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🏹 Prólogo 🐺


Em uma noite fria, no fim do século 5, um homem chamado Patrícios caminhava sozinho em um povoado na Irlanda, ele tinha a missão de espalhar a palavra de Deus . Mas o caminho que ele percorria nunca era fácil, pagãos do século 5 nem sempre eram receptivos aos ensinamentos de Cristo. Especialmente na aldeia de Ossory. Isso acontecia porque o povo de Ossory já tinha um Deus. 
 
Eles cultuavam o  lobo.
 
— Eu vim em nome de Jesus Cristo — sussurrou apavorado Patrício. Ao se deparar com diversos homens de aparência selvagem. 
 
Mas tudo que ele ouvia em resposta eram uivos, a mensagens dele não tinha valor para o povo de Ossory. E os líderes deles, não buscavam  nenhum tipo de salvação. 
 
Parecia que era o fim da linha para Patrício. 
 
E então. 
 
Algo estranho começou a acontecer com um dos aldeões. Uma transformação demoníaca de homem para  besta. O grito deles era aterrorizante, suas unhas, antes curtas começaram a ficar imensas e pontudas. Seus corpos  começaram a ganhar pelo, até suas pele começarem a se romperem e seus ossos começarem a quebrar em seus  corpos. De aldeão em  aldeão,  essa metamorfose atípica continuou. Até que eles se tornaram uma matilha de lobos selvagens. 
 
Patrício olhou apavorado para aqueles criaturas, ele entendeu que ali seria seu fim, mas não era o Patrício que eles queriam. 
 
Eles se voltaram contra si mesmos e se atacaram. Patrício aproveitou e fugiu. 
 
O sucesso de Patrício o transformaria em lenda. Hoje, nós o conhecemos como São Patrício. 
 
Mas, naquele dia ,sua missão foi derrotada pelo Espírito do Lobo. 


Tuatha Dé Danann, costa oeste da Irlanda, ano de 3640. Vários séculos depois. 
 
No passado, o povoado Tuatha Dé Danann foi assombrado por um lobisomem, as  pessoas da cidade desapareciam de forma misteriosa para nunca mais  serem vistas. Na época, todos lidavam com isso do jeito que podia, alguns colocavam madeiras fortes e pesadas em suas portas e janelas, outros deixavam de fazer seus trabalhos na floresta e no campo, isso, porque ninguém nunca sabiam quando e onde a criatura iria atacar. 
 
Tuatha Dé Danann era orgulhosamente uma bela cidade da  Irlanda, de acordo com a tradição do Lebor Gabála Érenn. Embora seu nome fosse de natureza mágica, Porém, os habitantes não lidavam bem com a natureza sobrenatural que existia em suas redondezas. 
 
Conduzidos pelo seu rei, Mackenzie Nuada, eles travavam Batalha com criaturas mágicas desde do descobrimento da Irlanda. Os Tuatha Dé Danann lutaram contra as bruxas, as fadas, e não menos importantes. Os lobos. 
 
Para eles, os lobos eram enviados do Submundo a mando de forças demoníacas para destruir qualquer coisa à sua frente. Durante milênios, o povo  caçava e queimava vivo em praça pública qualquer lobo ou pessoa que desconfiasse se uma  das criaturas. Uma vez que todos acreditavam que eles eram amaldiçoados.  
 
Grannus, um belo garotinho de seis anos brincava na praça  principal do povoado junto de outras crianças. Até que ele percebeu a movimentação de pessoas que se aglomeravam na praça. Como criança, ele já era bem maduro para sua idade, e sabia que alguma coisa não estava certa. A certeza de seus pensamentos, se deram quando ele viu o líder dos Tuatha solicitava atenção de todos e declara em alto e bom som:
 
— Vocês sabem do animal que temos abrigados em nossa floresta. Sabem que ele é o responsável pela dor e pela mutilação da nossa família, de nossos rebanhos de alimento. 
 
Todo ficaram em silêncio e apavorados, uma expressão de dor passou pelo rosto do líder antes dele revelar a todos ali presentes: 
 
— Quem matou meu  esposo não é uma criatura de Deus! O animal que caçamos é um servo é uma  criação do Demônio. Se dão valor às suas vidas ,fiquem em casa, com as portas bem traçadas. Tenho o melhor caçador da região em busca da besta fera.  — Afirmou Mackenzie.
 
Para surpresa de Grannus, ele notou que o caçador experiente  que o líder referia-se era Sean Cartney, seu pai. Aos seis anos, Grannus não sabia bem o que queria do futuro, embora, ele tivesse uma única certeza, que queria ser como seu pai, o caçador mais experiente de Tuatha. 
 
E como o líder previra, não demorou muitas luas para que seu pai capturasse  o lobo demoníaco que atacou e mutilou o esposo do líder do clã. A criatura em sua forma humana parecia inofensivo e ao mesmo tempo apavorado enquanto seu corpo era amarrado com diversas cordas no meio da praça pública. 
 
Grannus guardou daquele dia o olhar de pavor da criatura, enquanto o lobo  era repartido em diversos pedaços no meio da praça pública, assim como os gritos de felicidade do povo e olhar de orgulho do seu pai, o sentimento de pena que sentiu da criatura, morreu diante daquele olhar do seu pai. Fitou o chão ensanguentado, com diversos pedaços do lobo partido no solo da praça, sua mente infantil o alertava que aquela morte era cruel, mas ele sabia que o lobo teve o fim que merecia. 


Anos mais tarde, ano de 3653.
 
Grannus, no alto de seus 19 anos, seguiu os passos de seu pai, ele estava prestes a se tornar um grande caçador. Foram anos de treino, de ensinamentos e segredos. O jovem aprendiz de Caçador entendia que sua profissão, era movida mais pelas emoções fortes do que pelo medo.
 
Ser como seu pai, era seu grande sonho, e ver que Sean o fitava com orgulho,  era o que dava motivação para Grannus sempre buscar se o melhor. Embora os Tuatha não enfrentasse nenhuma criatura há diversos anos, Grannus estudava cada vez mais, ele queria estar pronto para quando alguma besta fera ousasse por suas patas imundas em sua cidade novamente. 
 
Nem só de treinos resumia a vida do jovem caçador. Ele também passava pelo momento mais feliz da sua vida, seu casamento com o filho do líder, o adorável e belo Brandon, apelidado carinhosamente pelo caçador de carneirinho. 
 
Por vezes, ele perguntava-se  o que o fez merecedor de ter o amor do garoto mais lindo e perfeito da cidade. O namoro de ambos começou quando eles estavam com 16 anos, ainda no colegial. A princípio, por Brandon ser filho do líder, Grannus temia que o relacionamento deles pudesse haver algo que o impedisse. Não que Grannus fosse um ser inferior, longe disso. Ele e seu pai tinham suas posses, fruto do trabalho de caçador que cruzou diversas gerações em sua família. Mesmo assim, ele não deixava de sentir-se inseguro, uma vez que o garoto que amava era filho do líder do clã. 
 
Mas para sua felicidade, Mackenzie, não só apoiou , como também aprovou o namoro e anos depois o noivado de ambos, segundo o líder, ele não poderia desejar noivo melhor para seu filho, uma vez que a cidade conhecia os seres sobrenaturais que habitava ali. E ter um caçador na família era uma honra. 
 
E aquele dia era o mais feliz da sua vida, o dia de seu casamento, o dia que Brandon se tornaria seu para o resto da vida, na tradição irlandesa, se dizia  que o chefe da família, tinha o direito sobre o esposo ou esposa, mas Grannus não queria impor sua força sobre Brandon, ele ia amá-lo e mimar seu doce carneirinho pelo resto de sua vida. Tamanho era seu amor e devoção por aquele garoto. 
 
Muitos poderiam dizer que ambos estavam se casado jovens demais, afinal, Grannus estava com 19 anos e Brandon com 18, mas a verdade é que ele não via a hora de começar sua vida com seu doce rapaz. Ele sabia que Brandon era o amor da sua vida, então, ele não via motivos para esperar. 
 
Sabia que Brandon era mimado, não era por menos, seu ruivo sempre teve tudo o que quis, afinal, é único filho do chefe do Clã de Tuatha, assim, ele se esforçou para comprar um verdadeiro Palácio a altura do seu noivo, uma bela residência na floresta, onde seu futuro marido ia usufruir de todos os luxos que merecia. Grannus ia mover terra e céus para dar o mundo a Brandon. 
 
— Filho, o que está fazendo aí na floresta?!  — gritou seu Sean, surpreso ao se dar conta que o filho estava treinando. 
 
Eles viviam numa casa confortável no meio da floresta, era um lugar adequado para treinos e ao mesmo tempo, calmo. Com o passar do anos, Grannus aprendeu tudo que precisava para sobreviver na floresta, e o melhor, estar sempre um passo à frente da sua presa.
 
— Estou treinando minha pontaria no arco papai. — respondeu Grannus tranquilamente.
 
— Isso posso ver! Mas está fazendo isso justo hoje, no dia do seu casamento?! 
 
Grannus sorriu e errou uma flecha que caiu longe da pontaria. 
 
— Pai, meu casamento é somente às cinco da tarde! 
 
Sean olhou confuso para o filho e avisou: 
 
— Bom, agora são 4:20. 
 
Grannus sorriu e revelou: 
 
— E você acha que eu preciso de muito tempo para  vestir-me?  Meu ruivo sim deve ter ficado a tarde toda preparando-se, mas eu não preciso desse cuidado todo. — Afirmou Grannus orgulhoso.
 
Seu pai perguntou chocado e surpreso ao mesmo tempo:  
 
— Bom, eu espero que você não esteja pretendendo ir sujo e com essas roupas no seu casamento?
 
Grannus gargalhou e afirmou ao pai: 
 
— Não, não, pode deixar meu velho, irei tomar um belo banho e vestir uma armadura nobre feita exclusivamente para esse dia, afinal, o filho do famoso caçador Sean não pode ir ao seu próprio casamento vestido de qualquer maneira. —  Grannus piscou os olhos brincalhões.
 
O jovem caçador passou perto de  seu pai, deixou um beijo em seu rosto e foi prepara-se para seu casamento, depois de um longo banho, com direito a ervas que deixava seu corpo rústico perfumado para seu futuro marido, ele vestiu sua bela armadura. 
 
Grannus não era vaidoso, ele nem tinha tempo para isso, sua vida se resumia a treinos e Brandon. Embora ele cuidasse  bem de sua higiene, há mais de um ano que Brandon e ele  vinham tendo intimidades. Respirando fundo, ele olhou uma última vez para seu antigo quarto e saiu feliz para sua nova vida.


 O jovem caçador chegou na  residência de Mackenzie, que mais parecia um palacete. O casamento ia ser realizado na capela que ficava dentro da propriedade do seu futuro sogro, e quase todos da cidade estavam presentes. 
 
Uma hora mais tarde, Grannus estava no altar, suando de nervoso pelo atraso de seu noivo, ele não estava acostumado com atenção pública, a capela estava lotada de pessoas. Seu pai que estava no altar próximo de si, aproximou-se para sussurrar em seu ouvido: 
 
— Fique tranquilo meu filho, é normal os noivos se atrasarem. 
 
Grannus estava tão nervoso, que tudo que fez foi concordar com gesto de cabeça, foi só ele fazer isso para ouvir o primeiro som de flautas e gaitas irlandesa anunciar a entrada de seu noivo. 
 
E por Deus. 
 
Ele estava tão lindo que parecia uma miragem, pensava Grannus ao ver seu noivo caminhando lentamente até ele com uma calça de linho branco, um imenso casaco branco que cobria todo seu corpo. A sensação que Grannus tinha, era que Brandon estava voando até ele. 
 
Assim que Brandon chegou até o altar a cerimônia começou. O clero falava palavras das quais Grannus não conseguia entender nada, tamanho era seu encantamento pelo belo noivo. Até que Brandon e Grannus falassem seus votos. Na hora do clero perguntar o Sim, o jovem caçador não demorou a responder. 
 
Em seguida, o clero volta para Brandon e faz a mesma pergunta, mas antes da resposta de seu noivo,  Brandon percebeu uma movimentação na capela. 
 
Para surpresa de Grannus, quem estava ali era Connor, seu melhor amigo. Ele estava ofegante e nervoso. 
 
— Connor?  — Grannus chamou seu amigo, mas ele não olhava em sua direção, e sim na de seu noivo. 
 
Sem entender o que estava acontecendo, Grannus olhou para Brandon e o viu pálido. Todos estavam em silêncio na capela ,até que Connor quebrou o silêncio em sussurrou aflito  para  Brandon: 
  
— Essa é nossa última chance, pense bem, depois daqui não poderemos fazer mais nada. 
 
— Brandon, o que estava acontecendo?  Porque Connor estava fazendo isso?  — Questionou Grannus nervoso. 
 
Mais a resposta de Brandon foi abaixar a cabeça,  para em seguida levantar a mesma e fita Grannus com pena antes de murmurar: 
 
— Eu sei que você vai me odiar por isso, eu só que entenda que eu não tive culpa, lamento mesmo. — Então, Brandon tirou a aliança de noivado do seu dedo e entregou na mão de um perplexo Grannus antes de continuar. — Sinto muito, mas eu não posso me casar com você, não quando meu verdadeiro amor é o  Connor. 
 
Enquanto Grannus começa a tremer e tentar assimilar o que estava acontecendo, uma vez que o amor da sua vida estava o deixando no altar, diante de todos, e ainda afirmava que amava Connor? Seu melhor amigo. Brandon segurou as mãos de um feliz Connor, que nem mesmo disfarçava sua felicidade e ambos saíram correndo da capela. 
 
Enquanto Grannus ficou ali, paralisado em choque, sem reação, plantado no altar com a aliança em sua mão. Assistindo em câmera lenta o grande amor da sua vida fugir com outro, ele nem mesmo conseguia ter um nome para  sua dor, se era que existia um nome capaz de pôr em palavras aquilo que estava sentindo. A única coisa que Grannus tinha certeza, era que sua vida havia acabado, e que ele estava profundamente destruído.
 


É isso bruxisticas, quem estiver lendo, esse é o começo, essa bruxinha sabe que erra muito e peço desculpas se estiver alguma confusão, outra coisa, a história está em construção, devido a isso, não tenho previsão para o próximo capítulo. Não se esqueçam de vota e comentar quem estiver lendo, isso é muito importante para andamento da obra.  Aquele beijo dessa bruxinha 💞💞💞💖🤍🤎💟💟🐈‍⬛🐈‍⬛🐈‍⬛🐈‍⬛

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