrama sua carne podre pelo campo. O urso pardo morde e rasga seus adversários. O urro, furioso, chama a atenção do príncipe.

— Parem de atacá-lo! — grita Viðga. Seus soldados param de imediato, mesmo que o animal continue a destroçá-los. — Você! — chama a atenção do urso.

O urso o olha, com aquelas íris profundas. Sem hesitar, põe se de quatro e começa a caminhar em direção ao príncipe, podendo baforar próximo a seu rosto.

— Por que faz isso? — O urso questiona.

— Odin e os deuses menores já nos manipularam por demais. Quero dar o fim merecido ao povo de Asgard. — Viðga o encara, tentando passar no olhar a verdade em suas palavras.

O urso fica de pé. Sua pelugem cai, deixando o corpo exposto. A ferocidade da natureza dá espaço à pele humana. Ela tem tatuagens tingidas em vermelho, que expõem a força acima de seus músculos. Sua altura, acima de dois metros, ainda assusta Viðga. O animal se mostra ser uma mulher, tão intimidadora quanto o urso.

— E por que me deixou viva, já que era sua inimiga? — A amazona questiona, ajeitando sua saia de batalha e a camisa rasgada feita de pele de lobo.

— Sua ira — Viðga a olha ao fundo de seus olhos de avelã — Ela me agrada. Imaginei que gostaria de batalhar mais ao invés de morrer e tornar-se algo tão nojento quanto o fardo de Valhalla.

— Humpf — Ela prende seu cabelo loiro. — Eu odeio Odin. Suas crenças de batalha distorcem a moral dos homens. Eles partem de vilarejo em vilarejo, açoitando crianças e abusando de mulheres. Os que fazem isso não posso considerar guerreiros. — Ela olha para a cabeça jogada de um dos aldeões. — Os homens daqui fizeram isso a uma aldeia qual eu vivia. Vim aqui cobrá-los, mas você chegou antes. — Ela põe o pé em cima da cabeça decepada — E não teve a mesma atitude que eles.

— Não era aliada? — Viðga fica confuso.

— Destes vermes? — Ela pisa no crânio, espatifando pele e sangue. — Não estou maluca, ainda.

Viðga sorri, feliz. Um sorriso tão verdadeiro que deixa Alrune curiosa dos pensamentos dele.

— Venha comigo. — Ele pega a mão dela. — Juntos! Podemos criar um mundo onde ordens de deuses e crueldade dos homens não sejam meras culturas destruidoras de nossas carnes. Onde cada um compreenda a consequência de seus atos.

— E como posso saber que tudo que você está falando é verdade? — Ela solta sua mão. — Que não está, na verdade querendo ter o mesmo poder que os deuses? Que irá trair a todos com suas falsas palavras?

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