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Jutsu de selamento


Akemi-on

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— KATSU! — Ouvi um grito vindo de longe seguido por um barulho de explosão e um grito de Tobi, suspirei e fui em direção à cozinha.

Deidara provavelmente se irritou com Tobi mais uma vez e explodiu o mascarado, de novo. Entrei na cozinha e peguei três palitos de dangos que estavam em uma sacola em cima da bancada, nós compramos dangos antes de entrarmos no esconderijo no país do pássaro.

Faz duas semanas desde que Obito me tirou de Konoha, me recuperei até que rápido, nove dias foram o suficiente, depois tivemos que encontrar Deidara e conseguir informações sobre o jinchūriki da duas caudas, demos as informações para o Pain e viemos para o esconderijo no país dos pássaros esperar por novas ordens.

O treino que Obito falou para eu controlar meus sentimentos se baseia em horas de tortura mental até eu não aguentar mais e desmaiar, depois da quinta vez eu percebi um resultado.

Peguei um prato e me sentei na mesa, Akira se deitou no chão na entrada da cozinha e eu comecei a comer... eu amo dangos, acho que podia ter uma lei na qual todo mundo devia comer dangos pelo menos uma vez na vida.

Eu ia pegar o último palito de dangos quando uma mão entrou no meio e o pegou, eu fiquei estática, que foi o baka que roubou meu ÚLTIMO palito de dangos?

— Eu realmente estava com fome. — Ouvi a voz de Hidan e levantei a cabeça devagar para encará-lo. Conheci Hidan e Kakuzu há um tempo atrás quando Deidara pediu para Kakuzu costurar seu braço de volta e arranjar outro braço para ele, já que um de seus braços foi completamente esmagado por Gaara, Kakuzu quis vender minha cabeça no mercado negro e Hidan começou a me falar de um tal de Jashin, mas Tobi me pegou no colo e saiu correndo e gritando que eles eram má influência pra mim... eu definitivamente vivo com um bando de esquisitos.

— Hidan! Você. comeu. o. meu. último. palito. de. dangos. — Eu disse pausadamente e o encarei com um olhar mortal.

— Eu prefiro os mais apimentados, mas esses estavam bons. — Hidan disse com um sorriso convencido e eu tirei minha katana das costas e o ataquei, ele a impediu com sua foice e me encarou com um sorriso convencido, ele fez isso de propósito!

— Ninguém mexe nos meus dangos e sai ileso! — Eu disse e comecei a atacá-lo, ele defendeu meus golpes, o Taijutsu dele é muito bom, continuamos nos atacando e eu desviei de todos os seus golpes enquanto ele desviava dos meus, se ele conseguir uma gota do meu sangue, vou estar acabada, eu me transportei para detrás dele e concentrei chakra na minha katana, cortei o braço dele fora e ele me encarou surpreso, ele definitivamente não sabia do meu jutsu de transporte, uma vantagem.

— Isso dói, tá? — Ele disse e eu sorri, me transportei para a frente dele e cortei seu outro braço, por fim cortei sua cabeça fora, ela rolou pelo chão e bateu na parede. — Ei, pirralha! Era só um palito de dangos!

— Hidan, você vai sair e comprar mais dangos para mim! — Eu disse e enfiei a espada ao lado da cabeça dele.

— Eu não. — Hidan disse e eu o encarei mortalmente.

— Você vai sim! Quer saber por quê? — Eu perguntei e olhei para a lâmina da minha katana com um olhar maligno. — Se você não fizer isso, eu vou cortar o seu corpo em pedacinhos e dar pro Akira comer, você vai ter que esperar os pedaços triturados do seu corpo nas fezes do Akira, que vão estar espalhadas pelo planeta, então você vai ficar só com essa cabeça, sem poder fazer nenhum ritual para Jashin. — Eu ameacei e ele arregalou os olhos.

— Você não faria isso. — Ele disse e eu andei até o seu corpo caído no chão e coloquei a espada em cima de uma mão.

— Quer apostar? — Eu perguntei e ele me encarou hesitante.

— Eu aposto três mil ryos que ele não vai comprar os dangos para ela, hn. — Ouvi Deidara dizer.

— Apostado. — Kakuzu disse.

Eu cortei uma de suas mãos e cortei o braço dele em cinco pedaços, depois eu o encarei e ele tinha os olhos arregalados, eu não vou desistir, coloquei a katana no outro braço e Akira colocou a mão cortada dele na boca, ameaçando comê-la.

— Certo! Eu compro a porcaria dos dangos! — Hidan disse e eu tirei a katana do outro braço e andei até a sua cabeça.

— Obrigada. — Eu disse sorrindo e andei até a porta da cozinha. — Você perdeu Deidara, agora deve três mil ryos para o Kakuzu-san.

— EBA! AKEMI-CHAN CONSEGUIU DANGOS PRA GENTE! — Tobi gritou e me abraçou, Deidara tinha um expressão de decepção no rosto, ele tirou a carteira do bolso e começou a contar o dinheiro.

— Oi! Me ajudem aqui, não tem como eu comprar dangos sem a merda do meu corpo! — Hidan disse do chão e Kakuzu bufou e pegou a cabeça de Hidan, a colocou de volta no corpo, depois ele concertou o braço de Hidan e voltou para a frente de Deidara, que entregou o dinheiro para ele de mau gosto.

— Não demore, temos que continuar a missão. — Kakuzu disse para Hidan e foi em direção à um dos quartos.

— Não acredito que perdi. — Deidara disse chateado e eu ri, Tobi comemorava sobre ganhar dangos e Hidan se levantou e pegou sua foice.

— Essa pirralha, um dia ela me paga, vai ser amaldiçoada em nome de Jashin. — Ouvi Hidan murmurando enquanto ele ia para a entrada e saía da caverna.

Fiz um high five com Tobi e sorri para Deidara, que encarava a carteira praticamente vazia, eu ri de sua expressão e me sentei no sofá, esperando Hidan voltar com meus dangos.

— Como fez ele fazer o que você queria, hn? — Deidara perguntou e eu o encarei.

— Quando você descobre o ponto fraco de alguém, fica fácil manipulá-lo. — Eu disse o que Obito me ensinou um tempo atrás. Acontece que ele é um grande manipulador, quando você menos percebe, já está no jogo dele e fazendo exatamente o que ele queria.

— Você precisa me ensinar isso, hn. — Deidara disse e eu sorri, alguns minutos depois Hidan chegou com duas sacolas cheias de dangos e as jogou em cima de mim.

— Feliz, pirralha? — Ele perguntou irritado e eu assenti sorrindo e com um dango na boca.

— Tobi quer um! — Tobi disse ao meu lado e eu entreguei um palito de dangos pra ele e outro para Deidara, Hidan me encarava e eu simplesmente segurei a sacola de forma protetora.

— Você não vai ganhar nenhum, ninguém mandou me roubar meus últimos dangos. — Eu disse pra Hidan e ele revirou os olhos.

— Eu não quero mesmo, comi no caminho, pirralha. — Hidan disse e Kakuzu apareceu.

— Você quer um Kakuzu-san? — Eu perguntei com um sorriso inocente e ele negou, alegando que não estava com fome. Eu sou educada com Kakuzu porque tenho um pouco de medo dele, fala sério, ele é um velhote que rouba corações e lutou contra o Primeiro Hokage, Hashirama Senju, e ainda saiu vivo!

Hidan me encarou indignado e saiu dizendo que eu iria me arrepender, Kakuzu saiu atrás mandando o Hidan calar a boca e eu fiquei comendo meus maravilhosos dangos.

— SENPAI, SENPAI, SENPAI! — Tobi chamou Deidara, que o encarou irritado.

— O que é Tobi? — Deidara perguntou.

— Tobi quer saber se o senpai gosta de dangos. — Tobi disse e Deidara simplesmente assentiu, eu decidi sair de perto antes que Deidara explodisse o Tobi novamente.

Entrei no meu quarto com Akira atrás e me deitei na cama, encarei o anel em meu dedo, até que era bonitinho, gosto dele.

— KATSU! — Deidara gritou e eu escutei uma explosão, era só questão de tempo.

Algumas horas depois Tobi apareceu no meu quarto e tirou a máscara, se sentando na ponta da cama, depois de todo esse tempo ele ainda não tem o mínimo senso de privacidade, ou ele simplesmente não se importa, eu voto na segunda opção.

— Pela milésima vez, a porta existe como um meio de privacidade, primeiro você bate na porta e eu te deixo entrar. Você não pode simplesmente aparecer no quarto das pessoas na hora que quiser. — Eu disse e o encarei.

— Seu anel. — Obito disse. É, ele definitivamente não se importa. Eu entreguei o anel para ele, ele fez selos de mão e colocou a palma da mão em cima do kanji, que brilhou por alguns segundos e depois voltou à sua cor original.

— O que você fez? — Eu perguntei chegando perto dele e observando o anel, que brilhava e apagava.

— Agora seu anel está conectado com os outros da Akatsuki e tem as mesmas funções de um anel original. — Ele disse e eu o encarei ainda sem entender. — Como o meu, você vai poder fazer o jutsu de hologramas e selar as bijūs e se comunicar com o Pain. Mas seu anel vai continuar tendo as mesmas funções que tinha antes, foi só um adicional.

— Legal! — Eu disse e peguei o anel de sua mão, o anel voltou ao normal e eu o coloquei no dedo.

— Mais uma coisa, vai ter que usar o anel no mindinho esquerdo. — Ele disse e eu fiz uma careta.

— Mas eu não quero! — Eu disse e ele me encarou.

— Akemi. — Obito disse e eu assenti relutante.

— Ta bom, mas eu quero saber o motivo. — Eu disse e coloquei o anel em meu dedo mindinho, o anel se ajustou sozinho e coube perfeitamente.

— Você vai fazer parte do selamento de bijūs, e o único lugar sobrando na estátua é o dedo mindinho, que é onde você vai ficar, mas para isso seu anel precisa estar no dedo certo. — Obito me explicou e eu assenti.

— Selamento de bijūs, isso é tão chato, são três dias simplesmente parada fazendo isso. — Eu disse e me deitei na cama novamente.

— Outra coisa, não quero que se meta em mais confusões, principalmente se envolverem o Hidan. — Obito me disse com a voz séria, eu sabia que acabaria ouvindo um sermão.

— Relaxa, as chances de eu morrer eram mínimas. — Eu disse relaxada.

— Não subestime seu inimigo, Hidan é mais forte do que você pensa. — Obito me avisou e eu o encarei. — Confiança excessiva causa morte.

— Eu não ia morrer. — Eu disse encarando ele.

— Como tem tanta certeza? — Ele me perguntou com sua voz fria usual.

— Você não deixaria. — Eu disse simples e ele me encarou, pude ver seus olhos se arregalarem levemente. Eu confio nele. Não tanto quanto eu confio no Itachi ou no pessoal de Konoha, mas eu confio nele.

— Por que não? Seria um peso a menos pra cuidar. — Obito me disse e eu me sentei na cama, ativando meu dojutsu.

— Corta essa! Sei que se importa comigo, mesmo que não queira admitir, eu sei, não tem como mentir pra mim. — Eu disse rindo. — Além do mais, o número de vezes em que eu quase morri é praticamente o número de vezes que você me salvou.

— Não pode esperar que eu te salve cada vez que você estiver em perigo. — Obito disse me encarando e eu dei de ombros.

— Eu sei, mas também sei quando posso contar com você. — Eu disse e ele continuou me encarando, analisando as palavras que eu havia dito. — Eu confio em você, Obito.

Analisei seu chakra, que normalmente mostrava dor, sofrimento, ódio e frieza. Mas ultimamente está diferente, tinha mais alguma coisa, parecia alegria e esperança, era quase imperceptível, mas estava ali, era aconchegante. Eu sorri, ele não está totalmente perdido, o velho Obito ainda está vivo dentro dele, essa é a prova. Ninguém se afunda tanto no abismo ao ponto de não poder ser salvo, todos podem ser salvos e o Obito não é uma exceção.

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Me sentei em um galho de uma árvore ao lado de Deidara, Tobi corria com Akira atrás de uma borboleta, encostei minhas costas no tronco da árvore e fechei os olhos.

— O que mais você consegue fazer com essa argila? — Eu perguntei para Deidara, que estava com um pouco de argila na mão.

— Isso. — Ele disse e eu abri os olhos, uma borboleta de argila voou até minha mão e parou em cima dela, eu trouxe minha mão para mais perto do rosto e observei a borboleta, olhei para Deidara, ele deu um leve sorriso. — Eu não vou explodir, hn.

— Você realmente tem talento. — Eu disse vendo os detalhes da borboleta.

— DEIDARA-SENPAI, SENPAI! TOBI CONSEGUIU FAZER UMA OBRA DE ARTE TAMBÉM, ESTÁ TÃO BONITA QUANTO A SUA! — Tobi gritou e nós olhamos para baixo, ele segurava um pedaço de argila normal moldada em alguma coisa que eu não consegui reconhecer. Pude perceber Deidara ficando furioso ao meu lado pelo fato de Tobi ter comparado seja lá o que aquilo for com a arte dele. — D-desculpa...

— A arte é uma explosão, hn. — Deidara disse e a borboleta voou até a cabeça de Tobi. — KATSU! — A borboleta explodiu e eu coloquei o braço na frente do meu rosto para protegê-lo.

"Está na hora." Uma voz disse e eu percebi que era Pain.

— É, talvez a gente demore um pouco. — Eu disse encarando Tobi, que estava em um estado de quase morte no chão.

"É prioridade, o que pode ser mais importante que isso?" Pain disse e eu desci da árvore e medi os batimentos de Tobi.

— Acho que podemos fazer sem um membro, hn. — Deidara comentou.

— Acho que sim, vocês selaram o Ichibi com nove pessoas, né? — Eu perguntei para Deidara, ignorando totalmente a presença de Pain e comecei a cutucar o braço de Tobi, verificando se ele estava vivo.

— Sim, acho que não vai fazer diferença, hn. — Deidara disse.

"O que isso quer dizer?" Pain perguntou com a voz calma, mas eu pude perceber que ele estava um pouco impaciente pela nossa falta de clareza e por ignorarmos sua presença.

— Tobi está em um estado de morte temporária, posso dar um jeito nisso, mas vai demorar uns trinta minutos até ele acordar. — Eu disse e Akira veio para o meu lado e começou a reanimar o mascarado.

"Certo, faça rápido." Pain disse e eu e Akira continuamos o trabalho.

— Você podia ter explodido ele depois, né? — Eu disse olhando para Deidara.

— Ele insultou a minha arte, hn. — Deidara respondeu e eu suspirei e continuei reanimando o Tobi.

Uma meia hora depois ele acordou e se levantou, hiperativo novamente, como se nada tivesse acontecido, eu suspirei e bebi um pouco de água.

"Estão prontos?" Pain perguntou.

— Sim. — Eu respondi e me sentei na árvore, encostei minhas costas no tronco e encontrei uma posição confortável, eu vou passar três dias sentada aqui, é bom eu estar confortável pelo menos.

— Tobi está pronto! — Tobi disse e se sentou em um galho ao lado.

Fiz um selo de mão e eu me concentrei, no momento seguinte eu estava em cima de um dedo mindinho de uma estátua enorme, na verdade uma parte de mim estava lá, era tipo um holograma. Todos já estavam lá e somente nos esperavam.

— Já tava na hora. — Hidan reclamou e eu o ignorei. Eu vou dar um jeito de matá-lo um dia.

— Vamos começar. — Pain disse e o Nibi começou a ser selado.

— Você se deu ao trabalho de nos chamar aqui só pra selar esse Duas Caudas? — Hidan perguntou, ele definitivamente estava de mau humor.

— Levará três dias. Preparem-se. — Pain disse.

— Três dias? Isso vai demorar demais, cara. Está chovendo aqui. — Hidan reclamou.

— Isso se chama karma, bem feito. — Eu disse e ele me encarou.

— Fica quieta, pirralha. — Hidan disse irritado.

— Ninguém mandou você roubar meus dangos. — Eu repliquei.

— Ainda está pensando nisso? — Ele respondeu, claramente perdendo a paciência, se é que ele tem paciência.

— Eu já disse que ninguém rouba meus dangos! — Eu disse, o encarando.

— Deixa eu ver se entendi, você roubou os dangos dela? — Kisame perguntou.

— Fica fora disso homem-peixe. — Hidan disse para Kisame, que começou a ficar irritado.

— Do que você me chamou? — Kisame perguntou ameaçador, Akira rosnou para Hidan.

— O que ele tá fazendo aqui? — Hidan perguntou encarando Akira, que tinha listras douradas pelo corpo e olhos dourados.

— Nós compartilhamos o mesmo chakra, então é mais que natural que o Akira esteja aqui. — Eu respondi o óbvio.

— Não sabia que bichinhos de estimação eram permitidos. — Hidan disse, ele estava começando a me irritar.

— Hidan, não quero ficar ouvindo isso. — Kakuzu disse, ele também estava se irritando. Não é que eu não goste do Hidan, até que ele é legal, só que é muito irritante.

— Eu estava prestes a matar aqueles idiotas da Folha. — Hidan disse e meu interesse despertou, Tobi me encarou, percebendo minha reação e me repreendendo antes que eu dissesse alguma coisa. — Eu estava prestes a fazer esses ateus perceberem que Jashin existe!

— O povo de Konoha não é ateu. — Pain disse. — Eles consideram seus antecessores deuses e agem com base na filosofia da Vontade do Fogo. Bem, acho que podemos dizer que algo assim é uma justificativa para lutar.

— Hã? Seu idiota! Você está me insultando? Hein? — Hidan disse irritado, ele é o único que não respeita o Pain. É óbvio, ele é imortal, por que teria medo do Pain?

— Não... não tive intenção de insultar a sua razão para lutar. — Pain disse calmamente. — Estou no mesmo barco que você, afinal de contas. Não importa a razão da guerra. Religião, filosofia, recursos, terra, vingança, amor, um capricho. Independentemente se são triviais ou não, são todos motivos dignos de guerra. Sempre haverá guerra, podemos lidar com o motivo depois. Nosso instinto é procurar batalhas.

— Ninguém está ouvindo o seu discurso interminável! Tenho a minha própria maneira de fazer as coisas. Eu tenho meus próprios objetivos. Não tenho a menor intenção de desistir de tudo por esta organização. — Hidan disse e eu bati mentalmente a mão na minha testa, ele está querendo que o Pain encontre um jeito de matá-lo, só pode!

— Enquanto você estiver ligado à Organização Akatsuki, irá colaborar com o nosso objetivo. — Pain disse calmamente, mas tinha um tom ameaçador em sua voz. — Quando o objetivo da Akatsuki for alcançado, seus objetivos também serão realizados.

— Ah, pode falar o que quiser, mas isso não muda o fato de que tudo que a Akatsuki quer é ganhar dinheiro. Você é igual ao Kakuzu, esse é o tipo de motivo para lutar que eu mais odeio. — Hidan desdenhou.

— Você tem razão. — Pain respondeu. — Nosso objetivo imediato realmente é dinheiro. Mas o verdadeiro objetivo da Akatsuki está em outro lugar. Vai custar muito dinheiro para realizar esse objetivo.

— Depois do Tobi e da Akemi, eu sou membro mais recente, então não sei de nenhum detalhe. Você fica planejando as coisas pelas minhas costas! — Hidan acusou.

— Você é desinformado, isso sim. Até eu e Tobi sabemos dos detalhes. — Eu disse encarando Hidan.

— Eu não sou desinformado, pirralha! — Hidan respondeu irritado.

— Ah... você está de mau humor? Então acho que está na hora de te contar. — Pain disse e começou a explicar o objetivo da Akatsuki para o Hidan, falando cada etapa, eu meio que me desliguei e comecei a prestar atenção nos olhos da estátua, são meio sinistros, na verdade tudo aqui é sinistro, o olho se abria e criava uma pupila assim que a bijū era selada. Voltei a prestar atenção na explicação dele, o objetivo dele definitivamente é muito diferente do objetivo do Obito.

Três dias depois nós finalmente terminamos, ainda bem, minhas costas já estavam doendo de ter que ficar tanto tempo sentada, o corpo da jinchūriki caiu no chão e o olho criou uma pupila.

— O selamento do Nibi foi finalizado. Agora faltam apenas quatro, estão dispensados. — Pain disse.

— Finalmente. — Hidan disse, praticamente lendo minha mente.

— Vamos para Konoha, Hidan. — Kakuzu disse e eu o encarei.

— Konoha? — Deidara perguntou encarando os dois. — Kakuzu, Hidan, se vocês vão para Konoha, vou lhes dar um aviso. Tem um cara chamado Uzumaki Naruto que é um jinchūriki. Se vocês o virem, devem ter cuidado, hn.

— Ei, ei, ei! Não imagine que eu sou igual a você, Deidara-chan. — Hidan disse, desdenhando. — Você é o frangote que teve o braço reimplantado pelo Kakuzu!

— Pior se fosse a cabeça, duas vezes... — Kakuzu disse.

— Ei! Ei, Kakuzu! De que lado você está? Não somos colegas de equipe? — Hidan reclamou e eu encarei Itachi, que me encarava, eu sabia que ele estava pensando o mesmo que eu, a Folha vai ser atacada logo. — É por isso que você...

— Cale a boca, Hidan! Vamos logo! — Kakuzu disse e desapareceu, Hidan desapareceu logo depois, um por um todos foram saindo, eu encarei Deidara e assenti, nós saímos.

Abri meus olhos e vi o local onde estávamos antes, Tobi me encarava enquanto eu estava perdida em meus pensamentos sobre Konoha, ele sabe que eu não faria nada que chamasse atenção, pra falar a verdade, até que aquele treino funcionou, eu não me sinto tão incomodada com o Hidan e o Kakuzu invadindo Konoha, do que eu me sentiria antes. Mas alguma coisa ainda me incomodava, eu não gosto disso, não quero que ninguém se machuque e definitivamente não quero que o Naruto tenha o mesmo destino que os outros jinchūriki. Mas eu confio na força do pessoal de Konoha, o problema é que eu sei a força que a Akatsuki tem.

— Finalmente, minhas costas já estavam doendo, hn. — Deidara disse se levantando e começou a se alongar, eu me levantei e fiz o mesmo.

— Nem diga. — Eu disse e estalei o pescoço.

Tobi começou a fazer gracinhas e Deidara começou a correr atrás dele para explodí-lo, eu simplesmente me sentei e olhei para o céu... Naruto, por favor, fique bem. Por favor, que todos fiquem bem, eu não pude protegê-los, não agora, não quero que se machuquem, aquela promessa que eu fiz há tanto tempo, eu ainda acredito nela, ela ainda está de pé. Mas... ao mesmo tempo, o plano do Obito, ele disse que sacrifícios seriam necessários para alcançar a paz e eu realmente quero essa paz, por que uma coisa interfere na outra? Por que eu preciso escolher? E se eu fizer a escolha errada? Será que já vou ter me perdido dentro de mim mesma? Será que vou afundar ainda mais no abismo? E se eu afundar, será que vou ter alguém pra me trazer de volta?... Enxuguei a lágrima solitária que descia pelo meu rosto e encarei as nuvens.

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