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20 - Carta misteriosa

Olha quem voltou 💃💃💃

Isso mesmo, euzinha. Não me matem porque foram nem 3 dias sem atualizar e já voltei :3

Aproveitando para mandar um beijo para a Bianca, que é uma grande amiga que lê minhas fics e por alguma razão ela quis uma dedicatória aqui hausauu. Adoro você, pessoa❤

Agora sim, bora lá!

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-- Maldito imbecil! -- O Barba Negra sussurrou, deixando seus olhos percorrerem os retratos de si mesmo por toda a parede do pequeno quarto, levemente clareado pela luz do dia. Ele havia conseguido entrar no navio pela popa e a menor lhe abriu a porta.

Camila se encolheu à espera do homem alto. Ela não tinha boas lembranças daquele lugar, na verdade, seu coração não suportava estar ali, contudo, ela queria ajudar o homem que lhe cedeu uma cama em seu navio.

-- Maynard. -- Camila sussurrou, vendo o homem lhe olhar quase que petrificado.

-- Você conhece Maynard? -- Ele indagou severamente.

-- Maynard mau. -- O homem assentiu fitando tudo ao redor, mas segundos depois ele voltou bruscamente a mirada para a menor.

-- Ele é o tenente deste navio, não é? -- Perguntou, vendo Camila levar o indicador até sua boca, em um pedido mudo por silêncio. Ela caminhou até a porta e a abriu lentamente, agradecendo mentalmente pelo rangido de sempre não acontecer.

Não queria chamar a atenção.

Em um aceno com a cabeça, Camila saiu do ambiente, andando por um pequeno e escuro corredor, tendo Edward em seu encalço. O homem temia ser uma armadilha, chegou inclusive a cogitar que Camila fosse uma infiltrada do navio inimigo, todavia, ele seguia seus instintos e dentro de si algo gritava que Camila era boa.

Ele era bom com seus instintos, sempre fora, inclusive quando Lauren havia dito que havia encontrado a sereia de suas lendas ele quis rir ao escutar aquilo, entretanto, ele se surpreendeu com a forma da garota maior estar posicionada na frente de Camila, a defendendo dele e de Paul. Naquele dia seus instintos diziam que Camila deveria ir com eles, portanto, fingiu acreditar em tudo aquilo.

Ele jamais subestimaria o que as águas lhe traziam, tampouco para onde elas os levavam.

Ele saiu de seus pensamentos quando Camila parou no fim do corredor, apontando para uma única porta ali.

-- Robert Maynard. -- Ela sussurrou. No instante seguinte e pé do Barba Negra se chocava contra a porta brutalmente.

-- Sentiu minha falta, Maynard? -- Indagou, aprontando uma flecha em seus braços para mirá-la no homem, que tinha seus olhos arregalados.

A gargalhada estrondosa do pirata ao ver o último homem se jogar no mar foi escutava por todos. Aquele dia havia sido divertido, no final das contas. Ele não havia podido matar Maynard, mas fez com que o homem fizesse todos seus homens parassem o combate, caso contrário, tiraria sua vida.

-- Eu juro-lhe vingança! -- Maynard gritou das águas, fazendo Edward desviar seus olhos dos homens que se debatiam nas águas para não se afogarem e focarem no homem, pouco mais ao Sul, nas águas também.

-- Não lhe matei unicamente porque lhe dei minha palavra de que não o faria se seus homens se rendessem. -- Ele gritou de volta, vendo Lauren trazer as últimas coisas para o navio.

Sim, ele havia pegado coisas do navio para si. O homem haviam cogitado a ideia de pegar o navio inteiro, muito maior e mais espaçoso, pensou, uma vez que o seu se tornara mais lento ante àquele inesperado ataque, porém, havia muito escravos no navio maior.

Tal razão o fez libertar todos os escravos do tenente Maynard e então lhes presenteou com a posse do navio que frequentavam, deixando-os também decidir se gostariam de se tornar um de seus piratas. Apenas duas pessoas quiseram: Mary Ormond e Lucco Chelydo.

-- Meu gato iça as velas mais rápido do que vocês, seus abutres! -- Ele gritou para um de seus marujos. Ele estava profundamente triste pelos seus homens que morreram, pelos que ficaram feridos também, como Paul.

-- Levantar âncoras! -- Dinah gritou desde o alto, sorrindo para a imagem de Paul encostado em uma de suas pilhas de rum. A flecha havia acertado seu ombro e, apesar da insistência, o homem quis ver a partida do navio.

-- Zarpar, cães sarnentos! -- Barba Negra gritou, bebendo um pouco de rum para apreciar o gosto da vitória. Ele acenou com a cabeça para o navio grande, onde os escravos estavam e então voltou a fitar o mar.

-- Hey... -- Ele escutou a voz rouca de Lauren e se virou para ela, vendo a expressão confusa em seu rosto. -- O que faremos com ela? -- Lauren indagou após um tempo em silêncio, apontando para Camila, quem ajudava a cuidar das feridas de alguns homens.

-- Não sei do que está falando. -- Ele disse plenamente, fitando o horizonte e sentindo o vento acertar-lhe o rosto. Um audível suspiro veio de Lauren.

-- Eu não entendo. -- Ela murmurou. -- Ela nunca foi citada como filha do rei ou herdeira de nada; ela sequer sabe o nosso idioma e parece ter tantos traumas... Traumas que uma princesa jamais deveria passar. -- O homem deixou seu olhar cair sobre o rosto da garota que falava com ele.

-- A rainha morreu quase quatro anos atrás e deixou uma carta misteriosa, que por alguma razão ainda não foi aberta. Seu filho, o novo rei, não é tão bom quanto sua mãe era. -- Ele disse. -- Seu pai era um monstro, faleceu ano passado, que foi quando o novo rei herdou o trono, mas Anne sempre fora uma boa mulher. -- Ele disse com honestidade. -- Eu tive a honra de servir a ela alguns anos de minha vida.

-- E o que isso tudo significa? -- Lauren perguntou, mas uma voz doce e gentil interrompeu a resposta.

-- Lolo? -- Lauren deixou seu pescoço se virar na direção de Camila, quem lhe olhava com olhos ansiosos. Lauren ainda não havia tido tempo de interagir com a moça e ainda estava surpresa ao ter encontrado Camila no outro navio com Barba negra, afinal, ela havia pedido para Camila não sair de um dos quartos.

-- Olá! -- Lauren disse, ganhando um sorriso calmo da garota.

-- Lauren, uh, bem? -- Camila questionou, dando alguns passos adiante.

-- Sim. Você está? -- Camila piscou lentamente, assentindo no momento seguinte. A maior viu o exato momento onde Camila mordeu o lábio inferior e fitou o chão; parecia estar em uma luta interna de seus pensamentos. Os olhos castanhos se direcionaram para Edward em total silêncio, mas em um milésimo de segundos ela se atirou, para surpresa da maior, nos braços de Lauren, a abraçando fortemente, se certificando de que aquilo não era apenas um sonho.

O homem sorriu de canto, de forma singela, e sorrateiramente se afastou.

-- Esfreguem esse convés, nem que seja com essas suas caras sujas! -- Ele gritou aos seus homens, olhando uma última vez para Camila nos braços de Lauren.

-- Lauren bem! -- Camila sussurrou, se emaranhando mais nos braços finos ao redor de seu corpo. -- Camila voltou. Lolo voltou. -- Foi inevitável um pequeno sorriso nascer nos lábios de Lauren que, por instinto, enterrou uma das mãos nos cabelos da menor e a trouxe mais para si.

-- Sim, Camila. -- Ela sussurrou de volta. -- Estamos bem. -- Seus lábios tocaram sutilmente a têmpora de Camila e então ela se permitiu fechar os olhos, apreciando o vento acariciando seu rosto.

Ela sentiu seu coração se aquecer quando sentiu Camila afundar seu rosto contra seu pescoço e notou, sobre sua pele, uma pequeno sorriso nascer.

-- Lauren? -- A voz fina e delicada saiu abafada contra sua pele, causando um arrepio instantâneo na maior.

-- Pois não? -- Indagou, sem jamais se desfazer daquele abraço.

-- Camila feliz. -- A garota confessou baixinho e Lauren sentiu seu coração comemorar dentro de si.

-- Juro pelos sete ventos e pelos sete mares que isso fez meu coração muito feliz. -- Proferiu contente.

-- Lolo feliz? -- A maior puxou o ar, para logo exalá-lo de seus pulmões.

-- Camila feliz faz Lauren feliz. -- A de olhos claros pronunciou, ouvindo um baixo suspiro se esvair da menor.

-- Obrigada, obrigada. -- Camila murmurou, para ambas caírem num silêncio profundo de seu abraço, apenas apreciando o toque mais puro que podiam sentir naquele momento.

De longe, olhos azuis assistiam tudo, deixando o homem cruzar os braços determinado a uma única coisa: Ele iria atrás daquela carta.

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Eu amo um casal, mds. Até mais, babies😘❤❤

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