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O Ataque Triplo

Alexy estava sentado na cama da enfermaria, parado como uma estátua. Os eventos daquela noite continuavam repetindo-se em sua cabeça. Como diabos ele ouvira e falara com aquela cobra?

Pra começo de conversa, ele não deveria nem conseguir ouvir nem falar! Quanto mais com cobras! A família Potter nunca havia sido de parseltongues, e, até onde ele sabia, a Evans também não.

Alexy engoliu em seco enquanto sua visão começava a embaçar. O silêncio ao seu redor era tão pesado que ele se viu desejando que aquela cobra voltasse, só para ter a oportunidade de ouvir alguma coisa, qualquer coisa, até mesmo aquele sibilar irritante. A presença do corpo petrificado de Collin, a apenas algumas camas de distância, também parecia gritar por sua atenção.

Quando Madame Pomfrey se aproximou devagar, ele levantou os olhos, se sentindo cansado demais para sequer sorrir para a medibruxa. Ela não perguntou nada, apenas examinou suas feridas e o deu uma poção para um sono sem sonhos. Alexy esperou até Pomfrey ter saído da sala para finalmente tomar a poção e dormir.

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No dia seguinte, a notícia do que havia acontecido se espalhou como fogo em mato seco. Os sussurros se tornaram mais altos e todos pareciam completamente convencidos que Harry e Alexy eram os culpados, as únicas discordâncias eram sobre como. As teorias ficaram cada vez mais mirabolantes e Theo sugerira escrever um livro usando só elas.

Rony estava sentado no canto da sala comunal da Lufa Lufa enquanto fazia o dever de Astronomia, ainda era pouco depois do horário do almoço, mas, por ser sábado, não tinha aulas.

Quatro membros da Lufa Lufa, Susana Bones, Anna Abbott, Ernie Macmillan e Zacharias Smith, se aproximaram dele. Ernie pigarreou para chamar a atenção de Rony, que apenas levantou a cabeça e abaixou a pena, esperando que eles falassem sobre o que haviam vindo conversar.

— Então... — Macmillan começou, se recusando a olhar na direção do Weasley. Após alguns momentos de um silêncio desconfortável, Susana exclamou:

— Que seja! Eu pergunto! Rony, por que você fica com aqueles sonserinos?

Rony apenas arregalou levemente os olhos antes de piscar consecutivamente na direção deles, como se estivesse chocado demais com a pergunta para sequer tentar formular uma resposta. Finalmente, ele deixou o pergaminho que estava escrevendo de lado e fechou o pote de tinta.

— O que querem dizer?

— Digo, você estava lá ontem! Aquele grupo é perigoso! Os dois Potter estavam incitando a cobra para cima do Justino! — Zacharias disse, seu tom exasperado, como se não conseguisse acreditar que estava tendo que dizer aquilo para explicar para o Weasley.

— Sim, eu estava lá — Rony concordou — Por que mais você acha que eu sei que o que você está falando é uma completa maluquice?

— Não é maluquice! A cobra ficou toda esquisita quando eles falaram com ela! E eles sequer conseguirem falar com ela só é ainda mais suspeito! — Macmillan exclamou.

Rony piscou algumas vezes antes de abaixar a cabeça e soltar uma risada baixinha. O ritmo da risada foi aumentando, até que ele estava gargalhando alto o suficiente para todos ouvirem. Lágrimas se formaram no canto dos olhos do Weasley de tanto rir.

— O que... o que é tão engraçado? — Macmillan perguntou.

Levou alguns momentos, mas Rony conseguiu controlar a própria risada e responder:

— Se não fosse por eles, Justino provavelmente nem sequer estaria aqui hoje. O que vocês viram foi Harry e Alexy tentando convencer a cobra a não atacá-lo.

— Bem... você... você não tem prova disso! — Zacharias falou, seu tom ficando defensivo.

— E você tem prova do que disse? — Rony questionou.

— Bem... todo mundo viu...

— Ele tem alguma prova? — Rony perguntou para Anna Abbott, que apenas abaixou a cabeça. Ele então se virou para Susana — E você? Acha que ele tem alguma prova?

Todos estavam assistindo a situação que se desenvolvia. Cedrico Diggory estava se preparando para interferir caso as coisas ameaçassem sair do controle.

— Por que vocês simplesmente presumem algo sobre alguém que nem sequer conhecem? — Rony perguntou — Pelo menos tenham alguma base antes de acusar alguém assim!

Aquilo pareceu calar os outros.

— Da próxima vez espero que vocês não venham apenas para insultar meus amigos — Rony falou amuado — Eu realmente achei que vocês quisessem falar comigo, caramba!

O garoto subiu as escadas do dormitório masculino batendo o pé e com os materiais nos braços. As garotas tiveram a decência de parecerem envergonhadas, enquanto os meninos apenas evitaram olhar para qualquer um dos outros membros da casa.

— Mais tarde vocês vão ter que se desculpar com ele — Cedrico contou para o grupo enquanto se aproximava das escadas — Não foi legal o que vocês fizeram.

Cedrico subiu até o dormitório masculino. Os dormitórios eram divididos apenas entre garotas e garotos, cada grupo com um quarto gigante cheio de beliches no qual todos os estudantes da casa ficavam. Rony estava sentado no chão ao lado da própria cama, o pergaminho, a pena e o pote de tinta estavam caídos na cama.

Quando se aproximou, Cedrico notou que, enquanto pensava, o Weasley havia começado a fazer beicinho. Os dois já haviam conversado algumas vezes, apesar de não serem muito próximos já que Rony costumava ficar mais com o seu grupo de amigos, mas já haviam conversado algumas vezes, então o mais velho apenas sentou-se ao lado do mais novo e disse:

— Um galeão por seus pensamentos.

Aquilo arrancou uma risadinha de Rony.

— Eu só estava pensando mesmo — O Weasley contou, olhando para o teto — Digo, todo mundo sempre parece tão pronto para acusá-los, mesmo que eles nunca tenham feito nada para nenhuma dessas pessoas. É chato.

Cedrico concordou com a cabeça. Os dois caíram em um silêncio confortável, até que Rony puxou um jogo de xadrez debaixo da cama e eles começaram a jogar.

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— Harry! Harry! — Um dos estudantes da Sonserina gritou enquanto se aproximava do garoto sentado na frente da lareira. Sua expressão era alarmada e ele estava ofegante, como se tivesse corrido uma maratona.

— O que aconteceu? — Harry perguntou alarmado.

— Outro ataque! — O estudante respondeu. Assim que ouviu aquelas palavras, o Potter se levantou apressado e foi em direção à saída, com o estudante em seu encalço. O jantar havia acontecido pouco tempo atrás e nenhum dos membros de seu grupo estava presente, o que só fez sua preocupação aumentar.

— Explique a situação — Harry exigiu, enquanto deixava que o outro o guiasse.

— Eles os encontraram alguns minutos atrás em um dos corredores — O sonserino começou.

— "Os"? — Harry perguntou — Houve mais de um ataque?

— Três — O outro confirmou — Nenhuma mensagem, eles só estão lá, petrificados e... e tem sangue na cena, algum deles está machucado.

Os dois apertaram o passo e rapidamente chegaram em um corredor onde uma multidão estava aglomerada. Harry localizou Draco no meio da confusão, o que ajudou a diminuir um pouco sua ansiedade, mas, enquanto não confirmasse as vítimas, ele não ficaria calmo.

— Saiam — Ele falou alto o suficiente para todos perto ouvirem. Seu tom de voz era tão frio que ninguém, nem mesmo os grifinórios, se atreveu a questionar e, desviando o olhar do Potter, abriram passagem.

— Harry... — Ele ouviu o murmúrio de Draco, porém não olhou para o mesmo.

Assim que chegou na frente e viu a cena, sua expressão se fechou e, se alguém tivesse coragem o suficiente para olhá-lo nos olhos, teria visto o brilho vermelho escuro que tomou conta de seus olhos verdes por um momento.

Justino estava caído no chão, com certeza petrificado. Logo acima dele, estava Nick, de alguma forma também paralisado, se sua expressão era algo a se considerar, o que quer que o atacou não era normal. Os olhos de Harry pararam na terceira vítima, que formava uma cena muito mais assustadora do que os outros. Mildred, seu cachorrinho, estava caído de lado no chão, os olhos fechados como se estivesse dormindo, apesar de seu peito não se mover. Ele parecia mais acinzentado, como se não pegasse sol a dias e um líquido preto escorria de um corte em seu peito e formava uma poça no formato de um olho.

A raiva queimava em Harry. Ninguém, ninguém, tinha permissão de mexer com o seu bichinho além dele e os outros membros do grupo. Os membros da Sonserina sentiram os broches ficarem mais quentes conforme a ira de seu rei crescia e tentaram se encolher enquanto ele vasculhava a multidão com os olhos.

Draco e os outros membros do grupo podiam sentir na pele, logo acima de onde suas jóias ou tatuagens ficariam se estivessem aparecendo naquele momento. Rony sustentava um olhar tão sombrio quanto Harry. Mildred, apesar de irritante no começo, havia se tornado uma companhia constante e até um pouco divertida de "brincar", o Weasley percebeu que, quando fora atacado, o cachorrinho ainda estava com o penteado que ele havia feito na noite anterior, já que Terêncio estava ocupado demais para ficar por perto.

Os outros membros do grupo, apesar de não terem interagido tanto com Mildred quanto Rony e nem terem a possessividade protetiva que Harry tinha por ele, também não estavam nada felizes com aquilo.

— Quem fez isso? — A voz do Potter era baixa, mas ressoou por todo o salão. Os alunos das outras casas finalmente começaram a sentir o perigo que emanava de Harry e se afastaram e desviaram o olhar dele. Infelizmente, nem todos os estudantes de Hogwarts eram exatamente mentes brilhantes, o que levou a uma voz ressoar:

— Tentar fazer parecer que não tem nada haver com a situação para escapar impune não vai funcionar, Potter!

O silêncio que caiu sobre o corredor foi imediato e, com os olhos embebedados de fúria, Harry virou o pescoço rapidamente e de maneira quase inumana na direção da voz. Quem dissera aquilo fora um grifinório que ele identificou como Cormac McLaggen. Ao receber o olhar cortante do sonserino, finalmente algum senso de autopreservação pareceu atingir o garoto que tentou se esconder na multidão.

Ele se aproximou do corpo de Mildred e se agachou do lado deste. Seu dedão passou pela têmpora do garoto, sentindo o calor no corpo dele e fazendo uma espécie de carinho. Seu pobre cachorrinho, seu pobre tolo, inconsequente e covarde cachorrinho. O sonserino mais velho podia até estar sendo punido, mas, enquanto alguém estivesse inserido debaixo das asas de Harry, não importa o motivo, ele não deixaria ninguém de fora machucá-lo e sair impune.

— O que vocês estão esperando? — Ele exclamou, sem se afastar de Mildred — Chamem logo um professor, pelo amor de Merlin!

Aquilo pareceu tirar os outros estudantes da paralisia em que haviam entrado, fazendo com que começassem a correr para chamar os professores e espalhar a notícia do ataque para aqueles que não estavam presentes. O grupo e Harry logo se tornaram os únicos estudantes que ainda estavam ali.

Harry coletou um pouco do líquido preto em um potinho de poções vazio que Theo lhe deu, percebendo que a substância era bastante similar ao líquido estranho encontrado na mensagem da mamba e na sala de duelos. Fazendo uma última carícia no rosto de Mildred, ele se levantou e falou, sua voz ainda sombria:

— Neville, consegue interceptar McLaggen?

— Sim, senhor — Foi a resposta recebida, também dita em um tom obscuro e perigosamente baixo. Se Harry tivesse se virado naquele momento para olhar para os membros do grupo, teria visto como as tatuagens das jóias haviam aparecido.

— Ótimo, dê um jeito de levá-lo até o corredor da sala de História da Magia, sem ele notar que é você — Harry ordenou, logo ouvindo os passos quase cem por cento silenciosos de Neville se afastando.

Finalmente, o Potter se levantou e anunciou:

— Isso não é mais um jogo "leve", não é mais uma brincadeira. Nós fomos claramente desafiados a fazer nosso pior, sendo essa a intenção do atacante ou não. Nós fomos desafiados e não vamos perder.

Enquanto começava a fazer seu caminho para o corredor da sala de História da Magia, Harry continuou:

— Eu quero resultados. Eu quero informações e possibilidades concretas até o fim das férias de Natal, no máximo.

Determinação brilhou nos olhos dos membros do grupo. O bichinho de seu rei havia sido atacado e ele lhes dera uma ordem, uma ordem e um prazo. Nenhum deles planejava desapontá-lo.

Quando chegou no corredor, Harry se apoiou na parede e esperou. Alguns minutos depois, Neville passou por ele, rápido como o vento e discreto como uma sombra. Não muito atrás, apareceu McLaggen, ofegante de perseguir quem quer que ele pensou que Neville fosse.

— Volte aqui... — O que quer que o grifinório fosse dizer em seguida se perdeu no ar quando ele notou a presença de Harry, que o encarava com os brilhantes olhos verdes brilhando — P-Potter...

— Oi — O Potter cumprimentou-o, sem piscar, sorrir ou desviar o olhar. Vagarosamente, ele se aproximou de McLaggen, fazendo o outro recuar até colidir com a parede.

A respiração de McLaggen antes estava ofegante por ter corrido atrás de Neville, mas, agora, era por conta do terror que sentia do garoto de grandes olhos verdes e expressão vazia que o encarava no fundo dos olhos enquanto se aproximava. O grifinório olhou para a direção de onde havia vindo, pensando se dava tempo de escapar, porém, assim que o pensamento lhe ocorreu, a perna de Harry atingiu a parede logo ao lado do seu joelho do lado para o qual olhava, rachando a pedra que atingiu.

Com um guincho assustado, McLaggen voltou a olhar para Harry. Apesar do sonserino ser muito menor do que o grifinório, ele o olhava de cima, como se não considerasse-o nada mais do que um inseto.

— Cadê aquela coragem de antes, McLaggen? — Harry perguntou, um sorriso sádico aparecendo em seu rosto enquanto observava o garoto em sua frente em pânico. Ele parecia prestes a ter um ataque de nervos.

Harry segurou o queixo de McLaggen e o puxou para frente e para baixo, deixando seus olhos a apenas alguns centímetros de distância.

— Ouça bem — Ele falou, a expressão novamente séria — Você não tem nenhum direito de me acusar de nada e se eu fosse você eu pensaria bem antes de irritar alguém mais forte do que você, entendido?

McLaggen concordou com a cabeça o melhor que podia naquela posição, os olhos começando a se encher de lágrimas de desespero. As palavras de Harry estavam carregadas de magia.

— Na verdade, — Ele continuou — seria melhor se você simplesmente não falasse, ninguém precisa da opinião de alguém como você.

Apesar de ter falado a última frase em um sussurro, McLaggen, que havia começado a chorar, ouviu perfeitamente. A magia nas palavras de Harry parecia estar se agarrando direto no cérebro dele.

— Estamos entendidos? — Harry perguntou, quando não recebeu uma resposta, ele apertou o queixo do outro mais forte e repetiu — Estamos entendidos?

Dessa vez, o grifinório o respondeu com um aceno positivo. Um sorriso iluminou a expressão de Harry enquanto ele soltava o queixo do outro e retirava a perna da parede, a qual agora tinha um buraco e diversas rachaduras ao redor. Assim que se virou para ir embora, o sorriso do Potter se desmanchou e ele fez seu caminho para a sala comunal, deixando McLaggen sozinho enquanto ele se recuperava.

De volta na sala comunal da Sonserina, todos os membros do grupo estavam espalhados debaixo de pilhas e pilhas de livros, pergaminhos, cartas e o frasco com o líquido vermelho e o com o líquido preto rodava entre todos tão rápido que era um milagre ainda não os terem derrubado. Todos exibiam as jóias e estavam completamente absorvidos pela pesquisa que faziam. Os outros sonserinos provavelmente haviam se retirado para seus quartos, não querendo correr o risco de interromper nenhum deles e acabar os irritando.

— Onde estão Rony e Luna? — Harry perguntou, deduzindo que Neville provavelmente havia voltado para a sala comunal da Grifinória para evitar suspeitas após um ataque desses. Todos os membros levantaram a cabeça do que quer que estavam fazendo e falaram:

— Harry/Chefe! — Harry levantou a sobrancelha para como Terêncio o chamou, mas não questionou — Você voltou!

— Luna e Rony decidiram seguir com as próprias pesquisas em algum outro lugar — Theo contou — Luna falou algo sobre "narizes de toupeira" e Rony foi atrás dos alunos mais velhos para ver se sabem de algo.

Harry acenou com a cabeça e subiu para seu quarto, deixando que eles voltassem para o que estavam fazendo. Assim que entrou no próprio quarto, ele pegou Nacht no colo e olhou para o poleiro vazio de Edwiges. O Potter havia mandado a coruja com uma carta para Núbia no dia anterior, então provavelmente só a veria novamente depois que as férias de Natal já tivessem começado.

— Eu vou encontrar quem está por trás disso — Ele falou para Nacht, que apenas ronronou em seus braços — Ah sim, eu vou achá-los. Eu vou achá-los e eles vão ter que arcar com as consequências de terem perdido.

Uma risadinha baixa e sombria lhe escapou. Harry mal podia esperar para encontrar os culpados.

Mas antes ele precisava terminar de arrumar as malas, as férias de Natal começavam no dia seguinte e ele não planejava deixar Edgy para passar a época sozinho.

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Por conta dos ataques, a maioria dos alunos havia decidido ir passar as férias de Natal em casa. Da Sonserina, apenas Draco, Crabbe e Goyle iam ficar. Na Corvinal apenas dois pares garotos do quinto e sexto ano escolheram ficar. Na Lufa Lufa, só ficaram Rony, uma garota do primeiro ano, uma dupla de garotas do quinto e um garoto do sétimo ano. A Grifinória contava com a presença dos gêmeos Weasley, Percy Weasley, Gina Weasley, Jhonathan e Adhara Black-Lupin, Alexy Potter e Hermione Granger, de longe, os grifinórios eram a maioria.

O clima do ataque da noite anterior ainda não se dissipara, então, quando o trem partiu, os estudantes estavam anormalmente quietos, conversando baixo e evitando a última cabine, onde Harry e o resto do grupo, com a exceção de Draco e Rony, estavam. Nada de muito interessante aconteceu na viagem, a maioria deles estava dormindo por ter ficado acordado até tarde e acordado cedo para pegar o trem.

Harry e Terêncio eram os únicos acordados, ambos imersos em seus livros e desfrutando de um silêncio confortável. Quando o carrinho passou, Os dois compraram doces para todos, mesmo que estivessem dormindo, e o Potter pegou alguns extras para dar para Edgy quando o encontrasse.

Apesar de tentar se concentrar no seu livro, Harry não conseguiu impedir sua mente de viajar para o que faria nas próximas semanas. Ele gostaria de poder levar Edgy para passar o Natal em Hogwarts, aquecido, seguro e com comida para sobrar. Será que ele deveria contar para o irmão sobre a magia? Mesmo que não desse para levá-lo para Hogwarts, talvez pudessem esconder o malão dele em um canto do galpão e passar a data dentro do mini apartamento que ele guardava.

Infelizmente, a lógica rapidamente quebrava aquele desejo de Harry. Ele não podia contar para Edgy, não só por causa de não saber o que o Ministério de Magia faria, mas também porque o mundo bruxo estava numa fase perigosa demais, ele não podia envolver o irmão naquilo. Talvez um dia, quando as coisas estivessem mais calmas, ele pudesse contar para ele, entretanto, no momento, isso não poderia acontecer.


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