Akemi-on

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Certo, por que em sã consciência eu chamei o Sasuke de Indra? QUEM é Indra? E por que isso me deixou tão chocada? O Uchiha só não me acertou com o Chidori porque Zayn me empurrou, se não eu com certeza estaria morta!

— Akemi! Não é hora para ficar pensando. — Zayn disse ao meu lado com a katana na mão.

Eu me levantei e lembrei que estava no meio de uma batalha, peguei minha katana e pensei em um plano rápido... Kabuto está desacordado, Orochimaru está parado longe de nós, observando a luta e Sasuke está com um olhar assassino e parece querer me matar! Que ótimo.

O pior? Zayn não pode arriscar controlar o chakra de Sasuke agora, se não ele vai ficar sem chakra e me deixar sozinha contra o pedófilo classe A. E eu também não quero machucar o Uchiha, tenho que pensar em algo logo.

Eu desviei de mais um ataque de Sasuke, ele também estava com uma katana na mão e fez alguns selos de mão, reconheci os selos na hora e me teleportei para longe do alcance de seu jutsu.

— Katon: jutsu flor de fênix. — Ele disse e várias bolas de fogo saíram de sua boca, eu encarei Zayn e ele entendeu meu plano.

— Suiton: técnica da grande cachoeira. — Zayn disse e uma ENORME quantidade de água foi lançada na direção de Sasuke, o fogo apagou e eu ataquei o Uchiha de frente, só deu tempo dele pegar sua katana e defender meu ataque... ele definitivamente melhorou, mas eu também.

Minha katana forçava a sua para baixo e ele fazia força para que ela não atingisse seu pescoço, vi Zayn pegando um senbon e me transportei para detrás de Sasuke, fazendo selos de mão tão rápido que olhos normais não conseguiriam perceber, fiz o jutsu inferno relâmpago e passei chakra para a minha mão e dei um golpe nas costas do Uchiha, me transportei para o lado de Zayn e vi relâmpagos atingirem Sasuke.

Peguei o senbon da mão do meu irmão e parei ao lado do Uchiha, que estava totalmente perdido, sem nenhum sentido, não conseguindo sentir nada ao seu redor, joguei o senbon em seu pescoço e ele caiu inconsciente no chão. Me virei para Orochimaru, que nos olhava em choque, acho que ele realmente esperava que a luta durasse mais.

— Vai fugir, ou quer revanche daquele dia? — Eu perguntei com um sorriso convencido no rosto e pude ver a expressão do sannin mudar para irritada, alguns segundos depois ele voltou a sua compostura e me encarou.

— Isso ainda não acabou, presa dourada. — Orochimaru disse com a voz fria e eu dei de ombros. — Mas eu pude perceber que não matou Sasuke-kun, nem mesmo quis machucá-lo, um dia seus sentimentos vão causar a sua morte.

— Diga o que dizer. — Eu disse e me transportei junto com Akira, Aika e Zayn para longe do local onde estávamos.

— Eu vou para a vila da Lua informar a Suke-sama o que aconteceu. — Zayn disse e eu me levantei.

— Vou voltar para casa, qualquer coisa me avisa. — Eu disse e ele assentiu, acenei para ele e me transportei junto com Akira.

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"Você quer O QUÊ?" Akira disse enquanto eu andava de um lado para o outro em meu quarto.

— Quero encontrar Obito, foi ele que fez esses sonhos começarem e eu definitivamente quero uma explicação lógica para isso. — Eu disse ainda andando de um lado para o outro.

"Da última vez que vocês se encontraram, pelo que eu me lembro, ele te fez quase morrer de dor de cabeça!" Akira disse ainda achando minha ideia de encontrar o mascarado absurda.

— Tá, mas ele pode me dar respostas. Agora, como eu vou encontrá-lo? — Eu disse com uma mão no queixo e parei no meio do quarto, pensando.

"Não adianta eu reclamar, você não vai me ouvir de qualquer jeito." Ele disse entediado e se deitou na cama.

— Eu sei que ele é da Akatsuki, mas pelo que Itachi me disse ele não é um membro oficial, aparentemente ele não tem o anel. Mas eu sei que ele que está comandando tudo isso, então ele é um membro oficial mesmo sem ser oficial, sem importar se ele tem o anel ou não, isso faz algum sentido? — Eu perguntei olhando para Akira e ele negou com a cabeça.

"De qualquer modo, como vai encontrá-lo?" Ele perguntou e eu pensei mais, não tenho a menor ideia de como eu vou encontrar o mascarado.

— Não sei, quer dizer... não é como se eu fosse simplesmente chamar o nome do Obito e ele aparecesse aqui. — Eu disse e me sentei no chão, Akira levantou e ficou encarando algo atrás de mim. — Mas como eu vou encontrar o mascarado?

"Você já o encontrou." Akira ainda encarando alguma coisa atrás de mim, eu o encarei sem entender e ele fez um sinal para mim olhar para trás. Lá estava ele, Obito, escorado na parede ao lado da porta, me encarando através de sua máscara.

— Sabe, existe uma coisa chamada privacidade, a porta existe para você bater nela e eu ir atender. — Eu disse irônica e vi ele dar de ombros. — Enfim, que bom que está aqui, quero falar com você.

— Eu sei. — Ele disse com a voz mascarada por chakra, eu lhe lancei um olhar entediado e me levantei do chão.

— Qual é, você sabe que você é o Obito, eu sei que você é o Obito e você sabe que eu sei que você é o Obito, então dá pra cortar essa de ficar de máscara e colocando chakra na voz? — Eu disse e ele desencostou da parede, chegando mais perto.

— O que quer? — Ele perguntou com sua voz normal e fria.

— Quero respostas. — Eu disse simples e ele deu uma risada sombria.

— Que tipo de respostas? — Obito perguntou como se não soubesse do que eu estava falando, eu me virei e me sentei na cama de pernas cruzadas estilo índio, o encarando.

— O que significam esses sonhos que eu estou tendo? Por que fez isso comigo? Por que eu estou tendo esses sonhos quando eu estou acordada? E quem é Indra?! — Perguntei e ele se aproximou mais.

— Venha comigo e você terá todas as respostas que desejar. — Obito disse e estendeu sua mão coberta por uma luva preta para mim, eu encarei sua mão e olhei para Akira, que me olhava com receio. Eu quero essas respostas, mais do que tudo. Segurei a mão de Obito e fomos engolidos pela escuridão.

Aparecemos em um lugar totalmente escuro, frio e úmido, vi uma tocha se acender ao meu lado e segui Obito através do corredor escuro, vi que Akira também estava comigo e me acompanhava de perto. Paramos em um local espaçoso e várias tochas se acenderam, deixando o local mais iluminado, percebi que estávamos dentro de uma caverna, tinham dois sofás no local, um de frente para o outro, e uma mesa de centro. Obito fez sinal para mim me sentar e eu o fiz, ele se sentou no sofá que estava à minha frente.

— Então... aqui é o seu esconderijo secreto ou algo do tipo? — Eu disse quebrando o silêncio e olhando ao redor.

— É um dos esconderijos da Akatsuki. — Ele disse e eu o encarei com os olhos arregalados, eu não tenho medo de um ou dois nukenins, mas um esconderijo cheio deles????! — Somente nós estamos aqui. — Ele complementou, claramente percebendo meu desespero.

— Ah ta. — Eu disse um pouco mais aliviada e o encarei. — Entãooooo, que tal começar a me dar respostas, tipo... agora?

— Quero ver esse selo em seu pescoço. — Ele disse com a voz fria e se aproximou, eu tirei o cabelo de meu pescoço e ele passou os dedos através do selo. — Itachi realmente fez um bom trabalho.

— Tá, ele é bom em selar coisas, entendi, mas eu realmente gostaria de respostas. — Eu disse e ele tirou a mão de meu pescoço e se afastou um pouco.

— Você vai tê-las, no momento certo. — Ele disse e eu o encarei estática. Que dizer que eu vim pra uma caverna com um mascarado sombrio para NADA?!

— Eu vim pelas respostas, não vou sair daqui sem nenhuma! — Eu disse com a voz firme e decidida e ele se sentou no sofá à minha frente, alguma coisa surgiu do chão e eu quase pulei de susto, era uma criatura meio preta e meio branca que mais parecia uma planta vestida no manto da Akatsuki. — Você disse que só a gente estava aqui! — Eu apontei para a planta parada na minha frente.

— Você realmente se parece muito com ela. — A planta disse e Akira se aproximou de mim.

— Ela quem, exatamente? — Eu perguntei e a planta riu. Uma planta que fala, sai de dentro do chão e ri... eu definitivamente estou sonhando.

— Ayane. — A planta disse e eu comecei a prestar atenção, Ayane é a garota nos meus sonhos.

— Mas ela é só uma pessoa nos meu sonhos, certo Senhor Planta? — Eu perguntei e vi Obito tirar sua máscara e revirar os olhos.

— Zetsu conheça a Akemi, Akemi esse é o Zetsu. — Obito disse com sua voz normal e sem emoção e eu prestei atenção em seu rosto, uma metade estava completamente deformada, pareciam rugas em forma de espirais em seu rosto, a outra metade estava inteira, o olho que ele deu para o Kakashi foi substituído, seu cabelo era curto e preto e ele tinha uma expressão sem emoção no rosto. Sinceramente ele não era feio, na verdade era bem bonito, mesmo com metade do rosto deformado.

— Zetsu-san, aparentemente você sabe dessa história dos meus sonhos, então eu gostaria que você me explicasse já que o Obito aqui, não quer me explicar NADA! — Eu disse encarando o homem planta e sorrindo.

— Tudo tem a sua hora criança. — Zetsu disse e meu sorriso murchou, é sério que ninguém aqui vai me falar o que eu quero? — Tudo o que eu posso te dizer agora é que você é a reencarnação de Ōtsutsuki Ayane, irmã mais nova de Ōtsutsuki Indra e Ōtsutsuki Ashura. Na verdade, você é a doppelgänger de Ayane.

— Doppelgänger? O que é isso? — Eu perguntei interessada.

— É quando alguém é exatamente igual à outra pessoa, na aparência física, dizem que os doppelgängers são criaturas místicas e que carregam um enorme poder. — Obito disse com sua voz sem emoção.

— E vocês estão me dizendo que eu sou isso? — Eu perguntei para os dois e Zetsu assentiu.

— Sabe criança, já vi diversas encarnações de Indra e de Ashura, mas você... é a segunda encarnação de Ayane que eu vejo e a segunda doppelgänger também. — Zetsu disse e eu estava mais confusa do que eu estava antes dessa conversa começar.

— Certo, eu sou a reencarnação dela. Então quem é a reencarnação de Indra e de Ashura? — Perguntei, tentando organizar as informações na minha mente, realmente não fazia muito sentido.

— Você já sabe. — Zetsu disse com sua voz estranha e relativamente assustadora.

— Sasuke... Sasuke é a reencarnação de Indra. Mas ele não se parece nem um pouco com Indra. — Eu disse lembrando do garoto nos meus sonhos.

— É porque Sasuke não é um doppelgänger. — Obito disse com sua voz sem emoção.

— Faz sentindo... mas quem é o Ashura? — Perguntei e encarei os dois.

— Você irá descobrir sozinha. — Zetsu disse e eu assenti relutante... tenho outros jeitos de conseguir o que eu quero.

Ativei o Swylagan e entrei na mente de Obito, ignorei qualquer memória que não fosse sobre mim, conclusão... nada! Nada mesmo, vazio, ele me bloqueou! Saí da mente dele e encarei Zetsu, se esse homem planta tiver um cérebro talvez eu consiga entrar em sua mente... nada, nada, ou ele não tem cérebro ou sabe bloquear muito bem meus poderes... eu voto na primeira opção, até porque ele é uma planta.

— Seu dojutsu não vai funcionar, tomamos precauções quanto a isso. — Zetsu disse e minhas esperanças se foram completamente.

— O que querem então? — Eu perguntei já perdendo um pouco a paciência.

— Quero que se junte à Akatsuki. — Obito disse e eu o encarei.

— Não, obrigada. — Eu disse simples e comecei a me levantar.

— Por que não? — Obito perguntou ainda sentado no sofá.

— Sei que você comanda a Akatsuki inteira pelas sombras, em busca do seu próprio objetivo, além do mais, eu não quero machucar meus amigos. — Eu disse e Zetsu entrou na minha frente.

— Me diga uma coisa criança, qual é o seu maior sonho? — Zetsu perguntou e eu me sentei novamente, estava mais do que claro que eles não me deixariam sair.

— Paz. — Eu respondi rápido, sei que é um sonho besta, mas... se tivesse paz, nem Myako, nem Shisui, nem meu pai e nem meus tios teriam morrido, eu não estaria nessa situação agora e não teria que ter deixado Konoha, o clã Uchiha estaria vivo e Sasuke e Itachi estariam na vila, vivendo felizes.

— É pelo que lutamos. — Obito disse e eu o encarei.

— A paz não existe, isso é uma mentira, não importa o tanto que as pessoas queiram, a verdadeira paz é uma ilusão que as pessoas acreditam para conseguirem viver nesse mundo de guerra e crueldade. — Eu disse olhando em seus olhos.

— Quero que se junte à mim, no Plano Olho da Lua... — Obito disse e me explicou o plano inteiro, quando ele terminou de explicar eu estava estática.

— Mas essa paz seria uma mentira. — Eu disse baixo e ele me encarou.

— Você mesma não disse que a verdadeira paz é uma mentira? Então vamos torná-la realidade, uma verdadeira ilusão. — Obito disse e se aproximou. — Imagine um mundo onde não exista mais guerra, morte e tristeza, um mundo onde todos são felizes, onde ninguém fica doente ou se machuca gravemente, um mundo onde realmente exista paz. Com sua ajuda, nós podemos trazer esse mundo, um mundo onde seus pais ainda estão vivos, onde Myako e Shisui estão vivos, onde dor e sofrimento não existem.

Como ele sabia de Myako e Shisui? Por que eu estou impressionada? Ele deve saber de tudo que acontece nesse mundo.

— Junte-se a mim e juntos vamos conquistar a paz que tanto almejamos. — Obito disse e estendeu sua mão, eu hesitei, era uma oferta tentadora, mas eu não quero ter que machucar meus amigos para atingir essa paz. — Você não terá que machucar seus amigos, não vou mentir que alguns sacrifícios não serão necessários, mas todos vão se unir novamente no Tsukuyomi Infinito, isso é uma promessa.

Ele estava com a mão estendida, eu estava encarando seu rosto com o Swylagan ativo, cada palavra que ele dizia era a mais pura verdade, olhei para sua mão e a segurei, vi um sorriso aparecer em seu rosto e ele soltou minha mão após alguns segundos, ele se sentou novamente no sofá e me encarou.

— Não se preocupe com a Akatsuki, você já sabe que eu estou no comando, você será um membro oculto, assim como eu, quando a hora chegar, vamos nos revelar. — Obito disse e eu assenti, encarando minha mão.

— Obito. — Eu disse, decidindo que não o chamaria de -san, já que aparentemente ele não gostaria desses sufixos de tratamento. — E quanto à vila da lua? Eu meio que estou presa com eles.

— Já cuidei disso, sua maravilhosa mãe deixou, de boa vontade, você sobre os meus cuidados. Não se preocupe com eles, mas ainda terá que fazer algumas missões de assassinato e eles não atacarão a folha. — Obito disse com sua voz sem emoção e eu sorri, parece que nada me impede. — Mas, vamos combinar algumas regras. Primeira regra, ninguém pode saber que sou o Obito, Pain, Konan, Itachi e Kisame acreditam que eu sou Uchiha Madara e vai ficar assim. O resto pensa que eu sou o Tobi, somente você e Zetsu sabem da minha verdadeira identidade. Segunda regra, se você trair à mim ou à Madara eu vou fazer o possível para que sua morte seja lenta e dolorosa. Terceira regra, eu vou te treinar e você não vai reclamar dos meus métodos de treinamento. E última regra, não entre na mente de ninguém, se alguém descobrir que você fez isso, você estará morta. — Ele avisou e eu assenti.

— Hai. — Eu disse quando ele terminou, mas alguma coisa ainda estava me incomodando. — Por que eu? — Ele me encarou. — Por que você quer que seja eu? Podia ser qualquer um, mas você quer me treinar, quer que eu me junte a você, podia ter me matado desde o início.

— Quando a hora certa chegar, eu te conto o motivo. — Obito disse e eu suspirei, sabendo que não teria mais nenhuma resposta.

— Vocês não vão me dizer mais nada, certo? — Perguntei e Zetsu negou.

— Vamos, preciso te apresentar para o Pain e para a Konan. — Obito disse e colocou a máscara, ele chegou mais perto e segurou em meu ombro, a escuridão nos engoliu novamente.

Aparecemos em um grande corredor e entramos em uma sala enorme, pela umidade do ar eu pude perceber que estávamos em Amegakure, a vila da chuva.

Duas pessoas estavam no fim da sala, um cara com cabelos laranjas, com piercings por todo o corpo e rosto e com olhos roxos em espirais, rinnegan, estava sentado em uma cadeira e, ao seu lado, uma garota de cabelos azuis e olhos cor de bronze, as expressões dos dois eram vazias, como a de Obito.

— Madara. — O homem cheio de piercings, que eu acho que é o Pain, disse com a voz tão vazia quanto a sua expressão facial.

— Pain-sama, essa é a garota que eu falei, a que ficará sobre os meus cuidados. — Obito disse também com a voz fria, a garota de cabelos azuis, provavelmente é a Konan, me encarou e Pain também, eu os encarei de volta e resisti à vontade de ativar o Swylagan e entrar na mente deles, qual será o passado dos dois?

— Interessante, Konan. — Pain disse e Konan saiu e voltou alguns minutos depois carregando alguma coisa, ela se aproximou e entregou para Obito, percebi que era um manto da Akatsuki, Obito me encarou e encarou o manto, como se estivesse medindo para ver se dava certo, um tempo depois ele dobrou o manto novamente e encarou Pain.

— Deve servir perfeitamente, se eu tiver mais alguma informação eu venho informá-lo. — Obito disse e começou a caminhar até a porta, eu caminhei atrás dele e nós saímos pela porta, quando a porta fechou Obito nos transportou novamente para a caverna que estávamos antes.

Ele me entregou o manto da Akatsuki e fez um sinal para mim provar, eu coloquei o manto e ele ficava relativamente grande nas mangas, mas aparentemente estava bom. Tirei o manto e o dobrei, colocando em cima do sofá.

— Amanhã cedo nós vamos começar o treinamento, esteja preparada. — Obito disse e desapareceu... ele me deixou aqui sozinha, em um lugar que eu não tenho a menor ideia de onde é... tentei sentir o chakra dele ou de Zetsu, mas só estávamos eu e Akira na caverna, eu me virei para Akira e ele me encarou de volta.

— Aparentemente eu vou precisar encontrar uma saída. — Eu disse e comecei a me concentrar, tentando encontrar o lado de fora, senti vários chakras diferentes, ar puro. Akira parou ao meu lado e eu peguei o manto da Akatsuki, me transportei para fora da caverna e parei em frente à um lago. — Legal, onde é que eu tô?

Tirei uma bússola do meu bolso e vi que o norte estava para trás, eu só preciso seguir o norte até eu encontrar uma cidade e perguntar em que lugar eu estou. Comecei a caminhar com Akira ao meu lado, duas horas depois nós chegamos em uma cidade e eu parei em um restaurante.

— Posso te ajudar? — Uma garçonete chegou e eu sorri, mesmo sabendo que ela não conseguia ver meu sorriso por causa da máscara.

— Dois wagashi dangos e um chá verde, por favor. — Eu disse e ela anotou meu pedido. — Hm... eu estou meio perdida, poderia me dizer que cidade é essa?

— Ukando, no País do Ferro. — Ela disse com um sorriso e saiu.

País do Ferro? Vou demorar uma eternidade para chegar em casa... vou precisar usar o teletransporte, ou eu posso dormir aqui, mas...eu não tenho muita escolha, é capaz de eu ficar sem chakra e não conseguir chegar em casa só com o teletransporte.

— Obrigada. — Eu disse assim que a mulher trouxe o meu pedido, eu peguei um palito de dango e comecei a comer. — É Akira, parece que a gente vai dormir aqui hoje.

Terminei minha comida, deixei o dinheiro em cima da mesa e fui procurar um hotel, algum tempo depois eu estava deitada em uma cama em um quarto de hotel e Akira estava dormindo um sono pesado. Tomei um banho e me enfiei embaixo dos lençóis, amaldiçoando o mascarado por ter me deixado no meio desse país.

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