Akemi-on

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O corpo do hospedeiro do Rokubi caiu no chão e eu desfiz o selo de mão, aquilo demorou bem mais do que eu esperava.

— O selamento do Rokubi está completo. Leva tempo quando só há seis de nós. — Zetsu branco disse.

— Ainda restam dois bijūs. — Kisame disse.

— Sim... eu enviei o Sasuke para capturar o Hachibi. — Obito disse.

— Podemos confiar nele? — Konan perguntou.

— Eu respondo pelo Sasuke. — Obito respondeu.

— Você coloca muita fé nele, vai acabar se decepcionando um dia. — Eu comentei e Kisame assentiu.

— Concordo, não sabemos se Sasuke é confiável. Por isso, Akemi, você irá até eles e vai ajudá-los caso precisem, não podemos perder o Hachibi. — Pain disse e eu assenti.

— Hai. — Eu disse e me transportei até Kumo. Pareciam ter sinais de batalha, fumaça estava subindo. Localizei o chakra de Sasuke e me transportei até ele.

Ele estava praticamente no ponto de encontro, o Hachibi estava no chão e ele estava sentado com a mão no olho, Jugo parecia uma criança e estava carregando Karin e Suigetsu, que parecia uma gosma.

— Parece que vocês tiveram certas dificuldades. — Eu comentei e me sentei ao lado de Sasuke.

— Um pouco. — Jugo disse.

— Quantas vezes você usou o Mangekyou? — Eu perguntei para o Sasuke.

— Algumas. — Ele respondeu e eu o ajudei a levantar.

— Vamos, o ponto de encontro é bem ali. — Eu disse e peguei o jinchūriki.

— Como prometido, eu trouxe o Hachibi. — Sasuke disse assim que entramos e eu coloquei o jinchūriki no chão.

— Bom trabalho. Eu tinha fé que você podia fazê-lo. — Obito respondeu e Sasuke e Jugo saíram. — Onde está indo?

— Primeiro, vou cuidar dos meus ferimentos. Então... irei para Konoha. — Sasuke disse e saiu.

— Maldição do ódio... Indra... eles são tão diferentes, mas também são tão iguais... é como se eu pudesse vê-lo dentro de Sasuke. — Eu comentei e Obito me encarou.

— Ele disse que mataria a todos os entes queridos daqueles que criticassem seu estilo de vida. — Obito disse e eu ri.

— Eu realmente gostaria de saber quem ele mataria se eu o criticasse, acho que ele não teria o que fazer. — Eu comentei e Obito riu.

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— Konan, organize tudo, nós vamos para Konoha. — Pain disse e todos os outros Pains apareceram atrás dele.

É muito Rinnegan, isso me trás uma sensação ruim, minha cabeça dói.

"Ayane estava sentada de frente para Indra, ambos estavam concentrados em um jogo de shogi e seu pai estava sentado entre os dois, Ashura estava de frente para ele.

— Xeque-mate, Onii-san. — Ayane disse assim que encurralou o rei com suas próprias peças.

— Você realmente é boa nisso, Ayane. — Indra disse e a garota sorriu.

— Sim, Ayane-chan você é ótima. Ganhou até do Oto-sama. — Ashura disse feliz.

Indra organizou as peças novamente e sua mão encostou na mão de Ayane, a garota arregalou os olhos e se afastou rapidamente. Não importava o quanto ela tentasse evitar, ela não conseguia ficar perto de seu irmão, ela tinha medo dele.

A garota se levantou e saiu da sala, deixando os três sem entender o que havia acabado de acontecer, Indra começou a se levantar para ir atrás da irmã, mas seu pai colocou a mão em seu ombro.

— Eu vou falar com ela. Por que vocês dois não treinam um pouco mais? — O pai disse e se levantou.

Ayane estava sentada na frente de casa, simplesmente observando o horizonte e se odiando por ter tanto medo do próprio irmão.

— Ayane, vamos conversar. — O pai disse e a garota assentiu, eles foram para uma sala reservada e a garota se sentou de frente para o pai. — O que aconteceu?

— Eu não consigo evitar, Oto-sama. Toda vez que o Onii-san está perto, eu sinto algo sombrio nele, isso me assusta... eu não acredito que vou dizer isso, mas... não acho que Indra deva ser o seu sucessor. — Ayane disse encarando o chão e o pai assentiu.

— Eu vou tomar as medidas necessárias. — Ele disse, mais para si mesmo do que para a garota. — Agora, não se esqueça, Indra ainda é seu irmão, ele ainda te ama. Tente não evitá-lo.

— Hai."

Minha cabeça parou de doer e eu abri os olhos novamente, eu estava em um dos esconderijos e o corpo do Jinchūriki estava na minha frente.

— Pain vai trazer a Kyuubi. — Obito informou e nós começamos a selar o Hachibi, algumas horas depois Zetsu branco começou a reclamar.

— Com tão poucas pessoas, isso está demorando... — Zetsu branco disse.

— Cale a boca. Fica quieto e se concentre. — Zetsu negro respondeu. Eu simplesmente amo quando esses dois discutem.

O jinchūriki de repente se transformou em um pedaço de um tentáculo de polvo e caiu no chão, eu fiquei olhando o tentáculo no chão até não me aguentar mais e cair na risada.

— Parece que o Sasuke fez merda. — Kisame disse e eu ri mais ainda.

— Um tentáculo de polvo! — Zetsu branco disse e começou a rir.

— Parem de rir, os dois! — Zetsu negro brigou com a gente.

— Desculpa... é... só... — Eu disse mas não consegui terminar e caí mais uma vez na risada.

Eu só consegui pensar na cara que o Obito devia estar fazendo embaixo daquela máscara... eu preciso agradecer ao Sasuke por isso.

— Eu tenho algumas coisas para resolver... então quando vocês encontrarem o VERDADEIRO Hachibi, me avisem. — Eu disse e me transportei junto com Akira.

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— Chegou cedo. — Zayn disse assim que eu me sentei na sua frente em uma mesa numa loja de dangos.

— Ocorreu um imprevisto. — Eu disse e um garçom apareceu, fizemos nossos pedidos e ele entrou para o que parecia ser a cozinha.

— Enfim, qual é o plano? — Ele perguntou e eu o encarei fingindo confusão. — Você tem um plano... certo?

— Hm? — Eu perguntei e ele bateu a mão na testa e murmurou algo sobre estarmos ferrados. — Brincadeira, eu tenho um plano sim.

Ele me encarou e sinalizou para mim continuar a falar.

— É um plano em partes, a primeira parte é conseguir informações sobre Uchiha Madara, Senju Hashirama ou Yoshira Maya. — Eu comecei a explicar.

— O que isso tem a ver com invadir Tsukigakure? — Zayn perguntou.

— Calma, eu vou explicar. Na verdade é uma longa e complicada história, mas é basicamente uma dica sobre os limites do meu dojutsu... quase isso. — Eu disse e os dangos chegaram, nós agradecemos o garçom e ele foi atender outra mesa. Eu estava sem o meu manto da Akatsuki, para não atrair muita atenção.

— Certo... e o resto? — Zayn perguntou e começou a mastigar um dango.

— A segunda parte é conseguir informações sobre Tsukigakure, tudo que conseguirmos. — Eu expliquei e ele assentiu.

— Posso cuidar disso.

— Certo. — Eu disse e mordi mais um dango. — A terceira parte é encontrar o momento certo para o ataque, tanto quando Tsukigakure estiver vulnerável e quando as outras vilas não estiverem prestando atenção. A quarta parte é o ataque, precisa ser furtivo e direto, mirando na Suke e no seu conselheiro, nosso avô no caso. Depois precisamos eliminar todos que a apoiam, a quinta parte é tomar o poder, posso manipular a mente dos anciões e fazê-los te escolherem... então nós dois saímos ganhando no final.

— Gostei do plano... tô dentro. — Zayn disse e bebeu um pouco do seu chá, eu sorri e terminei meus dangos.

— Então, vamos colocar a primeira parte em ação. — Eu disse.

— Como? Quer dizer, encontrar essas informações com certeza vai ser complicado e arriscado, além de não sabermos onde procurar.

— Precisaríamos de alguém com total acesso às informações das vilas, mas que não esteja diretamente ligado à elas. — Eu disse e pensei, alguma coisa pareceu acender na minha mente e eu me levantei. — Conheço alguém, vamos ter as informações que precisamos.

Zayn pagou a conta e eu segurei em seu braço, segundos depois estávamos em meu antigo apartamento, que estava todo cheio de poeira.

— Você precisa limpar isso. — Zayn disse e tossiu um pouco.

— Fazem alguns meses que eu não venho aqui, mas vamos usar esse lugar de "base" então é melhor limparmos. — Eu disse e peguei alguns produtos de limpeza no armário, entreguei alguns para Zayn. — Vamos começar logo!

— Eu tenho escolha?

— Não. — Eu disse e nós começamos a limpar, após algumas horas tudo estava brilhando.

Zayn se deitou no sofá e encarou o teto, fechou os olhos e suspirou.

— Vamos ter que arranjar alguns pergaminhos, principalmente de selamento, e comida. — Eu comentei, me sentei na cama e comecei a anotar o que precisávamos em uma folha do meu caderno.

— Mais armas, papel bomba, bomba de fumaça, veneno, ou os ingredientes para fazer o veneno, mapas, arame, sinalizador e a lista só vai aumentar. — Zayn disse e eu anotei tudo.

— Ta tudo aqui, espero que você tenha dinheiro, porque eu não vou pagar isso tudo sozinha.

— Tanto faz. — Zayn disse e eu joguei um travesseiro nele, que pegou facilmente e jogou de volta. — Quem você disse que conhecia que pode nos ajudar a conseguir a informação que precisamos?

— Ah sim, o nome dele é Kyoya, ele mora aqui, mas nós vamos vê-lo somente amanhã. — Eu disse e fechei os olhos. — Vamos comer alguma coisa e dormir, amanhã cedo nós podemos conversar com o Kyoya.

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— Seja educado. — Eu disse assim que chegamos em frente à porta do apartamento de Kyoya.

— Eu sempre sou. — Zayn disse com a voz monótona e eu bati na porta, ouvimos passos se aproximando e uma tranca sendo virada.

— Akemi-chan, minha garotinha, há quanto tempo que você não visita esse velho. — Kyoya disse assim que abriu a porta e me viu, eu sorri levemente ao vê-lo com seu kimono verde usual e o longo cabelo branco amarrado em um rabo de cavalo frouxo.

— Kyoya-ojii-chan, é bom te ver também, não tive tempo de visitar nesses últimos meses. — Eu disse e ele abriu espaço para mim passar.

— Sem problemas criança, mas venha me visitar mais vezes. Vejo que trouxe companhia. — O velho comentou assim que viu Zayn entrar junto com Aika.

— Hai, esse é o Zayn, meu irmão gêmeo. Zayn, esse é o Kyoya.

— Zayn, é ótimo conhecer qualquer um que seja amigo da Akemi-chan. — Kyoya cumprimentou com um sorriso e Zayn assentiu.

— Digo o mesmo, Kyoya-san.

— O que traz os dois aqui? — Kyoya disse assim que nos sentamos em frente à uma mesa e ele nos serviu um pouco de chá. — Não acho que tenham vindo aqui só para me ver.

— Na verdade tem outro motivo também, Ojii-chan. — Eu disse e bebi um pouco do meu chá. — Nós gostaríamos de informações sobre os locais onde eles guardam os pergaminhos importantes em cada uma das vilas das cinco grandes nações.

— Como podem pensar que um velho como eu saberia de tal informação?

— Você me contou que era um ninja de elite em Suna, acredito que tenha essas informações já que participou de várias missões de infiltração na Terceira Grande Guerra Ninja. — Eu disse e ele assentiu, se levantou, pegou alguns pergaminhos e voltou para a mesa.

— Aqui, esses pergaminhos contém todas as informações adquiridas por Suna na Terceira Grande Guerra Ninja. — Kyoya nos entregou os pergaminhos, eram uns vinte e a maioria eram pergaminhos de selamento.

— Toda a informação? — Zayn perguntou analisando os pergaminhos, dava pra ver que ele estava surpreso. — Como conseguiu isso?

— Não é atoa que eu me tornei Nukenin, garoto. — Kyoya explicou e deu um sorriso gentil, Zayn estreitou os olhos.

— E por que está nos dando uma informação tão preciosa? — Zayn perguntou o encarando desconfiado.

— Acredito que vocês vão mudar o mundo, tenho fé de que a geração de vocês vai acabar com as guerras e com o sofrimento. — O velho respondeu. — Além do mais, vejo a Akemi-chan como uma neta que eu nunca tive.

— Obrigada, Ojii-chan. — Eu disse assim que peguei os pergaminhos e Zayn pegou outros.

— Sempre que precisar Akemi-chan. — Kyoya disse com um sorriso assim que se levantou. Nós saímos de seu apartamento e entramos no meu, meu irmão jogou os pergaminhos no chão e se sentou de frente para eles.

— Vamos começar. — Eu disse e me sentei do lado oposto de Zayn, pegando um pergaminho e abrindo-o.

— Cara, isso vai demorar. — Zayn disse após um suspiro e abriu um dos pergaminhos.

— Relaxa, tudo vai valer à pena no final. — Eu disse imaginando o corpo morto de Yuki. Zayn sorriu e continuou a ler o pergaminho.

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Capítulo meio curto e relativamente chato... desculpa aí, mas isso mostra o início do plano da Akemi, os capítulos vão focar mais nela e no Zayn do que no Obito ou qualquer outro membro da Akatsuki ou Taka...

Mas eles ainda vão aparecer muito, então não se preocupem, porque eu não estou esquecendo eles.

Vlw...

Flw.