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Capítulo Três

Marlon Shipka:

Saí do quarto, sentindo-me um pouco mais leve e determinado, com a certeza de que, apesar dos desafios que se aproximavam, eu tinha um verdadeiro amigo ao meu lado.

Dirigi-me rapidamente ao aposento do imperador Otto, com a firme intenção de entregar minha resposta e oferecer minha ajuda para resolver o problema que afligia seu império. Em poucos momentos, encontrei-me em frente ao quarto, onde a guarda pessoal do imperador me esperava. Ela me cumprimentou com um gesto discreto, mas acolhedor.

— Marlon, veio para ver o imperador ou apenas está passeando pelo palácio? — perguntou ela, claramente percebendo o nervosismo em minha expressão.

— Vim entregar minha resposta sobre a proposta que me foi feita. Quero oferecer minha ajuda para resolver os problemas do império — respondi, com um tom de determinação que tentei manter firme. Ela se afastou, permitindo-me a entrada.

— Embora tenhamos nos conhecido há pouco tempo, confio que você tomou a decisão certa — disse ela, com um sorriso encorajador. — Vá em frente.

Respirei fundo, tentando acalmar meu coração acelerado. Bati na porta com firmeza e aguardei alguns segundos até ouvir a voz do imperador, que me concedia permissão para entrar. Com calma e um misto de ansiedade e determinação, abri a porta e entrei no aposento.

Otto estava reclinado na cama, vestido com um roupão de seda ornado com uma rosa bordada sob seu nome. A cena tinha um toque de elegância e serenidade, e sua presença emanava uma aura de poder e charme irresistíveis.

— A que devo o prazer de sua visita a esta hora? — Sua voz, suave e rouca, ecoou pelo ambiente, carregada de uma mistura de curiosidade e calor.

— Quero apenas dizer algo. Aceito acompanhá-lo ao império das rosas, mas não posso prometer que serei capaz de ajudar seu povo com a magia. — Falei, tentando manter a calma, embora meu coração estivesse acelerado. — Portanto, peço que não me sobrecarregue com as responsabilidades do conselho imperial.

— Entendo seu pedido, meu amigo. — A voz de Otto tinha um timbre sensual e reconfortante, que me causou um arrepio inusitado. Felizmente, ele estava próximo; caso contrário, minhas pernas poderiam ter cedido sob o impacto daquela presença magnética. Era uma sensação inesquecível, um momento gravado em minha memória.

Ele sorriu, deixando o livro que estava lendo de lado, e olhou para mim com uma expressão que misturava interesse e diversão.

— Posso pedir que me diga seu nome, agora que seremos parceiros? — Sua voz carregava um tom de brincadeira que intensificava a tensão entre nós.

— Marlon Shipka, como bem sabe. — Respondi, mantendo o olhar fixo em sua expressão cativante. Sua voz, hipnotizante, ecoou de volta.

— Minha cavaleira pesquisou muito sobre você. Aquele clã com grande habilidade mágica? Embora você seja jovem, parece ter olhos bastante aguçados. — Otto comentou, seu tom calmo contrastando com o calor que sua presença provocava. — No entanto, devo alertá-lo: não se apaixone por mim e, por favor, não tente me propor casamento.

Fiquei atônito ao ouvir suas palavras. Observei cada detalhe de sua aparência — o brilho sedoso de seus cabelos sob a luz suave do quarto, o formato marcante de suas sobrancelhas, a elegância de seu nariz, e seus lábios que possuíam uma beleza hipnotizante. O contorno de sua mandíbula e o formato perfeito de suas bochechas eram simplesmente deslumbrantes.

O que mais me atraía eram seus olhos. Seus olhos eram tranquilos como a lua, mas carregavam uma intensidade feroz, quase como a de uma besta selvagem.

Ele pegou minha mão com uma delicadeza surpreendente. Mesmo com seu toque gentil, sentia como se uma lâmina estivesse pronta para cortar meu pescoço. No entanto, seu olhar era tão sedutor que era impossível desviar o olhar.

— Parece que, não importa o reino, sempre há aquele inseto de verão que, ignorante, voa em direção ao fogo e acaba carbonizado. Você entende o que estou insinuando? — Ele perguntou, sua voz carregada de uma sedução inquietante.

Balancei a cabeça em confirmação, ainda imerso no magnetismo de sua presença.

— Vejo o que deseja. Mas não se preocupe, está tudo bem. Também decidi dobrar meus joelhos, para que possamos trabalhar como iguais. Eu, Rosa Otto, aceito sua proposta e espero que você me ajude a promover a igualdade em meu império. — Ele declarou, com um sorriso inebriante e um toque de veneno. Com um gesto gracioso, ele se ajoelhou diante de mim, sua cabeça inclinada em sinal de respeito.

O imperador do país vizinho se levantou lentamente, com um sorriso encantador. — Partiremos em breve — disse ele, enquanto voltava a se deitar, como se nada tivesse acontecido.

Todo o encontro passou como um borrão, e nem me lembro de como cheguei ao meu quarto depois dessa conversa intensa.

*******************

Quando finalmente recuperei a consciência, imediatamente me sentei na cama, surpreso ao ver uma flor grande e fresca caída ao meu lado. Olhei para a flor e senti a magia emanando dela, uma assinatura clara do poder do imperador das rosas.

Meus pés, enterrados sob o edredom carmesim bordado com fios de ouro, me trouxeram de volta à realidade. Decidi deixar a flor de lado e espiei pela janela, onde a luz do sol filtrava através das frestas das cortinas grossas, iluminando o pátio do castelo imperial.

Lá fora, vi ao longe o dragão que Max havia adotado, descansando tranquilamente. Ao seu lado, Max estava tomando café da manhã com Ian, que dizia algo engraçado, fazendo meu amigo rir. Max pegou a mão de Ian e deu algo para a pequena bebê, sua filha adotiva, enquanto soltava uma risadinha carinhosa.

Soltei um suspiro e, com um estalo dos dedos, vesti-me rapidamente em calça e blusa. Estava pronto para começar o dia, decidido a buscar alguns ingredientes para minhas poções.

No meio do corredor, levei um susto ao dar de cara com Otto. Ele me agarrou pelo pulso, puxando-me gentilmente para evitar que eu caísse.

Ele me olhou com um sorriso torto, e eu me afastei rapidamente, enquanto ele ria inocentemente.

— Está tentando me conquistar assim? Achei que só seríamos parceiros de trabalho — ele provocou, com uma audácia que me deixou atônito. — Deixe isso de lado. Para onde está indo? Não gostaria de se juntar a mim e ao imperador Max para o café da manhã?

Franzi o cenho, surpreso com a sugestão, e Otto me olhou com curiosidade.

— Estou com pressa, depois como alguma coisa — respondi, tentando manter a firmeza. — Para sua informação, preciso ir à cidade comprar alguns produtos.

Passei por ele e continuei meu caminho, ouvindo seus passos atrás de mim. Tentei ignorá-lo, mas ele não desistiu facilmente.

Ao chegar na frente do palácio, assobiei e, em segundos, um animal apareceu voando em minha direção. Meu Pégaso surgiu, relinchando e batendo um casco no chão. Com pelagem caramelo, crina preta como a noite e olhos castanhos, ele se aproximou e dei um carinho em seu focinho.

— Que lindo Pégaso! — A voz animada de Otto soou atrás de mim. — Posso fazer carinho em sua crina?

Me virei, lembrando que Orion detesta que outras pessoas toquem nele. Para minha surpresa, o Pégaso se aproximou de Otto e permitiu que ele acariciasse sua crina.

Que surpresa é essa?

Otto olhou admirado para Orion, enquanto passava a mão pela crina do animal.

— Como ele é adorável! — A exclamação de Otto despertou minha desconfiança.

Assobiei novamente e Orion se virou para mim, abandonando seu novo amigo. Estralei os dedos e uma sela castanha surgiu. Comecei a montar, quando senti as mãos de Otto em minha cintura, ajudando-me a subir.

Orion relinchou, como se estivesse contente com a ajuda de Otto. Sem mais delongas, pedi ao Pégaso que partisse.

— Obrigado — murmurei para Otto, sem olhá-lo diretamente.

No segundo seguinte, batemos voo, distantes o suficiente de Otto para recuperar um pouco da minha compostura.

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Os mercados de poções eram pontos vibrantes e caóticos espalhados por todo o mundo, frequentados quase diariamente por bruxos em busca dos ingredientes mais raros e potentes para suas poções e encantamentos. Mas não se limitavam apenas a isso: ali, era possível encontrar produtos para cozinheiros, alquimistas e perfumistas também.

O local era um verdadeiro espetáculo de cores e bizarrices, até mesmo para os habitantes locais. Garrafas estranhas exibiam gênios performáticos presos em coleiras, e várias pessoas dançavam diante de estandes que vendiam pós brilhantes e perigosos. Um cartomante oferecia seus serviços para encontrar objetos perdidos, enquanto uma bruxa de cabelos curtos e verde néon vendia pulseiras encantadas e pingentes para atrair romance.

Ela me viu e acenou com um sorriso.

— Marlon, vejo que voltou para comprar mais produtos — disse ela, jogando uma maçã para Orion, que a abocanhou com entusiasmo.

— Vim abastecer-me, já que estarei fora do império por um bom tempo — respondi, enquanto ela assentia com compreensão.

— Então, boa viagem para fora deste lugar — ela disse, piscando um olho em um gesto que misturava simpatia e travessura.

Retomei meu caminho, navegando entre as barracas e sendo abordado por vendedores que tentavam me chamar para suas lojas. Consegui barganhar muitos itens valiosos e, no final, precisei de uma carruagem para retornar ao palácio, carregado de mercadorias. Comprei tanto que comecei a duvidar se Orion seria capaz de voar com todo esse peso.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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