A Mansão Malfoy
Infelizmente Ottery St. Catchpole era uma vila bruxa e, portanto, não constava no sistema de trens trouxa, a área trouxa mais próxima que havia e que era acessível pelo trem era Ottery St. Mary, a cerca de três quilômetros do local que Harry precisava.
Assim que o trem parou na estação da cidadezinha trouxa, o Potter saiu dele, ciente dos olhares desgostosos que recebia por sua aparência, suja e desleixada, mas o garoto não podia se importar menos, aquilo pelo menos evitava conversas e tentativas de aproximação para lhe perguntarem onde estavam seus pais.
O garoto saiu da estação e olhou para a cidade, procurando um local em que pudesse deixar Nacht e Edwiges saírem da mochila, pois precisaria da ajuda delas se quisesse localizar onde ficava a casa dos Weasley. Logo que achou um local vazio ele abriu o zíper, deixando que as duas saíssem de lá de dentro.
Elas olharam para ele, sabendo que era uma situação importante.
— Ok, vocês se lembram como era o cabelo de Rony? — Harry as questionou, sabendo que o cabelo era a característica mais reconhecível da família e, portanto, a forma mais fácil de localizá-los. Ambas pareceram concordar com os olhos — Nós vamos sair da cidade e eu preciso você, Edwiges, voe na frente para tentar localizar alguém com esse cabelo, quanto a Nacht, fique atenta nas ruas da cidade enquanto tentamos sair, pode ser que algum deles esteja aqui.
Imediatamente a coruja alçou voo e a gata ficou alerta. O Potter começou a andar pela cidade com cuidado, não querendo correr o risco de algum dos ruivos vê-lo antes que pudesse os localizar.
Não muito tempo depois Edwiges voltou e começou a piar animada, o moreno interpretou que ela queria que a seguisse. Então foi na mesma direção que ela ia. Eles saíram da cidade e continuaram por uma espécie de estrada de terra, até que a coruja pousou no galho de uma árvore e o garoto também parou, olhando na direção que estavam indo.
Dez metros afrente estavam Fred e Jorge Weasley, parecendo voltar da cidade em direção a casa, Harry os seguiu silenciosamente e escondido, ouvindo o que eles falavam.
— Eu me pergunto por que mamãe tem pedido tanto para Rony ajuda-la nas tarefas, ela geralmente apenas o deixaria conosco na desgnomização do jardim ou ir à cidade comprar algo. — Um deles falou.
— Sei lá, Fred. — O outro, provavelmente Jorge, respondeu — Alguma vez já entendemos alguma coisa que nossa família faz?
— Você tem um ponto. — Fred concordou — Mamãe nunca fez muito sentido, ouso dizer que entendo Percy melhor que ela.
— Bem, Percy é um chato. — O outro comentou com um sorriso maroto — Mas creio que a vergonha de ser monitor forma certos padrões de comportamento.
— Imagine só se recebermos distintivos no ano que vem e nos tornamos igual a ele? — O irmão disse com uma careta divertida.
— Eu acho que morria de desgosto. — Jorge admitiu com uma expressão exageradamente dramática, antes de se jogar nos braços do irmão — Você me daria um enterro belo, certo?
— Eu te jogaria no lago da lula gigante. — Fred contou com toda a seriedade, tentando retirar o irmão de seus braços, antes de ambos começarem a rir.
Eles continuaram andando, com Harry silenciosamente em sua cola, até que chegaram a uma casa que o Potter não viu outra forma de estar em pé sem ser por magia, a casa entortava para a esquerda, apesar de a base ser reta.
Os gêmeos entraram na casa e o moreno escondeu sua magia para não correr o risco de ser detectado e olhou para o céu, o sol começava a se pôr, o que garantiria uma vantagem para se infiltrar lá.
O garoto se caminhou cuidadosamente pela parede, procurando um lugar com superfícies escaláveis. Não foi difícil de achar e ele começou a subir, fazendo questão de olhar dentro de cada janela que aparecia, tentando encontrar o ruivo por quem viera.
Logo ele chegou ao último andar antes do sótão e, se lembrando de que Rony mencionara um vampiro do sótão, foi ali que Harry escolheu invadir. A janela foi fácil de abrir e ele apenas entrou por ela. O quarto no qual entrou tinha um pôster de um time de quadribol identificado como Chudley Cannons e em cima da escrivaninha havia uma foto de Draco, Theo, Pansy e Terêncio rindo juntos no café da manhã, com Harry lendo um livro de poções logo ao lado e um sorriso de canto no rosto.
O Potter sorriu levemente ao se lembrar daquele dia, uma semana depois do roubo da Pedra, em que Rony tinha derrubado um copo cheio de suco em um garoto próximo ao tropeçar no pé do mesmo, o ruivo havia aproveitado a oportunidade para tirar uma foto do grupo de surpresa.
Bem, esse só podia ser o quarto do garoto, então agora o moreno tinha de descobrir onde ele estava.
Aproveitando que estava em uma casa bruxa e, portanto, o Ministério não saberia que ele havia feito magia, Harry concentrou sua magia ao seu redor para aplicar uma espécie de efeito camaleão. Logo em seguida ele saiu para o resto da casa, se mantendo colado na parede e quieto.
O garoto chegou até a porta que dava ao que parecia ser a cozinha, todos da casa estavam lá e o Potter localizou Rony no acento do meio de frente para a porta, o ruivo estava com a cabeça abaixada e comia em silêncio enquanto os olhos corriam por todo o local e parecia se segurar para permanecer parado. O Potter não se surpreenderia se o outro estivesse batendo o pé no chão por baixo da mesa de forma compulsiva.
— Gui vai vir aqui para passar o verão, deve chegar em uma semana. — O Sr. Weasley falou — Ele não pôde estar aqui ano passado e disse que quer estar aqui no primeiro ano de Gina.
A garota sorriu animada e disse:
— Estou feliz que ele me considere tanto! Ele não veio ano passado, então estou com saudade!
— Bem, estamos todos animados com o seu primeiro ano. — A Sra. Weasley — Tenho certeza de que você não irá nos decepcionar e conseguirá bons amigos.
— Sim, mamãe. — A mais nova confirmou — Eu não ficaria com Sonserinos sujos!
O moreno trincou os dentes e cerrou os punhos, percebendo o jogo dos outros Weasleys com Rony, que pareceu perder a paciência.
— Sonserinos não são sujos! — O ruivo exclamou — Eles são ótimas pessoas!
— É claro que você pensaria assim, Ronald. — A matriarca falou com desdém — Você é um Lufano, incapaz de ver uma simples verdade.
— Nós precisamos fazer algo. — Os gêmeos disseram ao mesmo tempo, se levantado e saindo da cozinha, parecendo bastante desconfortáveis.
Harry se encolheu contra a parede, de forma que os dois não o vissem ali quando passassem. Depois voltou a ver o que acontecia na cozinha.
— Eu também vou para o meu quarto, estou cansada. — A garota comentou antes de se levantar e sair do cômodo.
— Eu vou examinar o carro, ainda tem muitas coisas interessantes nele que quero descobrir como funcionam. — O Sr. Weasley contou antes de sair pela porta da frente, sobrando apenas Rony e a mãe no local.
— Eu achei que havia te avisado hoje mais cedo sobre esses seus amiguinhos! — A mulher exclamou, fazendo o mais novo se encolher quando ela se levantou com a mão acima da cabeça, mirada em direção ao rosto do filho.
Antes que pudesse atingi-lo, Harry lançou um feitiço paralisante, chamando a atenção do ruivo. O Potter desfez o feitiço, o que fez o outro arregalar os olhos.
— Harry? — Ele questionou.
— Eu achei que tivesse especificado que era para escrever a mim ou Draco se algum deles tentasse algo. — O moreno repreendeu-o, se aproximando a procura de machucados — E não me diga que está é a primeira vez que isso acontece, tem uma área roxa logo abaixo seu olho.
— Sinto muito. — Rony desculpou-se.
— Não sinta, apenas se lembre da próxima vez. — O Potter corrigiu-o, anda tenso, suas visões nunca haviam falhado, será que era por isso que estava borrada? Não era algo certo de acontecer? Não... havia alguma coisa errada — Vamos apenas sair daqui.
— Harry o que é isso? — O Weasley exclamou olhando para a grande mancha de sangue no casaco dele, fazendo o Sonserino soltar um xingamento baixinho, ele completamente esquecera que aquele era o caso que ficara manchado de sangue na noite anterior.
— Não é nada. — O moreno mentiu — Ou pelo menos, nada importante.
— É claro que é importante! — O ruivo falou — Eu acho que tem ditamno aqui em algum lugar... Pichí!
Uma pequena corujinha cinzenta apareceu com muita energia.
— Consegue alcançar a última prateleira? É lá que a mamãe guarda o ditamno. — Rony pediu.
— Rony, sério, não é nada tão importante assim. — O outro comentou, revirando os olhos, mas sabendo que não adiantava, o garoto não o iria o escutar.
A ave voou rapidamente, trazendo um potinho pequeno de ferro consigo. Rony pegou o pote e o abriu, dando uma olhada lá dentro.
— Ok, Harry, mostre o machucado. — Ele instruiu e, sem vontade de realmente discutir, o Potter levantou o casaco e a camisa, mostrando a área enfaixada. O Weasley retirou a gaze e examinou o machucado — Merlin! Como isso aconteceu?
— Já disse que não foi nada. — Harry repetiu, deixando o outro pingar algumas gotas do líquido na hora do machucado, que fechou quase por completo — Agora, quanto a sua mãe...
O moreno olhou para a mulher paralisada na posição em que estava quando recebera o feitiço.
— Ela sabe o que está acontecendo? — O Lufano questionou.
— Não, usei uma azaração que não permite que a vítima esteja consciente do que acontece ao seu redor. — O de olhos verdes informou-o.
— Então vamos apenas sair... — O de olhos azuis murmurou — ela estava apenas fazendo o que achava que era melhor, não quer realmente me machucar, só não entende que as pessoas da Sonserina não são más...
O Potter suspirou, sabia que não era isso, mas não podia culpar um Lufano por acreditar, ele teria que perceber as coisas por si mesmo. Então apenas andou para fora da casa com Rony e anulou o feitiço de paralização assim que saíram.
— Segure em mim. — Harry sussurrou-lhe, aproveitando que estavam em área bruxa.
Assim que o outro garoto agarrou seu braço, o garoto fez algo que só fizera uma vez, porém era sua única opção no momento, para saírem antes que fossem encontrados ali fora. O moreno fechou os olhos e se concentrou nos arredores e, principalmente, no vento da noite que lhe batia o rosto.
Liberou a magia aos poucos, enquanto imaginava ele e o ruivo sem nenhum peso, como se fossem apenas névoa. Logo que fez isso, ouviu uma exclamação de surpresa do menino ao seu lado e este se agarrou ao seu braço ainda mais forte.
O Potter abriu os olhos calmamente e olhou para baixo, a casa dos Weasley parecia bem pequena vista dali, quase trinta metros acima do chão. O garoto ao seu lado parecia aterrorizado pelo medo de cair.
— Não se preocupe, não vou deixar você cair. — O com olhos de esmeralda tranquilizou-o — Confie em mim.
Rony assentiu, mas fechou os olhos e abraçou Harry, querendo ter certeza de que não cairia. O Potter sacou a varinha, pois mantê-los no ar consumia muita energia e ele temia não ser capaz de realizar nenhum outro feitiço sem varinha.
— Accio materiais escolares do Rony. — O garoto falou, vendo varias coisas flutuarem até ele — Rony, pode abrir minha mochila? Não se preocupe, não vai cair se me soltar.
Confiando nele, o ruivo afrouxou o aperto em volta do moreno e puxou o zíper para abrir o que o outro pedira, aonde as coisas que vieram entraram e, assim que o último objeto desapareceu dentro da bolsa, ele a fechou.
— Co... como está fa... fazen... zendo isso? — O Lufano questionou com a voz trêmula.
— Ano passado eu pensei nisso e tentei criar um feitiço para não precisar de uma vassoura para voar, infelizmente, eu falhei. — O de olhos verdes contou — Infelizmente falhei, mas, alguns dias atrás eu cai de um lugar bem alto e minha magia simplesmente reagiu para me manter no ar, apenas recriei a sensação.
"Um lugar bem alto" era, com certeza, um eufemismo, cinco dias antes Harry tinha despencado do telhado de uma casa enorme de três andares.
O menino olhou para baixo, onde Nacht o observava no telhado e assobiou trem em código Morse, indicando que iriam voltar para a estação na cidade e a gata entendeu, desaparecendo na direção que levava até a cidade. Edwiges e Pichí foram atrás dela e o Potter achou melhor se apressar ao ver uma coruja parda sair da casa carregando uma carta.
— Ok, se segure, vou ter que tentar algo novo. — O moreno instruiu.
Rony se segurou o mais firme que podia e o outro tornou a fechar os olhos, assim que fez isso, eles começaram a se mover em uma velocidade incrível e, o que era uma caminhada de quase uma hora até a cidade, demorou apenas alguns minutos. Eles pousaram atrás de uma casa, aproveitando que as ruas estavam vazias.
— Vamos, eu lembro o caminho até a estação de trem. — O Potter disse.
Os dois garotos foram até a estação, que ainda tinha algumas pessoas. Assim que se dirigiram ao caixa, Harry entregou o dinheiro que tinha pegado das pessoas por quem passara, pedindo duas passagens para Wiltshire.
O homem da bilheteria os olhou desconfiado, mas não falou nada, o que o Potter agradeceu mentalmente, não queria ter que explicar por que duas crianças, uma delas mal vestida e que obviamente não tomava banho há algum tempo, queriam ir até um monte de ruínas no meio da noite.
Nacht passou por baixo da entrada sem que ninguém percebesse e as duas corujas optaram por passar por cima e descer direto na plataforma, Pichí empoleirou-se na cabeça do dono e observou os arredores, enquanto as outras duas começaram a perseguir-se pela plataforma em um jogo de pegar.
Quando entraram no trem, ambos os garotos se sentaram lado a lado e o moreno podia perceber que o ruivo queria encher-lhe de perguntas.
— Muito bem, pode perguntar, temos algumas horas até chegarmos. — O de olhos verdes disse.
— Como conseguiu aquele machucado? — O Lufano questionou, os olhos azuis cobertos de preocupação.
— Nada demais. — O Sonserino respondeu — Alguns trouxas com um sistema de segurança muito bom me pegaram desprevenido enquanto eu tentava recuperar algo e me machuquei tentando sair do local.
Não era uma mentira, mas ele achou melhor esconder alguns detalhes do outro, não queria ter que informa-lo sobre assuntos como o fato de viver na rua. Rony pareceu perceber que não era uma informação completa, mas não pediu por mais detalhes.
— E como foi parar na minha casa? Em um momento tão oportuno, ainda por cima. — O Weasley perguntou, dessa vez parecendo mais confuso do que preocupado.
— Vamos apenas dizer que tive uma intuição de que algo estava errado e pedi a Draco onde ficava a sua casa, os Malfoy são conhecidos por sua ampla rede de informações de outras famílias. — O mais novo contou.
— Você é incrível Harry! — O ruivo elogiou-o com um grande sorriso, O Potter apenas deu-lhe um sorriso de canto em resposta — Mas tenho só mais uma pergunta...
— Diga.
— Por que está... nesse estado? — O de olhos azuis questionou, parecendo meio inseguro de apontar algo assim.
O moreno ponderou por alguns segundos antes de optar por falar uma meia verdade novamente:
— Onde eu vivo está tendo uma espécie de falta de água, nem sempre é possível tomar banho ou lavar as roupas.
— Oh, sinto muito por perguntar. — Rony desculpou-se.
— Não tem problema. — Harry comentou — É normal pensar nisso quando se olha para mim.
Eles continuaram conversando por algum tempo, até que Nacht cansou-se de explorar o trem e deitou-se no colo do de olhos verdes, ronronando baixinho enquanto tirava um cochilo. No momento em que isso aconteceu, o ruivo parou de falar para prestar atenção na gata, apesar de seu foco não ter ficado nisso por muito tempo.
Em determinado momento, o Weasley se levantou e começou a andar de um lado para o outro no vagão. Felizmente não havia praticamente ninguém no trem, então eles não chamaram muita atenção.
A lua já estava ficando alta quando chegaram à estação de Wiltshire. A plataforma estava completamente vazia, exceto por eles, a mulher da bilheteria estava quase dormindo e nem percebeu quando eles passaram por ela.
Os dois andaram em silêncio por quase meia hora, até chegarem às ruínas que levava os turistas até o local e o Potter se concentrou em sua magia, procurando alas anti-trouxa, já que sabia que a Mansão Malfoy era a única casa do local.
Não foi difícil localizar as proteções da casa, então apenas foram nessa direção, até ultrapassarem as alas e, no momento que entraram nelas, puderam ver uma casa enorme com um jardim de mais de vinte metros de perímetro, cercado por uma cerca de vários metros de altura e um portão preto se erguia até alguns metros acima da cerca.
— Mesmo daqui de fora posso ver que eles não se incomodaram em poupar na hora de construir. — O moreno falou, levemente impressionado com a visão da moradia.
Rony apenas assentiu, tão impressionado quanto ele.
— Edwiges, busque Draco. — Harry instruiu a coruja.
A ave piou animada, indo em direção a casa. Pouco tempo depois a porta da casa se abriu e duas figuras, uma criança e um adulto, saíram, atravessaram o jardim e chegaram até o portão.
— Harry? — A voz de Draco soou.
— Olá, Draco. — O garoto respondeu, olhando para o homem ao lado do garoto, percebendo a semelhança entre os dois.
O adulto era obviamente Lucius Malfoy, pai de Draco, tinha os mesmos cabelos loiros quase brancos e os traços do rosto também eram praticamente idênticos, a maior diferença entre os dois eram os olhos, que o mais novo tinha mais cinzentos que o pai.
— Lorde Malfoy. — Ele e o Weasley falaram ao mesmo tempo, com uma pequena curvatura.
— Não existe necessidade de tal formalidade. — Lucius falou abrindo o portão — Draco me falou de ambos, me chamem apenas de Lucius.
— Espero que não tenhamos atrapalhado sua agenda de sono. — Rony disse educadamente.
— De forma alguma, ainda é cedo, entrem. — O Malfoy mais velho comentou, com um tom anfitrião, indicando que eles o seguissem.
Ambos foram atrás do homem, olhando para o jardim, que era imenso e muito belo.
— O que são essas caras? — O Malfoy mais novo questionou.
— Estou surpreso pela falta de uma placa escrito: "temos dinheiro" em ouro na entrada. — Harry lhe contou, fazendo os dois garotos rirem e viu uma sombra de um sorriso no rosto de Lucius.
Os quatro entraram na casa, onde Theo e Pansy já os esperavam. Lorde Malfoy falou que estaria na biblioteca e diria aos elfos para prepararem um quarto para cada um dos recém-chegados.
Assim que ele saiu, a garota olhou-os séria e perguntou:
— Agora... o que houve?
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N/A: Essa é uma explicação que deveria estar no capítulo anterior, mas esqueci, então vou botar aqui.
Bem, é em relação ao sistema de notas. Conhecemos o que se usa nos N.O.Ms e N.I.E.Ms, mas, pela conversa que o Harry e a Hermione têm com os gêmeos no quinto livro, podemos ver que não se usa o mesmo sistema nos outros anos e não temos nenhuma informação sobre como o sistema de notas funciona neles.
Portanto, nessa fanfic, as notas do 1°, 2°, 3°, 4° e 6° ano serão medidas com: Perfeito, Semi-Perfeito, Médio, Ruim e Péssimo.
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