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Capítulo 17


Evander foi atrás de Ana Laura.

Ir ao bordel foi nojento, realmente Giselle o garantiu que ela não ligaria, mas numa conversa mais íntima só os dois, foi algo sobre não dormir com ela e nem beijos. Evander ficou meio mal com o pedido, mas sabia que Giselle às vezes tinha suas recaídas nas inseguranças.

" – Vai ficar bem com tudo isso? – Evander pegou roupas, se ajeitando.

- Só não abuse muito, - Giselle entregou o chapel. – E sem se deitar com ela. – Sua carranca fez Evander não reclamar dessas desconfianças, ele sabia que tinha hormônios ali, mas tinha também inseguranças.

- Por que se deitaria com ela, quando tenho você? – Evander a puxou para mais perto.

- Eu não sei, mas sinto medo. – Giselle realmente nem entendia o que passava na sua mente, mas algo estava acontecendo, a deixando nervosa e ansiosa, e Evander ficou se perturbando se esses problemas todos não podiam fazer mal ao bebê? – Mas eu confio em você, então desculpa. – Evander tudo que fez foi dar um beijo nela.

- Eu que tenho que te agradecer, - Evander ajeitou seu chale sobre seus ombros. – No final, eu não sou amaldiçoado, só tenho uma má companhia. – Giselle acabou rindo. – Me deseje sorte e não se esforce tanto! – Evander ganhou um beijo de Giselle.

- Não vou, Bela, vai ajudar a gente. – Bela o cumprimentou de longe, o deixando mais leve."

E agora ele estava na frente do bordel, entrando com Jesus.

Eles precisam de provas.

Eles precisavam pegar aquela vagabunda.

....

Giselle volta para cima com Bela e Quélvim, andando pelo corredor principal.

- E como você acho esse quarto? – Quélvim olhou para o corredor, vendo o papel de parede sem danos nenhum.

- Não sei que quarto seria esse. – Bela parecia curiosa. – Quero dizer, vivi aqui quase a minha vida inteira.

- Bom, eu andei até a parede buscando um pouco de paz por causa da minha mãe. – Giselle imitou as ações daquele dia. – Tinha toalhas em minhas mãos e estavam pesadas, então fui empurrando contra a parede e aí eu... – Ela foi arrastando o ombro enquanto andava para o grande relógio cucu que tinha no final do corredor até que a portinha se abriu e bem ela foi ao chão, fazendo os dois correrem até ela. – Viu só, foi assim. – Com uma risada, me levanto com a ajuda dos dois.

- Meu Deus, não acredito que tem tudo isso aqui. – Bela caminho curiosa entre as tralhas que tinha lá. – Bom, o trabalho da dama de companhia é cuidar dos objetos das esposas, ela tira tudo dos olhos dos outros, escondeu dentro da própria casa. – Bela estava espantada.

- Então foi aqui? – Quelvim olhou em volta, tinha muita coisa, armários, guarda-roupas, tinha de tudo.

- Sim, eu caminhei entre as cadeiras e a caixa estava aqui. – Apontado para o móvel cheio de poeira. – Aí ouvi vocês e bem ela apareceu por ali. – Giselle correu para a pequena porta. – Veio até aqui, e mexeu nos papéis. – Ela ando até a escrivaninha.

Quelvim, caminho com cuidado.

- Sinceramente, ela deve ter usado quartos antigos para andar, isso aqui veio antes da grande reforma de Rosellaine. – Bela murmuro, olhando para longe. – Esconder tudo isso, ela precisaria de ajuda, são camas e armários, uma mulher não consegue carregar isso tudo sozinha...

- E ela não carrego sozinha. – Quélvim mexeu nos papéis com uma caneta. – Ela teve ajuda do nosso querido Marcelo. – Bela quase foi ao chão e, antes de Giselle chegar na mulher por causa das coisas, a senhora correu para Quélvim.

- Como sabe disso? – Queria saber mais que qualquer um.

- Porque quem compra o veneno é ele. – Quélvim, mostro os recibos com a assinatura do homem.

- Precisamos achar o lugar que ela guarda aqui dentro. - Giselle pondera.

- Deve ter algum compartimento por aqui. – Ele tocou a parede.

- Ou no quarto dela. – Bela parecia determinada. – Além do mais, é algo delicado e deve ter um cuidado, não? – Ambos concordaram.

Depois que Quélvim pegou os papéis com cuidado e coletou alguns sinais de digitais com um pó e uma pequena fita, partiram para a ala dos empregados.

Bela já tinha dispensado todos, menos seu marido, o mordomo.

Que abriu aquele quarto com ódio, o homem parecia louco para ajudar.

- Vocês acharam algo lá em cima? – Bela, volto chorosa ao marido.

- Nosso patrão compro o veneno, Robert. – Quélvim sentiu pena enquanto me mexia no quarto. – Ele compro o veneno e sabia que a mulher estava matando nossas meninas.

- Aquele descaçado. – Giselle volto para dentro do pequeno quarto simples, onde ela iria esconder algo que poderia mudar sua vida para sempre? – Por que ele faria isso?

- Marcelo sempre teve inveja de nosso menino, ele sempre tentou estragar tudo, o café, os negócios e queria estragar a felicidade dele também. – Bela chorou e Giselle continuava olhando os cantos.

Se tinha um quarto escondido, deve ter um compartimento secreto.

Bom, não tiveram que procurar muito porque Quélvim se atrapalhou com as cobertas e acabou indo de encontro à parede, bem ao lado da cômoda. A parede ali cedeu e bem mostro um buraquinho feito à mão, um buraquinho que tinha fracos de pequenos tamanhos e quantidades diferentes.

Cada frasquinho tinha um nome.

Tinha Clara em vermelho, Cloe em verde e Jade em dourado.

Enquanto o nome de Giselle estava em azul.

- Li uma vez que psicopata tem aquele desejo de ser pego pelas suas atrocidades – Quélvim murmuro enquanto olhava tudo de perto. – São desejos internos, mas são desejos, eles costumam deixar vestígios para lembrar do sentimento que teve ao fazer as coisas. – Quélvim, por fim, suspiro.

- Ela deixou os fracos para lembrar do que fez? – Bela parecia perplexa.

- Na verdade, acho que ela deixou isso aqui para olhar e falar. Foi com essa quantidade que matei tal dama... – Quélvim, por fim, volto a Giselle. – Mas você é bem astuta, tivemos sorte. – Murmuro, por fim.

- Sim, isso é verdade. – Robert volto à senhoria sorrindo e bela simplesmente volto a chorar.

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