Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Saudades


Eu estava em lugar claro, com luz o suficiente para fazer com que eu fechasse meus olhos e os abrisse novamente, dessa vez mais devagar, acostumando meu olhar à luz.

O branco começou a tomar cor, verde, marrom, azul. E então as cores tomaram forma. Era uma floresta, com altas árvores, grama verde e um céu azul. O barulho dos pássaros podia ser ouvido ao longe e uma leve brisa batia em meu rosto.

Por algum motivo, aquele lugar era familiar.

Olhei para os lados, mas Akira não estava em lugar algum. Era estranho, ele normalmente andava ao meu lado.

Fechei os olhos, tentando me lembrar se ele tinha saído para comer ou coisa do tipo, mas uma imagem diferente veio na minha mente.

Era um campo de batalha destruído, estacas enormes de madeira sendo lançadas de uma criatura gigante, Naruto quase sendo atingido, Hinata entrando em sua frente e depois Neji.

A imagem mudou. Eu estava na frente do Hyuuga, minha visão estava embaçada, olhei para baixo e vi as estacas de madeira enfiadas no meu corpo. Naruto corria na minha direção, todos pareciam estar falando alguma coisa, mas eu não escutava nada. Algumas palavras saíram da minha boca antes de tudo escurecer mais uma vez.

Abri os olhos rapidamente, ofegando e finalmente lembrando do que tinha acontecido.

Eu estava morta.

Ou pelo menos era o que parecia de acordo com a minha última lembrança. Me sacrifiquei para salvar meus amigos.

Então... o que eu estava fazendo no meio daquela floresta que parecia tão familiar?

Um barulho de metal se chocando me tirou dos meus pensamentos. Parecia que alguém estava em uma luta, ou treinando lançamento de kunais. Segui o som.

Entrei em uma mata fechada, o barulho ficando cada vez mais alto. Aquele caminho era tão familiar.

Tirei um galho que estava na minha frente e observei o local. Era uma clareira. A grama era verde, com árvores ao redor e um barulho de água indicava que tinha um rio não muito longe.

Uma kunai passou na minha frente, grudando em uma árvore próxima. Olhei para o local de onde ela tinha vindo e meus olhos se arregalaram ao ver a pessoa que estava a alguns metros de distância.

Finalmente eu tinha entendido o porquê daquele lugar parecer tão familiar.

Aquela era a clareira onde eu costumava treinar junto com Itachi e Shisui quando eu era mais nova. E a pessoa na minha frente, com vestes Uchiha, cabelo preto bagunçado, olhos ônix e um sorriso no rosto, era alguém que eu queria que estivesse ao meu lado todos os dias. Uma pessoa que eu sentia saudades toda vez que lembrava do meu passado.

Percebi que tinham lágrimas descendo pelas minhas bochechas. Eu estava parada no lugar, não conseguia me mexer. Meu corpo estava em choque, assim como o meu cérebro.

Eu não conseguia pensar direito. Tudo o que eu conseguia ver era aquela figura tão conhecida indo na minha direção. Seu sorriso nunca deixando seus lábios.

— Nii-san... é você mesmo? — Minha voz saiu quase como um sussurro, ele chegando mais perto a cada segundo.

Ele me envolveu em seus braços, em um abraço caloroso e aconchegante, que eu não hesitei em retribuir. Escondi meu rosto em seu peito, as lágrimas rolando livremente.

— Sim, sou eu. — Sua voz era baixa e agia como um calmante. — Fico feliz em te ver de novo, baixinha. — Eu o abracei com mais força.

Aquilo era tão bom. Eu me sentia em casa novamente, no lugar certo. Eu não queria soltar, tinha medo que ele desaparecesse se eu o soltasse.

— Nii-san, eu senti tanto a sua falta.

Ele colocou uma de suas mãos no meu cabelo, brincando com os fios. Nenhum de nós querendo se soltar do abraço.

Tomei nota de seu cheiro, aquele mesmo de sempre, que me trazia tantas memórias boas, era uma mistura de grama com orvalho. Aquilo me fez lembrar das noites em que deitávamos na grama e observávamos as estrelas. Eu sempre me aconchegava em seu peito, sentindo seu cheiro enquanto olhava para o céu estrelado.

— Eu também senti a sua, irmãzinha.

Alguns minutos depois, ele se afastou o suficiente para conseguir ver meu rosto. Limpando com o seu polegar as lágrimas que insistiam em descer.

— Você cresceu tanto, já está quase do meu tamanho. — Shisui disse com o sorriso no rosto. Seus olhos estavam aguados, ele estava se segurando para não chorar.

Na verdade eu não estava nem perto de ficar do tamanho dele. Minha cabeça chegava em seu queixo. Não que eu fosse baixinha, mas ele era muito alto.

Shisui percebeu que eu estava comparando nossa altura e soltou uma risada baixa.

— Ou não.

Fiz uma careta e dei um leve tapa em seu braço enquanto ele gargalhava.

Um sorriso logo se formou em meus lábios ao ouvir o som de sua risada. Era exatamente como eu me lembrava. Aquele som fez meu coração se encher de alegria, fazendo com que eu o abraçasse com mais força.

Ele apertou o abraço, beijando o topo da minha cabeça logo em seguida.

Eu não me importava em ficar daquele jeito para sempre. Seu abraço era tão aconchegante e quentinho.

Até que eu lembrei de uma coisa. Onde eu estava? Da última vez que eu chequei eu estava morta e o Shisui também... então onde é aqui?!

O lugar era extremamente parecido com a clareira onde eu treinava quando era mais nova. Na verdade era idêntico. Só que nós não estávamos em Konoha... ou estávamos?

— Nii-san.

— Hm?

Eu levantei minha cabeça e o encarei.

— Onde é aqui?

Shisui se soltou do abraço e coçou a nuca, dando um sorriso envergonhado.

— Ah é... eu meio que tinha esquecido dessa parte, hehe... — Ele colocou a mão no queixo, como se estivesse pensando em modo de me explicar. — Bom... isso é o que chamam de limbo. É um lugar entre a vida e a morte.

Eu pisquei algumas vezes, tentando entender o que ele tinha acabado de falar.

— Como é?

Ele suspirou, percebendo que sua explicação não tinha adiantado nada.

— Você não está viva, mas também não está morta. É por isso que você está aqui.

— Mas nii-san... sem querer ofender nem nada, só que você está morto e está aqui também.

— Sim, eu sei. — Ele me encarou e sorriu. — Você não esperava que eu fosse te deixar aqui sozinha, não é?

— Bom... mas eu ainda não entendi. Por que eu não morri?!

Shisui caminhou até a borda do penhasco, onde uma cachoeira desaguava, sentando-se no local. Ele deu uma batidinha na grama ao seu lado, indicando para eu me sentar lá também. Fiz o que ele pediu.

— Eu sinceramente não sei o porquê de você não ter morrido. Pra começo de conversa eu nem sei porque você morreu... ou quase isso. — Ele suspirou e me encarou. — Enfim... você vai ficar aqui até voltar à vida ou morrer completamente. Quando isso vai acontecer eu também não sei. E eu estou aqui pra não te deixar sozinha.

Meus olhos estavam focados no rio abaixo de nós, onde a cachoeira desaguava. Minha mente tentava processar o que estava acontecendo. Eu poderia voltar à vida a qualquer momento, assim como eu também poderia morrer a qualquer segundo. Aquilo era confuso e perturbador. Eu não sabia qual dos dois eu preferia.

Encarei Shisui ao meu lado. Ele tinha o olhar fixo no céu e parecia estar esperando eu processar toda aquela informação.

Um sorriso se formou nos meus lábios e eu segurei uma de suas mãos.

— Bom, parece que vamos ficar presos aqui por um tempo.

Ele sorriu, assentindo.

— Por que não colocamos a conversa em dia? Me conta o que aconteceu e como você veio parar aqui.

Meu sorriso logo se desfez, sendo substituído por um longo suspiro enquanto eu apertava sua mão.

— Nii-san, eu passei pelo inferno. — Ele me encarou, seu olhar demonstrava preocupação. — Você não vai ficar orgulhoso das minhas escolhas. Eu me arrependo de ter escolhido esse caminho, mas eu não posso mudar o passado.

Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu o cortei antes que ele tivesse a chance de falar.

— Antes de você dizer qualquer coisa, escuta a história primeiro.

Shisui fez silêncio, me encarando e esperando pacientemente eu lhe contar o que tinha acontecido desde a sua morte até aquele momento.

Soltei um longo suspiro antes de começar.

Então eu lhe contei. Contei tudo. Desde o momento em que eu tinha descoberto de sua morte, o massacre dos Uchihas, o dia em que eu me formei na academia, meu time, as missões, meu exame Chuunin, o ataque de Orochimaru à Konoha, meus dias na Anbu, minha mãe, como eu fui forçada a deixar Konoha, a Akatsuki, o Obito, a solidão que eu sentia, as escolhas eu fiz, a guerra, até a minha morte.

Um silêncio se instalou no local assim que eu terminei de falar. A única coisa que podia ser ouvida era o barulho da cachoeira perto de nós.

Eu tinha medo do que ele ia pensar de mim. Tinha medo dele ficar decepcionado. Dele não me amar mais. De perdê-lo mais uma vez.

Longos minutos de silêncio se passaram. A angústia em meu coração aumentava ainda mais.

Soltei sua mão. Mas ele logo segurou minha mão novamente. Eu o encarei com os olhos arregalados enquanto ele tinha um sorriso sincero no rosto.

— Akemi, você realmente passou por muita coisa. Eu admiro sua coragem e determinação para salvar seus amigos. Não posso dizer que aprovo algumas de suas escolhas, mas eu entendo. Você era jovem e estava sozinha e sofrendo, uma promessa de um mundo melhor pode se tornar bastante sedutora nessas condições. — Ele encarou nossas mãos. — Mas eu não quero que você pense que eu estou decepcionado com você. Isso é uma coisa que eu jamais conseguiria fazer. Você é minha irmãzinha e, não importa o caminho que você escolher, eu sempre vou te amar.

Eu senti um peso ser tirado do meu coração. Enquanto um sorriso surgia nos meus lábios e meus olhos se enchiam de água. Eu amo aquele garoto.

— Obrigada, nii-san.

Ele sorriu e limpou com o seu polegar a lágrima que escorria pela minha bochecha.

Até que eu não senti mais o seu toque. Ele estava com a mão na minha bochecha, mas eu não conseguia sentir.

O lugar diante de meus olhos estava ficando cada vez mais claro. Meu coração acelerou em desespero.

— Nii-san, o que está acontecendo?!

— Calma... parece que sua hora ainda não chegou. — Sua voz começou a ficar distante. — Você está voltando à vida.

O desespero era claro na minha voz e no meu olhar.

— Não! Ainda não! Eu quero ficar mais tempo com você! Não quero ficar sozinha de novo.

Shisui segurou minha mão, eu mal conseguia sentir seu toque, o lugar ficava cada vez mais claro.

— Você nunca vai estar sozinha. Eu sempre estarei com você, aqui dentro. — Ele apontou para o meu coração e sorriu. — Nunca se esqueça disso.

A luz me cegou e o local onde eu estava anteriormente desapareceu assim como Shisui.

Fechei meus olhos por instinto, a luz estava cada vez mais forte. Até que tudo ficou escuro novamente.

Abri meus olhos devagar, acostumando-os com a escuridão do local. Não estava tão escuro, mas era como se uma luz laranja iluminasse tudo.

Eu estava deitada em algo que parecia ser o chão, mas ao mesmo tempo sofria pequenas ondulações. Aquilo não era o chão e sim a água.

Tudo ao meu redor era escuro. Me sentei devagar, observando o local. Era uma imensidão de água, que brilhava na cor alaranjada. Não tinha céu, em vez disso, era só escuridão. Nem a água e nem a escuridão pareciam ter fim.

Eu não tinha ideia de onde eu estava.

— Akemi, devo supor. — Uma voz grossa disse atrás de mim, me fazendo levar um leve susto. Eu pensei que eu estava sozinha.

Me levantei e virei para encarar o dono da voz, só para os meus olhos se arregalarem.

A alguns metros na minha frente estava uma pessoa flutuando, sentada no ar. Sua pele tinha um tom meio acizentado, tinha dois chifres na cabeça, seus olhos tinham o Rinnegan e na sua testa tinha algo que parecia ser o Sharingan, só que com mais tomoes.

Sua barba branca era longa e ele vestia um kimono branco. Ele carregava uma espécie de cajado nas costas.

Aquele era Hagoromo Otsutsuki.

— Rikudou Sennin. — Eu sussurrei.

Seus olhos se arregalaram levemente ao ouvir o seu nome.

— Então você já sabe quem eu sou. Isso dispensa apresentações.

Eu esfreguei meus olhos para ter certeza de que aquela imagem era real e não um delírio. Até onde eu sabia eu tinha acabado de voltar da morte e nunca se sabe os efeitos colaterais disso.

Mas aquilo realmente era real. Hagoromo Otsutsuki estava na minha frente. Mas aquilo não fazia sentido. Eu estava viva, certo? Ou será que eu estava morta?

— Com licença, mas... onde eu estou exatamente? E o que você está fazendo aqui? Eu morri?

— Não faça tantas perguntas ao mesmo tempo. — Ele disse e eu fechei a boca. Sua presença era um tanto quanto intimidante. — Aqui é o fundo de sua mente. Você vai descobrir o que eu estou fazendo aqui. E não, você não morreu.

— Então eu to viva?

— Quase. Você está quase morrendo mas algo lá fora não te deixa morrer.

— Certo. Então eu saí de um lugar entre a vida e a morte e fui parar em um lugar TAMBÉM entre a vida e a morte. Cara, eu preferia ter ficado com o Shisui-nii. Calma! Se aqui é o fundo da minha mente então o que me garante que aquilo não foi um sonho? — Coloquei a mão nas minhas têmporas. — Ótimo! Agora eu não sei se foi real ou se foi um sonho!

— Eu não sei do que você está falando, mas isso não é um sonho.

Eu levantei meu olhar para o Rikudou, por um minuto eu tinha esquecido completamente da sua presença.

— Então como eu faço pra sair daqui? — Eu tombei minha cabeça para o lado, tentando entender tudo.

— Isso depende da pessoa que está lá fora, te impedindo de morrer.

Soltei um suspiro e me sentei na água, parece que eu ficaria presa ali por um tempo. Encarei o Sennin na minha frente.

— Certo, certo. Entãoooo, o que veio fazer aqui mesmo? Sabe, da última vez que eu chequei você tinha morrido há milhares de anos.

Hagoromo soltou um longo suspiro e murmurou algo sobre as encarnações serem difíceis de lidar.

— Eu sou só uma representação do meu chakra, que vaga pelo mundo. — Cruzei minhas pernas estilo índio e o encarei, prestando atenção nas suas palavras. — Como deve saber, sou o criador do Ninshu. Uma corrente que busca a paz através da ligação de chakra. Minha mãe era Otsutsuki Kaguya, ela veio para esse país e comeu a fruta da Árvore Divina, conseguindo o chakra e um grande poder. Ela virou a líder do país, comandando tudo. Mas o poder faz os outros terem medo. Então, ela, que antes era chamada de Coelha Divina, começou a ser chamada de demônio. Ela teve dois filhos, um deles sou eu, seu poder foi dividido entres nós e nós tivemos que lutar contra as consequências das ações de nossa mãe. O Juubi começou a atacar, a Árvore Divina queria o seu fruto de volta. Eu tive três filhos, Indra, Ashura e-

— Ayane, é eu sei dessa história. Indra herdou mais o poder, depois Ayane e por último Ashura, que não parecia ter herdado muito seu poder. Indra e Ashura lutaram, Ayane ajudou Ashura, todos ficaram felizes para sempre até Indra jurar reencarnar e pegar o que era direito dele, mas Ashura e Ayane juraram reencarnar e impedir Indra. Em resumo, depois disso tiveram muitas encarnações dos dois e essa é a segunda vez que a Ayane reencarna. — Eu disse e Hagoromo me encarou estupefato.

— Como você sabe disso tudo?

— É uma longa história, mas resumindo, eu tinha essas lembranças da vida da Ayane. Então eu meio que sei da vida dela toda. — Eu expliquei e ele assentiu.

Hagoromo ficou em silêncio por um tempo, pensando em alguma coisa.

— Impressionante. Parece que o chakra da Ayane está mais presente em você do que o chakra de Indra e Ashura nos outros.

Por bem ou por mal eu tive aqueles sonhos. Apesar de que eles me trouxeram muita dor de cabeça. Literalmente.

— Então você já percebeu o chakra dela em você. E provavelmente deve saber quem são Indra e Ashura. — Hagoromo perguntou e eu assenti.

— Naruto é o Ashura e Sasuke é o Indra.

— Sim. Mas na encarnação anterior, Madara, que era o Indra. Ficou obcecado pelo pouco de chakra que ele tinha conseguido do Hashirama, o Ashura. Ele implantou o chakra no próprio corpo, fazendo o chakra de Indra e de Ashura se misturarem. Ele já não é mais uma encarnação. Madara tem praticamente o meu chakra.

— Sim, mas ele é um Edo Tensei, então não temos que nos preocupar muito. — Eu disse descontraída e ele me encarou desacreditado.

— Você não sabe?

— Não sei do quê?

— Que Madara voltou à vida e agora é o jinchuuriki do Juubi.

Eu pisquei algumas vezes, tentando assimilar o que ele tinha dito.

— Como é?! Ele voltou à vida? Como? Ah, que ótimo! Eu morro por algumas horas e olha a merda que já deu!

Hagoromo me encarou por algum tempo antes de suspirar e me explicar resumidamente o que estava acontecendo lá fora. Aparentemente Madara tinha mesmo voltado à vida, era o jinchuuriki do Juubi e estava continuando o Reino do Pesadelo Infinito.

— Eu preciso sair daqui e impedir aquele psicopata de destruir o mundo. — Eu disse assim que o Rikudou terminou de me explicar o que estava acontecendo.

— Me dê suas mãos. — Ele disse e eu cheguei mais perto, aproximando minhas mãos dele. — Eu vou compartilhar um pouco do meu poder com você. Você precisa impedir Madara.

Eu assenti e ele colocou a suas mãos sobre as minhas. Uma onda de poder me invadiu. Eu nunca tinha sentido nada parecido.

Encarei minhas mãos assim que ele tirou as suas de cima. Tinha uma marca gravada na palma de cada mão, era uma estrela dourada.

— Derrote Madara e salve o mundo.

— Pode deixar! — Eu disse com um sorriso no rosto.

Um redemoinho começou a se formar no chão de água. Eu fui sugada para dentro.

Abri meus olhos, desejando estar no mundo real dessa vez. Eu juro que iria desistir de voltar à vida se alguém que deveria estar morto aparecesse na minha frente falando que eu estou entre a vida e a morte DE NOVO!

Encarei o céu escuro, a lua vermelha bem no centro. Eu podia sentir o cheiro de sangue e ouvir barulhos que variavam entre gritos de batalha e armas se chocando. Conseguia sentir o chão de pedra abaixo de mim.

Eu definitivamente estava no mundo real.

Me sentei, sentindo meu corpo inteiro doer. As estacas de madeira não estavam mais enfiadas em mim. E o buraco que elas haviam feito estava curado. Tudo o que tinha sobrado era minha roupa um pouco rasgada e suja de sangue.

Respirei fundo, deixando o ar puro entrar pelos meus pulmões. Aquela sensação era boa.

Caí no chão logo em seguida, alguma coisa estava em cima de mim. Eu podia perceber o pelo preto enquanto ele lambia meu rosto. Akira.

— Ei, vai com calma. Desse jeito eu morro de novo. — Eu disse entre risos e ele parou e saiu de cima de mim. Se sentando ao meu lado.

"Não fala isso nem brincando." Eu me sentei mais uma vez, fazendo carinho na sua cabeça. "Pensei que tivesse te perdido."

— Nah, é necessário bem mais do que algumas estacas de madeira pra acabar comigo. — Eu sorri. — Obrigada por não me deixar morrer.

Ele simplesmente assentiu e eu olhei ao redor. Ainda estávamos em guerra. Eu podia sentir o poder que Hagoromo havia me dado queimando nas minhas veias.

— Vamos deixa a conversa pra depois. Agora a prioridade é deter Uchiha Madara.

Eu me levantei, localizando onde eu estava. Ao meu redor estava cheio de shinobis de todas as nações. Alguns me encaravam assustados, outros encaravam alguma coisa na minha frente.

Olhei para frente e vi um monstro de madeira enorme, alguma coisa branca estava controlando-o. Mas o chakra de Madara estava longe.

Kiba estava a alguns metros na minha frente. Corri até ele.

— Kiba! Cadê o Naruto?!

Ele me encarou em choque por alguns minutos, sem dizer nem uma palavra. Vi que ele tinha os punhos fechados com força.

— Olha, eu sei que você tá irritado, eu não te culpo. Mas a gente NÃO tem tempo isso agora! Te prometo que a gente pode discutir tudo isso quando o mundo for salvo. Então cadê o Naruto?!

Ele piscou algumas vezes. Eu já estava ficando irritada.

— Gaara levou ele e a Sakura naquela direção. — Kiba apontou para o leste e eu assenti.

Então o loiro estava no mesmo lugar onde Madara estava.

Me concentrei e senti seu chakra. Me teleportando para o seu lado.

Apareci perto da Árvore Divina. Madara estava na minha frente. Eu estava ao lado de Naruto. Gai estava ao nosso lado, seu corpo estava totalmente queimado, mas alguma coisa circular brilhava em seu peito.

Olhei para trás. Lee, Tenten, Neji, Kakashi e Minato estavam lá. Ativei a forma lobo junto com meu dojutsu, entrando na mente do Hatake para saber o que tinha acontecido enquanto eu estava morta.

Aparentemente o Obito tinha virado o jinchuuriki do Juubi, mas depois o Naruto convenceu ele a ficar do bem. Depois o Naruto morreu, mas o Obito salvou ele. O Madara é o jinchuuriki do Juubi agora e o Gai lutou até a morte contra o Uchiha lendário.

Saí de sua mente, só para ver a expressão de surpresa em seu rosto.

— Akemi... como você-

— Depois a gente conversa. — Encarei Madara, um sorriso surgindo nos meus lábios. Akira estava na minha frente em modo de batalha. — Vamos acabar com ele primeiro.

Naruto sorriu. Eu podia sentir o chakra dele ficando mais forte. Parece que o Rikudou também teve uma conversa com ele.

Era hora de salvar aquele mundo.

~#~#~

Feliz ano novo pra vocês.

Vocês não pensaram que eu realmente ia deixar a Akemi morrer, né?

Então, eu meio que me enganei quando falei no capítulo anterior que só faltavam dois capítulos pro livro acabar.

Na verdade devem faltar uns 3 ou 4 ainda.

O que acharam do capítulo??

Sorry por qualquer erro de grafia.

A gente se vê no próximo capítulo.

Vlw...

Flw.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro