Amigos
Sinceramente, não sou o percursor dessas vidas. Narrei à história de dois amigos que tentam lutar para salvar um ao outro das atrocidades que o destino fez com eles. Como terminar essa história? Que como numa construção de jornada heroica. Onde Dylan cai do barco numa praia sendo apresentado à desgraça. Agora está aqui, saindo do palácio com sua amada em mãos. No retorno da tragédia, como se tivesse sempre de carregar a dores.
Ele olha para o céu, onde as nuvens escuras brigam com o sol numa disputa de espaço para ver quem será predominante. Alguns filetes de luz batem forte nas gramas.
Velent, Egill, Beadohild e Montag o seguem, chegando próximo a ele na ponto. O elfo azul impede que continuem a caminhar. Todos apenas olham a caminhada triste do galês — sem permitir que o garoto veja o corpo falecido da mãe.
— Esse caminho agora é deles. — Velent cita a Valquíria — Apenas deles.
Assim que atravessa a ponte, e suas botas sentem o toque macio na terra e grama, para de caminhar. Não por um desejo momentâneo, mas para ele, um último conflito é apresentado.
A frente do horizonte, Viðga se mostra, parado, esperando a última conversa com seu amigo. Ele está ensanguentado, com alguns machucados pelo corpo, mas não os permite fazê-lo perder a postura. Ao ver o galês, o príncipe abutre sorri, entrementes as lágrimas que descem do rosto aliviado.
— Há quanto tempo não nos vemos... amigo... — Viðga diz a Dylan.
Assim que o cão toma ciência da voz de seu amigo, põe também um sorriso no rosto, e começa a chorar, assim como ele. Ambos, expondo os sentimentos puros amargurados no peito. Dylan caminha um pouco para o lado, e próximo às flores deita o corpo de Leona. Então anda alguns passos para próximo do príncipe.
— Viðga... — Dylan o olha de cima a baixo. Vendo não apenas os machucados dele, mas as aberturas dos sentimentos nunca expostos. — Como você está diferente.
O príncipe ri, tocando nos machucados do peito, que ardem a cada respiração forte. — Eu tenho que dizer o mesmo de ti. — Ele olha para Leona, vendo a beleza da Valquíria que faleceu.
— Podemos... terminar isso rápido? — Dylan propõe, olhando para ela também. — Foi um dia bastante... cansativo.
— Para ambos. — Viðga completa, deixando Dylan curioso e surpreso.
Ele dá atenção ao que está do lado de Viðga, sendo ocultado nas sombras. Até ver o corpo de Bjorn, a mulher ao qual acabou não conseguindo salvar.
— Fui capaz de matar Loki, mas ele deixou feridas mais incômodas do que imaginei ter.
— Que engraçado... — Dylan dá uma risada pausada, mas nada alegre — Tentamos tanto compreender um ao outro... e agora... só agora... estamos no mesmo lugar...
Viðga cospe mais sangue. As tosses são tão fortes que o cambaleiam. O galês tenta ir até o amigo, mas o príncipe interrompe a ação pedindo com a palma aberta para que pare.
— O dia está lindo... — Viðga observa para o céu, buscando o radiar do sol, que nunca chega acima de si.
— Sim..., mas ele vai acabar... — Dylan pelo oposto, é iluminado pelo astro, mas não consegue ser abraçado pelo aconchego das nuvens.
Ambos se miram, e respiram fundo para que possam tomar as últimas ações. Eles sacam suas espadas. Os pássaros olham aquele clima silencioso do fim dos deuses. Eles armam suas bases de batalha, com suas costas exauridas.
Tudo.
Toda aquela dor.
Tem que acabar num único golpe.
Assim que se sentem confortáveis, correm em defronte, prontos para terminar com tudo.
E terminam.
.....
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro