Capítulo 2
Em filmes, assassinatos são sempre muito limpos. Eu vou mostrar como é difícil e confuso matar um homem. Alfred Hitchock
O forte cheiro de mofo misturado com o cheiro da chuva trazia memórias de minha infãncia quando minha mãe ainda estava viva.
Lentamente abro os olhos me deparando me numa enorme floresta tropical.
O barulhos das aves e dos insetos era um incomodo leve comparada ao calor, não sei como mas mesmo estando ao ar livre o ar estava estremamente abafado.
Mas isso não era tão importante do que eu saber onde eu estava.
Estava prestes a falar um palavrão quando tropeço brutalmente e caio para trás igual a uma jaca podre, me deparando me com uma pequena senhora de cabelos brancos que aparentava ter uns 75 anos.
_Parece que está com problemas caro rapaz.
_Quem é você e onde estou?
_Mas que rapaz curioso é você Gabriel. Tem certeza que quer saber quem sou antes de saber o por que ouve aquela voz? Quer mesmo saber onde está antes de saber o seu passado?
_Como você...
_Tudo ao seu tempo, mas antes disso por favor me siga.
Sem nenhuma ideia do que fazer além de seguir a senhora, decido seguir seu pedido, no qual não demorou muito para alcançarmos uma pequena cabana na qual ela entrou e num gesto rápido me convidou a entrar, porém antes que eu pudesse falar algo ela me interrompeu enquanto servia um chá mate gelado em 2 copos que estavam numa pequena bandeija na mesa e me oferecendo um..
_Há muito tempo atrás, havia duas familias muito próximas, a família Oliveira e a família Santos no qual você pertence pequeno Gabriel, que através de uma importante tarefa de proteger um certo objeto que não podia de jeito nenhum parar nas mãos de pessoas mal intencionadas, os caçulas de cada família deveriam aceitar seu posto de guardião sacrificando suas liberdades até o fim de suas vidas para mantêr o item seguro, e para fortalacer as relações entre ambas as partes, criaram um laço de sangue através de casamentos entre os herdeiros da tal tarefa que durou décadas, até que um dia o filho caçula da família Santos, revoltado por ser obrigado a servir a tal propósito traiu a todos roubando o objeto sagrado que no processo foi perdido, porém tal ato, cheio de mal intenções lançou sobre o ladrão uma terrível maldição que faria os laços de ambas famílias se destruirem para sempre.
_Mas o que isso tem haver comigo?
Interrompo mas não antes de receber um soco no estômago.
_Não me interrompa seu idiota, como estava dizendo, essa maldição não amaldiçoou apenas o ladrão mas todos os caçulas decendentes de ambas as famílias na qual afetados, começariam a enlouquecer a partir do quinto aniversário até que no seu décimo sexto aniversário em sua loucura seriam forçados a matar todos aqueles que os conhecerem com excessão do caçula que tiver menos maldade que será forçado a assistir a tudo através de visões que ele não pode controlar..
_Então você está dizendo que eu fiz tudo aquilo contra minha vontade por culpa de uma maldição? E que eu estou cheio de maldades?
_Mas o que você fez?
_Como assim o que fiz? Eu matei todos os meus colegas e o padre.
Digo lembrando das cenas, maldito seja eu, sem conseguir evitar mergulhar em um mar de desespero e autopiedade.
_Tem certeza disso?
Antes que eu pudesse responder, tudo ao meu redor some e de repente estou na sala de aula enquanto o padre terminava de passar as atividades no quadro negro .
_Quero todas as atividades respondidas antes do final do dia, estão entendidos?
_Sim, Senhor.
Responderam os alunos.
Mas o que diabos está acontecendo? Ou melhor o que está acontecendo ?E o que foi tudo aquilo? O único horário durante o dia que acontece as visões e alucinações é ao 12:30 as outras duas acontecem de madrugada mas agora são 14:32 ou será que isso está acontecendo pois falta 10 dias para o meu décimo sexto aniversário?
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