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CAPÍTULO DOZE

Ele foi a primeira coisa que meus olhos avistaram. A luz do sol contra sua face era instigante e por um momento surpreendi-me desejando chegar mais perto, perto o bastante para tocá-lo de algum modo, sentir sua pele contra meus dedos e descobrir sua textura. Lembrei-me de outrora ter tentado fazê-lo, não resultara em algo bom.
─ Como se sente? ─ sua voz chegou a meus ouvidos, era suave como se estivesse falando com uma criança. Supus que eu realmente era uma, em contrapartida com seus prováveis milhares de anos de existência.
Sentei-me na cama, no mesmo momento sentindo minha cabeça girar e meu corpo amolecer. Um segundo depois, o anjo estava ao meu lado na cama, segurando-me contra seu corpo. Desejei ter levantado antes, para poder sentir aquela proximidade de seu corpo contra meu, mesmo não estando nos tocando de verdade, em razão de suas luvas e seu corpo bem coberto nas habituais vestes negras.
─ Parece que não muito bem ─ concluiu consigo mesmo antes que eu tivesse a oportunidade de responder.
─ Estou dormindo a quanto tempo? ─ indaguei, franzindo o cenho.
─ Cerca de um dia.
Ergui as sobrancelhas, admirada e reparei estar usando o mesmo vestido de quando fora atacada pelos demônios. Depois, voltei meus olhos para o rasgo em minha perna, agora com pontos e um líquido alaranjado sob o ferimento, o mesmo podia-se dizer do corte em meu braço.
─ Está doendo? ─ perguntou-me o rapaz com evidente preocupação transparecendo em sua voz.
─ Não ─ murmurei.
Ele abaixou a cabeça tomando uma respiração lenta e profunda.
─ Desculpe-me por aquilo, não foi minha intenção te assustar ─ ele exalava o sentimento de culpa, que logo captei no ar ─ Eu só queria protegê-la e, por fim, acabei te jogando bem no centro do perigo. 
Abaixei a cabeça, evitando o contato direto com seus olhos intensos e abismais. Engoli em seco, lembrando-me de todo o medo e da dor lancinante pela qual havia passado, e estremeci, repelindo o pensamento de que eu poderia voltar a sentir aquilo sempre que o anjo não estivesse por perto para me defender. Vi-me como uma inútil, totalmente dependente dele.
─ Tudo bem ─ murmurei.
Ele ergueu meu queixo com o indicador, obrigando-me a estabelecer uma conexão visual, o que permitiu-me captar a ferocidade transparente em seu olhar, ele estava com raiva e não era direcionada para mim.
─ Escute bem o que eu vou dizer a você ─ seus olhos pareceram me engolir, e eu senti sua energia determinada se espalhando pelo quarto ─ A partir de hoje, tudo o que eu puder fazer para te proteger, farei, mesmo que isso custe a minha existência. Você entendeu?
Senti-me arrepiar por completo, anestesiada por tamanho impacto de suas palavras, ele basicamente acabara de prometer-me proteção, mesmo que tivesse de morrer para isso. Peguei-me imaginando qual seria a possibilidade de um anjo morrer e o fato de que eles eram seres imortais já me deu uma boa ideia do que ele queria dizer. Jamais me faltaria proteção, enquanto eu vivesse.
─ Obrigada ─ consegui balbuciar após alguns segundos e ele libertou-me de seu aperto, levantando-se da cama e puxando do bolso da jaqueta três barrinhas de cereal, que entregou-me com um sorriso estampado em sua face bonita.
Eu sorri em retribuição e aceitei-as, faminta.
─ Como sabia? ─ indaguei, abrindo o pacotinho de uma delas.
─ Digamos que eu andei te observando na escola ─ mandou-me uma piscadela, que tornou ainda mais notório o ar de sedução e mistério que pairava ao seu redor.
─ Por que está sempre usando essas luvas? ─ perguntei entre uma mordida e outra e percebi sua expressão ficando mais obscura e frustrada.
─ "A mão que afaga é a mesma que apedreja" ─ recitou e eu franzi o cenho, sem compreender sua linha de pensamento.
─ O que quer dizer?
Ele balançou a cabeça e se dirigiu até a porta do quarto. Antes de sair e fecha-la atrás de si, virou-se novamente em minha direção.
─ Tome um banho, vista roupas limpas e um tênis, nós vamos dar uma volta.
Após emitir os comandos, ele se foi, deixando-me sozinha com meus pensamentos e minha última barrinha de cereal.

Meia hora depois, eu estava sentada no sofá marrom, minha face contorcida em uma careta enquanto o rapaz espirrava o spray de um líquido laranja em minha perna, fazendo a pele machucada arder por onde o remédio escorria.
─ Pronto ─ fechou o vidrinho marrom e eu pude soltar a respiração que estava prendendo ─ Mais algumas semanas e você estará com a mesma potência de antes ─ garantiu-me.
Ele colocou o remédio sobre a mesinha de centro e abriu a porta da sala, dirigindo-se até o lado de fora.
─ Venha ─ chamou-me e eu mostrei-lhe uma carranca, lembrando-me do que acontecera da última vez em que coloquei os pés no lado de fora daquela casa ─ Está tudo bem, não tem nenhum demônio por aqui, você está segura comigo ─ garantiu-me e eu suspirei, levantando-me do sofá e mancando em sua direção.
O rapaz percebeu minha dificuldade em andar, e quando cheguei ao seu lado, o mesmo ergueu-me do chão, inesperadamente, um sorriso brincalhão pairando em seu rosto, enquanto fechava a porta da casa e me segurava junto de si como um bebê.
Ele caminhou em silêncio, adentrando a grande porção de árvores do lado esquerdo de sua casa, olhando para frente enquanto seus sapatos faziam estalos ao entrar em contato com as folhas secas esparramadas pela relva.
Após cerca de dez minutos de caminhada, ele parou ao chegar em uma espécie de campo, coberto por flores de todas as cores, tamanhos e espécies diferentes. O anjo depositou-me suavemente no chão macio de grama e sentou-se ao meu lado, surpreendendo-me ao deslizar as luvas por seus dedos compridos, retirando-as e jogando-as no chão. Ele então olhou no fundo de meus olhos, como se estivesse prestes a me contar um de seus segredos mais íntimos.
─ Eu sou a morte, Laura.
Paralisei-me, ouvindo meu nome sair de seus lábios vermelhos, cada palavra emitida causando um enorme impacto em minha mente, totalmente incapaz de digerir o que me havia sido dito. Ele então enroscou seus dedos na grama macia e verde.
─ Eu sou a morte ─ tornou a repetir, e sua voz foi levada com o vento enquanto eu observava a cena que se passava diante de mim, com extrema estupefação e horror.
Em poucos segundos, todo o verde e o colorido que meus olhos foram capazes de avistar, transformou-se no marrom sem brilho da morte. Toda a grama estava seca e as fores murchavam bem diante de mim. Ele então retirou sua mão do solo, e como mágica, aquela linha de destruição parou de se alastrar.
─ Vê? ─ sua voz frustrada alcançou-me ─ Tudo o que eu toco, padece.
Aproximei-me dele, puxando seu braço pela manga da blusa e alcancei suas luvas, jogadas no chão a poucos centímetros de mim, colocando-as lentamente em seus dedos, meus olhos cheios de lagrimas. Por fim, deitei-me em seu colo, encarando aquela face angelical.
─ Não importa.
Foi a única coisa que escapou de meus lábios. Dedos enluvados enroscaram-se em meus cabelos e ele me encarou, aqueles olhos negros engolindo minha alma. Atirei-me no abismo de seu olhar, caindo naquela escuridão infinita e imensurável.
Um anjo da morte.

Oi gente, tudo bem com vocês? Gostaram da revelação? Odiaram? Kkkkk. Eu não faço ideia, ainda estou meio insegura com a história, mas, no fim das contas, eu vou seguir esse meu sonho e vou ter esperança.
Vocês viram a minha capa nova? Eu vou falar sobre ela depois, fiquem ligados! Gostaria que comentassem e me dessem umas estrelinhas aí 🌚. Não quero ser pidona, mas me deixaria mais confiante saber se estão gostando. Se alguém quiser reclamar de algo também, ou encontrar algum erro, é só me falar. É meio difícil de encontrar todos eles, sabe? Eu estou fazendo tudo sozinha, então me dêem um desconto.
Tenham uma boa noite e beijinhos. Obrigada por estarem lendo 😚.

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