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2- "Seja o que Deus quiser!"

Helena Mendonça
São Paulo| 20/12/2024

Hoje eu acordei inspirada, acordei determinada a conhecer o meu ídolo que também é a minha paixão platônica desde quando ele entrou no Palmeiras.
E por mais que as pessoas achem que é loucura uma adulta com quase trinta anos nas costas ter uma paixão famosa eu discordo completamente. Acho que a vida é curta demais pra não se apaixonar e viver a vida com intensidade.
Mas como eu faria pra conhece-lo? Isso já estava mais que arquitetado na minha cabeça, agora só faltava dar certo.

O que eu iria fazer? Eu iria fazer a maior loucura da minha vida e isso provavelmente custaria o meu réu primário, porém, não custava tentar, né?!

Quando era três e quarenta e cinco da tarde eu chamei um uber e pedi para que ele me levasse até o centro de treinamento da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Sabia que eles treinariam até tarde hoje porque foi publicado no site de sócios avanti que a visitação ao CT estaria fechada porque os treinos iam até mais tarde, mas a visitação voltaria a funcionar no dia seguinte.

Ah Helena, mas você não poderia ir em uma dessas visitações e arriscar de ver o Raphael de perto? Não! Não poderia, vai que justamente no dia que eu iria fazer essa visitação o bendito não estaria ali? Por mais palmeirense que eu seja e por mais vontade que eu tenha de conhecer o elenco todo, a vontade de conhecer, abraçar e poder conversar com o Veiga era maior. De alguma forma, quando ele chegou ao time ele conseguiu me conquistar de uma maneira inexplicável e quando ele foi emprestado ao Athletico Paranaense eu fiquei mal por um bom tempo.

Posso parecer louca? Sim, posso. Mas só quem realmente sente de verdade o que é o amor, sabe as loucuras que podem acontecer, ainda mais se esse amor foi um amor junto com a admiração de uma fã.

Chego na porta do CT próximo das cinco e meia, ainda bem que não peguei tanto transito. Agradeço ao motorista e realizo o pagamento, saio do carro e já vejo aquele mundaréu de gente esperando para tirarem fotos com os jogadores.

Me aproximo lentamente e vou em direção à lateral do CT, analiso o muro e vejo que não é tão alto quanto eu pensava. Olho a minha volta e não encontro ninguém, êxito um pouco e então tomo coragem começando a escalar o muro.

Com um pouquinho de esforço e aplicando ás técnicas que eu aprendi na infância lá no interior do Paraná quando eu escalava as arvores no sitio dos meus avós.

Consigo passar para o outro lado e vejo que já estou no estacionamento. Graças a academia eu consegui ter resistência o suficiente pra escalar esse muro e passar para o lado de dentro.

Meus olhos correm pelo local, analiso cada pedacinho e então escuto vozes.

Era ele, ele estava junto de Piquerez, Zé Rafael e o menino Estevão. Corro rapidamente e me escondo atrás de um carro que ali estava estacionado.

Fico agachada, apenas espiando e esperando o momento certo para botar o meu plano em prática.

Escuto o som do carro sendo destrancado e com o coração acelerado e as mãos suando decido que ali seria o momento exato para concretizar o meu plano. Antes de abrir a porta traseira, espero Raphael se virar e começar a conversar com os seus companheiros de time.

E então faço o sinal da cruz e falo mentalmente:

— Em nome do pai, do filho, e do Espírito Santo, amém! Seja o que Deus quiser! — E assim eu concretizei o meu plano, enquanto Raphael estava distraído com seus amigos eu abri a porta traseira do carro lentamente, sem fazer nenhum barulho e assim eu consegui entrar no carro do meu ídolo.

Para a porta não ficar aberta eu esperei ele entrar e assim fechei-a junto com ele, conseguindo disfarçar o barulho.

Enquanto ele não ligava o motor pude escutar o radio sendo ligado e o bluetooth sendo conectado, logo um som familiar e agradável começou a tocar.

Raphael era extremamente fã de sertanejo, e por coincidência eu também.

O carro toma movimento e eu continuo agachada atrás do banco do motorista, confesso que amanhã bem provavelmente eu vou acordar com dor nas costas.

Sinto o automóvel parar, vejo ele abaixar o vidro para começar a atender os torcedores.
Fico por um bom tempo ali parada, sem poder me mexer, quietinha, mas feliz! Até agora o meu plano estava cada mais perto de dar certo.

Quase uma hora depois escuto ele se despedir, fechar a janela e arrancar com o carro. Espero que ele esteja indo direto para o apartamento dele, preciso chamar a atenção dele o quanto antes, não quero assustar tanto.

Sei que isso é uma loucura, mas acho que o Rapha vai me entender. Pelo menos eu espero...

Alguns minutos depois escuto ele conversando com alguém, julgo ser o porteiro. O carro volta a se movimentar e então estaciona, ele desliga o ar condicionado e o radio.

É agora ou nunca! Penso e então tomo coragem. Raphael se aproxima do banco do carona e pega a mochila, vejo pela fresta do banco que ele estava prestes a abrir a porta e então as palavras simplesmente saíram pela minha boca e minhas mãos tiveram vida própria.

Minha garganta secou e então senti minha mão direita entrar em contato com os músculos do seu antebraço.

— Espera! Por favor não surta.— Falo sentindo o desespero bater na porta — Quem é você? — Ele se virou rapidamente me encontrando abaixada atrás do banco do motorista. Ele travou por alguns segundos,mas logo se despertou respondendo assustado.

— Por favor, não briga comigo! Eu sou sua fã demais, e esse foi o único jeito de conseguir chamar a sua atenção. — A emoção pairava nos meus olhos, analiso o rosto do meu ídolo, ele estava ali na minha frente menina. O moreno de olhos castanhos me encarava tentando entender como eu entrei ali. — Meu sonho era te conhecer pessoalmente. — Ele ficou em silêncio como se estivesse analisando a situação, que homem lindo! — Eu...eu não devia ter feito isso, desculpa...MEU DEUS, o que eu fiz? — A realidade caí sobre mim, puta que pariu, que ideia péssima Helena! Como você pode ter pensado nisso? Agora você vai ser presa e vai acabar com a sua carreira na medicina. Começo a ter um tipo de surto, falando rápido, eu falava algumas coisas desconexas me perdendo várias vezes no nervosismo.

— Calma! — Pela primeira vez ele consegue falar algo. — Calma, respira e se acalma — Sinto ele pegar nas minhas mãos e sinto um tipo de "corrente de energia". Sinto a minha respiração se acalmando e então ele continua.

— Vamos conversar com calma, você tem muito que me explicar. Quero saber de tudo, mas principalmente como você entrou aqui?

— Obrigada por me entender...E sim, eu vou te explicar tudo...— Respondo aliviada e então ele me faz um convite inusitado.

— Vamos subir, e lá você me explica melhor. Pode ser? — Arregalo os olhos e respondo prontamente — Você tem certeza que vai colocar uma desconhecida dentro da sua casa?

— Você já não é mais uma desconhecida né? Você está dentro do meu carro. — Coçou a sobrancelha e soltou um riso sem graça, droga ele percebeu que eu fiquei vermelha. Decido concordar com a cabeça.

— Tudo bem então, pode ser. — Anuncio ainda sem graça.

Abro a porta do carro e então saio vendo ele sair pela porta da frente, seguimos em direção ao elevador e em alguns minutos já estávamos em um corredor que eu chuto ser o corredor do apê dele.

{•••}

Notas da autora:

Oi minhas flores de maracujá! Como vocês estão?

Espero que estejam gostando, estou tentando me superar e fazer capítulos mais compridos (o que eu não sou acostumada a fazer).

Sobre o capítulo:

O que acharam? Curtam e comentem isso me anima demais!!

Vocês devem estar achando a Helena louca da vida, mas queria que vocês entendessem que essa é a vibe dela. Bem louquinha e fora da casinha, ela vive a vida como se fosse o último dia.

E o que acharam a reação do Rapha? Qual seria a sua reação ao saber que tem uma pessoa escondida dentro do seu carro?

Esse meme define a Helena entrando no carro:


Volto mais tarde!!! Amo vocês!💜

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