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22 - A costa.

Volteeeii ! 2/2 ✅✔

Gente, mais de 400 curtidas no primeiro capítulo já, esto surpresa com a agilidade que essa fic vem ganhando leitor *-*

Queria reclamar que por culpa de vocês eu não consigo tirar uma música da minha cabeça AAAAAAAA.

O nome dela é... 🎶

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O pano se arrastava pelo chão com pesar, removendo toda a sujeira da madeira do convés, para então voltar para o mesmo lugar. Um longo suspiro foi esvaído pela garota que, ao mergulhar o pano no balde ao lado, se permitiu enxugar sua testa com a manga da camisa que Lauren lhe havia emprestado.

Sim, lá estava ela outra vez limpando o convés. Já não vestia o vestido encantador de sua primeira noite ali, tampouco estava deitada sobre a cama sentindo as mãos de Lauren deslizarem pela sua a procura de ensinar-lhe as palavras. Pensara que havia sido capturada e presa a princípio, mas se sentia mais livre do que nunca com aqueles desconhecidos e Lauren.

Ela havia insistido, através de seus gestos, que gostaria de limpar no lugar de Lauren. Não era justo a outra fazer todo o trabalho sozinha, além do quê, Camila tinha a vantagem de não precisar fazer nada mais do que aquilo e apenas uma vez ao dia, bem, se fosse ser sincera, todas as manhãs ainda recebia especial ajuda de Lauren. A garota parecia mesmo querer ajudá-la na adaptação.

O som de ondas se chocando contra alguns pedregulhos chamou sua atenção, afinal, o mar era silencioso quando longe da costa. Curiosamente e, escapando um pouco de seu serviço, Camila olhou para o céu. O sol forte, sem vestígios de nuvem alguma, estava lá, dando seu parecer.

Ela se levantou com certa dificuldade, já que estava há muito tempo abaixada e esticou a coluna. Lentamente ela caminhou até a beira do navio, se encostando na madeira e deixando seus olhos encontrarem a água. Uma risada suave a assustou, fazendo-a se virar bruscamente para trás.

-- Eu também gosto desse som. -- Lauren disse. Estava de braços cruzados, escorada na parede de um dos quartos. -- Isso significa que estamos muito perto da costa ou icebergs, mas como não temos isso para esses lados, então é mais provável que seja a costa, mesmo. -- Camila alçou uma sobrancelha e quase sorriu. Ela achava fofa a maneira como Lauren dialogava com ela mesmo sabendo que ela não entenderia quase nada. Aquilo lhe transmitia, de certa forma, segurança.

Com o passar dos dias, aos poucos, ela aprendia algumas palavras avulsas com Lauren, afinal, era a única pessoa daquele navio que tinha a paciência de tentar compreendê-la e, melhor, ensiná-la.

-- Bom dia! -- Camila proferiu a palavra que Lauren lhe ensinara no dia anterior e aquilo fez Lauren sorrir amplamente, afinal, Camila havia se lembrado da pronúncia corretamente. -- Uh, costa? -- A maior assentiu, dando passos preguiçosos até onde Camila estava.

Sem dizer nada, ela retirou de sua cintura sua luneta e procurou nela a parte onde as terras já podiam ser vistas. Assim que encontrou, vagarosamente, segurou a mão de Camila e a posicionou sobre sua luneta, acenando com a cabeça para a garota olhar através dela na mesma direção que ela havia olhado.

Camila, determinada a aprender algo novo de Lauren, fez como lhe foi pedido e, ao fazer, pôde ver distante dali, uma praia. Surpresa e feliz por poder ver de tão longe através daquilo, ela olhou para Lauren e abriu a boca, rindo suavemente no momento seguinte.

-- Costa. -- Laure disse, ajeitando com cuidado a luneta na mão de Camila novamente na direção oposta. Logo, acenou para que Camila olhasse novamente e assim a garota o fez, encontrando apenas o mar tranquilo, porém nada além de água. -- Alto mar. -- Explicou. Camila pareceu pensar, mas logo sorriu.

-- Oh! -- Exclamou. -- Costa? -- Apontou para a direção da praia novamente e Lauren assentiu orgulhosa, vendo Camila olhar novamente através de sua luneta para várias direções.

A maior poderia se afastar um pouco, uma vez que Camila já havia entendido como se usar uma luneta, mas aquela proximidade era confortável, então ela apenas se calou, deixando seus olhos esmeraldas analisarem atentamente a menor, que naquele momento soltou uma doce gargalhada ao apontar para o céu e conseguir ver uma águia.

-- Uh... Lauren? -- Camila proferiu, deixando seu sorriso morrer ao parecer se lembrar de algo.

-- Sim? -- A maior questionou curiosamente.

-- Esfregão? -- Camila perguntou, abaixando a luneta e vendo um pequeno vinco se formar na expressão da outra. -- Uh... Dedos. -- Disse vergonhosamente, apontando para seus próprios dedos e se virando de frente para Lauren.

-- Seus dedos? -- A mais alta perguntou, deixando seus atentos olhos analisarem os dedos da garota. Foi então que ela viu que uma pequena bolha se formava entre o dedo do meio e o anelar. -- Dói? -- Indagou em uma careta.

Camila, meio incerta, assentiu, fazendo uma careta feia após isso. Ao ver que Lauren não tinha entendido completamente, ela enrubesceu, afinal, estava pedindo algo para Lauren. Decidida a fazer a outra entender, ela tapou o nariz, fez uma careta e apontou para os cicatrizados machucados em seus pés.

-- Por favor? -- Camila pediu, vendo Lauren ainda confusa. Nem três segundos se passaram para Lauren abrir a boca e sorrir, feliz por finalmente ter compreendido o que Camila queria.

-- O remédio. -- Ela disse orgulhosa de si mesma. -- Você quer que e passe o remédio que passei em suas feridas, em sua bolha. -- Constatou ao se lembrar que Camila não gostava do cheiro daquilo.

-- Quaeso? -- Camila voltou a insistir. Lauren não havia explicado se havia entendido mesmo.

-- Sim. -- Lauren aquiesceu com a cabeça, segurando com delicadeza e cuidado a mão da menor, deixando a pontinha de seu indicador deslizar ao redor da bolha. De tão suave, aquilo acalmou Camila, fazendo a menor fechar os olhos e suspirar em alívio. -- Remédio. -- Lauren ensinou e Camila assentiu, ainda de olhos fechados. -- Você deve ter esbarrado na bolha com a luneta. -- Divagou em voz alta, olhando em volta para se certificar de que ninguém a assistia.

Ao garantir que não, aproveitou o momento para olhar Camila de bem perto. Ela não entendia por qual razão sentia que deveria esconder que gostava de olhar Camila, ou por qual razão seu coração estava batendo tão forte simplesmente por ter a garota de frente para si, com os olhos fechados, desfrutando de suas carícias. Ela estava confusa sobre tudo, mas sabia que jamais havia se sentido daquela forma com outro alguém antes. Camila a fazia sorrir por qualquer gesto desde que chegara e estranhamente Lauren se via na necessidade de buscar por Camila em qualquer momento livre de seu dia, ainda que não lhe dirigisse a palavra, ainda que só a visse de longe, sorridente, brincando com o Barrica distraidamente.

Ela podia sentir em suas entranhas uma força lhe puxar para Camila, sempre. Por mais que ela tentasse se distrair com outras coisas ao longo dos dias, Camila sempre aparecia em sua mente aleatoriamente; exatamente como uma vítima, enfeitiçada por uma sereia, Lauren se via presa aos encantos de Camila, com a única diferença de que, em seu caso, Lauren não era a vítima. Camila só estava ali por uma mentira que a maior precisou inventar, por falta de conseguir pensar em outra coisa mas rápido.

A maior suspirou e deu um passo adiante, notando a respiração da outra acelerar diante de si. Lauren jamais cessou os carinhos pela pele machucada da mão de Camila e, sendo guiada novamente pela força que a puxava para Camila, ela deu mais um passo adiante, dessa vez ficando bem mais próxima da garota. O sol ardia sua pele e ela não sabia dizer se o ar de seus pulmões estava sendo evaporado pelo calor ou pelo que estava prestes a fazer.

A escassos centímetros dela, Camila engoliu em seco sem entender bem a razão. De certa forma, era como se uma enxurrada de sensações a inundasse de repente assim que Lauren deu mais um passo adiante. Seu toque era tão suave que, mesmo sem palavra alguma, Camila quase a ouvia. A menor sentiu seu peito começar a subir e a descer aceleradamente ao notar, mesmo de olhos fechados, Lauren ainda mais perto e, quase sem ar, ela sentiu sua própria mão começar a estremecer. Por que estava tão nervosa?

E por que ela sentia que queria algo no mais profundo do seu ser, mas não conseguia identificar exatamente o quê?

No segundo seguinte ela prendeu sua respiração ao notar Laure se movimentar e então sentiu, da forma mais pura e singela que alguém poderia lhe transmitir com uma carícia, a pele suave dos lábios de Lauren tocarem o dorso de seus dedos, fazendo-a sorrir sem nem mesmo entender o porquê.

Seus olhos se abriram confusos ao sentir Lauren se afastar bruscamente dela e só então ela notou a expressão da outra; parecia desnorteada, perdida, incerta.

-- Lauren? -- Camila chamou, observando a garota exalar pesadamente o ar dos seus pulmões.

-- Vou buscar seu remédio. -- Disse, umedecendo os lábios e ajeitando o chapéu três pontas em sua cabeça. Ela então chacoalhou a cabeça e negou algo para si, sorrindo sem graça em seguida para Camila.

-- Meu remédio? -- Camila apontou para sua mão e Lauren assentiu, vendo um pequeno sorriso brotar nos lábios de Camila.

-- Sim, eu já volto. -- Disse, fazendo um gesto com as mãos abertas na frente do corpo, sinalizando para Camila esperá-la. A menor assentiu calmamente, mas antes que Lauren pudesse se afastar a menor voltou a se aproximar, segurando entre uma de suas mãos o queixo da maior. Delicadamente, Camila se inclinou e depositou um beijo na bochecha direita de Lauren, tardando um pouco mais para afastar os lábios da pele branca.

Alguns segundos se silêncio foram necessários para ambas, até Camila retrair com cautela a mão e dar alguns passos atrás.

-- Camila espera Lolo. -- A menor disse baixinho, enrubescendo assim que seus olhos encontraram os verdes da maior, vendo Lauren piscar e abrir e fechar a boca várias vezes, sem deixar nenhuma palavra ser proferida.

-- E-eu... Uh... Volto... já! -- A maior disse e Camila sorriu diante da forma estranhamente fofa que Lauren estava se portando.

Ela acenou em positivo com a cabeça para Lauren, vendo a garota se afastar dali. Os olhos castanhos focaram em sua mão e, novamente em Lauren. Assim que viu a figura entrar em uma das tantas portas, se atreveu a olhar para onde aqueles macios lábios haviam tocado sobre seus dedos.

Seus olhos analisaram meticulosamente o local para garantir que ninguém a via e algum tempo depois, insegura daquilo, ela aproximou os lábios de sua mão e pressionou, delicadamente, os lábios sobre o mesmo lugar onde Lauren havia o feito.

Um pequeno sorriso iluminou seu rosto após aquilo, suspirando feliz e voltando a olhar para as águas movimentadas.

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Eu sinto que me falta o ar com esses gestos, gente. Me digam o que estão achando e ah! prometo tentar voltar amanhã cedo 😍

Beijo, mozamores. 😘❤

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