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Capítulo 1

Todos os homens tem medo. Quem não tem medo, não é normal; Isso nada tem a ver com a coragem. Jean Paul Sartre.

_Gabriel? Você está bem?

Sussurra com o canto da boca sem os abrir.

_Sim.

Sussurro de volta.

Minto para a minha colega de carteira, Renata, na qual eram divididas para 3 alunos cada e como a turma tinha apenas 14 alunos, acabávamos sozinhos, o que dava uma certa privacidade comparada aos outros colegas.

Mas você deve estar pensando, como assim um colégio interno que é regido por pessoas religiosas permitem meninos e meninas na mesma sala?

Bem, um ano atrás houve uma inundação nas alas femininas que estudavam garotas entre 15 a 17 anos então eles contra a gosto resolveram colocar as meninas de 15 para estudar junto com os meninos de 15 e assim por diante, uma vez que as matérias eram separados por faixa etária, até que o problema fosse resolvido, mas infelizmente para eles, estavam com pouco dinheiro ou verba para reforma, então até agora "meninos" e moças dessas faixa etária estão dividindo as salas de aula, desde que as moças estejam sempre acompanhadas pelas irmãs na saída para tentar evitar a tentação do pecado.

Dando umas horas de interação com o sexo oposto, já que quando estávamos fora de sala ficávamos em pátios e alas contrárias, desde que o Padre ou a pessoa que tiver dando aula não perceba essa interação.

Ela me encara pelo canto do olho por uns segundos antes de dar o ombro para prestar atenção na aula.

No começo foi muito estranho, mas com tempo foi a coisa mais legal que me aconteceu, ela não ficava forçando comunicação como os outros, era cada um no seu quadrado até que começou a formar uma certa camaradagem, sabíamos como conversar um com o outro sem precisar abrir a boca, usando apenas uns sinais sutis.

Ou seja se ela está perguntando se estou bem com certeza, devo estar pior do que imaginava.

Sinto o suor se acumular excessivamente em minha testa ao mesmo tempo que me remexia sem parar na carteira, tinha a sensação horrível que algo ruim senão péssimo iria acontecer, não estou fazendo drama se é que me entendem, mas toda vez que tinha esse pressentimento, sempre estive certo no final, impaciente encaro o padre e professor passar a disciplina de Francês no quadro, louco para sair daquela maldita sala, apesar das nossas aulas iniciar as 10 horas e durar até 15 horas, isso não ajudava em nada para acabar com a minha ansiedade, pois sabia que logo, logo, a voz iria surgir me chamando implacavelmente em meus ouvidos, mas pela primeira vez, essa espera fez uma bola de medo entalar em minha garganta e pelo meu relógio de pulso, percebia que não faltava muito tempo, por algum motivo desconhecido a mim, a voz suave e melodiosa me chamava sem cessar todos os dias, em 3 horários diferentes, 12:30, as 00:00 e as 03:15 , porém eu nunca esperei que fosse um sinal para algo muito maior.

De repente o som das coisas começou a desaparecer rapidamente ao meu redor, ao mesmo tempo que tudo desfocava, tornando cada vez mais distante, levando me a uma praia beira a mar, com um solo estranho que apesar de parecer ser uma areia de tom escura, afundava os meus pés como estivesse num pântano bizarro, com um céu levemente acinzentado e calmo completando com o cenário terrestre, sem nenhuma planta ou ser vivo ao redor dando um ar de tristeza e luto.

"Gabriel, Gabriel.."

Como uma resposta ao chamado insistente, escuto aquela musiquinha irritante que era tocada antigamente em parques de diversão, intrigado e curioso, lentamente vou seguindo, mudando juntamente a passagem montanhosa para um velho parque de diversão vazio e decadente, sinto gotas geladas começarem a molhar as minhas roupas mas o ignoro, a única coisa que me interessava era a origem daquela música, sinto uma forte frustração crescer rapidamente dentro de mim, queria sair correndo em direção do som, mas meu corpo não me obedecia dando passos constantes, curtos e lentos, até que encontrei a origem, vinha de dentro de uma tenda de tamanho médio de circo pintada de vermelho e branco completamente iluminada por pisca-pisca, com algo escrito na entrada, porém o conteúdo escrito um pouco acima na entrada me dava arrepios.

QUEM QUER MORRER?

Feito com uma tinta de um tom vermelho cor de sangue e em letras maiúsculas, com uma cabeça de palhaço no meio da frase com dois braços cumpridos revestido por mangas cumpridas broxantes e multicoloridas, que estendia ao mesmo tempo que pegava aos dois lados da pequena frase , com a letra U da palavra QUER sendo seu sorriso medonho e macabro enquanto ficava te encarando com aqueles enormes olhos azuis insanos que debochava com uma pergunta que não sabia se queria responder, VAI ENTRAR?

Aquilo seria capaz de assustar até o 'capiroto', o ponto de interrogação que durante a secagem escorrera parte da tinta, dava a impressão que era sangue fresco escorrendo lentamente, não deixava dúvidas do que iria fazer caso tivesse vida, na verdade dava um sensação arrepiante, um pânico mudo enquanto ria sarcasticamente de sua cara como tivesse acabado de rasgar ao meio um jovem desavisado.

Sinto um arepio de medo subir a minha coluna com o pensamento.

"Se rasgou ou não um jovem desavisado, eu não quero ser o próximo."

Falo mentalmente tentando acabar com a curiosidade e acordar daquele sonho bizarro antes que alguém note que estou tirando uma soneca no meio da aula.

Porém a minha ânsia em saber o que tinha dentro daquela barraca falou mais alto.

Lentamente vou em direção a cabana, meu corpo tremia de ansiedade e medo, porém finalmente afastei a tenda, encontro dentro apenas uma mesinha com um antigo toca disco e uma faca com vários dentes daquelas usadas em guerras ao lado, mas por algum motivo algo me atraía em direção do objeto afiado.
Vou em direção do mesmo até que notei uma inscrição em sua lâmina ao mesmo tempo que a segurava firmemente com ambas as mãos.

Tenha um bom dia Gabriel

"Mas o que diabos..."

Antes que eu pudesse terminar, sinto duas mãos estranhas e quentes envolverem a minha cintura, ao mesmo tempo que me puxam para trás fazendo-me bater em um peitoral firme, no qual o impacto fez um gemido involuntário sair dos meus lábios.

Escuto o momento que a faca cai de minhas mãos, chocando se no chão, mas estranhamente não fiquei assustado, algo naquele toque era me familiar.

_Olá Gabriel.

Aquela voz, tão bela quanto inesquecível, sinto como tivesse recebido um soco no estômago, aquela voz, era a mesma que me chamava sem cessar, hesitante, viro lentamente o rosto para trás
deparando-me com um rapaz muito mais alto que eu, uns 30 centímetros a mais, de pele pálida, cabelos ruivos longos, soltos e bagunçados, que me encaravam sem piscar, seus olhos eram um vermelho lindo e o outro um dourado encantador, mas o que mais me chamava a atenção era seus lábios, não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu os queria para mim, lambe-los, suga-los e morde-los.

_Quem é você?

Antes que eu pudesse ouvir a sua resposta, escuto ondas de gritos altos e cheios de puro terror, o cheio do sangue espalha pelo ar ao mesmo tempo que sinto um líquido espesso molhar minhas mãos.
Lentamente desço o olhar deparando me com sague que escorria entre meus dedos que segurava bem firme a faca.

Eu tinha jurado que tinha deixado a cair no chão mas ela estava lá, zombando de mim com aquela frase estranha e sinistra, porém quando ergui os olhos, não estava mais naquela tenda e sim, de volta na sala de aula enfiando um estilete grande bem na garganta do padre, que sangrava feito um porco no abate, com os olhos quase saltando do rosto com os outros alunos gritando e empurrando em pânico a porta da saída, que pulo visto estava emperrada.

Tento tirar o estilete de seu pescoço, mas a lâmina afundava, até finalmente seu corpo cair no chão sem nenhum movimento .

Queria dizer que não queria tê-lo assassinado, porém a minha boca continuava firmemente lacrada enquanto berrava mentalmente para alguém, qualquer um, ajudasse me a sair daquela situação , mas meu corpo não me obedecia, como tivesse virado um boneco de um teatro de fantoches controlados por finas cordas.

Quando finalmente seu corpo cai num barulho surdo, meu corpo acaba virando em direção dos meus colegas e em passos lentos, começo a me aproximar, percebendo que eles iam ter o mesmo destino do professor/padre, começaram a bater violentamente, eu gritava desesperado em minha mente para que saíssem de perto de mim, mas o que só faziam eram empurrar a porta ou se aproximar para tentar me parar ou conversar, esses, meu corpo simplesmente rasgava suas gargantas com o estilete num rápido movimento, mas não tinha muita diferença dos que esmurravam a porta para escapar, contra a minha vontade ia cortando suas gargantas como se fossem meros animais, enquanto ouvia seus gritos cheios de desesperos, ao mesmo tempo que imploravam por piedade, até que todos os meus colegas estavam mortos no chão, com o sangue pintando o chão de vermelho.

Sinto uma crescente dor, junto com a sensação de impotência, culpa e raiva, eu gritava e esperneava em minha mente enquanto observava o meu corpo banhar-se no sangue dos meus colegas e amigos, incapaz de fazer algo contra, só consegui recuperar o controle, quando não tinha mais nenguma parte do meu corpo que não tivesse envolvido naquele líquido, ao mesmo tempo que a porta se abrem abruptamente com meu pai.

Lágrimas queimam meus olhos prontos para cair, enquanto deixava meu corpo cair de joelhos.

_E...eu n... não os os matei, por f-favor acreditem em mim!

Digo incapaz de evitar a voz de choro, envolvendo o rosto com as palmas incapaz de encara-los

Quando de repente sou forçado a tirar o rostos das mãos, com uma mão puxando violentamente meus cabelos, a dor é tão grande que fecho os olhos enquanto tento me soltar do puxão, até senti um soco no meu estômago tirando o ar dos meus pulmões.

_Abra os olhos, monstro.

Diz a voz distorcida de raiva, ao mesmo tempo que vai aumentando a força do puxão até que abro os olhos deparando com o meu pai encarando me com ódio.

_Papai?

Sinto um novo soco em meu estômago.

_Não me chame de pai aberração.

_P..

_Calado, eu sabia que o que você era desde que nasceu e se não fosse a puta, amante do diabo da sua mãe eu já teria feito isso a anos...

Diz dando mais um soco violento em meu estômago fazendo me guspir sangue.

_E como um bom filho de Deus, eu o punirei e livrarei do mundo de uma aberração.

Diz dando um gancho de esquerda bem no meu queixo, fazendo a escuridão me levar.

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